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RECUPERADOS 07/2010

 PUBLICADO EM
17/12/10 19:34
Abaixo-assinado contra o aumento nos salários do presidente da República, ministros e parlamentares. Dezembro/2010
de WoodsonFC
Abaixo-assinado contra o aumento nos salários do presidente da República, ministros e parlamentares. Dezembro/2010

 PUBLICADO EM
17/12/10 19:17
Mestrado Profissional em Ensino de Ciências - UNIFEI
de Nós Professores
Para ciência e divulgação.
Boa sorte.
Prof. Geraldinho.

Assunto: Mestrado Profissional em Ensino de Ciências - UNIFEI

Encontram-se abertas de 06/12/2010 à 18/01/2011 as inscrições para o processo seletivo do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Universidade Federal de Itajubá.
Este curso presencial foi aprovado pela CAPES em 2010, e tem como principal finalidade a formação, em nível de mestrado profissional, de professores nas áreas de Física,
Química, Ciências Biológicas e Matemática ou outras afins.

O curso conta com a participação de pesquisadores atuantes em duas linhas de pesquisa:
1)Ensino e aprendizagem no Ensino de Ciências
2)Tecnologias da informação e comunicação no Ensino de Ciências.

Maiores informações no site:
http://www.unifei.edu.br/pos-graduacao/ensino-ciencias

 PUBLICADO EM
16/12/10 17:59
J’ACUSE !!!
de Nós Professores
Recebi e repasso. Que sirva p/nossa reflexão.
Um abraço. Prof. Geraldinho.

J’ACUSE !!!
(Eu acuso !)
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)

« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. (Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...) (Émile Zola)

Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).

A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.

O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.

Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.

No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...

E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”

Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...

Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.

Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;

EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;

EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.

EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.

Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.

A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”

Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

 PUBLICADO EM
14/12/10 13:09
bolsas mestrado e doutorado
de Nós Professores
Editais 2011 - Centro Celso Furtado

– BOLSAS 2011 -

O Centro Celso Furtado e o BNB tornam públicos os editais 2011 do programa de bolsas, que foi ampliado nesta edição. Além das Bolsas de Estudo para Mestrado e Doutorado o Centro lança o programa de Bolsas de Pesquisa para doutores.

As 5 bolsas de mestrado e a bolsa de doutorado se destinam ao apoio de pesquisas que tratem, na perspectiva da Economia ou de outras Ciências Sociais e tendo por referência o Brasil e outros países em desenvolvimento, uma abrangente série de temas em torno da ideia de desenvolvimento, detalhados no edital. Trata-se de bolsas de um ano, em vigor a partir de 1 de março de 2011. As bolsas de doutoramento são renováveis por um ano. O valor das bolsas para 2011 foi aumentado para R$ 1.478,70 no caso das de Mestrado e R$ 2.541,00 no caso da bolsa de Doutorado. O edital completo e os formulários estão no site do Centro Celso Furtado O prazo de solicitação encerra dia 4 de fevereiro de 2011.

O programa de Bolsas de pesquisa para doutores apoiará até 4 projetos de pesquisa, devendo resultar, no prazo de 6 meses, em artigo obedecendo a uma das seguintes linhas de pesquisa: Novas interpretações desenvolvimentistas; Reinserção internacional da economia brasileira; Investimento em infraestrutura, distribuição de renda e desenvolvimento: experiências recentes e os desafios do Nordeste; O desenvolvimento como redutor da heterogeneidade estrutural e regional. O prazo de entrega dos projetos de pesquisa expira dia 31 de março de 2011.

Leia mais em http://www.centrocelsofurtado.org.br

Um abraço. Prof. Geraldinho.

 PUBLICADO EM
10/12/10 13:52
Mãe (de aluna) bateu minha cabeça no chão
de Nós Professores
'Mãe bateu minha cabeça no chão', diz professora agredida em creche
Suspeita de agressão será ouvida pela polícia na segunda-feira (13).
Educadora foi afastada para se recuperar das lesões, em São José (SC).
Glauco Araújo
Do G1, em São Paulo

A mãe me deu um soco, puxou meu cabelo bem forte, me jogou da cadeira e bateu minha cabeça no chão várias vezes. Tudo isso na frente de cerca de 20 crianças", disse a professora Andreia Sueli Vieira Carvalho sobre a agressão que sofreu no refeitório do Centro Educacional Infantil São Luiz, em São José (SC), na segunda-feira (16).

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a menina de 3 anos teria dito para a mãe que apanhou na escola. A mãe foi reclamar e acabou agredindo a professora.

Mãe de aluna é suspeita de agredir professora em SC "Estava dando comida para as crianças quando a mãe da aluna chegou. Sorri para ela, mas ela não parecia bem, passou por mim e voltou dando o soco na minha cara. Não tive chance de me defender. Ela me arrastou, machuquei os joelhos, pés e dedos dos pés. Quando me levantei, ainda tonta, ela me jogou contra a parede e voltou a bater minha cabeça, dessa vez contra a parede", disse Andreia.

A professora relatou ainda que sofreu agressões verbais. "Ela me xingou de várias coisas que não posso repetir. As crianças ouviram tudo. Além disso, ela disse que iria me matar, que queria me matar. Se estivesse sozinha na escola, acho que ela teria conseguido. Fui salva pelos funcionários da creche", afirmou Andreia.

Recuperação e perdão
Rosa Maria da Silva Schmidt, secretária municipal de Educação de São José, disse ao G1 que a professora foi afastada preventivamente para poder se recuperar do ocorrido. "Ela sofreu no corpo e na alma. A aula termina em 17 de dezembro e ela terá o tempo que precisar para voltar bem ao trabalho."

A professora disse que se isolou por um dia inteiro para refletir sobre o ocorrido. "Fiz um retiro espiritual para reencontrar forças para voltar ao meu cotidiano. Ainda tenho medo de ficar sozinha em casa, estou morando com minha mãe. Felizmente meu marido vai tirar férias e ficar mais tempo comigo. Não consigo sair de casa para ir até a padaria por medo. Eu perdoo a mãe que me agrediu, mas quero justiça."

Rosa Maria afirmou que deve mudar a professora de unidade. "Ela é concursada e trabalha para a prefeitura há 14 anos. Ela tem uma ficha limpíssima e não tem nada que a desacredite como boa educadora. Não concordamos com violência."

Investigação
A vítima registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal e fez exames de corpo de delito. Ela prestou depoimento nesta quarta-feira (8) e disse à polícia que trabalha como professora há 18 anos. A mulher está afastada. Ainda segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o boletim deu origem a um Termo Circunstanciado de Ocorrência. Uma testemunha será ouvida na próxima semana sobre o ocorrido.

A mãe deve prestar depoimento na próxima segunda-feira (13). Segundo a professora, a Justiça marcou a audiência para analisar o caso para 4 de maio de 2011. "A Justiça no Brasil é muito demorada, mas eu continuo querendo que seja feita justiça com quem fez isso comigo".

Em termos administrativos, a secretária municipal de educação disse que não vai abrir sindicância para apurar as reclamações da mãe suspeita de agressão. "Já ouvi relatos da direção e de funcionários que a reclamação alegada pela mãe não se configurou como verdade. De qualquer forma, a criança, que não voltou a frequentar a escola depois do ocorrido, está com sua vaga garantida", disse Rosa Maria.

Rotina escolar
O passeio que as crianças da creche fariam no zoológico, nesta quinta-feira (9), foi cancelado. "Ainda estamos avaliando, mas é possível que a festa de fim de ano, com distribuição de presentes para as crianças seja cancelado também, mas ainda faremos um esforço para que isso não ocorra", disse Rosa Maria.

A professora Andreia disse ouviu relatos de pais das crianças sobre a rotina das crianças que presenciaram a violência na escola. "Os pais me falaram que elas têm pesadelos. Temem sofrer agressões por qualquer motivo e estão com medo de ir para a escola."

Prof. Geraldinho.

 PUBLICADO EM
08/12/10 13:37
Já NÃO BASTA!?
de WoodsonFC
Como é? Os fatos já não são mais do que suficientes para comprovar que aquilo que publiquei anteriormente (clique aqui) está acontecendo?! Quantos mais de nós teremos de morrer, ser ameaçados e espancados para que nossa classe tome alguma atitude? Quantos?!!!!! E veja o que alegam os nossos agressores (clique aqui)!

 PUBLICADO EM
07/12/10 21:23
professor morre esfaqueado em BH
de Nós Professores
07/12/2010 20h43 - Atualizado em 07/12/2010 20h53
Professor morre esfaqueado em faculdade particular de BH
Segundo PM, suspeito seria um aluno.
Crime teria acontecido na entrada da instituição.


Um professor morreu esfaqueado, nesta terça-feira (7), dentro de uma faculdade particular próxima à Praça da Liberdade, na região centro-sul de Belo Horizonte. De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar (PM), o suspeito do homicídio seria um universitário. O crime teria acontecido na entrada da instituição próximo a secretaria.

Ainda de acordo com a polícia, o estudante fugiu do local de moto. Segundo um policial, um irmão do suspeito disse à PM que ele é usuário de drogas.

Após a morte do professor, que dava aulas no curso de Educação Física, as aulas na universidade foram suspensas. Os estudantes fariam prova nesta terça-feira (7).

 PUBLICADO EM
07/12/10 13:27
REFORMA DA PBH NÃO PREVÊ SMED
de Nós Professores
Reforma administrativa da PBH não prevê Sec. Mun. de Educação - esquecimento ou mera constatação de inutilidade?
Prof. Geraldinho.

http://www.cmbh.mg.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=38163&Itemid=199&filter=

ou

http://ow.ly/3lg4l

 PUBLICADO EM
07/12/10 11:31
IMPORTANTE! FIQUEMOS DE OLHO!
de Nós Professores
Caros colegas,

Está em discussão na Câmara Municipal de BH a Proposta de Alteração da Lei Orgânica que reduz de 10 para 05 anos o prazo para recebimento de férias prêmio na PBH.

Assim como já acontece em outras prefeituras a mudança permitiria ao servidor receber de forma proporcional e em tempo mais curto o legítimo e merecido benefício.

Acontece hoje (07/12) as 14 horas no auditório JK da CMBH, reunião para discutir e analisar a proposta. Creio que seria importante a participação da categoria e da diretoria do sind REDE na discussão. Só aviso agora por que a comunicação foi afixada hoje de manhã.

A "PELO" 08/2010 tem autoria dos vereadores Anselmo José Domingos, Leonardo Mattos, Alexandre Gomes, Chambarelle, Divino, Edinho Ribeiro, Elaine Matozinhos, Paulinho, Preto, Sérgio Rodrigues, João Vitor, Henrique Braga, Autair Gomes.

Uma segunda "PELO" em discussão na CMBH (07/2010), de autoria do executivo, trata do percentual a ser aplicado em educação em BH e discute o entendimento do que se poderia chamar de política de educação.

Algo que chama a atenção é que inclusive programas de rádio e TV podem se entendidos como cobertos pela nova redação.

Outra coisa grave é que embora a PBH aponte a retroatividade da proposta a janeiro de 2010, o relator (vereador Pablito César) propõe janeiro de 2000 (dez anos antes!) que era a proposta inicial da PBH.

Quero introduzir essa discussão na Câmara Técnica de Orçamento e Financiamento do CME e no FUNDEB mas precisamos nos unir e vigiar juntos!

Fiquemos de olho!!!
fonnte: http://www.cmbh.mg.gov.br/index.php?option=com_wrapper&Itemid=582
ou www.cmbh.mg.gov.br/projetos e clique em projetos de lei e outras proposições e depois em pesquisar

Um abraço. Prof. Geraldinho

 PUBLICADO EM
03/12/10 21:37
Boa Vista paga melhor que BH - pode?
de Nós Professores
Prefeitura de Boa Vista encerra prazo para 500 vagas para professores
O salário é de R$ 1.721 para jornada de 25 horas semanais.
10% das vagas serão reservadas aos portadores de deficiência.

Do G1, em São Paulo
Prefeitura de Boa Vista (RR)
Inscrições: De 22 de novembro a 3 de dezembro
Vagas: 500
Salário: R$ 1.721(inicial)
Taxa de inscrição: R$ 70
Prova: 19 de dezembro

A Prefeitura de Boa Vista (RR) encerra nesta sexta-feira (3) as inscrições para 500 vagas de professor para a Secretaria Municipal de Educação e Cultura. O salário é de R$ 1.721 para jornada de 25 horas semanais. Do total de vagas previstas, 10% serão reservados aos portadores de deficiência (veja aqui o edital).


