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sábado, 30 de dezembro de 2006

"Apostolado "- Jornal O Tempo

Luiz Lyrio
Professor de história /Bairro São Paulo

É incrível como tem despencado a qualidade das novelas. O autor de "Páginas da Vida" usa e abusa da ingenuidade do povo. Aos ricos e bem-sucedidos Manoel Carlos, Jayme Monjardim e atores de "Páginas da Vida", eu digo que é muito bonito ficar defendendo a importância do "ser" e sua preponderância sobre o "ter".
Só que é duro "ser" mal vestido, andar pendurado nos ônibus, não ter assistência médica decente etc. A partir de amanhã, não assisto mais "Páginas da Vida". A gota d'água foi a frase imbecil do corno que quer se casar com a Telminha: "O magistério é um apostolado". Apostolado uma pinóia! O magistério é uma carreira, uma profissão.
Ninguém estuda tanto, sai de casa todo dia e estraga a maior parte da sua vida tolerando crianças mal educadas, enfrentando traficantes e drogados, sendo assaltado, ameaçado de morte, maltratado no fim de carreira por diretores de escolas e médicos peritos arrogantes para exercer um apostolado.
Nenhum professor hoje pensa assim. Nem aquele que trabalha no mais longínquo rincão. Todo professor quer ganhar bem e ter uma vida digna.

sábado, 23 de dezembro de 2006

Diário da Tarde - 23/12/2006

Seu DT

SUA OPINIÃO
ESCOLAS MUNICIPAIS


Modesta Trindade Theodoro / Belo Horizonte

Apenas para parabenizar as comunidades e diretoras(es) eleitas(os) no início de dezembro nas escolas municipais de BH. Espero que façam um bom trabalho nos próximos dois anos, voltado para o bem-estar de estudantes, famílias, professoras (es) e pessoal de apoio das escolas, visando o aprimoramento de projetos em curso e dando ênfase aos aspectos importantes que permeiam a educação. Em escolas, é imprescindível conciliar o pedagógico com o administrativo. Ouvir docentes e comunidade é de suma importância para uma administração que pretende avanços e conciliação. Lembramos que as primeiras eleições para direção de escolas municipais em BH aconteceram em 1989. Na capital, a eleição foi regulamentada em 1990, uma vitória dos segmentos educacionais. No entanto, a federação continua, ainda hoje, com o projeto paralisado no Senado. Urge quebrar a inconstitucionalidade para que uma eventual Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) não ponha fim ao processo.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

resultado das eleições no sindicato

Quando vai sair o resultado das eleições no sindicato? estamos todos esperando para saber quem serão os diretores do sind Ute municipal no ano que vem.
Existe um site do sindicato onde podemos consultar os resultados?
Obrigada. Patrícia.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Prefeitura antecipa o 13º Salário

Diário Oficial do Município - Belo Horizonte Ano XII - Nº: 2.746 - 14/12/2006

Poder Executivo

PREFEITURA ANTECIPA O 13º SALÁRIO
O prefeito Fernando Pimentel anunciou ontem que o abono de Natal será pago na próxima sexta-feira, dia 15, adiantando em cinco dias o prazo que o município vinha cumprindo nos últimos anos. Receberão o abono cerca de 35 mil funcionários da administração direta e indireta - exceto empresas - e aposentados ativos e inativos, totalizando uma folha de cerca de R$ 53 milhões. É importante lembrar que a Prefeitura já paga metade do 13º dos professores no meio do ano, em julho, e agora a Educação recebe a outra metade. Segundo o prefeito, a medida é resultado de um esforço da Secretaria Municipal da Fazenda para pagar o abono de Natal o mais rápido possível e oferecer mais tranqüilidade ao servidor, que ganha mais um fim de semana para fazer as compras de Natal. "É um esforço que nós estamos fazendo, melhorando um pouquinho, antecipando um pouco a data, porque é uma forma de reconhecer e valorizar o trabalho do servidor municipal, que, na verdade, é o grande responsável pela execução da política pública no município. Sabemos que quanto mais cedo a pessoa puder ter esse dinheiro em caixa melhor. Foi pensando nisso que nós fizemos essa antecipação", disse.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Parabéns BH - Diário da Tarde - 12/12/2006

Sua opinião - DT


PARABÉNS BH

Pedro Henrique de Medeiros (12 anos/estudante)

Escola Municipal Dom Orione/BH

Sr. Editor:

Aqui, novamente, amigos, volto para falar sobre uma cidade que se chama BH. Esta cidade é maravilhosa. Tem mulheres lindas, e muito ponto de prosa. Com fé no coração e com muita humildade eu peço paz, amor e solidariedade. O lema do mineiro é alegria e alto astral. Parabéns, Belo Horizonte! Você é sensacional. Como me orgulho de expressar algo tão sério! Belo Horizonte é a capital do século, e neste texto não posso deixar de dizer que a nossa capital (é verdade!) é a melhor de se viver. Temos um tesouro de grande importância: polícia Civil e Militar, que é a nossa segurança. Da minha cidade quem sai sente saudades e quem entra não quer sair. Como esquecer desse belo visual: da Lagoa da Pampulha, do Parque Municipal, da Praça da Liberdade, Praça Sete e Praça da Estação, da Serra do Curral, Mangabeiras e Mineirão, Palácio das Artes?! Como esquecer? Alegro-me por me lembrar e finco no coração a nossa Grande BH. Agora, amizade, o meu abraço fraternal, que deixarei para a galera do Papagaio, Braúnas, Vila Ipê, Santa Maria, Vila Penha, Fazendinha e Cafezal.

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Primeiras eleições do Sind REDE

Passadas as eleições do nosso sindicato, venho a público parabenizar a todos que participaram do processo, quer compondo chapas, fazendo campanha ou mesmo somente votando. Para mim em particular foi muito rico visitar as escolas da Centro-Sul ( Marconi, Arthur Versianni, Caio Líbano e o Imaco nos outros turnos - trabalho lá somente no noturno).
Foi tempo de falar com as pessoas e sobretudo de ouvir.

Aprendi um pouco mais sobre nossa Rede. Conversei com docentes e auxiliares de escola, gente em sala de aula e gente prestando outros serviços, nas escolas e na SMED. Falei e ouvi, sempre procurando respeitar o outro, mesmo na divergência.

Percebi que há muita gente desesperançosa com a luta sindical. Muitos que nem sequer são sindicalizados. E o mais preocupante: que muitos que ERAM sindicalizados se desligaram.
Uma tarefa para a diretoria que tomará posse: elaborar e aplicar uma pesquisa séria, sem vícios, para ESCUTAR A CATEGORIA, SUAS DEMANDAS E SUAS MAZELAS. Descobrir as causas do desânimo e da entrega daquela que deveria ser uma das categorias mais avançada e consciente.

É tempo também de replantar os sonhos e re- cultivar as relações entre nós. Que possamos deixar bem claro para todos que nossos adversários não estão no sindicato ou na escola. Não é o c0lega docente ou o estudante.

Precisaremos descontruir os antigos ranços e preconceitos, estreitar laços com o movimento estudantil e popular, com as lideranças comunitárias de vilas e favelas, com os pais, com a sociedade civil e com outros sindicatos. Eis nossa tarefa mais urgente.

Agradeço mais uma vez o apoio e o voto dos que confiaram na chapa 1. Espero participar da diretoria e retribuir a confiança de cada um com trabalho.

Parabenizo também aos colegas das outras chapas pelo bom nível da disputa. Agora, terminada a eleição, somos novamente um só sindicato e uma só categoria. É o que acredito e o que procurarei defender!

Prof. Geraldinho - IMACO - Noturno.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Artigo publicado / Jornal O Tempo

Sexta-feira, 24 de Novembro de 2006, 00h01

Passos curtos e largos. Saltos!
JOSÉ MARIA THEODORO

Contrariando algumas previsões, ultrapassamos o ano 2000. Estamos no século XXI e, embora não faça diferença por não dispormos de parâmetros para saber o quanto avançamos em relação à convivência, os confrontos poderiam ser adjetivados, no mínimo, como alarmantes.
Senão, vejamos: é senso comum que se deve polemizar ?ensino religioso nas escolas?, e tanto parte das instituições de ensino quanto instituições religiosas ora são omissas, ora tentam impor suas orientações.
Condenamos, com razão, práticas de preconceito racial, de anti-semitismo, de desrespeito às pessoas com deficiência e idosas, de invasão à privacidade do outro. Comparecemos a nossos encontros, durante os quais confessamos nossas culpas. Oramos.
Depois, rimos ao ver alguns programas de televisão que colocam ?homossexuais? em situações grotescas. Como justificar nossos atos? Cultura?!
Desde as reflexões dos filósofos pré-socráticos, sabemos que o ser humano é um ser duplo, cingido e dividido, bom e ruim, masculino e feminino.A dialética nos possibilita ver os diversos ângulos. Ainda assim, continuamos vivendo na etapa de um processo de mudanças que se arrasta, apesar de toda a teoria, pesquisa e educação.
Alguns passos importantes vêm sendo dados: a criação da primeira escola de samba GLS do Brasil em Belo Horizonte, a recente lei que admite intérpretes para surdos nas universidades, a eleição de mulheres como governadoras, no Brasil, e chefes de Estado, no mundo, entre outros.
Passos largos se nos lembrarmos de que a mulher não podia votar. E curtos considerando o tempo que passou, e a vigência da obrigatoriedade do voto. Saltos se lembrarmos que, na Grécia antiga, berço da democracia, as mulheres eram excluídas das reuniões filosóficas.
Estranhamente, ainda discutimos se os homossexuais têm direito a ter direitos como o casamento civil e a adoção, e se as mulheres têm o direito de realizar o aborto. Com a mesma veemência, não são combatidos ditadores dizimando populações, políticas públicas que perpetuam a miséria, governantes corruptos. Caminhamos e chegamos ao mesmo ponto.
Procuramos ir ao encontro de nossa natureza humana, e animal. À liberdade, porque não nos cansamos de buscá-la, e à prisão, por precisarmos de controle. No entanto, nada disto nos livra da nossa responsabilidade sobre o futuro da humanidade.
Vamos à discussão e à prática. E por que não? Que seja algo maior que lampejos. É preciso aprender a caminhar!

Professor, especialista em educação especial

domingo, 19 de novembro de 2006

motivos que me levaram a participar da CHAPA 1

Título: Dificuldades no exercício da democracia na Escola e os motivos que me levaram a participar da CHAPA 1
Colegas, Sou professor da Escola Municipal Dora Tomich Laender e tenho sofrido um desgaste considerável ao apresentar e defender propostas condizentes com uma escola democrática, plural, não-excludente, diferente de muitas práticas vigentes nesta Escola e em tantas outras. Esta luta aliás foi a razão pela qual eu resolvi me aproximar mais do Sindicato, para aprender a lidar melhor com as contradições desse cotidiano.
A decisão de fazer parte da CHAPA 1 significa para mim a oportunidade de aprender uma postura política cada vez mais democrática na luta contra o processo de proletarização de nossa vida. Pelo desejo de lutar por uma escola VERDADEIRAMENTE democrática, peço-lhes o apoio para a CHAPA 1.
Como nos lembra Paulo Freire: "É difícil, realmente, fazer democracia. É que a democracia, como qualquer sonho, não se faz com palavras desencarnadas, mas com reflexão e prática. Não é o que digo o que diz que eu sou democrata, que não sou racista ou machista, mas o que faço. É preciso que o que eu diga não seja contraditado pelo que faço."1
"É preciso e até urgente que a escola se vá tornando um espaço acolhedor e multiplicador de certos gestos democráticos como o de ouvir os outros, não por puro favor mas por dever, o de respeita-los, o da tolerância, o do acatamento às decisões tomadas pela maioria a que não falte contudo o direito de quem diverge de exprimir sua contrariedade. O gosto da pergunta, da crítica , do debate. O gosto do respeito à coisa pública que entre nós vem sendo tratada como coisa privada, mas como coisa privada que se despreza."2

Abraços, Álvaro - Professor de Geografia da EMDTL

1 FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: editora Olho d´Água, 1993. p. 91.
2 Op. cit p.89.

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

ARISTÓTELES: breve exposição de motivos!