O cargo é de professor de educação básica nível II – 430 vagas exigem diploma de licenciatura plena em pedagogia com habilitação para os anos iniciais do ensino fundamental, e/ ou educação infantil ou curso normal superior, e 70 pedem diploma de licenciatura plena em educação física.

A inscrição deve ser feita pelo site www.ajuri.org.br/concursoprefeitura. A taxa é de R$ 70.

O concurso terá prova objetiva de conhecimentos gerais e específicos, prova de redação e avaliação de títulos.

A prova objetiva e a redação serão aplicadas na cidade de Boa Vista, no dia 19 de dezembro, no período das 8h às 12h, em local a ser definido e publicado no site www.ajuri.org.br/concursoprefeitura.

 PUBLICADO EM
03/12/10 13:20
CONSELHO MUN. DE EDUCAÇÃO E FUNDEB
de Nós Professores
Caros colegas, estou na Coordenação da Câmara Técnica de Gestão do Sistema e da Escola do Conselho Municipal de Educação. A Câmara tem como especificidade discutir, analisar e propor resoluções para a plenária do CM sobre as questões afetas ao que seu nome indica (gestão do sistema e da escola).

Nesse sentido, convido a todos para as reuniões da mesma(sempre na segunda segunda-feira de cada mês)para apresentação das demandas que sempre surgem nas escolas.

Muitas vezes os fóruns procurados são as GEREDs e a SMED e a discussão então caminha para uma direção que não comtempla os nossos anseios. Outras vezes alguns membros de nossa categoria silenciam e deixam o problema para lá...

Vamos ocupar esse espaço que deveria ser nosso e só não é devido a falta de participação. Topas?

Um abraço. Prof. Geraldinho Corrêa
CME e Cons. FUNDEB (indicado pelo CME para mais um mandato).

abaixo posto as convocações para a Câmara citada e para o FUNDEB:

1- Sr (a) Conselheiro (a),
Vimos convocá-lo(a) para a reunião da Câmara de Gestão do Sistema e da Escola do CME:
Data: 13/12/10 - Segunda-feira
Horário: 18:30 horas
Local: Sala de Reunião do Conselho Municipal de Educação
Pauta:
Informes;
Discussão do Regimento Escolar;
Outros assuntos.
Belo Horizonte, 02 de dezembro de 2010.

Obs: a APTA (Ass. dos Analistas de Políticas Públicas da PBH) estará na reunião para apresentar proposta de política para as Bibliotecas escolares. Creio que o Sind REDE e a categoria devem estar também presentes.


2- O Presidente do Conselho Municipal do FUNDEB convoca os membros deste Conselho
para a Reunião Ordinária:
Data: 14 de dezembro
Horário: 18:30 horas em primeira chamada
18:45 horas em segunda chamada
Local: Sala de Plenária do Conselho Municipal de Educação
Rua Carangola, 288 – Térreo
Pauta:
Aprovação da Ata Anterior,
Informes gerais,
Orientação aos novos conselheiros,
Confraternização
Belo Horizonte,29 de novembro de 2010

Obs: a) finalmente os representantes da categoria foram nomeados pela PBH. b) Está em discussão a mudança do artigo da Lei Orgânica que prevê 30% os recursos a serem aplicados em educação em BH. Executivo quer mudar para 25%. O que temos a dizer?


As duas reuniões acontecem na sede do
Conselho Municipal de Educação
Rua Carangola, 288 - 1° andar - Santo Antônio
30330-240 - Belo Horizonte - MG
Telefone (31) 3277.8843 - Fax (31) 3277.8845
e-mail: cmebh@pbh.gov.br

 PUBLICADO EM
01/12/10 15:50
Dezesseis estados não têm plano de educação
de Nós Professores
Dezesseis estados não têm plano de educação

Documento que define metas está previsto por lei. Nem por isso é uma realidade
Dos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal, 16 não têm plano estadual de educação, que é previsto por lei. Isso significa que eles não apresentam um conjunto de metas que direcionem as políticas públicas na área por até uma década, o que, segundo especialistas, pode dificultar investimentos para a solução de problemas estruturais.

O levantamento, realizado pelo Observatório da Educação, da organização não governamental Ação Educativa, mostra que Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe não têm planos consolidados como lei e aprovados pelas respectivas assembleias.

De acordo com a lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE), de 2001, todos os estados devem elaborar seus planos com base no federal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, também prevê a criação de planejamentos estaduais na área.

Alguns dos estados que não têm planos apresentam documentos internos de metas ou conjuntos de diretrizes, mas que não foram transformados em lei. É o caso do Acre, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo e Sergipe. Já o Amapá realizou, em abril, uma conferência para elaborar as diretrizes, que serão enviadas para aprovação. O Maranhão afirma ter finalizado seu plano em 2008, mas a troca de governo atrapalhou o encaminhamento.

Para a atual presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e secretária estadual do Acre, Maria Corrêa da Silva, o fato de um estado não ter aprovado um plano não significa que ele não tenha planejamento. "Há toda uma lógica de discussão, tramitação que atrapalha. Certamente cada Estado tem seu plano e razões específicas para não terem aprovado."

 PUBLICADO EM
01/12/10 15:48
Ensino médio ainda é 'funil’ da educação brasileira
de Nós Professores
Ensino médio ainda é 'funil’ da educação brasileira

Dados compilados pelo movimento Todos Pela Educação apontam que a universalização desse estágio exige esforço extra

Nathalia Goulart
A universalização do ensino básico no Brasil ainda exigirá esforços. É isso que mostra o relatório do movimento independente Todos Pela Educação divulgado nesta quarta-feira, com dados relativos a 2009. Apesar de o acesso à escola estar praticamente universalizado (97,7%) na faixa etária compreendida entre 6 e 14 anos, a taxa cai para 91,9% quando se analisa toda a educação básica. Isso significa que ainda 3,7 milhões de crianças e jovens de todo o Brasil ainda não estão na escola.

Quem puxa para baixo essa taxa é o ensino médio. Nesse estágio, apenas 82,2% dos jovens entre 15 e 17 anos estão matriculados. O maior atendimento é registrado na região Sudeste (84,8%) e a menor, no Sul (79,4%).

O relatório aponta ainda que a frequência escolar está diretamente ligada à renda. Apenas 86,7% das crianças e jovens com idades entre 4 e 17 anos que compõem famílias sem rendimento estão na escola. A participação chega a 97,9% entre aquelas cuja renda familiar per capita supera cinco salários mínimos. "Precisamos reduzir essas diferenças porque a universalização real da educação é o primeiro passo para termos uma educação de qualidade", aponta Priscila Cruz, diretora-executiva do movimento.

Idade – Outro ponto de destaque do relatório mostra a defasagem de uma parcela considerável da população em idade escolar: 63,4% dos jovens com 16 anos têm ensino fundamental completo. Mas somente 50,2% de garotos e garotas de até 19 anos concluíram o ensino médio.

Outra vez, o poder econômico é determinante, segundo o relatório. Somente 37,3% dos jovens de 16 anos pertencentes a famílias com renda per capita de até um quarto de salário mínimo concluíram o ensino fundamental. Entre as famílias com rendimentos superiores a cinco salários mínimos por pessoa, 96,8% dos jovens desta idade encerraram a etapa.

No ensino médio, o cenário é pior: só 17,2% dos jovens de 19 anos provenientes de famílias com renda de até um quarto de salário mínimo concluíram os estudos. Entre as famílias com renda per capita de mais de cinco salários mínimos, a taxa sobe para 93,6%.

O relatório do movimento independente Todos Pela Educação foi elaborado com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Educação (MEC).

E a escolha da SMErDa e da Macáe é acabar com o Ensino Médio da Rede. Tem base?

 PUBLICADO EM
01/12/10 15:46
Só 11% dos estudantes terminam o ensino médio com aprendizado adequado em matemática
de Nós Professores
Educação
01/12/2010

Só 11% dos estudantes terminam o ensino médio com aprendizado adequado em matemática
Relatório do movimento independente Todos pela Educação mostra avanços no ensino do país, mas também grandes decepções

Nathalia Goulart

O fato de a educação brasileira, em geral, deixar muito a desejar já é amplamente conhecido. Resta saber o quanto e em que velocidade ela vem sendo aprimorada. Relatório do movimento independente Todos pela Educação divulgado nesta quarta-feira mostra aceleração nos avanços obtidos pelo setor. Contudo, alguns resultados desapontam, ficando abaixo de metas estabelecidas e revelando falhas graves no ensino do país. O mais gritante exemplo: só 11% dos estudantes que concluem o ensino médio de fato dominam os conhecimentos que deveriam possuir em uma disciplina fundamental como matemática.

O relatório analisa o desempenho dos estudantes do quinto e nono ano do ensino fundamental e do terceiro ano do ensino médio a partir dos resultados deles no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2009, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC). Esses dados são cruzados com metas estabelecidas pelo Todos pela Educação, que prevê que em 2022, ano do bicentenário da Independência, ao menos 70% dos estudantes brasileiros dominarão conteúdos adequados ao seu estágio escolar.

Entre os alunos do quinto ano, constatou-se uma aceleração no aprendizado em relação às medições anteriores. Em 2009, 34,2% deles aprenderam o que deveriam em língua portuguesa e 32,6%, em matemática. Assim mesmo, o resultado na primeira disciplina ficou abaixo da meta para o ano, que era de 36,6%.

Ao fim do nono ano, o cenário foi inverso: em língua portuguesa, 26,3% dos alunos aprenderam o que deveriam e, em matemática, só 14,8%. Aqui, o desempenho em português superou a meta, de 24,7%, ao contrário do ocorrido com matemática, 17,9%. Finalmente, no ensino médio, 28,9% dos estudantes dominam os conhecimentos devidos - superando a meta de 26,3%. Em matemática, o pior resultado: 11%, ante a meta de 14,3%
As informações corroboram a tese de que a educação encontra um grande obstáculo no ensino médio. Entre os níveis da educação básica (fundamental I e II e médio), este último foi o que menos evolui nos últimos anos, aponta o Todos Pela Educação.

"Constatamos avanços significativos, mas é preciso acelerar. Se continuarmos no ritmo em que nos encontramos, nossa meta só será atingida em 2050, e não em 2022 como estabelecemos", diz Priscila Cruz, diretora-executiva do movimento. O sociólogo Simon Schwartzman complementa: "Vemos que os resultados de metemática são os mais perversos e são justamente eles que nos mostram a qualidade da escola que temos. Matemática é uma disciplina que a escola ensina ou não ensina, ao contrário do português, que o aluno assimila não só na escola, mas também no convívio social".

"É preciso olhar para o presente e enxergar que o futuro destas crianças está definitivamente comprometido", afirma Priscila. Para Schwartzman, a reversão deste quadro passa pela transformação da escola: "Os jovens abandonam os estudos porque se sentem desmotivados. Temos que pensar se é esta escola que queremos, um lugar que não ensina, que não faz o aluno pensar e raciocinar".

O relatório do movimento Todos Pela Educação foi elaborado com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Educação (MEC).

E Macaé e Afonso ainda estão aí para avacalhar mais as escolas.

 PUBLICADO EM
27/11/10 10:25
(título desconhecido)
de Nós Professores

Caçadas de Pedrinho

 A Folha de S. Paulo (Tendências e Debates - 25/11)
 http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2511201007.htm garantiu voz ao Conselho Nacional de Educação (Bom!!!), mas mesmo em seis mãos o CNE usou mal o espaço, pois evitou colocar o que, realmente, está escrito no Parecer CNE/CEB n°.15/2010 . O livro "Caçadas de Pedrinho" será retirado das salas de aula da rede pública (cortado, banido), até que professores aprendam a lidar com questões raciais, caso o parecer seja homologado.

Primeiro: Observando o parecer é notório que fere professores, pois parte do pressuposto de que eles não têm condições para fazer leitura crítica com estudantes (o CNE foi infeliz no parecer).