Esse texto não expressa a opinião da CHAPA 3 ARISTÓTELES, mas segue a orientação do grupo que compõe a chapa que pretende discutir a atuação do sindicato e da PBH com relação a categoria dos professores:

"Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito." Aristóteles.

As chapas 1,2 e 4 pertencem respectivamente ao PSTU, PSOL e PT. Não há como negar: há anos que nosso sindicato é submetido e subserviente a prioridades outras que não a de defender a nossa categoria. Elas vêm repetidamente aparelhando nosso sindicato para defender suas correntes políticas e os professores são meros peões no tabuleiro político que são movimentados ou sacrificados segundo a conveniência dessas correntes.

O nosso novo Estatuto está aí, como o antigo estatuto, para legitimar a intervenção desses partidos no cotidiano dos professores e escolas. É por sermos meros peões que não conseguimos reunir a categoria em torno de causas comuns, pois somos atravessados por outros interesses que não correspondem àqueles que a categoria precisa para sobreviver, não ser explorada e fazer-se ouvir. Desse modo, os professores, sentindo não serem atendidos e nem balizados pelo sindicato, em suas reivindicações, optam por se defenderem sozinhos, a revelia da classe.

Por esse motivo, eu, Woodson FC, sou radicalmente contra que:

O sindicato seja uma composição de elementos das diversas correntes, inclusive da patronal, como tem sido as eleições desse sindicato. Não se pode ir para uma mesa de negociação e ser eficaz contra os desmandos da PBH, cindidos entre as diversas correntes e com nossas estratégias de negociação expostas, de forma antecipada, por representantes dos patrões. É preciso escolher entre essa ou aquela corrente, por suas idéias claras e não um consenso amorfo de interesses de diversos partidos.

Na prática, o que acontece, é que se faz um discurso para a categoria, como esses que temos lido nos programas das chapas 1,2 e 4 (quando temos saco para ler tanta promessa vã e baboseiras que estamos cansados de saber) e a prática segue outro caminho, vai à deriva desse blá-blá-blá que nos carrega, a todos, como tem sido nossos desastrosos movimentos, a morrer na praia.

A desfaçatez é tanta que aqueles que se dizem INDEPENDENTES ou pretensamente vendem a promessa de nos defender, lançam candidatos a cargos políticos ou têm cargos de confiança na gerência do município: será, verdadeiramente, um sindicato descarado, SEM CARA, SEM PERSONALIDADE, SEM LEGITIMIDADE E AUTENTICIDADE.

ISSO DEU NESSE NOSSO ESTATUTO QUE É UM CAVALO DE TRÓIA, TANTAS PORTAS SE ABREM PARA O ESPÓLIO DE NOSSAS CONTRIBUIÇÕES PARA OUTROS FINS QUE NÃO O NOSSO AMPARO E DEFESA.

Até entendo que, para fazer frente a um ESTADO HEGEMÔNICO, ao APARELHAMENTO DO ESTADO, se apóie essa ou aquela corrente política, essa ou aquela central sindical, mas APARELHAR NOSSO SINDICATO e usá-lo apenas como trampolim político de alguns?! ISSO, DE MANEIRA ALGUMA!

"O homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz" Aristóteles ( e digo mais Pensa e Faz tudo que diz! )

ENFIM, esse Conselho Fiscal e de Ética, a que a nossa CHAPA 3 ARISTÓTELES almeja. Sinceramente, eu acho esse conselho, como está colocado no ESTATU(D)O uma FARSA, é o mesmo que o CME, um conselho decorativo que irá legitimar, quando conveniente, as aventuras absurdas que o sindicato se meterá a fazer.

PRIMEIRO: pela mesma composição eletiva completamente AMORFA. Aliás, as chapas candidatas à DIRETORIA do sindicato jamais poderiam apresentar candidatos ao Conselho (ASSIM É O MESMO QUE COLOCAR PARENTES PRA FISCALIZAR!)

SEGUNDO: que, como está no ESTATUTO, ele não serve pra nada, NEM MESMO pra se AUTO-CONVOCAR há previsão no estatuto. Ele está completamente subordinado à Diretoria do sindicato.

TERCEIRO: Não sei mesmo se faremos grande diferença nesse conselho. Todos os membros são voluntários e não há uma só estrutura independente ? ELE é apenas CONSULTIVO e não DELIBERATIVO.

Nós, que tanto lutamos para que o congresso da CME fosse deliberativo e deu no que deu, agora temos o nosso CONSELHO DE ÉTICA E FISCAL (prefiro nessa ordem) feitos nos moldes do famigerado CME PBH???? Em que nós nos diferenciamos dessa "B..." de PBH ??? Que diferença temos DELES???

"A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais." Aristóteles.

Que diferença realmente faremos? E que sindicato é esse que mal nos defende? Que mantêm os mesmos quadros, faz anos, mesmo que a ineficiência seja patente e marca registrada do Sindicato!!! Como é que os PROFESSORES estão sendo defendidos em suas cotidianas demandas? Os problemas vêm acontecendo aos montes, nas escolas e não se sabe (ou não se divulga!!!) uma defesa ganha de, sequer, um professor ? a não ser, é claro, causas volumosas, coletivas, como o adicional noturno. O que vem ocorrendo é uma sistemática perseguição e punição do professor, sem que possamos fazer NADA!!! Quando é que irão votar a lei complementar que regula o Estatuto do Servidor Público ??? POR QUE O SINDICATO NÃO NOS DEFENDE?!! A GENTE VAI LÁ, E ELES MANDAM A GENTE MESMO NOS DEFENDER!!!!

VEJAM e também respondam a nossa ENQUETE

http://br.groups.yahoo.com/group/professorpublico/polls

EM VIRTUDE DISSO TUDO, NÃO SERIA O CASO DE FAZERMOS UM NOVO SINDICATO, SÓ DE PROFESSORES? COMEÇAR TUDO DO ZERO???? QUEM QUISER QUE SE FILIE AOS DOIS!!!

CHAPA 3 ARISTÓTELESCHAPA 3 para o Conselho de Ética e Fiscal

http://br.groups.yahoo.com/group/professorpublico/files/ARISTOTELES/

NOSSAS FOTOS CHAPA 3 ARISTÓTELES

http://br.ph.groups.yahoo.com/group/professorpublico/photos/browse/d511

Woodson FC

ARISTÓTELES: Chapa 3 para o Conselho de Ética e Fiscal


terça-feira, 14 de novembro de 2006

Eleição p/ direção de escolas

Dia 14/11/2006 - Decreto - Vide grupo de discussão "professor público".

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Você pretende se aposentar? Cuidado!

Notícia Urgente - Assemp - Outubro 2006 - Página 12 - www.assemp.org.br

SEUS DIREITOS

REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS

JOSÉ PRATA ARAÚJO /ECONOMISTAESPECIALIZADO EM PREVIDÊNCIA
Aprofessora aposentada Modesta Trindade Theodoro nos escreve solicitando esclarecimentos sobre por que a sua aposentadoria não foi reajustada em 5%, percentual concedido aos servidores da educação (leia reportagem a respeito na página 4). E pergunta se não é possível que os vencimentos fossem indexados pelo menos aos índices de inflação. Tratamos nesta coluna da questão do reajustedas aposentadorias e pensões.Com a publicação da emenda constitucional 41, em 31/12/2003, somente permaneceram com direito à paridade quem se encontrava em gozo de benefícios naquela data e para os servidores que se aposentarem, posteriormente, por uma das duas regras da aposentadoria integral.Paridade é uma conquista importante, mas, infelizmente, não está lastreada na garantia, pelo menos, de reajustes freqüentes para repor as perdas inflacionárias.Paridade significa o atrelamento dos benefícios de aposentadoria e pensão aos vencimentos dosservidores em atividade.Acontece que, se os servidores em atividade nãotiverem reajustes, este arrocho paritariamenteacaba sendo estendido aos aposentados e pensionistas, como vem acontecendo atualmente.Assim, a paridade precisa ser acoplada a reajustes freqüentes para repor, pelo menos, as perdas inflacionárias.Não tem mais paridade todas as aposentadoriasconcedidas com base no artigo 40 da Constituição Federal depois de 31/12/2003: aposentadoria na regra permanente, aposentadoria por idade, aposentadoria compulsória, aposentadoria por invalidez e também a aposentadoria com basena regra de transição.Não terão também paridade grande parte das pensões concedidas depois de 31/12/2003. Assim, esta questão é do interesse dos servidores de todos os escalões.O que não pode continuar é a situação atual, como no caso da aposentada Modesta Trindade Theodoro: sem direito à paridade e sem outra fórmula de reajuste dos benefícios.Se não for aprovada uma legislação a este respeito, milhares de aposentados e pensionistas poderão, nos próximos anos, ficar com benefícios congelados de forma indefinida.Estou sugerindo à diretoria da ASSEMP e aos sindicatos o seguinte projeto de lei a ser levado à Câmara Municipal: ?Os proventos de aposentadoria e pensão de que trata o parágrafo 8º do artigo 40 da Constituição Federal serão reajustados na mesma data e com os mesmos percentuais aplicáveis aos benefícios do regime geral de previdência social (INSS)?.

(Comentário extra: só não concordamos com essa parte, porque é o Executivo Municipal que deve fazer esse tipo de projeto, e o pessoal da PBH tem regime previdenciário próprio, então o reajuste deve ser igual para todos os aposentados , e ainda em 2006).

FAÇA CONTATO
Estou à disposição dos associados da ASSEMP e de seus familiares mais próximos para consultas telefônicas sobre Previdência - regime dos servidores e INSS, no horário de 9h às 11h30. Meu telefone do escritório é: (31) 3391-3623.

domingo, 12 de novembro de 2006

BARBARA GANCIA - Sobre Emir Sader

Lata de lixo, já!
Fico imaginando a que tipo de lavagem cerebral alunos do marxista Emir Sader são submetidos na sala de aula
TODA VEZ que ponho um pé para fora do país, volto e dou de cara com notícias que, de tão fantasiosas, parecem extraídas dos "As Crônicas de Nárnia".Desta vez não foi diferente. Retorno de uma visita de cinco dias às geleiras da Patagônia, para encontrar minha caixa-postal eletrônica invadida por mensagens que convidam a assinar um manifesto em solidariedade ao marxista Emir Sader, condenado à perda do cargo de professor na UERJ e a um ano de detenção, em regime aberto, por ter injuriado o senador Jorge Bornhausen. Pois, como diz aquele comercial: não assino "nem a pau, Juvenal"! No que diz respeito a Sader, o único abaixo-assinado em que colocaria de bom grado meu nome seria aquele que condenasse à lixeira todas as besteiras que ele escreveu até hoje. Diz Emir Sader que já publicou 77 livros. Mas, como bem lembrou o colega Reinaldo Azevedo, no melhor blog de política tapuia que é produzido atualmente, o ex-secretário paulista Gabriel Chalita também tem uma quantidade semelhante de livros publicados -e nem por isso sua credibilidade chega a valer mais do que um danoninho. Nunca li nem pretendo ler qualquer dos livros de Emir Sader. Conheço apenas as sandices que ele costuma perpetrar na internet. E, tendo lido o amontoado de inverdades e de conceitos deturpados que o senhor Sader produz para o site esquerdista Carta Maior, fico imaginando a que tipo de lavagem cerebral seus alunos são submetidos no dia-a-dia da sala de aula. Convido o nobre leitor a conferir o que digo. Basta ler um parágrafo escolhido a esmo de qualquer dos textos do senhor Sader (www.cartamaior.com.br) para ter certeza de que ele nunca se deu ao trabalho de folhear as obras de Adam Smith, John Maynard Keynes, Friedrich Hayek ou John Kenneth Galbraith. Sader é professor da USP e da UERJ. Com essas credenciais, era de se esperar que ele soubesse que chamar abertamente um senador de ladrão, explorador, assassino de trabalhadores e de racista -sem apresentar provas que sustentem as acusações- iria fatalmente acarretar um processo na Justiça. Mas o "perfeito idiota latino-americano", descrito no best-seller de Alvaro Vargas Llosa, se crê acima do bem e do mal. Para ele, os fins justificam os meios, o muro de Berlim não caiu, os regimes comunistas não viraram todos ditaduras corruptas e ainda é possível acalentar o sonho de transformar a América Latina em um Cambódia ou uma Albânia. Emir Sader é uma espécie de sub-Marilena Chauí. Ele não tem a verve ou o dom da escrita da raivosa filósofa. Mas compartilha com ela do fanatismo de quem só consegue enxergar os erros do "inimigo", sem nunca reconhecer os do partido pelo qual militam. Quanto ao fato de a Justiça ter condenado Emir Sader à pena de detenção, será que nossos juízes ainda não se deram conta de que cadeia é para quem representa perigo real contra a sociedade? A sentença foi tão estapafúrdia que deu combustível para que o senhor Sader, sempre o equivocado, saísse dizendo que o juiz está a serviço da "direita". É o clássico caso de os cegos guiando os cegos. Aguarde a minha volta, Patagônia! barbara@uol.com.br

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Para que servem Conselheiros do sindicato?

É obrigado a votar no mesmo conselheiro da chapa?

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Pagamento - 08/11/2006

Oficial - Cartaz na PBH

FÁBIO P. DOYLE - Dar tempo ao tempo

Diário da Tarde ? Dia 06 de outubro de 2006

*Jornalista da Academia Mineira de Letras

A FASE É de mudanças. Vamos deixar que aconteçam, torcendo, sempre, para que sejam positivas, que sejam benéficas para o país, para toda a população. O PANORAMA não comporta otimismos. A liberdade de imprensa está sob ameaça permanente. como no caso dos jornalistas da revista Veja e outros mais. As crises estão ali na esquina, na dobrada do ano e do mandato do atual governo. As promessas foram tantas, os recursos disponíveis são tão pequenos, que um choque de gestão parece inevitável. Para se fazer o que se prometeu, mesmo que nem tudo, mas uma parte considerável dos programas anunciados na campanha, com o orçamento vigente, a quebra, a falência do país será a conseqüência óbvia. Para evitá-la, o caminho será o que todos temem, ou seja, aumento de impostos. Aí, o povão que elegeu com tanto entusiasmo o candidato que disputava a reeleição vai pagar a conta. Não há outra alternativa. O presidente Lula da Silva e seus ministros e candidatos a ministros sabem disso.Como não há espaço para soluções mágicas em administração financeira, vamos esperar para ver o que acontece. Esperar sentados, por mais seguro, obviamente.Adoto o comportamento dos dois candidatos. O que ganhou, demonstrando a sua justa euforia nas comemorações exuberantes de seu grupo, que tem tudo mesmo a comemorar, sugere um tempo para descansar e pensar O que perdeu, podendo comemorar os 40 milhões de votos obtidos em todo o Brasil, em campanha marcada pela dignidade e pela solidão escoteira com que pediu votos aos eleitores, retirando-se para um merecido repouso acompanhado apenas por sua família. E insisto: vamos dar tempo ao tempo, torcendo para que as promessas de campanha sejam cumpridas em benefício dos milhões de brasileiros que ainda acreditam em milagres e em milagreiros.COMO O espaço permite, registro alguns e-mails e cartas que recebi a propósito da campanha eleitoral que se encerrou em 29 de outubro. De Leila E. Leitão, de São Paulo, dizendo, com Ruy Barbosa, que maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado e chamando o resultado da eleição de vitória da mediocridade deslavada . Termina felicitando Geraldo Alckmin, que tão honestamente foi ao embate sem esmorecer, apesar do boicote que sofreu de seu próprio partido. De Marcelo Rodrigues Paula, por e-mail, dizendo que não agüentará mais quatro anos de (des) governo do sr. Lula e seus aloprados do PT e lamentando que nem todos os eleitores, especialmente os menos cultos, possam ler seus artigos no jornal. Com certeza, mudariam de opinião. De um grupo que se denomina Aliança Minas-Brasil , com sede na avenida Rio Branco, 99, Rio de Janeiro, formado por milhares de mineiros residentes em todos os quadrantes da nossa grande nação , encaminhando um manifesto por um país limpo e pujante. De Eduardo Costa ( rua Panema, 795, Renascença, BH), citando frase atribuída ao saudoso político mineiro José Maria Alkmin: Locomotiva que apita demais, acaba andando de menos . E acrescenta: É o caso de Lula. Só tem gogó . Gilberto Lopes Rodrigues, jornalista, diz que não é verdade que as classes E e D da sociedade não sabem o que é dossiê, mas sugere, no que escrevi em 25/09/06 ( Dossiê, o que é isso?), em lugar de desvios morais, legais e éticos do governo Lula , usar, para que todos entendam, desvios de caráter, honestidade e de comportamento político de Lula . Rafael Cerqueira, graduando em engenharia mecânica nas UFSJ, em e-mail, diz que estaremos escolhendo o menos pior neste segundo turno, e ele é o Lula . E faz um protesto contra toda essa corrupção que vemos, não só essa do PT com escândalos dos vampiros, sanguessugas, mensalão, dossiê, mas também com o caixa 2 que começou nas eleições de 98, campanha de Eduardo Azeredo, e nas privatizações de FHC. Uma hora, chego a perder a esperança na política do Brasil .
Para encerrar, a professora Modesta Trindade Theodoro, também por e-mail, comenta a coincidência do artigo sobre o ministro Paulo Brossard - DT 2/10/06 Brossard ainda na Arena - ter abordado a questão política de forma semelhante à que o próprio Paulo Brossard abordou em artigo com o título 'E agora?' publicado no mesmo dia 2 pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre. "Há uma interessante intertextualidade, um diálogo instantâneo, complementando trechos e falas, como se um conhecesse o texto, as palavras que o outro usaria naquele mesmo dia, mesmo sem sabê-las. Bom lê-los assim, em semelhantes pensares. Vale ler ambos os artigos" .
Bem, por hoje meus pensares ficam por aqui. Apenas confirmando: Minas Gerais se situou, quase que por inteiro salvo o azul de pequenas exceções municipais, que entendo honrosas, pois é a cor dos estados mais desenvolvidos , no lado vermelho do mapa que divide o Brasil em duas partes. Duas partes definidas pelo próprio presidente eleito como a vitória dos de baixo contra os de cima . Ou seja, os vermelhos venceram os azuis . Imaginem só quem são os de cima , os de cor azul: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, exatamente os mais desenvolvidos, os que têm população de melhor índice cultural. Lula certamente foi injusto ao colocar Minas na categoria de baixo .

Fábio P. Doyle, Jornalista Da Academia Mineira de Letras

sábado, 4 de novembro de 2006

eleições Sind Rede - pedimos seu apoio!

As eleições no Sind Rede acontecem em pouco tempo. As chapas que disputam possuem todas elas, pessoas que querem contribuir com a luta e a resistência dos trabalhadores da RME. Alguns mais, outros menos, mas todos procuram contribuir com nosso avanço. O que nos diferencia é a estratégia de ação e algumas convicções que fundamentam-na.

Fui convidado e aceitei participar da CHAPA 1 - UM .

Com os colegas de chapa, Vanessa Portugal, Pedro, Conceição e outros valorosos e leais combatentes, quero contribuir com a representatividade da escola noturna, com a organização dos trabalhadores pela base nas escolas e com uma maior e melhor integração entre as entidades - sindicatos e associações de trabalhadores - que compõem o universo de servidores da PBH.

Entendemos que o que diz respeito aos empregados da Saúde, da Urbel, da SLU, da BHtrans e da Educação, interessa a cada um de nós. Ninguém vencerá sozinho a luta por dignidade e melhores condições de vida.

É nossa convicção que a luta dos estudantes, das associações comunitárias, dos colegiados escolares, dos sem casa, dos sem terra, é a nossa luta também! As escolas e o Aglomerado da Serra têm muito a se falar. E mais ainda a escutar.

Peço a cada um que acompanha este fórum, que avalie nossa proposta com profundidade e nos apoie. Você verá em nossa chapa, gente que fez e faz acontecer nosso movimento. Gente que não quiz se entregar e nem se render por um carguinho na PBH.

Não escrevo em nome da chapa 1, mas em meu nome mesmo, como sempre fiz neste blog. A cada um de vocês que já leram uma, ou mais, de minhas contribuições, peço o apoio e o voto para a chapa 1.

Um abraço forte e continue contando conosco, seja qual for o resultado das eleições!

Prof. Geraldinho de Paula Corrêa - BM 42633-8
Docente de Filosofia do noturno do IMACO e presidente da Associação dos Servidores da Urbel;
filiado ao Sind REDE, ao SiNTAPPI e a ASSEMP BH;
Analista Social da URBEL, trabalhando desde 1999 com os Aglomerados Serra, Cabana e Alto Vera Cruz;

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Escola na Vila Fazendinha

Escola na Vila Fazendinha

Surpreendeu-me o Decreto 12.506, de 27 de outubro de 2006, publicado no DOM (Diário Oficial do Município): "Cria escolas no Município de Belo Horizonte". Uma delas é a Escola Municipal de Ensino Fundamental na Vila Fazendinha. Fui professora de muitos meninos e meninas da Vila desde os primórdios, quando as primeiras casas foram erguidas no morro. Eles desciam 5 km para poder estudar. Em 1996 conseguimos incluir a escola no Orçamento Participativo. Na época, com o apoio do vereador Gêra Ornelas, a diretora conseguiu que a PBH disponibilizasse ônibus para os estudantes. Em parte o problema foi solucionado. Algum tempo depois a comunidade convocou a gerente da Regional Leste, Dalva Stella, para uma reunião. Ela compareceu prontamente, e nos prometeu que assim que conseguisse um terreno a escola seria construída. Fizemos um abaixo-assinado com mais de duas mil assinaturas. Eu me incumbi de enviá-lo à PBH, e o fiz. Escrevi a todos os jornais durante esse tempo. Passei e-mails para deputados estaduais, prefeito e vereadores. Houve uma reportagem de página inteira em um jornal da capital, que foi distribuída na Vila. Em 2005 parte da comunidade se reuniu na Câmara. Da reunião não participei por motivo de doença. Foi quando me aposentei. Agora, com o Decreto, espero que haja um projeto todo especial para a escola.
Desconheço tanta luta para que uma escola exista no papel. Na realidade, ela já existe fora dos papéis. Que seja sempre um ambiente tranqüilo, saudável, com uma imensa e recheada biblioteca. As crianças da Fazendinha são muito inteligentes, têm mil e uma histórias para contar, e gostam de ouvir. Os adultos e jovens que conheço são lutadores, trabalhadores incansáveis.
Há pessoas que dizem que é "besteira" apelar a jornais para auxiliar na resolução de certos assuntos. Escutei isso inúmeras vezes. Por não acreditar, recorri a eles. Agora posso dizer: muito obrigada pela publicação de todas as cartas e artigos! Mas foi sobretudo a comunidade, em sua luta constante, quem conseguiu o que queria. Merece mais, afinal na Vila vivem mais de cinco mil pessoas. Espero que as suas reivindicações sejam ouvidas. Há outras questões pendentes que precisam ser resolvidas.
Há momentos na vida em que precisamos definir se lutamos ou esmorecemos. Sei que as pessoas que lá residem continuarão lutando. Esmorecer? Jamais. À comunidade da Vila Fazendinha, meus parabéns!