Segundo: Até parece que ninguém leu um livro chamado "Fábulas, Histórias de Tia Nastácia, Histórias diversas" que se encontra nas prateleiras de algumas escolas. Nas "Fábulas", ao final, dona Benta conversa com os netos e os demais sobre as histórias, e corrige falsos argumentos. Nastácia ganha status de rainha quando a mestra fala sobre sua origem. "Caçadas de Pedrinho" não tem "moral da história", mas está mais para fábula. Se os ambientalistas achassem ruim poderíamos analisar com cautela, mesmo assim teríamos que acabar com muitas histórias, jogar fora muitos livros. o CNE deve ter em mente a não cassação temporária, tampouco a suspensão, dando parecer diferente, mais elaborado. Para isso basta anexar nota explicativa, sem mexer no texto, como Lobato fez em "Fábulas" (Publicado em 1973).

Terceiro: Por que o livro não pode ser usado nas escolas públicas? Nada se falou sobre particulares. Acaso estudantes e professores de escolas públicas têm intelectualidade inferior? Não têm, basta ler estudos realizados recentemente sobre o cérebro e a aprendizagem. Se não considerarmos o contexto histórico das diversas obras - e esclarecermos o fato para a sociedade - podemos desde já deixar de fazer citações de vários autores em teses, dissertações e afins. Seria o caso de tirarmos das estantes das escolas públicas e particulares a maioria de grandes autores brasileiros. Revistas em quadrinhos, idem. O CNE pecou, e pecou. E nem adianta vir a público dizer que foi mal compreendido. Pode-se até defender, porém acredito que a única defesa possível é a de que o parecer não partiu apenas de uma professora da UFMG, mas de várias pessoas - de um Conselho. Espero que a revisão do texto seja feita com critério pelo mesmo, sem explicações inócuas. Chico Bastos escreveu que “...o CNE reviu sua posição e o MEC recomendou apenas que as novas edições contenham nota explicativa do contexto histórico em que o livro foi escrito”. No texto parece que o CNE afronta o MEC, do qual faz parte (sem citá-lo) pois o Ministério já havia pedido revisão do Parecer. O que está acontecendo, afinal?

Modesta Trindade Theodoro

 PUBLICADO EM
19/11/10 11:08
Isso não basta?!!
de WoodsonFC
Clique aqui e veja a matéria do EM com mais um exemplo do que falei abaixo!

 PUBLICADO EM
13/11/10 13:07
PROFESSORES, BASTA!?
de WoodsonFC
Basta de fingir que não é conosco. O que vem acontecendo demonstra que estamos expostos à violência consentida pela sociedade.

A notícia de um espancamento, em Porto Alegre, da professora Jane de Leon Antunes, e do assassinato do professor Kássio Vinícius Castro, publicadas nesse blog e nos jornais, deveria ter provocado uma reação sem precedentes por parte da nossa classe de professores para alertar a sociedade e as autoridades e instituições.

Quando um aluno espanca uma professora desse modo ou mata outro, por motivo de uma "nota" ou outro motivo qualquer, dentro do edifício da instituição, e não vemos nem esboço de uma reação a altura, só notícias desencontradas e confusas, estamos professores e autoridades, autorizando, de forma implícita, a sociedade a agir desse modo conosco.
Quando o delegado não prende, nem de forma preventiva, esses monstros; quando a imprensa e a polícia trata o agressor e a vítima de forma igual, deixando margem para um possível desmentido da versão da vítima ou imputando-lhe alguma culpa; quando nossos sindicatos nem esboçam uma nota de desagravo e a própria vítima, coagida, se declara culpada por não ter sido preparada para lidar com esse tipo de violência, isso autoriza qualquer um a fazer conosco qualquer coisa, independentemente do cargo ou posto que ocupamos. Não importa se somos professores de escola pública ou particular, de nível fundamental, médio, técnico ou universitário, se diretor, coordenador, reitor ou ministro da educação. Evidentemente que quem toma pancada é quem lida diariamente e diretamente com alunos e pais deles.
Essa reação apática ao espancamento dessa professora e o recente assassinato, dentre inúmeros outros, sinaliza que somos uma classe que apenas insiste, mas já não existe, não se reconhece como tal. Temos, atualmente, menos direitos que muitas minorias um dia tiveram. Somos mais perseguidos, desautorizados e destituídos de poder que muitas minorias foram e são. Nosso papel social e nossa imagem vem se degradando de tal forma que creio estarmos em situação pior do que as prostitutas (Profissionais do sexo!), os viciados, os travestis, os mendigos e até os políticos. Ser professor, hoje, deve provocar vergonha e arrependimento e ser motivo até de confissão, como se sê-lo já fosse um pecado ou o reconhecimento de ter fracassado na vida.
Esse espancamento subrepticiamente autorizado e até, de certa forma, implicitamente comemorado pelo coletivo da sociedade como uma atitude legítima de resistência a uma classe retrógada, hipócrita e até ridícula, expressada, na sua forma mais extremada, com a violação explícita e violenta da integridade física de professores deveria ser tomado pela classe como motivo suficiente para uma parada geral, com manifestações públicas por pelo menos um dia.

Essa agressão não é só sintoma da violência generalizada em que vive mergulhada a nossa sociedade, ela é sintoma de que essa mesma sociedade está assim porque não nos autoriza, enquanto uma instância social, que tem o dever de promover os bons valores e ensinar as regras do convívio civilizado, os direitos e deveres do cidadão a serem observados e seguidos, a tomar medidas para que isso efetivamente aconteça. Dar uma nota é uma dessas formas de educar. Nos desautorizar a fazer isso, implícita ou explicitamente, a dar nota, avaliar, é nos destituir do único instrumento simbólico que nos legitima legalmente a cumprir nossa função. Há muitas instâncias, até demais, nas instituições educativas e em outras instâncias, por outros meios legais, de se contestar uma mísera nota. Vide a titica que virou esse episódio da diplomação do deputado Tiririca. Nada, absolutamente nada, justifica violentar ou constranger, dentro da própria instituição, implícita ou explicitamente, um professor por DEVER avaliar seu aluno.
Assistirmos a esse festival de agressões, a essa proposital desregulamentação da profissão e da classe, sendo mostrado como uma atração de circo, como mais um dos momentos bizarros de uma sociedade inexoravelmente estúpida, sem se perceber que a causa dessa violência está contextualizada às atitudes e costumes construídos em torno da atual imagem e legitimação do professor, é admitir que, enquanto uma classe, não existimos. Só somos lembrados em páginas policiais, em momentos episódicos em que, como zumbis, somos ressuscitados, retirados do anonimato, uma classe difusa, doente, mórbida, estúpida, amorfa, preconceituosa, mentirosa, asquerosa e esquisita, enfim, maldita e perfeitamente substituível, que a sociedade ainda não conseguiu se desvencilhar de todo. Por nos sentir assim e muitos dos nossos colegas avalizarem essa nossa imagem e condição, permiti-se que membros da nossa classe, como bovinos descartáveis na arena, como parte de um permitido ritual macabro, seja espancada, perseguida, até exterminada, como recentemente fizeram com os homossexuais em São Paulo. Nesse caso, houve comoção da sociedade, decididamente reproduzida pela imprensa. No nosso caso, estes episódios são considerados como "caso isolado". Mesmo que tenham acontecido dentro dos edifícios onde trabalhamos, são insistentemente descontextualizados pela mídia e autoridades, como um conflito de outra ordem. A conseqüência disso é que eles são esquecidos e arquivados sem que se esboce a menor reação.
Afinal, reagir é admitir que somos o que somos - uma classe marginalizada - uns mais e outros, nem tanto, mas como os vampiros, todos nós deixamos de ser capazes de nos enxergar diante do espelho. Quando aparecemos assassinados ou com nossos braços engessados e dentes quebrados estampados nas manchetes dos jornais, não conseguimos mais causar suficiente comoção na sociedade, como quando homossexuais são agredidos gratuitamente nas ruas e ou as crianças são estupradas e abusadas por pedófilos ou mesmo quando mendigos são queimados em praça pública. Não estamos em condição tão exposta e frágil quanto eles?

Esquecemos que a nossa profissão é de alto risco, pois trabalhamos em situação de grande estresse e ficamos muito expostos e frágeis nas escolas. Não podemos continuar a abrir mão do apoio e proteção social que a autoridades nos vem negando.

Aceitamos ser essa classe de "indigentes" que nos tornamos ou vamos, finalmente, fazer alguma coisa para mudar isso?!!!

Professor Woodson Fiorini de Carvalho

PS. O presente artigo, a princípio publicado em 13/11/10 (11h11) foi revisado e modificado com objetivo de torná-lo mais claro e acrescentar o lamentável assassinato de nosso colega de profissão.

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12/11/10 16:05
tentativa de homicídio contra docente
de Nós Professores
Edição do dia 12/11/2010

12/11/2010 14h12 - Atualizado em 12/11/2010 14h12
Professora é agredida dentro da sala de aula em Porto Alegre
Aluno teria se revoltado por causa de uma nota baixa. A professora sofreu fraturas nos braços e ferimentos no rosto.

Ivani Schütz
Porto Alegre

Uma professora com medo de voltar para a sala de aula. Ela foi espancada com socos e até uma cadeira. Sofreu fraturas nos braços e ferimentos no rosto.

O aluno suspeito da agressão se apresentou à polícia e vai prestar depoimento nesta tarde. Ele tirava notas altas e não gostou de tirar uma nota C.

“Quando eu desacordei na segunda cadeirada ele veio com os punhos, veio me soquear, foi quando eu perdi os dentes”, conta Jane de Leon Antunes, coordenadora pedagógica.

Jane foi agredida por um aluno do curso técnico de enfermagem de uma escola particular. "Ele disse: eu gosto muito de ti, mas vou te punir e veio com a cadeira, quebrou a cadeira, quebrou a minha sala”, diz.

O agressor é Rafael de Souza Ferreira, de 23 anos. O delegado se surpreendeu com tamanho da violência.

“São muitos anos de polícia e com certeza uma violência nesse âmbito escolar é a primeira vez que eu vejo, de quase chegar a óbito”, afirma Fernando Soares, delegado.

Segundo os investigadores, o agressor é lutador de Jiu-Jitsu, e procurou a polícia para verificar se havia queixa contra ele. Rafael disse ser vítima de racismo.

O aluno não quis gravar entrevista. Por telefone, negou que tenha agredido a professora. Contou que lutou com um segurança da escola que queria impedir a saída dele da sala da coordenação. Na briga, Rafael diz que jogou no segurança a cadeira, que atingiu a professora.

Uma pesquisa feita por esta psicóloga no Paraná com 500 professores revelou que quase a metade (47%) queria mudar de profissão.

E 12% dos entrevistados apresentavam uma doença grave ligada à depressão. A síndrome do esgotamento profissional.

José Roberto, 35 anos, cinco como professor se aposentou por depressão. Não quer mais saber de voltar a ensinar. “Não é fácil, os alunos não respeitam nem os pais, vão respeitar o professor que é estranho?", diz.

Tânia Marques, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, diz que os limites de convivência devem ser ensinados de forma tranquila e desde a infância, em casa. “Atualmente as pessoas estão com uma dificuldade bastante grande de dar limites. No momento em que vão dar um limite acabam fazendo de uma forma agressiva”.

A matrícula de Rafael já foi cancelada. Jane não sabe se vai voltar ao trabalho. “Eu tenho medo tenho medo, meu filho não quer que eu volte”, afirma.

O aluno acusado de agredir a professora pode responder por tentativa de homicídio. Se condenado, ele pode cumprir pena de quatro a cinco anos de prisão.

 PUBLICADO EM
12/11/10 15:54
Aluno quebra os braços e 6 dentes de professora
de Nós Professores
Aluno quebra os braços e 6 dentes de professora no RS

Após tomar conhecimento de sua nota, o rapaz utilizou uma cadeira de ferro para agredir a professora, de 57 anos

Priscila Trindade - 12/11/2010 - 11:50

Uma professora de uma escola técnica em Porto Alegre (RS) teve os dois braços e seis dentes quebrados após ser espancada por um aluno do curso de enfermagem que ficou revoltado por ter tirado uma nota baixa. O caso ocorreu na última terça-feira (9).