Modesta Trindade Theodoro

sábado, 28 de outubro de 2006

Lula não avança um palmo no setor educacional

Lula não avança um palmo no setor educacional

PT, de fato, torna nosso país mais burro

Daqui a poucas horas o Brasil vai reeleger o presidente Lula. Durante toda a campanha, apesar de minha não adesão a qualquer candidatura, centrei críticas mais ferozes em Lula e sua turma. Na Internet, falei da corrupção ? o que todos sabem. Aquela coisa lá do Lula ter formado a quadrilha que formou. No jornal O Estado de São Paulo, procurei exercer minha tarefa de filósofo de uma forma mais específica, quase técnica. Então, localizei como tema de minhas intervenções a educação.

Considero que o Governo Lula, para a educação, foi o governo que mais mentiu em todo o nosso trajeto da nova democracia, inaugurada em 1985. Alguns colegas honestos, duvidaram de mim. Na quinta feira passada, dia 26, o relatório da UNESCO relativo à educação mundial, divulgado oficialmente em Nova York e publicado parcialmente na imprensa brasileira, veio confirmar o que eu falei e, mais ainda, o que eu temia: o Brasil é um desastre educacional. Tal desastre não é fruto somente "das elites", agora, mas também dos que disseram que iriam governar para os pobres. Lula, eleito para tal, investiu mal.

Os resultados educacionais do Brasil em termos qualitativos não melhoraram. Nem um pouco. Nem aquilo que se esperava possível em quatro anos. Os governos FHC e Lula, no relatório, aparecem elogiados, mas apenas pelo mesmo tipo de iniciativa, que a meu ver é mero populismo: a bolsa escola de FHC e a bolsa família de Lula. O elogio, no então, é anulado pelas considerações gerais, bastante negativas para o país. O Brasil, entre 127 países, ocupa o septuagésimo segundo lugar no ranking de desenvolvimento que avalia o grau de cumprimento das metas traçadas na Conferência Mundial de Educação, no Senegal, em 2000. Ficamos atrás do Paraguai e uma posição somente à frente da Síria.

Qual nossa principal desgraça?

O que mais prejudica o desempenho de nosso país no índice, como é possível aferir em uma primeira leitura do relatório, são as taxas de repetência e evasão no ensino fundamental. Isso reflete negativamente no cálculo da taxa de estudantes que iniciaram o ensino fundamental e conseguem chegar ao menos até o quinto ano. Além disso, nosso país é sempre um dos últimos colocados nos exames do Pisa (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Alunos), prova da "Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico" que compara o desempenho de estudantes entre países. É claro que, aqui, na avaliação numérica, podemos apenas ter uma visão geral. Mas essa visão geral, que nos coloca em uma posição igualzinha a do relatório anterior, sem progresso algum, mostra não só o fracasso do Governo Lula na educação, mas o fato de que estamos patinando em nossa trajetória democrática. Estamos há mais de vinte anos vivendo em regime democrático e não conseguimos mostrar

para nós mesmos que, sob nosso próprio comando, faríamos melhor que quando tínhamos delegado o comando aos militares. Pioramos com eles, certamente. Mas agora já era hora de não mais culparmos o passado por erros do presente.

.

Lula, de fato, fracassou. Quis mexer na educação como sindicalista, não como estadista. Ou seja: quis aumentar o número de funcionários públicos de universidades e ampliar unidades, não quis enveredar pelo trabalho de ver a melhoria de qualidade de cada sala de aula. Aliás, o PROUNI é mais uma peça para colocar alunos em faculdades particulares que estavam deficitárias do que para promover o aluno. É uma forma tramada entre o Governo e os donos de escolas para salvar essas escolas ? só isso. No cômputo geral, daqui uns anos, vamos provar que o PROUNI não melhorou em nada a educação brasileira do ponto de vista da qualidade.

De fato, esse Governo do PT não poderia mesmo funcionar na educação. A equipe que Lula trouxe para o MEC é a pior em toda a nossa democracia. Trabalhei com várias equipes do MEC, em vários governos, nunca vi tamanha ignorância em um staff. Nem no período Collor se chegou a tal imbecilidade. Lula comprou o apoio de determinados intelectuais e, nos cargos chave, manteve os mais inaptos. Veja a barbárie: esses dias um assessor do MEC solicitou um texto meu para uma coletânea, e eu fiz o trabalho, mas não puderam aproveitar o texto pois não conseguiram abrir o arquivo em PDF! Quando eu abri para eles e os chamei de incompetentes, ficaram bravos e, então, dispensaram meu trabalho. Aliás, nem poderiam mesmo entender o trabalho. Mas não deixei por menos, disse a eles que quem não abre um arquivo PDF e está no MEC, dirigindo a educação brasileira, deveria se matar. Guardei a comunicação entre eu e o MEC só para exibir os erros de português do funcionário ? de alto escalão ? nos

e-mails.

Quem são os funcionários do MEC que não são de carreira, isto é, os que foram colocados pelo Lula e pelo PT? São os que estão adiante de projetos, e tais projetos não podem avançar, pois esses funcionários são incompetentes. O próprio ministro da Educação, quem é? É um João-ninguém. Nunca vi nada de útil escrito por aquele inválido. O que o MEC tem, como todo o Governo Lula tem, é propaganda. Nisso, Lula supera os governos militares, que eram os reis da propaganda, e supera de longe FHC, que também não poupou as agências de marketing de trabalho duro. A diferença, no entanto, é que a propaganda do Lula é apenas propaganda. Está aí o relatório da UNESCO, que desmonta a farsa.

Daqui a pouco você estará indo votar na mera propaganda, mesmo contra todas as evidências de que Lula fracassou. Você terá um bocado de justificativas para agir assim. Desculpa para si mesmo diante do espelho ? sei bem como cada um consegue isso. Mas no fundo você saberá que, desta vez, votou em alguém que roubou o seu dinheiro como nunca e criou um lema inédito: "rouba e não faz, mente". Você, não eu, vai contribuir para que o Brasil seja o que já é, um país mais burro.

Paulo Ghiraldelli Jr. "O filósofo da cidade de São Paulo".

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quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Manifesto de educadores e dos gestores!

Manifesto dos Educadores -???- Mineiros pela reeleição de Lula???

Li com uma mistura de risos e indignação o documento com o título acima. Grita aos nossos ouvidos e salta aos nossos olhos a audácia daqueles que se auto-intitulam educadores e pretendem sob esta capa, convencer as pessoas a votarem em Lula. Percebi logo de cara a hegemonia de nomes e cargos ligados ao Sind-UTE estadual e da SMED. Pensei inicialmente em contar, mas eram dezenas e dezenas e não tive estômago para continuar quando vi o jurássico Hilário, sindicalista redivivo - muitíssimo vivo!!! - na listagem. O cara de pau ainda se acha um educador! Nada contra cada um se proclamar como quiser, mas é o mesmo que Dirceu Lopes, Dario e Jairzinho se afirmarem jogadores de futebol, mesmo sem pisar num gramado para uma partida oficial há décadas.

Existem profissões e atividades em que não existe a figura do EX. Nunca se ouviu falar em ex-papa. Existem algumas outras atividades em que se perpetua a identificação com a antiga profissão pelo inusitado da trajetória: presidente e torneiro mecânico, por exemplo. A falta de um dedo de Lula testemunha que um dia ele foi metalúrgico. Se ele saberia ligar um torno hoje em dia é outra história...

Mas será que encontraremos vestígios de docentes, educadores, professores, mestres em quem não saberia nem fazer uma chamada mais? Em gente que não pega em um giz há dez, doze anos? E pior, em gente que sabe pouquíssimo sobre o público do interior das salas de aula, pela intensa e rápida transformação das gerações de estudantes? Em mestres de ensinar a ensinar, em quem tem as receitas do bem lecionar e que não lecionam desde os anos 1900 e tal? Não, não estou tratando aqui de dar palestras, de ministrar cursos nas gerências, gabinetes e seminários oficiais. Estou falando de docência! E de decência!

Se rasparmos as camadas e camadas de burocracia estatal que tingem a pele dos ditos educadores da lista, encontraremos o quê? Um educador fossilizado? Creio que mais fácil seria identificar a mestra romana encontrada petrificada nas escavações de Pompéia como educadora. Pelo menos ela morreu lecionando, coisa que a maioria dos ex companheiros e companheiras do manifesto não sabem mais o que é....

Será que na listagem abaixo, encontraríamos alguém que lecionou neste século XXI?

Verifiquem: Zamara, Gered CS; Saulo, Corregedor; Afonso, SMED; Antônio Davi, SMPS; Newtom de Souza ? o Newtinho; Hilário, sem comentários; Pilar, idem; Rogério Correia, idem; Carlão, idem... Ora, tenham a santa paciência!!!!

Observem que não estou falando que os listados não trabalham ou coisa semelhante. Estou afirmando com todas as letras que podem ser gestoras, legisladoras, gerentes, assessoras, ou qualquer coisa que o valha. Educadoras e educadores não! Se há alguma dúvida procure no dicionários de sua preferência o significado do termo educador.

Na lista ainda estão os diretores de escola, eleitos entre seus pares e a maioria saído das salas de aulas há dois ou no máximo quatro anos. Vieram das salas de aula e voltarão para as mesmas um dia. Estão em contato direto e cotidiano com a escola e sua realidade. Não são cargos de confiança da PBH. São cargos de confiança da população. Creio até que a maioria pensa e age assim.Talvez um ou outro ainda não tenha clara esta definição, mas é assim que deveria ser. Foram eleitos pela comunidade para servir a comunidade e não a SMED ou as GEREDs. Abro aqui uma exceção para defender este segmento dos trabalhadores em educação. Lamento somente que não tenham atinado para o uso ideológico de seus nomes e cargos e do método da confusão para fins de convencimento.

Explico: colocando seus nomes " legitimamente " como educadores, na mesma listagem que os cargos de confiança do prefeito e dos eternos sindicalistas, servem inconscientemente - creio eu - à causa do patrão contra o trabalhador; da casa grande, em detrimento da senzala; do aparelhamento do estado, em detrimento da organização da sociedade. Afirmam veladamente Lula como opção de todos os educadores e como o melhor para a educação.

Alguns não verão e não vêem nenhum problema. É só uma lista, dirão eles. Para quê tanta polêmica, perguntarão.

Sinto ser o estraga prazeres, o desmancha festa, o pessimista de plantão. Observem o tratamento dispensado aos docentes pelos partidários de Lula. Observem a conduta neo-stalinista da corregedoria, das GEREDs, da SMED e dos que abraçaram como sua, e de mais ninguém, a prefeitura de Belo Horizonte. Observem os que balançam as bandeiras de plástico de Lula nas portas das repartições públicas. Vejam o constrangimento em seus olhos. Antes defendiam a mudança, o novo, um país diferente e justo. Hoje defendem suas nomeações, seus cargos e só.

Verifiquem também as propostas de reformas previdenciária e trabalhista anunciadas e defendidas pelo governo Lula. Vejam o modo petista/Pimenteista de governar. Será que retirar direitos de aposentados; rebaixar salários de docentes via super exploração de seu trabalho; impossibilitar o necessário planejamento nas escolas; buscar pulverizar os críticos com ações na corregedoria; negar por anos a fios o passe livre para os estudantes das escolas públicas; tratar professoras e professores com truculência e os cassetetes da Guarda Municipal; gastar rios de dinheiro público com publicidade e com o próprio gabinete; liberar professores somente para sindicatos e gabinetes aliados e cooptados, é fazer mais pela educação?

Ora, se é assim: Nem Lula, nem Alkmim,

NULO LÁ!

Prof. Geraldinho - terceiro turno - IMACO.

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Articulação petista e sindicato

Articulação petista e o sindicato.
Apesar de não querer centrar a crítica nas pessoas mas na postura que elas tomam com relação ao poder, ao sindicato e em relação aos que estão no governo, uma forma de identificar bem claro quem é a tal Articulação é esta: o grupo ao qual pertence o Hilário. Também participavam/ participam ércio Sena, Marcelo e outros.Talvez no passado estas pessoas e seu grupo tenham articualdo algumas conquistas para nossa categoria. Não nego. Mesmo porque não tenho muito tempo de rede - estou desde 1993. O passado oposicionista nos levou a caminhar.

O problema que se apresenta agora é outro: observem bem a postura crítica deste grupo em relação ao governo Aécio - críticas coerentes e bem colocadas - e a reação deste mesmo grupo para com Pimentel/Pilar/Lula/PT.Não salta aos olhos o tratamento incoerente e a ausência de atitude também frente as ações neoliberais da PBH e de Lula?

É disto que estamos falando. Podemos e devemos atacar e malhar FHC/Aécio e Alkcmim. Mas temos a obrigação lógica e coerente de fazermos o mesmo com suas caras metades petistas, a outra face da mesma moeda! Não dá para atacar os tucanos - legitimamente, repito, e se omitir frente aos descalabros das administrações petistas em Betim , Contagem e BH.
Prof. Geraldinho.IMACO - terceiro turno.

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Eleições sindicais

Algumas pessoas têm me ligado perguntando se estarei em alguma chapa para sindicato ( atual SINDREDE). Não, não, de jeito nenhum! Já fui sindicalista (anarco-sindicalista) , trabalhei no departamento jurídico, de 1997 a 2000. Gostei muito. Poderia, mas não quis retornar. É sempre bom assistir pessoas pensando que pensam por nós, os partidos se engalfinhando no poder, bastidores, tramas e dramas. Tudo isso é bobagem se pensarmos na luta constante que se tem que travar contra um patrão e assessores que já foram sindicalistas. Creio que fiz a minha parte, na época certa. Tenho para mim que ninguém deve se perpetuar em sindicatos. Deveria haver um amplo rodízio. As pessoas perdem a noção do que é dar aulas em tempo integral e, às vezes, se acham muito poderosas. Por onde passa, o poder corrompe ( e como!) . Sem generalizações, claro.
As chapas devem estar sendo formadas, já há a Comissão, e em breve conheceremos os/as inscritos/as. Espero que sejam as pessoas certas para nos defender, porque apesar de tudo ainda acredito na representatividade do sindicato. Logicamente aquela máxima "o sindicato somos nós, nossa força e nossa voz" está congelada, mas espero que o sindicato dos professores da rede municipal que assumirá no ano que vem consiga revolucionar o processo. Alvíssaras.

Modesta Trindade Theodoro BH, 18 de Outubro de 2006

domingo, 15 de outubro de 2006

O adeus ao velho slogan petista denominado "desprivatização do Estado "

Na época da disputa contra Collor o discurso privatista estava em alta. Ainda não era de todo o que a população aprovava, mas era, sim, um discurso que estava na boca de crescente maioria. Afif Domingos, que também era candidato, em um determinado momento chegou até a crescer nas pesquisas quando enfatizou o privatismo. Após a eleição de Collor e nos anos subseqüentes o discurso privatista realmente ganhou a opinião pública mundial. No Brasil, acompanhamos tal discurso. E, de fato, privatizamos algumas coisas.

O PT, naquelas eleições contra Collor, tinha uma plataforma eleitoralmente difícil de ganhar o entendimento da população, mas era uma plataforma basicamente correta, se considerarmos os objetivos programáticos e ideológicos do partido. O PT dizia em seu programa que aquilo que queria não era a estatização, mas era a "desprivatização do Estado". Entendia o PT, então, que o Estado não estava nas mãos dos interesses públicos, que ele estava privatizado, nas mãos de grupos, e que a questão era a de ampliar o controle público sobre as empresas estatais ? isto não implicava necessariamente em estatização. O debate "privatização versus estatização" era, para o PT, algo do passado. O PT chegou mesmo a dizer que a questão da nacionalização e/ou estatização era algo de uma velha esquerda, que estaria abrigada sob as asas de Leonel Brizola, do PDT. De fato, isso era verdade.

Nos anos subseqüentes o PT foi mudando seu discurso. Aprendeu com os Chomsky da vida e outros de uma parte da esquerda internacional, cuja cultura é bem menor que a ideologia e a vontade de aparecer, que a questão da "desprivatização do Estado" não conquistava ninguém, e que o melhor era voltar ao debate "estatização versus privatização". Foi a época, então, que o discurso teórico do PT caiu do nível. Sem qualquer noção do significado do que estavam dizendo ao falar em "globalização" e "neoliberalismo", trataram de propagar como palavrões esses dois termos. Os petistas não entendiam o que estavam dizendo, mas tinham aprendido com alguns a gritar esses nomes como xingamentos e foram em frente, falando frases sem nexo. Chamaram FHC de "neoliberal", mesmo depois do plano econômico de FHC, visivelmente intervencionista na economia e na sociedade e, portanto, nem liberal nem "neoliberal". Passaram a promover aqueles "fóruns sociais" e por lá compraram livros de picaretas
nacionais e internacionais de uma esquerda carcomida, e então recitavam em coro: "FHC é neoliberal". Fernando Henrique tentou mostrar que eles estavam conceitualmente errados, mas desistiu. Percebeu que tinha de governar e deixar aquele tipo de conversa de lado, uma vez que os interlocutores ? os Chauí, Frei Beto e Boff da vida ? eram muito fracos e não sabiam o que estavam dizendo.

A confusão foi tamanha que logo o PSOL e outros grupelhos, cujo esclarecimento é bem pior do que o do Zé Dirceu, começou a chamar Lula de "neoliberal". Talvez eles estivessem querendo dizer, com isso, que Lula deveria ter reestatizado tudo que foi privatizado por FHC. Sabe-se lá o que o pessoal do PSOL estava querendo dizer! E é bom nem tentar entender. Perda de tempo.

Chegamos então à campanha de 2006. Agora, não há mais nem sombra do PT que um dia falou em "desprivatização do Estado". Simplesmente o PT, hoje, apenas acusa o PSDB de ser privatista, pois agora a onda mundial de ser a favor da privatização já passou (tanto já passou que Alckmin fica desesperado, branco de medo, quando dizem que ele vai privatizar a Petrobrás). Ao mesmo tempo, o PT acredita que seu aparelhamento da máquina pública e do Estado não é a privatização do Estado, que ele acusava no passado de ser feito pelos partidos "das elites" e dos "patrões". Ou melhor, o PT não pode mais falar em "desprivatização do Estado". Não fala não só porque perdeu quadros intelectuais que poderiam explicar do que se tratava tal slogan, mas também porque agora o PT é o herói da privatização do Estado. Ele fez de toda a máquina pública um lugar de posse do partido. Mesmo após os escândalos de 2005 e, agora, de 2006, o PT continua com seus quadros em todos os escalões e mantém o
funcionalismo estatal sob rédea curta, obrigando todos a se transformarem em militantes do PT. Assim, não pode tocar no assunto, pois em casa de ferreiro o espeto é de pau.

O PT não tem mais militantes espontâneos. Todos são pagos. Só que não são pagos, mais, com o dinheiro de deputados e senadores ou com dinheiro de corrupção. São pagos com salários. Os salários do funcionalismo público. Sim, agora é isso mesmo. Recentemente, o PT pressionou todos os reitores das universidades federais a aderirem mais abertamente à campanha de Lula. Em outros setores estatais isso já vinha ocorrendo. Além disso, o PT acena para professores ? principalmente os da lista de apoio a Lula ? com novos cargos no próximo governo. Não se trata mais da velha negociata em troca de apoio, se trata da venda individual de cargos públicos. É o arcaico do arcaico na política brasileira. Pois é a volta do coronelismo puro e simples, onde o político vende o cargo público individualmente, para cada eleitor. É a maior privatização do Estado que já assisti em 25 anos da nossa jovem democracia.

Esse é o PT de hoje. Não dá para esconder a profunda decepção com essa gente. Não dá para sentir nojo.

Paulo Ghiraldelli Jr. "O filósofo da cidade de São Paulo".
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sábado, 14 de outubro de 2006

Ei, "fessor"! Lembra-se de mim?

Jornal O Tempo
Sábado, 14 de Outubro de 2006, 00h01

JOSÉ MARIA THEODORO

A banalização assentou-se e tomou a palavra no dia do professor. O 15 de outubro passou a ser uma data como tantas outras em nosso calendário. Como é possível uma das profissões mais antigas do mundo ser tratada com tanto descaso?
Quem, um dia, não teve um professor? Há os mestres perpetuados nos livros e aqueles, anônimos, que auxiliam e auxiliaram na formação de grandes nomes da história.
Fazem parte de uma outra história que se processa. Torna-se uma luta pela identidade, tanto quanto pela valorização e respeito devidos. Professores e professoras estão vivendo num turbilhão e se defendem como podem. Como ser professor em meio a tanta concorrência (violência, degradação de valores...)?
Eles e elas buscam professar valores éticos, morais, cristãos, a instrumentalização para viver e sobreviver em uma sociedade capitalista da "idade média".
De um lado, a "inclusão digital" para quem, de outro lado, não tem nem mesmo um quadro ? de giz ? de qualidade, e outros recursos para realizar a inclusão humana. É preciso fechar as janelas, há reflexos de luz que impedem as pessoas de ver e ler o necessário.
É preciso fechar as portas, pois o barulho é ensurdecedor. Nada se ouve, incluindo a própria voz. Em se fechando janelas e portas, o mundo fica restrito, a sala isolada, os alunos mudos, querendo ouvir o mundo lá de fora: a gritaria infindável, as brincadeiras e as gargalhadas dos companheiros comprimidos nos pátios, nos corredores e em outras salas. O que fazer perante o paradoxo do fechar e do abrir?
A liberdade é necessária também quando se é educador. Como garantir o direito de estudantes que ainda gostam de ir à escola, e atrair os que desejam estar fora? Os cacos das garrafas se quebram nas mãos dos mestres, e mesmo que dentro delas haja o mapa para a resolução dos problemas, a eles cabem as ações.
Mesmo que os dedos sangrem, a mente não pára. Que método? Que didática? Que estratégias? E a vida de alguns se esvai. Em outros, as doenças aparecem não se sabe de onde, os cabelos se tornam brancos antes do tempo. Professores conseguem prosseguir na luta.
Dedos, roupas sujas de cal. Podemos nos assustar repentinamente com um intenso brilho no olhar, canetas caindo, quando nos debruçamos na janela, e educadores ali, planejando. Armários, portas e janelas abertas. ? Ei, "fessor"! Lembra-se de mim?