Após tomar conhecimento de sua nota, o rapaz utilizou uma cadeira de ferro para agredir a professora, de 57 anos. Os braços dela foram atingidos no momento em que tentou se defender. Mesmo depois de ela ter desmaiado, o estudante, que é instrutor de artes marciais, desferiu socos e chutes, quebrando os dentes da professora. Ao perceber a chegada de duas professoras, o aluno decidiu fugir.

O delegado Fernando Soares, que investiga o caso, disse que um segurança e o porteiro do prédio ainda tentaram deter o agressor mas não conseguiram. O estudante, de 25 anos, ainda não foi localizado pela polícia.

 PUBLICADO EM
10/11/10 14:09
FESTA DA REDE
de Nós Professores
ALFORRIA - REDE EM FESTA

É hora também de fazer FESTA

Show com Vander Lee
Ingressos Limitados

13/11/2010
21 horas
Mix Garden(Rua Projetada, 65 - Jardim Canadá - marginal BR 040 saída RJ -12 km BH Shopping)

 PUBLICADO EM
08/11/10 13:08
MEC disfarça a própria incompetência ameaçando os alunos
de Nós Professores
MEC disfarça a própria incompetência ameaçando os alunos
E o Enem, hein?

Fernando Haddad, ministro da Educação, é de uma incompetência que chega a ser comovente. Não obstante, é um daqueles que Lula gostaria de ver mantidos no Ministério de Dilma Rousseff. É impressionante! Não há coisa que esse senhor consiga fazer direito, mas a educação é uma das áreas mais superfaturadas da era Lula. Os números do ProUni ajudam a construir o mito. A fantástica máquina criada para repassar dinheiro público para mantenedoras privadas é considerada a grande obra do gênio.

Achando certamente que a barafunda criada na prova de sábado, com a inversão dos gabaritos, era café pequeno, o MEC resolveu ontem ameaçar os estudantes. No Twitter, mandou uma mensagem: afirmou que alunos que já “dançaram” no Enem estariam tentando tumultuar o processo. O Ministério promete tomar as medidas judiciais para puni-los. E anuncia que tudo está sendo “monitorado”. É terrorismo! Prestem atenção à linguagem: o MEC recorre à gíria da garotada para demonstrar que é moderno. Mas está no paleolítico no que concerne à liberdade de expressão. Quem já deveria ter dançado há muito tempo é Haddad.

Não só! No Fantástico, a mãe de uma estudante diz ter solicitado ao Ministério uma sala especial para a filha, que está com catapora, fazer a prova. Recebeu um e-mail como resposta: solicitações para salas especiais têm de ser apresentadas com dois meses de antecedência. Entendo! A garota deveria ter sabido em setembro que contrairia catapora em novembro… Santo Deus! Pior: a reportagem ouviu um representante do Ministério que assegurou que houve o necessário isolamento. Não houve. O MEC educa os nossos adolescentes ameaçando-os e mentindo.

Também houve problema com a tal “prova amarela”, com repetição de questões. O Ministério tem um resposta: no máximo, atingiu 1% dos que fizeram o exame. Parece pouco? Fala-se 33 mil pessoas!!! Há alguns dias o MEC foi notícia porque decidiu censurar Monteiro Lobato.

Mais quatro anos de Haddad na educação, as provas de seleção serão substituídas por campeonato de relincho.

Fora hadad, macaé e afonso!

 PUBLICADO EM
08/11/10 10:51
Número de alunos em sala de aula
de Ivanil Gomes
Brasil fica entre os piores em ranking de salas de aula lotadas



Para OCDE, situação do país melhorou, mas média é de 30 alunos por classe do 5º ao 9º ano. Nos demais países pesquisados, salas têm média de 24 estudantes; educadores dizem que é preciso investir mais.

As turmas de ensino fundamental do Brasil têm, em média, seis alunos a mais do que as de nações desenvolvidas. A notícia positiva é que a situação do país melhorou. A conclusão está presente na edição 2010 de um estudo anual da OCDE, organização que reúne países desenvolvidos.A entidade analisou a situação educacional de 39 países, incluindo convidados como Brasil e Rússia.

Nas classes de 5º a 9º ano das escolas brasileiras há, em média, 30 alunos. Nos demais países analisados, 24. Rússia e Eslovênia, por exemplo, estão na casa dos 20 estudantes por turma.

Classes mais numerosas prejudicam a qualidade de ensino, pois os professores têm mais dificuldade para saber as deficiências individuais dos alunos, dizem educadores ouvidos pela Folha.

A situação do Brasil é um pouco melhor nos anos iniciais do ensino fundamental (1º a 5º ano), onde há, em média, 25 alunos por sala. No grupo analisado, são 21. Os dados são de 2008 e consideram rede pública e privada.

O relatório destaca ainda que o tamanho das turmas no Brasil diminuiu em relação a 2000, quando no primeiro ciclo havia um estudante a mais por turma e, no ciclo final, quatro a mais.

FALTA DE ESTRUTURA

A presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), Yvelise Arco-Verde, reconhece o excesso de alunos por sala. "Uma grande quantidade de alunos diminui a possibilidade de um melhor trabalho do professor", afirma ela.

Para Yvelise, que também é secretária de Educação do Paraná, o problema é decorrência de "atraso educacional" histórico.

O presidente da Undime (União dos Dirigentes de Instituições Municipais), Carlos Eduardo Sanches, credita o problema à falta de investimentos. "Precisamos de investimento público em educação, sobretudo da União. Quando tivermos mais dinheiro, vamos enfrentar o problema", afirma.

O presidente da CNTE (confederação dos trabalhadores em educação), Roberto Leão, concorda. Para ele, "fica o recado no Dia do Professor [comemorado ontem] que é preciso aumentar o investimento, para construir mais classes e contratar mais educadores."

O Ministério da Educação diz que o comprometimento do governo federal com a educação básica saltou de cerca de R$ 500 milhões para aproximadamente R$ 10 bilhões ao ano.

CONSEQUÊNCIAS

Romualdo Portela de Oliveira, professor da Faculdade de Educação da USP, pondera que a média registrada pelo Brasil no estudo está "em um patamar razoável". "Lógico que há casos absurdos. O país tem que trabalhar ainda com quem está fora da média, mas em princípio não parece complicado".

Segundo ele, salas com excesso de alunos dificultam as condições de trabalho do professor e, além de atrapalhar o processo de aprendizagem do estudante, aumentam o estresse dos docentes.

Reportagem publicada na semana passada na Folha apontou que, em SP, são dadas, em média, 92 licenças por dia para professores com problemas emocionais.

 PUBLICADO EM
03/11/10 14:23
ARQUIVOS DO DOPS REVELAM: MONTEIRO LOBATO FOI UM PERIGOSO SUBVERSIVO - governo Lula estava certo!
de Nós Professores
ARQUIVOS DO DOPS REVELAM: MONTEIRO LOBATO FOI UM PERIGOSO SUBVERSIVO QUE INSTIGAVA AS CRIANÇAS A “DOUTRINAS EXÓTICAS” e “PRÁTICAS DEFORMADORAS DO CARÁTER”

Monteiro Lobato, um escritor rebelde
Prontuário: 6575
Identificado em: 10/06/1996
Pesquisador: Prof. Dr. Álvaro Gonçalves Antunes Andreucci

O documento em destaque (Prontuário: 6575) é a Ficha de Identificação ou Registro Geral nº 61.391, de José Bento Monteiro Lobato (1882-1948), nascido na cidade de Taubaté e reconhecido como um dos mais influentes escritores da literatura infanto-juvenil -brasileira. Esta folha integra o seu Prontuário nº 6575, arquivado junto ao Fundo DEOPS/SP sob a guarda do Arquivo Público do Estado de São Paulo. O documento traz a clássica fotografia policial de frente e perfil de Monteiro Lobato, produzida pelo Laboratório Técnico de Fotografia do Gabinete de Investigações, datada de 21 de março de 1941. Nesta ocasião, Lobato tinha 59 anos. A razão desta sua prisão merece alguns comentários pois, alguns meses depois, Lobato foi libertado mediante um indulto concedido por Getúlio Vargas.

Ficou famoso o evento que envolveu o criador do personagem Jeca Tatu: Lobato escreveu uma carta, endereçada ao próprio Getúlio Vargas, atacando os rumos que a política do governo adotava em relação a exploração do petróleo nacional. Neste texto acusava o Conselho Nacional de Petróleo de retardar deliberadamente a criação da indústria petrolífera nacional além de perseguir as indústrias nacionais já instaladas no Brasil. O Delegado Adjunto de Investigações de Ordem Política de São Paulo, Rui Tavares Monteiro, fez um relatório sobre o caso, afirmando que Monteiro Lobato injuriou o presidente Vargas e procurou desmoralizar o Conselho de Petróleo. O caso ficou conhecido como “o escândalo do petróleo” e custou à Lobato um período de detenção, abonado posteriormente por um indulto de Getúlio Vargas em 17 de junho de 1941. Essa atitude revela uma das estratégias do ditador que sabia valer-se do autoritarismo para reprimir e, ao mesmo tempo, realizar atitudes benevolentes que prestavam-se para construir a imagem de um “bom” governante, de um “pai” da nação, enfim, daquele que concedia os benefícios para seus súditos.

Porém, Monteiro Lobato nunca deixou de perceber estas características do “teatro” político, e já manifestara sua posição quando da prisão do intelectual comunista Caio Prado Júnior, em 1935. Este, devido ao seu envolvimento com a Aliança Nacional Libertadora — colocada na ilegalidade pela Lei de Segurança Nacional — foi detido em 17 de outubro de 1937 e julgado pelo Tribunal de Segurança Nacional, um tribunal de exceção criado por Getúlio Vargas em 1936, ou seja, um pouco antes do golpe do Estado Novo, ocorrido em dezembro de 1937. Acabou sendo libertado por falta de provas. Importante lembrar que ilustres personagens da História do Brasil foram também julgados por esse tribunal, incluindo nesta lista alguns políticos cassados como João Mangabeira, ativistas como Luis Carlos Prestes e outros tantos artistas, intelectuais, operários, muitos dos quais “anônimos” perseguidos por suas idéias políticas. Lobato aproveitou a ocasião da detenção para escrever uma carta aberta num jornal (não identificado e anexado ao Prontuário nº 6575) louvando as posições de Caio Prado Júnior onde, em tom irônico, explicava os motivos pelos quais seu amigo foi preso: “(…) preso por seu digno, sincero, honesto nesta era de desonestos, corajoso neste tempo de covardes, limpo neste século de sujeiras.”

Monteiro Lobato, que recusou convites para participar tanto do governo como do Partido Comunista, foi alvo de outras perseguições policiais, revelando a face autoritária do governo Vargas. Seu livro Peter Pan, para crianças, foi tido como subversivo e apreendido por incitar os infantes a “doutrinas exóticas”, “práticas deformadoras do caráter”, etc. Mesmo após a saída de Vargas, durante o governo do general Dutra, o escritor foi alvo da repressão política, tendo outro de seus livros, o Zé Brasil, apreendido pela polícia. Sobre este fato, numa entrevista dada ao jornal Folha da Noite, em 5 de fevereiro de 1948 (artigo que também encontra-se anexado no seu prontuário), disse que era a própria Constituição quem lhe garantia o direito de “escrever histórias”. Porém, o escritor que morreu 5 meses após esta entrevista, não sabia quantas vezes estes fatos ainda se repetiriam, mesmo que Constituições afirmassem o direito ao pluralismo político e a livre expressão do pensamento.

Finalmente a história demonstra que o Conselho Nacional de Educação, amplamente dominado pelo Executivo/MEC/Governo Lula estava certo em contraindicar a literatura subversiva de Lobato: Elemento pernicioso, deformador do caráter da juventude, crítico dos governos, emfim um PERIGOSO SUBVERSIVO!

 PUBLICADO EM
31/10/10 12:34
Por que vou votar na OPOSIÇÃO!
de WoodsonFC
Caros Amigos,

Por que sinto que devo falar dos motivos da escolha pelo candidato Serra da oposição, me arriscando a perder a oportunidade de convencer destinatários com outras convicções e de continuar a sofrer a censura, ainda que velada, de colegas, amigos e da instituição que trabalho entre outras?