Professor, especialista em educação especial

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Os Presidenciáveis Não Foram à Escola?

Os Presidenciáveis Não Foram à Escola?

PAULO GHIRADELLI JR

Jornal O Estado de São Paulo

Sábado, 7 de outubro de 2006

Educação é uma coisa, pedagogia outra. Nesse segundo turno, os candidatos Presidência poderiam mostrar preparo político fazendo tal diferenciação. Em vez de falar sobre índices educacionais, seria melhor contar o que pensam que deveria ocorrer dentro da escola. O eleitor não tem tempo e condições de anotar e checar índices. Seria interessante ouvir os dois candidatos à Presidência a respeito de métodos pedagógicos, de como que deve ser a relação professor-aluno, de como que teria de ser a alfabetização. Isso é que nos daria condições de sair do blá-blá-blá da frase "no meu governo a Educação terá prioridade". Esse tipo de frase ninguém mais agüenta escutar.

Um candidato à Presidência que tem filhos e ele próprio passou pela escola ? alguma escola ? não precisa ser especialista em educação para mostrar que conhece a escola brasileira e sabe o que quer dela. Não é possível que não seja capaz de dizer, por exemplo, que tipo de cartilha gostaria de ver em nossas escolas. Não é normal que não seja capaz de dar o número máximo de horas de trabalho do professor, de modo que ele não se esgote. Não é nada útil que não consiga dizer quantas horas devem caber ao ensino do inglês na escola pública. Não é correto que não saiba quantos livros um jovem deve ler por ano no Brasil, para que possamos nos aproximar mais ou menos da prática de leitura do norte-americano ou do chileno. Esses não são detalhes bobos. São elementos que um Presidente deve saber tanto quanto ele teria de saber o preço do pão francês na padaria da esquina ? coisa que Eduardo Suplicy, quando se candidatou a Prefeito de São Paulo, não soube dizer. Pois quando um

Presidente mostra que se interessa realmente em ser uma pessoa normal, e as pessoas normais sabem esse tipo de coisa, ele já estará nos contando como irá escolher seu Ministro da Educação.

Não aceito que o Presidente da República possa ser um simples gerente na indicação de ministros. Até bem pouco tempo, não era assim. Até bem pouco tempo, quando os candidatos não eram capazes de dizer isso que cobro, ao menos faziam indicações de seus ministros antes mesmo da eleição, para que pudéssemos ter uma visão geral dos quadros competentes de seu partido. Como que chegamos a um segundo turno em que tudo isso, ganho em vinte suados anos de democracia, foi jogado fora?

É claro que não basta mais o candidato querer atender esse meu pedido dizendo que vai fazer "escolas de tempo integral". Ora, essa quase-invenção de Darcy Ribeiro para Brizola, copiada por Collor e, depois, generalizada na boca de todo tipo de candidato, não diz nada. Qualquer um é capaz de falar tal coisa e, enfim, não realizar. Ou fazer como os citados, que tentaram construí-las, mas em detrimento das redes escolares já existentes. O que seria necessário ouvir de Alckimin e Lula é o seguinte: quando estiveram na escola, guardaram algo que, agora, como Presidente do nosso país, acreditam que deve mudar para que as crianças, os professores e os funcionários da escola possam de fato impulsionar nossa educação? Esse lado humano, real, deveria estar presente nesses candidatos, pois eles já não são mais iniciantes e o nosso país não é formado por uma massa de idiotas. Os governantes sérios, no mundo todo, fazem questão de opinar sobre o "miúdo pedagógico", pois é neste caso

que se fica sabendo se há de fato apreço deles pela escola.

Alckimin e Lula deveriam admitir especificamente onde erraram e onde estão pensando consertar. José Serra nem tomou posse e admitiu que o PSDB fez uma política educacional para o Estado de São Paulo que necessita alguma correção. Não negou a Quércia o direito de criticar algo específico do campo pedagógico, como o caso da já insuportável "progressão continuada" nas escolas de São Paulo ? uma prática que o Governo Federal, nas mãos do PT, parece aprovar. Mas se isso é para ser alterado ? como é o desejo de pais e professores ? como então haverá uma compensação para que não ocorra a evasão escolar, tão perigosa para um país como o nosso, onde o crime organizado e o narcotráfico ficam esperando cada criança que sai da escola para ganhá-la para suas fileiras?

Alguns gostam de falar mal dos Estados Unidos e dizer frases do tipo "Bush é um tonto". Mas, na verdade, Bush não é um tonto quando o comparamos com o que temos. Pois Bush, quando da implantação do "No Child Left Behind", percorreu o país explicando em detalhes o novo programa educacional, tentando angariar apoio dos democratas para o que então acreditava ser um bom plano pedagógico para as crianças americanas. Há amigos meus que são ferrenhos críticos do tal programa. Mas essa não é a questão. A questão é que Bush convenceu o senador democrata Ted Kennedy a lutar pelo programa educacional e pedagógico republicano, e Bush fez isso mostrando as vantagens do programa na medida em que sabia bem sobre seu funcionamento. Educação, para os americanos, é importante sim, e eles não ficam na conversa fiada resumida na frase "a educação será prioridade em meu governo", coisa que aqui até o "candidato da Educação" ? Cristóvam Buarque ? não soube ultrapassar. Aliás, no Brasil alguém

se nomeia "candidato da educação" e pronto, não precisar dizer a que veio.

Lula e Alckimim passaram por escolas, sentaram em bancos escolares quando crianças. Será que não sabem dizer nada dessa experiência para, agora, como Presidentes, poderem utilizar? Será que foram alfabetizados apenas soletrando a palavra "mensalão" e "dossiê"? Se for assim, estamos perdidos.

Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo e escritor

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quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Pagamentos PBH ? Últimos 20 anos (1987/2006)

Pegamos como referência agosto e setembro (os dois últimos). Depois, se quiserem, podem observar os outros meses. Adianto-lhes que o único mês com maior diferença em todos os anos é o de dezembro, quando o pagamento é feito em janeiro, com certo atraso. Dizem que é por causa do 13º.

1987 a 1992 -Agosto & Setembro ? Nesses anos o pagamento foi efetuado entre os dias 29 e 31 do mesmo mês e 1º do mês seguinte. Ex: ago./88 ? Pagamento: 31/08 - set/88 ? Pagamento: 30/09 - 1989: dia 29 do mesmo mês

1993 ? Agosto: 02/09 Setembro: 04/10
1994 ? Agosto: 01/09 Setembro: 30/09
1995 ? Agosto: 30/09 Setembro: 29/09
1996 ? Agosto: 02/09 Setembro: 01/10
1997 ? Agosto: 29/08 Setembro: 30/09
1998 ? Agosto: 04/09 Setembro: 07/10
1999 ? Agosto: 09/09 Setembro: 07/10
2000 ? Agosto: 08/09 Setembro: 09/10
2001 ? Agosto: 10/09 Setembro: 09/10
2002 ? Agosto: 09/09 Setembro: 09/10
2003 ? Agosto: 09/09 Setembro: 08/10
2004 ? Agosto: 09/09 Setembro: 07/10
2005 ? Agosto: 08/09 Setembro: 07/10
2006 ? Agosto: 09/09 Setembro: 09/10
(Aproximadamente de 1993 a 1995: concepção da Escola Plural - 4 escolas participaram inicialmente - Implantação em toda Rede: 1995 - Verifique o que mudou.)

Prefeitos de BH nas duas últimas décadas:
1 - 01/01/1987 a 31/12/88 - Sérgio Mário ferrara (Principiou antes, estamos observando
apenas 2 décadas).

2 - 01/01/1989 a 01/04/90 - João Pimenta da Veiga

3 - 01/04/1990 a 31/12/92 - Eduardo Azeredo (vice)

4 - 01/01/1993 a 31/12/96 - Patrus Ananias de Souza

5 - 01/01/1997 a 31/12/2000 - Célio de Castro (não foi eleito pelo PT).

6 - 01/01/2001 - Eleito Célio de Castro ? Afastado por motivo de doença2001 a 11/2002 - Prefeito interino - Fernando Damata Pimentel (ex-vice)Afastamento definitivo de Célio de Castro: 11/2002Assumiu o vice-prefeito Fernando Pimentel até 31/12/2004

7 - Eleito em novembro de 2004 - Fernando Damata Pimentel

Caso haja algum erro, corrija-o, por favor.

sábado, 30 de setembro de 2006

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

A ausência de Lula no debate: ruim ou boa estratégia?

Do ponto di vista estratégico foi ruim, já que há uma atmosfera de vergonha entre os eleitores com respeito ao candidato Lula.
Há também outro problema: um presidente é também o guardião dos valores democráticos e não deve fugir nunca a um debate - peça fundamental do jogo democrático.
Ele se igualou a Fernando Henrique e corre o risco de ficar desprestigiado como ficaram os tucanos. Essa foi uma das causas da derrota de José Serra quando enfrentou o Lula. O PSDB pagou caro por não ir ao debate quando da reeleição de Fernando Henrique, o que fez ele enfrentar desguarnecido as crises que sobrevieram ao seu segundo mandato . Assim, do mesmo modo, o presidente Lula fará seu segundo mandato (se vencer) sem a mesma legitimidade de Fernando Henrique, uma vez que o jogo democrático foi deixado de lado e a população não votou com a convicção necessária, votou por medo: de perder a bolsa família etc (uma forma também de corrupção, como disse bem Cristovão Buarque). Essa mesma atitude tirou o apoio necessário para que FHC enfrentasse as crises que enfrentou em seu segundo mandato.
Como temos um cenário de crise no governo Lula, ele será refém de seus fantasmas e perdeu a chance de trazer confiança para seus eleitores. Assim, é até bom que haja o segundo turno para que o questionamento da legitimidade de um provável segundo mandato não arraste o país em uma nova sucessão de crises.
Woodson FC

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Jack Siqueira, o sociólogo - Jornal O Tempo

Quinta-feira, 28 de Setembro de 2006, 00h01

Modesta Trindade Theodoro

Em certo momento difícil, vendo-me cabisbaixa, o professor Jack perguntou-me o que estava acontecendo. Resolvi contar a ele, dias depois. E ele, sorrindo, com aquele jeito meio sem jeito: "Pensei que fosse algo muito mais sério! Escute: leia ' Nunca lhe prometi um jardim de rosas '. Busque-o na área de psicologia. Deve ter na biblioteca".
Depois de uns 15 dias, consegui o livro. Descobri que não dava à psicanálise o trato que ela merecia... Estávamos em 1989 e eu estudava Pedagogia no Instituto de Educação, que a partir de 1992 foi o primeiro curso da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg).
Eu poderia ter sido dispensada das aulas de filosofia e sociologia, pois já havia estudado as disciplinas na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop); mas foi bom.
O professor tratava com seriedade certas tolices que murmurávamos, e sorria quando lia um texto bem acabado, fruto de sua real intenção: fazer com que lêssemos e pensássemos sobre os problemas sociais.
Às vezes, não gostávamos. Por exemplo: quando ele se encostava junto ao quadro- de - giz, segurava no aro grosso dos óculos e punha-se a pensar. De repente, levantava um problema cabeludo. Até tirar pêlo por pêlo, gastávamos dias. Muitas vezes, deixávamos o caso no meio.
Lembro-me de algo mais ou menos assim: "O que vocês acham do ' Manifesto Comunista '? As idéias foram entendidas e aplicadas pelos governantes? E o povo? Onde entra a sociologia nesse contexto?". Escrevíamos folhas e mais folhas e as rasgávamos depois. Tínhamos prazo para a entrega do texto final. Escrevi: "Ora, o Manifesto!" Embaixo, a bibliografia. E ele: "Como vou dar nota no seu trabalho?". Minha resposta não poderia ser outra: "Dê-me tempo, professor, dê-me tempo". Três dias. Madrugar e dormir lendo o "Manifesto". Livro fino, de difícil conteúdo. Ao final, repeti, entre aspas: "Trabalhadores de todos os países, uni- vos !". E, depois, continuei: Duvido, Marx. Você é que pensa, Engels. No dia em que isso acontecer, os proletários estarão no paraíso, literalmente.
Não me lembro do professor Jack punindo os estudantes com notas baixas. Na verdade, a mim nunca interessaram as notas. Ele queria a presença, o trabalho, as avaliações; para observar, diagnosticar, retornar se preciso. Um grande sociólogo. E um bom escritor.
Os artigos no jornal O TEMPO foram todos em defesa de causas que não deixava pela metade, de idéias vinculadas ao que fazia. A ele, onde estiver, meus agradecimentos por ter tido o privilégio do diálogo, da aprendizagem, de ver alguém em luta constante pelos ideais.

Professora aposentada, ex-sindicalista

terça-feira, 26 de setembro de 2006

"REALIZAÇÕES" DO GOVERNO LULA (CLICA AQUI!)

O Zero Hora (RS) publica uns artigos interessantes. Veja "Detalhes"

Artigo - Dia 26/9/2006
Detalhes


RUBEM PENZ/ Escritor, citando Roberto & Erasmo

Caro eleitor, não adianta nem tentar me esquecer, pois o voto é obrigatório, sujeito a multas e sanções. E, querendo ou não, durante muito tempo em sua vida eu vou viver o meu mandato, se eleito. Detalhes tão pequenos de nós dois - um mísero voto -, são coisas muito grandes para esquecer. E a toda hora vão estar presidente, governadores e parlamentares para você ver. Se um outro cabeludo (ou barbudo, ou careca, ou bigodudo) aparecer na sua urna, e isso lhe trouxer saudades minhas, a culpa, na opinião dos analistas políticos, também terá sido sua. Os decibéis infernais do carro de som em pleno domingo e as velhas promessas eleitorais desbotadas, ou coisa assim, imediatamente vão fazer você lembrar, lembrar de mim! Sim, estamos em campanha. Como acontece sempre nesse momento, eu sei que outro deve estar usando o horário eleitoral para falar palavras de amor ao seu ouvido. Assim como eu, é claro! Mas eu duvido que ele tenha tanto amor ao poder - e até os erros do meu português ruim. E é nessa hora que eu desejo do fundo do meu coração: você vai lembrar de mim! À noite, envolvido no silêncio do seu quarto, antes de dormir, você procura o meu retrato. Mas no santinho não sou eu quem lhe sorri: hoje em dia existe algo que se chama photoshop. Com ele, pareço mais jovem, mais bonito, mais sedutor - até mais honesto! Mas você vê o meu sorriso mesmo assim (ao menos é o que garante o meu marqueteiro). E tudo isso, de acordo com os profissionais de propaganda, vai fazer você lembrar, sempre lembrar de mim. Se alguém tocar suas convicções políticas como eu, não diga nada. Não vá dizer meu nome sem querer nas pesquisas eleitorais erradas - corre-se o risco de não acreditarmos mais nesses infalíveis institutos. Pensando ter a certeza de votar no candidato ideal neste momento, desesperado você vai até o fim. Mas até nesse momento (e graças à movimentação da militância do meu partido pelas ruas) você vai lembrar de mim. Eu sei que esses detalhes chamados de voto vão sumir na longa estrada do tempo que transforma todo mandato executivo ou legislativo em quase nada. Mas o quase tem sido um detalhe recorrente na história do Brasil. E nosso grande país nem assim parece morrer. Quer dizer, cidadãos iguais a você morrem nas filas de hospitais, em assaltos, em estradas mal conservadas... Mas estes já são outros detalhes. Por isso, de vez em quando a população teima em lembrar de todos nós, políticos - também de mim. Não adianta nem tentar me esquecer Durante muito tempo em sua vida eu vou viver Não adianta nem tentar me esquecer, não, não O voto é obrigatório, bicho!

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Estado de Minas - Dia 21/9 "O beijo, amigo, é a véspera do escarro."

Brasil - Leitora cita poeta para expressar desencanto

Modesta Trindade Theodoro / Belo Horizonte

"Lendo todas as colunas e artigos nos jornais de hoje (19/9), cresceu em mim uma impressão macabra: a impressão de que, em questão de segundos, tudo pode acontecer; ou nada, em questão de dias e meses. O mais terrível é que trabalhamos desde a mais tenra idade quando nos permitiam. Crescemos recebendo o minguado salário mensal com os descontos de todos os vales, feitos por absoluta necessidade. Continuamos a vida tendo em nossos contracheques os impostos, previdência, tantos descontos, que nos assustamos com a escassez do líquido. Por causa de uma emenda constitucional malfeita, negam a alguns quaisquer reajustes salariais anuais, e estamos entre eles. O que vemos?! Quilos de reais distribuídos aqui e ali, cargos e mais cargos de confiança. Há momentos em que, a nós, somente cabe repensar os versos do professor e poeta Augusto dos Anjos: 'O beijo, amigo, é a véspera do escarro. A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, apedreja essa mão vil que te afaga, escarra nessa boca que te beija!'."

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Só Freud explica

Não vi nada, não sei de nada, sou só um metalúrgico, e só botaram esse tal de botox em mim e na Marisa porque a gente tava dormindo.

terça-feira, 12 de setembro de 2006

"Heloísa Helena, a mulher-collor"

Está na "Pensata" de hoje(12/9), na Folha de São Paulo. Seria bom que os/as simpatizantes da candidata lessem, e nós outros também. Se você não é assinante, basta puxar o site do Dimenstein(publicado no blog do Woodson).
Modesta.
Tá aí o Link
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/colunas/gd120906.htm (Woodson)

sábado, 9 de setembro de 2006

Vote consciente, não anule o voto: VOTE NULO !

Theo

Receita Democrática - alternância de poder: não vote nulo, vote contra!

Como socializar o lucro e dividir o prejuízo? A crônica "BEM-VINDA À DIREITA!", embora uma fábula questionável, procura discutir essa dicotomia.

Vou direto ao ponto: a DEMOCRACIA tem uma resposta simples para essa questão ? a possibilidade da alternância de poder. Ela não é perfeita (Não é limpa: como diz o Lula) precisa que nós aprendamos a ter a responsabilidade de limpá-la diariamente, como faremos com o governo dele e infelizmente demoramos a fazer, no passado, com o governo de FHC. É preciso sempre votar contra (radicalmente). Tirar o poder daqueles que não têm coragem de se limpar, pois acabam, com isso, estragando com nossas estradas, com a educação, a saúde, a economia, os nossos jovens, os cidadãos trabalhadores honestos e devolver o poder àqueles outros imperfeitos que se ?antagonizam? à quadrilha no poder. É preciso fazer isso, antes que o PT de Lula ou dos antiLula, a pseudo socialdemocracia de FHC e mesmo o socialismo pragmático da Heloisa Helena inviabilizem um país viável. É preciso fazer isso até pela manutenção e viabilidade das esquerdas nesse país. Ficar o resto da vida tendo que decidir entre o aparelhamento e a estatização tirânica do Estado pelo PT ou a privatização do mesmo e o sucateamento de sua infraestrutura pelo PSDB é de desencantar qualquer projeto viável para esse país. Como o meio termo não existe como alternativa de poder no Brasil - Até a Sociodemocracia é uma direita inviável, e as outras esquerdas são a alterego de uma ultradireita - nada melhor que buscar a alternância do poder entre essas quadrilhas, até que se consiga um meio termo entre um e outro, sem permitir que se perpetue os acordos espúrios entre eles (o mesmo que absolveu o Lula e alguns parlamentares). Aqueles grupos que estão fora do poder executivo têm que se tornar o caçadores desses lobos no poder e logo em seguida, no mandato seguinte, devemos deixar que os caçadores sejam lobos e vice-versa, até que todos se tornem tão frágeis e cordeiros quanto nós, cidadãos honestos (ou semi-honestos). Portanto, vou votar contra e não anular meu voto. Com o mesmo governo por mais de quatro anos não dá para ficar. Oito anos é tempo demais para eles roubarem e esconderem seus roubos do cidadão pagador de impostos.

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

BEM-VINDA À DIREITA!

BEM-VINDA À DIREITA!
Uma universitária cursava o sexto semestre da Faculdade.
Como é comum no meio universitário, pensava que era de esquerda e estava a favor
da distribuição da riqueza.
Tinha vergonha do fato de seu pai ser de direita e, portanto,contrário aos
programas e projetos socialistas que previam dar
benefícios aos que não mereciam e impostos mais altos aos que tinham mais
dinheiro.
A maioria dos seus professores tinha afirmado que a filosofia de seu pai era
equivocada.
Por tudo isso, um dia, decidiu enfrentar o pai.
Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx,
procurando mostrar-lhe que estava errado ao defender um sistema tão injusto como
o da direita.
No meio da conversa o pai perguntou:
- Como vão as aulas?
- Vão bem, respondeu ela. A média das minhas notas é 9,mas me dá muito trabalho
consegui-las.
Não tenho vida social,durmo pouco,mas vou em frente.
O pai prosseguiu:
- E a tua amiga Paula, como vai?
Ela respondeu com muita segurança:
Muito mal.A sua média é 3,principalmente, porque passa os dias em shoppings e em
festas. Pouco
estuda e algumas vezes nem sequer vai às
aulas.
Com certeza, repetirá o semestre.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se você sugerisse aos professores ou ao coordenador do curso para que
sejam
transferidos 3 pontos das suas notas para as da Paula.Com isso,vocês duas teriam
a mesma média.
Não seria um bom resultado para você, mas, convenhamos,seria uma boa e
democrática distribuição de notas para permitir
futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retrucou:
- Por quê?! Eu estudei muito para conseguir as notas que tive,enquanto a Paula
buscava o lado fácil da vida,
coisas que mesma tive de abrir mão.
Não acho justo que todo o trabalho e privaçã que tive seja, simplesmente, dado
a outra pessoa.
Seu pai, então, a abraçou, carinhosamente, dizendo:
BEM-VINDA À DIREITA!!!!
Embora seja uma narrativa pragmática,parece-nos que a significativa militância
festiva que viveu nos DCE's DA's e no meio acadêmico em geral combatendo essa
conduta direitista.
Atualmente faz parte da nova "ELITE POLÍTICA DO BRASIL" grande parte dos
militantes festivos que vem a reboque aparelhando as esferas públicas do poder,
e terceirizando nossos impostos com contribuição partidária,no passado defendiam
um mundo melhor.
Hoje a militância,está nos conselhos populares,nas administrações regionais e
secretarías tematáticas gerências etc,INDIREITANDO seus vencimentos.
Reproduzindo ou clicando Ctrl C e Ctrl V ( COPIANDO ) a receita PETISTA e do PC
do B de governar.
.
Operando o mensalão, refundando o Brasil, dizendo que errar humano,fazendo
acordos e
obviamente achincalhando quem coloca em dúvida tal postura como no passado.
"VOU PINGAR UM COLÍRIO ALUCINÓGENO"
O Mi"ll"intante

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Corrigindo e-mail

Folha on line : palavradoleitor@uol.com.br

Página do Dimenstein - 1º de setembro

O texto "Errar, e perseverar" está em www.dimenstein.com.br
Envie seus comentários sobre o texto para palavradoleitor@gdimen.com.br
ou outros tipos de texto (tema:educação) para cidadao@gdimen.com.br

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

HORA EXTRA É FACULTATIVA

HORA EXTRA É FACULTATIVA
Os diretores de escola foram orientados pela SMED a solicitar daqueles que optarem por não participar das reuniões pedagógicas que o explicitem por escrito.