 Estou abandonando o confortável anonimato e expondo minhas convicções porque sinto que o próximo governo deverá saber que, mesmo tendo a maioria no congresso, tendo arrecadado mais de um trilhão de impostos do nosso trabalho, tendo comprado boa parte dos empresários e da oposição, tendo convencido grande parte da população de que seu projeto de governo é o melhor, o mais honesto, vou votar com a oposição porque está claro para mim a que veio esse governo Dilma porque:

- Sofri na pele e estou sofrendo no bolso de quase duas décadas de governo petista. O descalabro que é essa política de controle social, repetidas vezes elencada no PNDH3 (plano de governo da Dilma ANEXO) que retirou de atores sociais como os professores o controle fino sobre o processo de aprendizagem em seu aspecto legal (avaliação) e em seu aspecto efetivo (incentivos, projetos). Por mais bem intencionado que seja o professor, por mais que ele apresente e faça projetos interessantes, ele será ignorado em função da sua NÃO ADESÃO OU RESIGNAÇÃO DIANTE DAS POLÍTICAS SOCIAIS.

 (Estou atualmente processando a PBH por estar retirando do meu salário direitos anteriormente pagos e reconhecidos: coisas como 13 salário, quinquênios. Isso só se deve a uma coisa: perseguição política e ideológica de um partido que se diz dos trabalhadores. Um governo cuja ideologia o coloca acima da lei e da democracia não é digno da minha confiança);

- Para se manter no poder ele se alia aos seus históricos piores interlocutores COLLOR, SARNEY, NEWTON CARDOSO!!!!!!

- Um partido que abandonou a tese de que o problema do Estado brasileiro, não era exatamente o do nível de estatização da economia, mas da PRIVATIZAÇÃO DO ESTADO, coisa que o atual governo está fazendo ao aparelhar o Estado e ao entregar, de forma velada, partes do Estado a grupos privados e famílias como a Collor e Sarney em troca de apoio político;

- Um governo que, em nome da tese de uma suposta "Justiça Social", abandona a economia à própria sorte, mantendo a política econômica deletéria de juros altos, que, como nos planos econômicos de governos anteriores deveria ser provisória e se tornou desatrosamente permanente. O Estado é obrigado a onerar a economia para fazer frente aos gastos cada vez maiores e a diminuir, relativamente, os investimentos para remunerar o custoso capital especulativo que entra para ganhar 10,75% no Brasil contra 0,5% na média de outros países. Essa política terá um fim, com o fim do atual ciclo virtuoso da economia internacional. Nós iremos pagar esse pato!

Por essa razão votarei com a OPOSIÇÃO, pois tenho razão de sobra para não confiar no sucesso da continuidade dessas políticas social e econômica diante dos desafios que o futuro nos reserva. A tese da alternância de poder, com todos os riscos que ela possa trazer será bem vinda, até para dar tempo e condições para que as ditas "esquerdas" se revejam e amadureçam ao invés de se lançarem em aventuras suicidas para manter-se no poder.

Woodson

obs. Estou caçando agora um trojan chinês que infectou meu computador ontem. Seremos controlados até pela Internet?

 PUBLICADO EM
29/10/10 10:52
Conselho de Educação quer vetar livro de Monteiro Lobato
de Nós Professores
A QUE PONTO NÓS CHEGAMOS...AS PATRULHAS RAIVOSAS MOSTRAM SUAS GARRAS...

Conselho de Educação quer vetar livro de Monteiro Lobato em escolas
por Folha Online
(29/10/2010 09:34)

Monteiro Lobato (1882-1948), um dos maiores autores de literatura infantil, está na mira do CNE (Conselho Nacional de Educação). Um parecer do colegiado publicado no "Diário Oficial da União" sugere que o livro "Caçadas de Pedrinho" não seja distribuído a escolas públicas, ou que isso seja feito com um alerta, sob a alegação de que é racista.

Para entrar em vigor, o parecer precisa ser homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. O texto será analisado pelo ministro e pela Secretaria de Educação Básica. O livro já foi distribuído pelo próprio MEC a colégios de ensino fundamental pelo PNBE (Programa Nacional de Biblioteca na Escola).

Em nota técnica citada pelo CNE, a Secretaria de Alfabetização e Diversidade do MEC diz que a obra só deve ser usada "quando o professor tiver a compreensão dos processos históricos que geram o racismo no Brasil".

Publicado em 1933, "Caçadas de Pedrinho" relata uma aventura da turma do Sítio do Picapau Amarelo na procura de uma onça-pintada. Conforme o parecer do CNE, o racismo estaria na abordagem da personagem Tia Nastácia e de animais como o urubu e o macaco.

"Estes fazem menção revestida de estereotipia ao negro e ao universo africano", diz a conselheira que redigiu o documento, Nilma Lino Gomes, professora da UFMG.

Entre os trechos que justificariam a conclusão, o texto cita alguns em que Tia Nastácia é chamada de "negra". Outra diz: "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão".

Em relação aos animais, um exemplo mencionado é: "Não é à toa que os macacos se parecem tanto com os homens. Só dizem bobagens".

Por isso, Nilma sugere ao governo duas opções: 1) não selecionar para o PNBE obras que descumpram o preceito de "ausência de preconceitos e estereótipos"; 2) caso a obra seja adotada, tenha nota "sobre os estudos atuais e críticos que discutam a presença de estereótipos raciais na literatura".

À Folha Nilma disse que a obra pode afetar a educação das crianças. "Se temos outras que podemos indicar, por que não indicá-las?"

Seu parecer, aprovado por unanimidade pela Câmara de Educação Básica do CNE, foi feito a partir de denúncia da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, ligada à Presidência, que a recebeu de Antonio Gomes da Costa Neto, mestrando da UnB.

 PUBLICADO EM
26/10/10 16:00
Professores param em escola de SC após diretora levar pedradas e ovadas
de Nós Professores
26/10/2010 14h27 - Atualizado em 26/10/2010 14h27

Professores param em escola de SC após diretora levar pedradas e ovadas
Educadores prometem manter paralisação até quinta-feira (28).
Atacada na sexta-feira (22), diretora se afastou do trabalho.
Do G1, em São Paulo

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Professores paralisaram aulas em uma escola estadual de Florianópolis nesta terça-feira (26) após a diretora levar pedradas e ovadas. Uma pedra atingiu a cabeça dela. O ataque ocorreu na sexta-feira (22). A paralisação irá dura ao menos até quinta-feira (28), quando deve ocorrer uma reunião marcada com representantes da comunidade atendida pela Escola de Educação Básica Celso Ramos, que fica no bairro Prainha.

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Violência na escola pode custar US$ 943 milhões ao ano no Brasil, diz relatório "Só voltaremos às aulas na sexta-feira se tivermos certeza de que conseguiremos trabalhar", disse a professora do ensino fundamental Vanessa Dinali. A escola tem cerca de 50 professores e 400 alunos de ensino fundamental e médio.

A diretora se afastou do trabalho e, de acordo com professores e a Secretaria de Educação, preferiu não dar entrevistas por estar perturbada.

Os relatos sobre como ocorreu o ataque são divergentes. Segundo uma professora o ataque foi feito por um grupo de estudantes, incitados pela mãe de um deles, que teria se incomodado após a diretora dizer que o filho dela precisava de atendimento psicológico. Outra professsora, no entanto, disse que o ataque foi feito por apenas um estudante.

"Queremos que a escola funcione com segurança. Já fizemos outra paralisação em abril. Pedimos o conserto da parte física, reforço na parte pedagógica e a melhoria na relação com a comunidade", disse a professora Cristiane Fogaça, que trabalha na secretaria da escola.

Nesta terça-feira, o gerente regional da Secretaria da Educação, Ari César da Silva, se reuniu com a direção da escola. Procurado por telefone, o gerente não foi encontrado pela reportagem do G1.

Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, a escola tem dois seguranças. Além disso, policiais fazem ronda na porta da escola nos horários de entrada e saída dos alunos e são divulgadas "ações de paz" entre os alunos.

A coordenadora regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC) e professora, Rosane de Souza, afirmou que é preciso implementar políticas públicas para a comunidade, como postos com psicólogos, psiquiatras e terapeutas. "Tem aluno que é encaminhado para psicólogo e só consegue atendimento depois de um ano", afirmou.

Para Rosane, o efetivo de policiais que fazem ronda escolar deve ser aumentado. "Antes, havia várias equipes. Eles passavam, conversavam com a diretora, às vezes, conversavam com alunos, mas houve uma redução do número de policiais", disse.

 PUBLICADO EM
21/10/10 12:39
Heloísa Helena deixa presidência do PSOL por causa de apoio a Dilma
de Nós Professores
Em nota
Heloísa Helena deixa presidência do PSOL por causa de apoio a Dilma no segundo turno

BRASÍLIA e MACEIÓ - A candidata derrotada ao Senado por Alagoas, Heloísa Helena, anunciou nesta quarta-feira seu afastamento da presidência nacional do PSOL. Em nota , a ex-senadora e vereadora de Maceió afirma que sua saída se deve "à total falta de identidade" com o apoio da legenda à candidatura de Dilma Rousseff (PT).

Será para a organização e estruturação do Partido o meu afastamento e a minha permanência como militante.
"Em respeito à nossa Militância e aos muitos Dirigentes que tanto admiro e por total falta de identidade com as posições assumidas nos últimos meses pela maioria das Instâncias Nacionais (culminando com o apoio a Candidatura de Dilma!) tenho clareza que melhor será para a organização e estruturação do Partido o meu afastamento e a minha permanência como Militante Fundadora do PSOL", disse Heloísa Helena na nota.

Na última sexta-feira, o partido decidiu manter independência em relação aos dois candidatos que disputam o segundo turno das eleições, mas manteve oposição frontal à candidatura tucana, declarando-se unitariamente a posição de "Nenhum voto a Serra". Assim, o PSOL resolveu manter como legítimas as opções no votos em branco ou nulos, e na candidata petista. ( Leia a íntegra do posicionamento do partido )

No comunicado, dirigido à Direção Nacional e à militância da legenda, Heloísa Helena disse que está apenas formalizando o que "de fato é uma realidade há meses". Apesar de deixar a diretoria, a vereadora afirmou que permanecerá no PSOL como militante fundadora.

"Tenho clareza que melhor será para a organização e estruturação do partido o meu afastamento e a minha permanência como militante fundadora do PSOL, sempre à disposição das nobres tarefas de organização das lutas do nosso querido povo brasileiro", conclui a ex-senadora.

Na nota, ela ainda agradece a "solidariedade de muitos", sem citar o partido, e reclama da campanha alagoana:

"
Enfrentei o mais sórdido conluio entre os que vivem nos esgotos do Palácio do Planalto
"
--------------------------------------------------------------------------------
"Registro que enfrentei o mais sórdido conluio entre os que vivem nos esgotos do Palácio do Planalto - ostentando vulgarmente riquezas roubadas e poder - e a podridão criminosa da política alagoana. Sobre esse doloroso processo só me resta ostentar orgulhosamente as cicatrizes, os belos sinais sagrados dos que estiveram no campo de batalha sem conluio, sem covardia, sem rendição!".

O PSOL recebeu a informação da saída de Heloísa Helena na noite de terça-feita e agora a direção da legenda vai avaliar como será o processo de substituição do cargo. Podem assumir a vaga o secretário-geral do partido, Afrânio Boppré, ou alguém indicado pela chapa da ex-senadora no partido.

Heloísa Helena é uma das fundadoras do PSOL, em dezembro de 2003. O partido é formado por dissidentes do PT, expulsos da legenda depois de discordarem da orientação econômica do Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nestas eleições, ela perdeu uma das duas vagas ao Senado para Renan Calheiros (PMDB) e Benedito de Lira (PP), ambos com voto declarado, na televisão e no rádio, no guia eleitoral, do presidente Lula.

 PUBLICADO EM
19/10/10 19:35
Aprovado reajuste dos servidores e mais 36 projetos de lei
de Nós Professores
PLENÁRIA EXTRAORDINÁRIA

19/10/2010
Projetos importantes para o funcionalismo municipal foram aprovados pelos vereadores da capital em reunião extraordinária, realizada dia 19 de outubro. Em mais de seis horas de trabalho, o Plenário da Câmara Municipal foi favorável, em 2º turno, ao reajuste salarial (PL 1174/2010) e ao projeto que altera regras para aposentadoria por invalidez permanente (PL 530/2009). Também foi aprovada, em 1º turno, a proposta que estende o período de licença-maternidade para as servidoras da Prefeitura (PL 175/2009). A reunião foi acompanhada por centenas de trabalhadores e estudantes que comemoraram a votação.