Sugiro que NINGUÉM O FAÇA, visto não sabermos para que servirá tal formalização.Em que a PBH poderá utilizar estas declarações?

Hora extra - e não abono - é opção do trabalhador e não somos obrigados a explicitar a razão de NÃO querer realiza-las.

Prof. Geraldinho - IMACO - TERCEIRO TURNO.

"Mãos sujas" - Correio Braziliense - 26/8/2006

O ator Paulo Betti ( e cia) ao sair do gabinete presidencial falou que "política se faz com as mãos sujas", e que ele fazia uma constatação, mas não concorda com a prática.
Afinal, o que é política? Não somos, por excelência, seres políticos?
Caso todos sujassem as mãos para "fazê-la" a imundície campearia pelo Brasil afora. Da maneira como ele coloca, estamos todos socados em um imenso tambor, regurgitando, e misturando excrementos. Caso o artista esteja falando apenas daqueles que representam o povo, mais uma vez peca. Lembremo-nos que Karl Deutsch conceitua política como "o controle mais ou menos imperfeito do comportamento humano, controle que resulta de hábitos voluntários de aquiescência combinados com a ameaça de uma coerção provável". Vide "probabilidade" e, mais tarde, transgressão. Melhor seria se dialogássemos sobre a "relação poder-propósito-caráter" citada também por Deutsch. Aí, jogaríamos de vez no ralo ?as mãos sujas? e seus donos.

Modesta Trindade

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Errar e perseverar - Jornal O Tempo

Sexta-feira, 25 de Agosto de 2006, 00h01

José Maria Theodoro

O real sentido da palavra exclusão continuará nos escapando, na prática. Refere-se à situação de marginalização de pessoas ou grupos colocados em desvantagem na luta pela sobrevivência, pela vida.
Ainda que se recorra a uma descrição infinda de formas de exclusão ? gênero, opção sexual, raça, aparência física, nível sócio-econômico ?, o significado nos escapa.
Haverá o horário nobre arbitrando o que se pode e não se pode ver, os ?lobos em pele de cordeiro? tentando nos convencer de que lutam pelos humildes, procurando justificar desvios utilizando-se da cláusula de Sêneca, o filósófico ?errar é humano?.
Muitas vezes essa citação vem junto à frase atribuída a São Bernardo: perseverare autem diabolicum, mas perseverar é diabólico.
Sobejam articulações para perpetrar e perpetuar erros, privilégios, pagamento de convocações extraordinárias nos fóruns deliberativos, compra de votos, licitações fraudulentas, gastos exorbitantes com propaganda eleitoral e outras ações que colocam grande parte da população em filas intermináveis do SUS, na busca de emprego, na mendicância.
Das palavras, o significado não se descola. A exclusão não é uma roupa, mas a pele de quem sente e vive no dia-adia. Uma auxiliar de serviços desabafa: ?As pessoas não querem conversar comigo, não me entendem por causa do meu problema de fala?.
O significado da exclusão também remete às crianças, que sofrem com as zombarias de colegas que as chamam de ?quatro olhos? ou ?baleia?, dentre outros adjetivos; e se agrava a cada minuto da vida, com carências de todas as formas se incrustando, sem mais a vergonha apenas sentida, mas perpetuada.
Exclusão é a covardia de não se colocar no lugar do outro. Já a inclusão não é uma questão de solidariedade mas de respeito, não se limitando a um ano nacional ou internacional, data ou discurso. Não é uma frase de efeito. Descrições, muitas vezes, por mais pormenorizadas que sejam, ainda se distanciam do real.
Leio no jornal que a população de rua cresceu em Belo Horizonte. O número de pessoas que vivem nas ruas aumentou 27% em oito anos.
Triste constatação! Ver alguém morar debaixo de um viaduto é diferente de morar debaixo de um viaduto; a segunda situação envolve recém-nascidos e idosos convivendo com ratos, baratas, formigas e infiltrações, passando fome, enfrentando calor ou frio e outras dificuldades que o passante não sente.
Não somos todos iguais nem perante a lei, nem à vida. Há distinções. Já erramos demais! Impossível perseverar no erro.

Professor e especialista em educação especial

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Jornal do Funcionário - Diário da Tarde -REAJUSTE ZERO

Uma funcionária das Prefeitura Municipal de Belo Horizonte que prefere não se identificar, reclama pelo telefone que o prefeito Fernando Pimentel deu 10% de reajustes (5% de aumento e mais 5% de avaliação) aos servidores municipais da ativa. Para os aposentados, deu somente 5% de reajuste e para os outros (que passaram para inatividade por motivo de doença/ invalidez) não deu nada. Reajuste zero. Eles pedem ao prefeito para estender para estes os 5%, argumentando que o custo de vida sobe para todos.

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Observem parte do Editorial do Estado de Minas -9/8/2006

"(...)Não dá mais para suportar a situação. O estado tem meios para conter essas invasões e tratar os que as praticam não como vândalos, mas como bandidos, ladrões de bens comprados com o recursos do erário, mantido pelo contribuinte. O poder público tem a obrigação de garantir a segurança dessas escolas com homens armados, dia e noite. O governo estadual poderia fazer uma parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, recebendo da municipalidade reforço da Guarda Municipal para a vigilância diuturna das unidades. O que não dá mais para tolerar é uma escola ser invadida 18 vezes num período de 24 meses, quase uma a cada mês, uma afronta inaceitável, e num bairro a cinco minutos de carro do Centro ou a 10 da Praça da Liberdade. Sobram críticas também para os legisladores ? nas três instâncias do poder público ?, que precisam votar leis mais duras para esse tipo de crime, pois, ao invadir uma escola e dela surrupiar bens e ainda vandalizar o que não pode ou quer levar, esses marginais, fruto, muitas vezes da impunidade que se sedimenta Brasil afora, ferem o direito constitucional de crianças e jovens de freqüentarem as aulas, como retratado pelo Estado de Minas na edição de ontem.".

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Prêmio e avaliação

LEIA A REPERCUSSÃO DA COLUNA A melhor idéia de Kassab em www.dimenstein.com.br
Escreva seu artigo para cidadao@gdimen.com.br

terça-feira, 1 de agosto de 2006

Corregedoria continua sua saga insana

No DOM de hoje, dia 01 de agosto, foi publicado a punição a professora Ana Cristina Lobo: cinco dias de suspensão convertida em multa de 50% do salário correspondente. Longe de discutir o mérito posto não nos ser dado conhecer detalhes do processo, permanece o cheiro de perseguição política no ar. Explicando: Ana Cristina, militante sindical, assim como Klauss e Maria Inês dos Santos, ambos do CME e também punidos pela corregedoria, é crítica ousada e incansável dos mandos e desmandos de Don VIII e de seus apaniguados.
A turma da SMED começou a contratacar com as armas e canetas que têm.

terça-feira, 25 de julho de 2006

Preâmbulos - Artigo - Jornal O Tempo

Sábado, 22 de Julho de 2006, 00h01

Foi publicada dia 4 último a lei nº 9.222/2006 no ?Diário Oficial de Belo Horizonte?. Observem o preâmbulo: ?Dispõe sobre a semana educativa contra o abuso e a exploração sexual de criança e adolescente na rede municipal de ensino e dá outras providências?.
Ora, da maneira como foi redigido o preâmbulo, há constrangedora dubiedade. Acaso está havendo exploração infanto-juvenil nas escolas? Da parte de quem? A redação será modificada, pelo bem do coletivo?
Não seria melhor colocar: Dispõe sobre a semana educativa, no município, contra o abuso e a exploração de crianças e adolescentes?
Retirariam a dubiedade e, de quebra, modificariam o teor (de escolas municipais para município). Sabemos que já existe o ?Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes? (18 de maio).
Se querem estendê-lo para uma semana, não há motivos para que isto ocorra somente dentro das escolas municipais. Parece que o professor virou projeto e o conteúdo transformou-se em ?tipo?.
Os nossos representantes acham que há absoluta necessidade de se adentrarem nos projetos das escolas municipais (e olhem que a maioria dos professores tem curso de especialização). Em nome do povo são aprovadas leis malfeitas, mal redigidas, dúbias.
Assim, acabam com os projetos próprios de cada escola sem perceberem que há diferenças (e grandes!) de uma regional para outra. Sobre a exploração, ela é trabalhada o ano inteiro.
Não apenas em escolas, como nos diversos veículos de comunicação, que formam e informam.
Aos seis anos de idade, quando comecei a ler, era assim: tempo de Carnaval, Quaresma, Dia das Mães (uma semana), mês de Maria, festa junina, folclore, Independência etc.
Todo ano era a mesma coisa, os textos eram diferentes. Ao passarmos para a 5ª série, cabia a história e geografia tudo isso. Quando sobrava tempo, livro didático. Mesmo cabendo às duas disciplinas ?puxarem? as datas, havia a interdisciplinaridade.
Há mais de quatro décadas! Vereadores e assessores sabem ler, e muito bem! Prefeito entende melhor que a maioria da população.
Por que querem voltar aos tempos antigos com algumas leis para serem cumpridas apenas dentro das escolas municipais, sendo que a observância do todo é condição sine qua non para a confecção de leis para o município? Acaso as escolas municipais formam um bloco restrito, e à deriva?
Creio que as outras escolas iriam gostar, ou não? Escolheriam o dia da semana e promoveriam uma ação interessante.
Os alunos das escolas municipais não seriam obrigados a ficar uma semana por conta do que eles estão cansados de sentir na pele, e alunos que sabem do que se trata, mas nunca presenciaram ou viveram a situação, passariam a pesquisar. A egrégia Câmara precisa ficar atenta!
É imprescindível que leiam preâmbulos com cautela, para que não firam servidores, e evitem deslocar somente mestres do município para cursos que todos poderiam fazer, inclusive os responsáveis pelos estudantes.
É necessário rever essa absurda lei apontada em sentido único. Há de se ter cuidado com a bússola. Como disse certa vez um colunista: ?dura lex, burra lei?.

Modesta Trindade Theodoro - Professora Aposentada / Ex-sindicalista