Muito aguardado pelos servidores, o PL 1.174/10 prevê aumento médio de 4,11% mais abonos que variam entre R$ 60 e R$ 120 e bonificações para quatro carreiras por cumprimento de metas, mediante avaliação de desempenho, beneficiando quase 40 mil servidores públicos. A proposta foi aprovada por unanimidade, com 29 votos, na forma do substitutivo nº 10, do Executivo, junto com a emenda aditiva nº 1 e as emendas substitutivas nº 2 e 3.

Alvo de muitos debates e polêmicas entre os parlamentares, os artigos 19 e 20 do projeto também foram aprovados. O artigo 20 permite que a perícia médica seja realiza por empresa privada. Já o dispositivo 19 autoriza a contratação, mediante licitação, de operadoras de planos e/ou seguros privados de assistência à saúde para prestação de assistência ao funcionalismo municipal. A contratação de operadoras de planos de saúde substituirá a assistência prestada pela Beneficiência da Prefeitura (BEPREM), que será extinta no final deste ano. O serviço será prestado aos servidores mediante convênio, que poderá ser pago total ou parcialmente pela Administração.


Outros projetos que vão mexer com a cidade e a administração dos recursos municipais foram aprovados na reunião. Atendendo a uma reivindicação antiga dos estudantes de Belo Horizonte, foi aprovado em 1º turno o PL 1173/2010, de autoria do Executivo, que cria o Auxílio de Transporte Escolar para alunos do ensino médio. A proposta institui o passe integral (correspondente a duas passagens) a estudantes que residam a distâncias superiores a dois mil metros das escolas e que, preferencialmente, sejam de família beneficiada em programas sociais desenvolvidos no Município.

Outra proposição, aprovada em 2º turno, foi o PL 1002/10, também do Executivo, que autoriza a criação de sociedade sob o controle acionário da Prefeitura de Belo Horizonte para gerir os ativos municipais. Os recursos manejados pela empresa serão investidos em infraestrutura e serviços públicos, a exemplo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG), instituída em nível estadual.

Fonte: Câmara Municipal - BH

 PUBLICADO EM
19/10/10 11:55
DOBRA DE HISTÓRIA
de Nós Professores
Dobra de História (3º ciclo) na EM. Dom Bosco (Noroeste) a tarde, para o restante do ano de 2010. Tratar na escola ou com Vera (3291-0822 ou 8848-0822).
obrigado.
Luiz/Sindrede e PET

Boa sorte!
Prof. Geraldinho.

 PUBLICADO EM
08/10/10 08:46
Reajuste - 1º turno
de Nós Professores
 REUNIÃO PLENÁRIA

06/10/2010
Reajuste dos servidores aprovado em 1º turno

Com a presença de 35 vereadores, o Plenário da Câmara Municipal aprovou em 1º turno, em reunião ordinária no dia 5 de outubro, oito projetos de lei, entre eles o PL 1.174/10, que concede reajuste aos servidores da Prefeitura de Belo Horizonte. Dez vetos do Executivo, que trancavam a pauta, também foram apreciados na reunião.

Os servidores da Prefeitura que acompanharam a reunião nas galerias do Plenário Amynthas de Barros saíram satisfeitos pela aprovação unânime do PL 1.174/10. O aumento médio será de 4,11%, mais abonos que variam entre R$ 60 e R$ 120 e bonificações para quatro carreiras por cumprimento de metas mediante avaliação de desempenho. Serão beneficiados quase 40 mil servidores públicos.

Para agilizar a tramitação em 2º turno, o vereador Paulo Lamac (PT), líder do governo na Câmara, solicitou reunião conjunta das Comissões de Legislação e Justiça, Administração Pública e Orçamento e Finanças, com objetivo de apreciar as emendas ao projeto e este retorne ao Plenário nos próximos dias.

Mais projetos aprovados

Também foram aprovados em primeiro turno os seguintes projetos: PL 304/09, de Fred Costa (PHS), que prevê a adoção de ônibus com motor eletrônico pelo sistema de transporte coletivo; PL 530/09, de Sérgio Fernando (PHS), que altera dispositivo da Lei 7.169, sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município; PL 630/09, do mesmo autor, que obriga os estabelecimentos que comercializam alimentos para consumo no local a disponibilizar lixeiras com tampa; PL 596/09, de Adriano Ventura (PT), que proíbe trotes violentos e bullying nas escolas do município; e PL 461/09, de Edinho Ribeiro (PTdoB), que dispõe sobre o atendimento preferencial aos maiores de 65 anos nas unidades municipais de saúde.

Aporte de recursos

O Plenário ainda foi favorável a dois projetos de lei de autoria do Executivo que visam favorecer o aporte de recursos para a realização de ações pela administração municipal. O PL 1.000/10 autoriza a alienação de imóvel da Prefeitura, localizado à Av. do Contorno, com destinação dos recursos para o programa Minha Casa, Minha Vida. O valor mínimo previsto para a operação é de cerca de R$ 17,5 milhões de reais.

Já o PL 1.002/10 autoriza a criação de sociedade sob o controle acionário do Município de Belo Horizonte. Os recursos geridos por essa empresa serão empregados na realização de investimentos em infraestrutura e serviços públicos municipais. Um exemplo de uma empresa dessa natureza é a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG), que, entre outras ações, construiu a Cidade Administrativa do Governo de Minas.

Vetos

Dez vetos totais e parciais do Executivo foram apreciados pelos vereadores. Foi rejeitado apenas o veto ao inciso 7 do artigo 14 do PL 820/09, para o qual foi solicitada votação em destaque. Os demais vetos foram mantidos pelos parlamentares:

- veto total ao PL 64/2009, de Fred Costa (PHS), que dispõe sobre a instalação de sistema de aquecimento de água por energia solar nas novas edificações do Município.

- veto total ao PL 266/2009, Anselmo José Domingos (PTC), que altera dispositivo da Lei nº 5.230/88 sobre o auxílio-natalidade.

- veto parcial ao PL 300/2009, de Fred Costa, que trará das atividades de estabelecimento comercial instalado no Município que oferte locação de computadores e máquinas para acesso à internet, utilização de programas e jogos eletrônicos, sendo denominado como Centro de Acesso Digital - CAD.

- veto parcial ao PL 583/2009, de Arnaldo Godoy (PT), que institui o Dia Municipal da Mobilização Social pela Educação.

- veto parcial ao PL 1022/2010, de Cabo Júlio (PMDB), que dá o nome de Olívia Clara à Rua 1444, no Bairro Goiânia.

- veto parcial ao PL 432/2009, do Executivo, que dispõe sobre a Política Municipal de Promoção da Igualdade Racial, cria o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial e dá outras providências.

- veto total ao PL 735/2009, de João Oscar (PRP), que institui o Dia Municipal de Conscientização e Combate às Psicopatologias.

- veto total ao PL 808/2009, do Executivo, que institui a Operação Urbana de Estímulo ao Desenvolvimento da Infraestrutura de Saúde, Turismo Cultural e de Negócios, visando atender às demandas da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014.

- veto parcial ao PL 1140/2010, do Executivo, que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da Lei do Orçamento Anual - LOA - de 2011 e dá outras providências.

Para conhecer os vetos, bem como os demais projetos de lei aprovados na reunião, consulte a opção Projetos de Lei e Outras Proposições no site da CMBH, ou acesse a pauta da Reunião Ordinária através da guia Consulta a Reuniões.

Assista a edição compacta da reunião

Responsável pela Informação: Superintendência de Comunicação Institucional.

 PUBLICADO EM
05/10/10 10:57
Nulo
de Ivanil Gomes
Nem um nem outro!!!

 PUBLICADO EM
04/10/10 10:30
E agora José?
de Ivanil Gomes
Serra ou Dilma?
Que crueldade!

 PUBLICADO EM
01/10/10 10:15
(título desconhecido)
de Nós Professores
QUE DEBATE RUIM, SÔ! QUEM DECEPCIONOU MESMO FOI A MARINA. O QUE DEU NELA? EU, HEIN!!!

 PUBLICADO EM
01/10/10 09:39
Haverá 2º Turno
de Ivanil Gomes
MARCELA ROCHA
Direto do Rio de Janeiro

O candidato do Psol à presidência Plínio de Arruda Sampaio disse em entrevista coletiva após o debate que a "batalha vai chegando ao fim. O último debate era para apresentar proposta e não ser agressivo.".
O socialista disse ainda que se o formato do debate permitisse "ia dar uma sonora gozada no Lula por ele estar segurando a vaca para os americanos mamarem no Haiti."
Plínio ainda afirmou que a decisão do próximo governante do País não deve acontecer neste domingo (3). "Está pintando o segundo turno e hoje é o dia decisivo."

 PUBLICADO EM
30/09/10 20:17
Documento para a votação
de Ivanil Gomes
Nesta quinta, o plenário do Supremo determinou, por 8 a 2, que o eleitor somente poderá ser impedido de votar caso deixe de apresentar documento oficial com foto. Então pra poder votar dia 03 de outubro não precisa do título, mas só um documento oficial com foto.

 PUBLICADO EM
29/09/10 10:34
PL 1174/10 - Nota de Esclarecimento
de Nós Professores
Olá, colegas, foi publicada essa nota de esclarecimento.
Quanto à data colocada espero que não a contrariem após as eleições!
Abraços,
Modesta Trindade Theodoro

Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010
Ano XVI - Edição N.: 3676
Poder Legislativo
Câmara Municipal

"NOTA DE ESCLARECIMENTO
Sobre o PL 1174/10, que concede reajuste aos servidores municipais

Em relação à votação do Projeto de Lei 1174/10, de autoria do Executivo, tratando do reajuste dos servidores públicos municipais, a Câmara Municipal de Belo Horizonte vem esclarecer o seguinte:

1) O PL 1174/10, de autoria da Prefeitura Municipal, teve sua tramitação iniciada no mês de agosto de 2010 na Câmara Municipal de Belo Horizonte.

2) Ao ser apreciado pelas Comissões, conforme prevê o Regimento Interno, o SINDIRED e o SINDIBEL solicitaram apoio dos vereadores para alteração do projeto do Executivo, em especial a mudança do Artigo 7º, que institui a Bonificação por Cumprimento de Metas e Indicadores – BCMI. A reivindicação dos sindicados foi encaminhada à Prefeitura, que reabriu as negociações com o compromisso de encaminhar à Câmara Municipal um substitutivo ao Projeto de Lei, o que só aconteceu no último dia 23 de setembro.

3) Importante salientar que no dia 16 de setembro deste ano, o SINDIRED e o SINDIBEL reuniram-se com o líder do Governo, vereador Paulo Lamac (PT) e, de comum acordo, solicitaram à presidência da Câmara a convocação de uma sessão extraordinária para apreciar o Projeto de Lei 1174/10.

4) A Mesa Diretora da Câmara Municipal acatou a solicitação e convocou para o último dia 23 de setembro a reunião extraordinária. A sessão foi aberta com a presença de vinte e sete vereadores, quórum insuficiente para votar o projeto, haja vista que para aprová-lo seria necessário o voto favorável de 28 parlamentares.

5) Vale ressaltar que em todo este processo, a Câmara Municipal tem mantido um diálogo permanente com os sindicatos, objetivando contemplar as mudanças propostas e garantir prioridade na tramitação da matéria.

6) A Câmara Municipal tem acolhido e sido interlocutora dos servidores em todas as questões que dizem respeito à categoria, como reajuste salarial, planos de cargos, entre outros pleitos.

7) Em reunião convocada pela Mesa Diretora da Câmara com os líderes de bancada, firmou-se o compromisso de votar o PL 1174/10 na primeira semana de outubro, em 1º e 2º turnos, possibilitando a sua conclusão até o dia 15 do mesmo mês, quando será então encaminhado ao Executivo.

8) A Câmara Municipal reitera o compromisso com a valorização dos servidores municipais - condição essencial para um serviço público de qualidade -, e reafirma a crença no diálogo permanente como espaço de construção democrática.


CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE"

 PUBLICADO EM
23/09/10 14:30
É DUREZA MAS É VERDADE...
de Nós Professores
SERMÃO DA MONTANHA (versão para os Educadores)

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre
uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se
aproximassem.
Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da
Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
- "Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito,
porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles..."

Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André disse:
- É pra copiar no caderno?
Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?
João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?
Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus (devia ser da GERED), que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso
e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos?
Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás, que era de uma espécie de NAFE da época, emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades
integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os
parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais
e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me
o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se
cumpram as promessas do Imperador de um ensino
de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a
eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor
titular...

Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir aposentadoria
proporcional aos trinta e três anos. Mas, tendo em vista o fator
previdenciário e a regra dos 95, desistiu.
Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra Nazaré e
montar uma padaria...
Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... Seu coração de
educador se enterneceu e Ele continuou:
-"Felizes vocês, se forem desrespeitados e perseguidos, se disserem mentiras
contra vocês por causa da Educação. Fiquem alegres e contentes, porque será
grande a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram outros educadores que
vieram antes de vocês".

Tomé, sempre resmungão, reclamou:
- Mas só no céu, Senhor?

- Tem razão, Tomé - disse Jesus - há quem queira transformar minhas palavras
em conformismo e alienação.. Eu lhes digo, NÃO! Não se acomodem. Não fiquem
esperando, de braços cruzados, somente uma recompensa do além. É preciso construir o
paraíso também aqui e agora, para merecer o que vem depois...

E Jesus concluiu:
- Vocês, meus queridos educadores, são o sal da terra e a luz do mundo...

 PUBLICADO EM
23/09/10 10:25
Torres gêmeas
de Nós Professores
Jornal EM/BH - Gerais - 23/09/2010

Pois é...
Torres expostas
Os bombeiros conseguiram salvar as famílias, e o que fica para o rescaldo são os buracos abertos da sociedade. Lá estão as unidades entulhadas de material inflamável, gente cozinhando com lenha dentro dos apartamentos, riscos por toda parte

Maurício Lara

 As chamadas Torres Gêmeas, apelido dos dois prédios inacabados no Bairro Santa Tereza, na Região Leste de Belo Horizonte, invadidos por 180 famílias, têm exercido a função de abrigar mal e porcamente os cidadãos que encontraram lá seu refúgio. Mas têm, também, a capacidade de denunciar em grandes alturas as mazelas da cidade grande em um país que está longe de equacionar seus problemas habitacionais.

Pelo tamanho, as torres são visíveis, incontestáveis, denunciadoras. É como se entrássemos em uma casa em que não é possível esconder debaixo dos tapetes o lixo acumulado. E os visitantes podem ver, então, que aquela casa tem problemas que gritam, expostos como uma fratura, sangrando como uma hemorragia. Os prédios estão lá, com as famílias dentro, virando-se como podem, e as circunstâncias deixam as autoridades em uma verdadeira sinuca de bico. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Eu me lembro bem de reuniões da Polícia Militar com a prefeitura, no final da década passada, para discutir eventual cumprimento de ordem judicial de despejo. Como assessor de comunicação, no governo Célio de Castro, participei da discussão, por causa do potencial poder explosivo de uma operação militar com o objetivo de esvaziar, à força, os apartamentos inacabados das duas torres.
Quem assumia a responsabilidade pela operação? Os representantes da PM não escondiam que temiam consequências dramáticas e deixavam claro que a corporação não queria se sujar com sangue daquela gente pobre. A retirada, por ser uma ocupação vertical, era eivada de riscos. Podia cair gente pelos buracos que deveriam ser janelas ou pelos fossos abertos previamente destinados a colocar elevadores.

E nada indicava que os moradores sairiam dali pacificamente, agarrados que estavam à moradia, mesmo tão precária. A prefeitura não teria para onde levar todas aquelas famílias e o problema ia se colocando aos olhos de todos como sem solução. O que aconteceu, então? Nada foi feito, porque ninguém, em sã consciência, assumiria tais riscos, para desespero dos compradores dos apartamentos, vítimas reais que jamais receberam seus imóveis.

Então, vem o incêndio que, com seu clarão e seu calor, revela mais uma vez a face cruel da situação. Os moradores de uma das torres foram obrigados a correr, não para a rua, mas para a laje superior, fugindo das chamas. A narrativa do repórter Landercy Hemerson, na edição do Estado de Minas de terça-feira, reflete bem a dramaticidade da situação. Um exemplo é o do menino Mateus, de 10 anos, que foi obrigado a levar escada acima, na escuridão, um irmão de 2 e outro de 5 anos.

Os bombeiros conseguiram salvar as famílias, e o que fica para o rescaldo são os buracos abertos da sociedade. Lá estão as unidades entulhadas de material inflamável, gente cozinhando com lenha dentro dos apartamentos, riscos por toda parte. Morar lá, mesmo sem incêndio, é insano. Mas, se as famílias saírem, para onde vão?

Lá, como em muitos lugares, deve ter gente de todo tipo, talvez até algum aproveitador que poderia ser chamado de mau elemento. Certamente, não é o caso de Mateus e de seus dois irmãos. Nem dos filhos pequenos e dos dois sobrinhos da doméstica Maria Rita de Oliveira. Mateus e os irmãos fugiram escada acima; Maria Rita e os quatro meninos fugiram escada abaixo. Apagadas as chamas, qual o rescaldo da situação deles?

 PUBLICADO EM
14/09/10 14:23
eLLe quer mandar mais ainda!
de Nós Professores
eLLe quer voltar com mais força ainda e usar de sua influência cada vez mais em BH. Até o Saulinho malvadeza da Corregedoria está pedindo votos para o PinoqueLL.
Veja o link abaixo e segure-se para não vomitar:


http://pimentelsenador133.com.br/depoimentos/saulo-luis-amaral-corregedor-geral-do-municipio/

 PUBLICADO EM
11/09/10 08:51
(título desconhecido)
de Nós Professores
Jornal Hoje em Dia 10/09/2010

Escola especial corre risco de fechar as portas

 Secretaria de Educação pretende encerrar as atividades na instituição e transferir os alunos para outro local

 Renato Fonseca - Repórter - 10/09/2010 - 13:32


Responsável por oferecer ensino especial para 120 portadores de deficiência mental, a Escola Municipal Santo Antônio corre o risco de fechar as portas. A Secretaria Municipal de Educação (Smed) pretende encerrar as atividades na instituição e transferir os alunos para outro local até dezembro deste ano. A mudança reacende a polêmica em torno da inclusão de crianças deficientes em escolas regulares. De um lado, os que defendem uma abertura à diversidade e são contra o preconceito. Do outro, os que afirmam que certas limitações não permitem a inclusão.

A escola Santo Antônio funciona no edifício da antiga Fafich, na Rua Carangola, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Em agosto, a instituição completou 20 anos de atuação junto a alunos com idades que variam entre 14 e 52 anos. A justificativa para a mudança seria o fato de o prédio ser tombado pelo Patrimônio Histórico e a falta de espaço físico para o funcionamento adequado. A diretora Cláudia Thum, que trabalha na escola desde a sua fundação, questiona a mudança. Para ela, a alteração será inviável para as famílias atendidas.

De acordo com Cláudia Thum, a primeira alternativa oferecida pela Smed foi transferir os alunos para outra escola especial, a Frei Leopoldo, no Bairro Havaí, Região Oeste da capital. Porém, a ideia foi descartada, após uma pesquisa que revelou que 70% dos portadores de deficiência atendidos na escola Santo Antônio residem nas proximidades da instituição. “Por enquanto, não há um posicionamento definitivo de um novo endereço, apenas que a medida será tomada”, afirma Cláudia Thum.

Para a diretora, o problema da mudança não é a proposta de inclusão e sim a forma como a Secretaria de Educação está encaminhando a transferência. “Acredito que a transferência é uma forma camuflada de extinção das escolas de ensino especial, que são apenas três na cidade”. A possibilidade dos alunos serem remanejados para escolas regulares é criticada pela diretora. “Os pais estão assustados. Como não há uma definição, tudo pode acontecer. Porém, não há preparo de professores e estrutura na rede pública para receber alunos com essas limitações”, acrescentou Cláudia.

As palavras da diretora são amparadas pela médica e psicanalista Soraya Hissa de Carvalho. Para a especialista, pessoas com deficiência sensorial ou física podem e devem ser incluídas nas escolas regulares, ao contrário dos portadores de deficiência mental. “Um aluno com paralisa cerebral precisa de uma atenção especial. O nível de aprendizado dele ficará comprometido em uma sala de aula regular”, aponta a médica, que também questiona a capacidade dos professores.

Para a psicóloga Ana Carolina Cordeiro, o principal desafio da escola inclusiva é desenvolver um ensino centrado na criança e capaz de educar a todos, sem discriminação e respeitando as diferenças existentes. Segundo ela, a sociedade possui barreiras que separaram a escola regular dos alunos especiais. “O preconceito existe e é difícil de ser superado. A criança matriculada na escola comum não entende os motivos de ver um coleguinha com limitações bater a cabeça na parede, ser agressivo ou fazer outras coisas que, infelizmente, acontecem com o portador de deficiência”.

O chefe de gabinete da Smed, Luiz Henrique Borges confirma que a secretaria está procurando uma nova instalação para a escola. Os motivos, conforme disse Borges, seriam oferecer mais acessibilidade. Ainda não há uma definição de quando a mudança vai ocorrer. A inclusão em escolas regulares está descartada, disse ele. Segundo a secretaria de educação, atualmente, esta inclusão só é feita para alunos que ainda não ingressaram na rede de ensino.

O Ministério da Educação (MEC) desenvolve programas e ações que visam garantir a inclusão dos alunos com deficiência. O objetivo é eliminar as barreiras que impedem o acesso, a permanência e a aprendizagem desses alunos. Conforme dados do Censo Escolar, nos últimos 10 anos, houve aumento de 467% nas matrículas destes alunos em classes comuns do ensino regular. Os dados disponíveis mostram que, em 1999, eram 63.345 alunos, e no ano passado esse número subiu para 387.031. A rede pública de ensino é responsável hoje por 71% das matrículas destes estudantes.

 PUBLICADO EM
04/09/10 17:50
(título desconhecido)
de Nós Professores
No texto abaixo, onde se lê 4/7, leia-se 4/9.

 PUBLICADO EM
04/09/10 10:54
Pagamento referente a agosto
de Nós Professores
Olá, colegas,
 hoje, 4/7, a PBH depositou em suas contas o pagamento referente a agosto.
Mas, atenção!!!
A data do crédito é 8 /9/2010 (quarta-feira).
Caso você utilize o valor anteriormente, o BB cobrará juros sobre o que será utilizado. Observe a data/crédito em seu extrato.
 Feliz feriado!
 Atenciosamente,
 Modesta Trindade Theodoro

 PUBLICADO EM
31/08/10 22:34
O fracasso do Ensino Médio público - a senzala pós-moderna
de Ivanil Gomes
Fragmento de um texto que achei muito bom e merece ser lido o link é: http://aprendendoaensinar.blogspot.com/2010/05/o-fracasso-do-ensino-medio-publico.html

...O que essa lógica da meritocracia, tão na moda, nos diz sobre o Ensino Médio público? Parece que a única lógica que restou para o Ensino Médio público atual resume-se a produzir semi-analfabetos para suprir o mercado de mão-de-obra barata, ou rechear os bolsos dos proprietários de universidades particulares que serão taxadas como ruins porque receberam alunos ruins, mas que não se importam e os devolvem mais tarde igualmente ruins, apenas com menos dinheiro. Os "bons alunos" já não estão no Ensino Médio público e, como "os alunos de antigamente", optaram por um ensino propedêutico que os leve para a univesidade pública, essa sim, excelente e meritocrática que, por sua vez, acredita que tudo isso seja "natural" e que ela esteja cumprindo seu papel de ser "uma ilha de excelência, onde o grosso da população não pode macular seu mármore com os pés sujos da senzala".

 PUBLICADO EM
29/08/10 14:45
AS VERDADES QUE ESQUECEMOS
de Nós Professores
As verdades que esquecemos...

A solidão começou para o verdadeiro católico. Tomem nota: — ainda seremos o maior povo ex-católico do mundo.

O casamento já é indissolúvel na véspera.

A educação sexual só devia ser dada por um veterinário.

Antigamente, o defunto tinha domicílio. Ninguém o vestia às pressas, ninguém o despachava às escondidas. Permanecia em casa, dentro de um ambiente em que até os móveis eram cordiais e solidários. Armava-se a câmara-ardente num doce sala de jantar ou numa cálida sala de visitas, debaixo dos retratos dos outros mortos. Escancaravam-se todas as portas, todas as janelas; e esta casa iluminada podia sugerir, à distância, a idéia de um aniversário, de um casamento ou de um velório mesmo.

Sou contra a pílula, e ainda mais contra a ciência que a inventou; a saúde pública que a permite; e o amor que a toma.

Diz o dr. Alceu que a Revolução Russa é "o maior acontecimento do século". Como se engana o velho mestre! O "maior acontecimento do século" é o fracasso dessa mesma revolução.

O dr. Alceu fala a toda hora na marcha irreversível para o socialismo. Afirma que a Revolução Russa também é irreversível. Em primeiro lugar, acho admirável a simplicidade com que o mestre administra a História, sem dar satisfações a ninguém, e muito menos à própria História. Não lhe faria mal nenhum um pouco mais de modéstia. De mais a mais, quem lhe disse que a Revolução Russa é irreversível?

Só Deus sabe que fiz o diabo para ser amigo do nosso Tristão de Athayde. Durante cinco anos, telefonei-lhe em cada véspera de Natal: — "Sou eu, dr. Alce. Vim desejar-lhe um maravilhoso Natal para si e para os seus" etc etc. Tudo inútil. O dr. Alceu trancou-me o coração. Até que, na última vez, disse algo que, para mim, foi uma paulada: — "Ah, Nelson! Você aí, nessa lama!". O mestre insinuara que a minha alma é um mangue, um pântano, um lamaçal. E, por certo, ao sair do telefone, foi se vacinar contra o tifo, a malária e a febre amarela que vivo a exalar. Pois é o que nos separa eternamente, a mim e ao dr. Alceu: — de um lado, a minha lama, e , de outro, a sua luz.

Outrora, o remador de Bem-Hur era um escravo, mas furioso. Remava as 24 horas por dia, porque não havia outro remédio e por causa das chicotadas. Mas, se pudesse, botaria formicida no café dos tiranos. Em nosso tempo, o socialismo inventou outra forma de escravidão: — a escravidão consentida e até agradecida.

A Igreja está ameaçada pelos padres de passeata, pelas freiras de minissaia e pelos cristãos sem Cristo. Hoje, qualquer coroinha contesta o Papa.

O padre de passeata é hoje, uma ordem tão definida, tão caracterizada como a dos beneditinos, dos franciscanos, dos dominicanos e qualquer outra. E está a serviço do ódio.

Os padres exigem o fim do celibato. Portanto, odeiam a castidade. Imaginem um movimento de meretrizes a favor da castidade. Pois tal movimento não me espantaria mais do que o motim dos padres contra a própria.

Os padres querem casar. Mas quem trai um celibato de 2 mil anos há de trair um casamento em quinze dias.

O tempo das passeatas acabou, mas o padre de passeata continua, inexpugnável no seu terno da Ducal e vibrando, como um estandarte, um Cristo também de passeata.

D. Helder só olha o céu para saber se leva ou não o guarda-chuva.

D. Helder já esqueceu tanto a letra do Hino Nacional quanto a da Ave-Maria. Prega a luta armada, a aliança do marxismo e do cristianismo. Se ele pegasse uma carabina e fosse para o mato, ou para o terreno baldio, dando tiros em todas as direções, como um Tom Mix, estaria arriscando a pele, assumindo uma responsabilidade trágica e eu não diria nada. Mas não faz isso e se protege com a batina. Sabe que um D. Helder sem batina, um D. Helder almofadinha, de paletó ou de terno da Ducal, não resistiria um segundo. Nem um cachorro vira-lata o seguiria.

Estou imaginando se, um dia, Jesus baixasse à Terra. Vejo Cristo caminhando pela rua do Ouvidor. De passagem, põe uma moeda no pires de um ceguinho. Finalmente, na esquina a Avenida, Jesus vê D. Helder. Corre para ele; estende-lhe a mão. D. Helder responde: — "Não tenho trocado!". E passa adiante.

No Brasil, só se é intelectual, artista, cineasta, arquiteto, ciclista ou mata-mosquito com a aquiescência, com o aval das esquerdas.

Não há ninguém mais bobo do que um esquerdista sincero. Ele não sabe nada. Apenas aceita o que meia dúzia de imbecis lhe dão para dizer.

As feministas querem reduzir a mulher a um macho mal-acabado.

Considero o filho único um monstro de circo de cavalinhos, um mártir, mártir do pai, mártir da mãe e mártir dessas circunstâncias. As famílias numerosas são muito mais normais, mais inteligentes e mais felizes.

Na velha Rússia, dizia um possesso dostoievskiano: — "Se Deus não existe tudo é permitido". Hoje, a coisa não se coloca em termos sobrenaturais. Não mais. Tudo agora é permitido se houver uma ideologia.

Quando os amigos deixam de jantar com os amigos [por causa da ideologia], é porque o país está maduro para a carnificina.

Antigamente, o silêncio era dos imbecis; hoje, são os melhores que emudecem. O grito, a ênfase, o gesto, o punho cerrado, estão com os idiotas de ambos os sexos.

[Até o século XIX] o idiota era apenas o idiota e como tal se comportava. E o primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota. Não tinha ilusões. Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar um cadeira do lugar. Em 50, 100 ou 200 mil anos, nunca um idiota ousou questionar os valores da vida. Simplesmente, não pensava. Os "melhores" pensavam por ele, sentiam por ele, decidiam por ele. Deve-se a Marx o formidável despertar dos idiotas. Estes descobriram que são em maior número e sentiram a embriaguez da onipotência numérica. E, então, aquele sujeito que, há 500 mil anos, limitava-se a babar na gravata, passou a existir socialmente, economicamente, politicamente, culturalmente etc. houve, em toda parte, a explosão triunfal dos idiotas.

Outrora, os melhores pensavam pelos idiotas; hoje, os idiotas pensam pelos melhores. Criou-se uma situação realmente trágica: — ou o sujeito se submete ao idiota ou o idiota o extermina.

Qualquer indivíduo é mais importante que toda a Via Láctea.

Ainda ontem dizia o Otto Lara Resende: — "O cinema é uma maneira fácil de ser intelectual sem ler e sem pensar". Mas não só o cinema dá uma carteirinha de intelectual profundo. Também o socialismo. Sim, o socialismo é outra maneira facílima de ser intelectual sem ligar duas idéias.

Eu amo a juventude como tal. O que eu abomino é o jovem idiota, o jovem inepto, que escreve nas paredes "É proibido proibir" e carrega cartazes de Lenin, Mao, Guevara e Fidel, autores de proibições mais brutais.

Com o tempo e o uso, todas as palavras se degradam. Por exemplo: — liberdade. Outrora nobilíssima, passou por todas as objeções. Os regimes mais canalhas nascem e prosperam em nome da liberdade.

Ah, os nossos libertários! Bem os conheço, bem os conheço. Querem a própria liberdade! A dos outros, não. Que se dane a liberdade alheia. Berram contra todos os regimes de força, mas cada qual tem no bolso a sua ditadura.

Como a nossa burguesia é marxista! E não só a alta burguesia. Por toda parte só esbarramos, só tropeçamos em marxistas. Um turista que por aqui passasse havia de anotar em seu caderninho: — "O Brasil tem 100 milhões de marxistas".

Hoje, o não-marxista sente-se marginalizado, uma espécie de leproso político, ideológico, cultural etc etc. Só um herói, ou um santo, ou um louco, ousaria confessar publicamente: — "Meus senhores e minhas senhoras, eu não sou marxista, nunca fui marxista. E mais: — considero os marxistas de minhas relações uns débeis mentais de babar na gravata".

No Brasil, o marxismo adquiriu uma forma difusa, volatizada, atmosférica. É-se marxista sem estudar, sem pensar, sem ler, sem escrever, apenas respirando.

Marx roubou-nos a vida eterna, a minha e a do Otto Lara Resende. Pois exigimos que ele nos devolva a nossa alma imortal.

As cartas de Marx mostram que ele era imperialista, colonialista, racista, genocida, que queria a destruição dos povos miseráveis e "sem história", os quais chama de "piolhentos", de "anões", de "suínos" e que não mereciam existir. Esse é o Marx de verdade, não o da nossa fantasia, não o do nosso delírio, mas o sem retoque, o Marx tragicamente autêntico.

O mundo é a casa errada do homem. Um simples resfriado que a gente tem, um golpe de ar, provam que o mundo é um péssimo anfitrião. O mundo não quer nada com o homem, daí as chuvas, o calor, as enchentes e toda sorte de problemas que o homem encontra para a sua acomodação, que aliás, nunca se verificou. O homem deveria ter nascido no Paraíso.

Nas velhas gerações, o brasileiro tinha sempre um soneto no bolso. Mas os tempos parnasianos já passaram. Hoje, ferozmente politizado, ele tem sempre à mão um comício.

Entre o psicanalista e o doente, o mais perigoso é o psicanalista.

É preciso ir ao fundo do ser humano. Ele tem uma face linda e outra hedionda. O ser humano só se salvará se, ao passar a mão no rosto, reconhecer a própria hediondez.

A Rússia, a China e Cuba são nações que assassinaram todas as liberdades, todos os direitos humanos, que desumanizaram o homem e o transformaram no anti-homem, na antipessoa. A história socialista é um gigantesco mural de sangue e excremento.

Tão parecidos, Stalin e Hitler, tão gêmeos, tão construídos de ódio. Ninguém mais Stalin do que Hitler, ninguém mais Hitler do que Stalin.

Vocês se lembram da fotografia de Stalin e Ribbentropp assinando o pacto nazi-comunista. Ninguém pode esquecer o riso recíproco e obsceno. Se faltou alguém em Nuremberg — foi Stalin.

Havia, aqui, por toda parte, "amantes espirituais de Stalin". Eram jornalistas, intelectuais, poetas, romancistas. Outros punham nas paredes retratos de Stalin. Era uma pederastia idealizada, utópica e fotográfica.

Sou um pobre nato e, repito, um pobre vocacional. Ainda hoje o luxo, a ostentação, a jóia, me confundem e me ofendem.

Hoje, o sujeito prefere que lhe xinguem a mãe e não o chamem de reacionário.

Em muitos casos, a raiva contra o subdesenvolvimento é profissional. Uns morrem de fome, outros vivem dela, com generosa abundância.

O povo é um débil mental. Digo isso sem nenhuma crueldade. Foi sempre assim e assim será, eternamente.




Nelson Rodrigues

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27/08/10 09:49
Rede estadual do RJ perde quatro professores por dia
de Ivanil Gomes
Rede estadual do RJ perde quatro professores por dia; baixo salário seria motivo da desistência

Elisa Estronioli
Em São Paulo
De janeiro a junho de 2010, a rede estadual do Rio de Janeiro perdeu quase quatro professores por dia, sem contar aposentadorias, mortes e demissões. Isso significa que 681 docentes foram exonerados da Educação estadual. Os dados obtidos pelo UOL Educação são da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro. De acordo com o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), os professores abandonam a rede por causa dos baixos salários.

Além dos professores exonerados, 1.029 professores se aposentaram, 137 morreram e 170 foram demitidos - num total de 2.017 professores. A rede estadual conta com 75 mil professores. Considerados todos esses motivos, o sistema perdeu 11 profissionais por dia no mesmo período.

Segundo a Secretaria, a exoneração pode representar duas situações: ou que o professor realmente está deixando a rede ou que foi aprovado em um novo concurso e teve de deixar sua matrícula anterior. Nem a secretaria nem o sindicato conseguem precisar quantos desses professores realmente abandonaram a rede pública, mas o Sepe afirma que eles representam a maioria absoluta dos casos de exoneração.

Com a rotatividade no sistema estadual de ensino, a necessidade de concursos é constante. Segundo a secretaria, o último foi feito em 2009, para disciplinas e coordenadorias regionais onde não existiam mais candidato a serem convocados de concursos anteriores. Além disso, foram convocados profissionais que fizeram concurso em 2007 e 2008.

R$ 765 de salário

Os salários baixos, uma reclamação que não é exclusividade dos docentes fluminenses, são o principal motivo dos abandonos. De acordo com o sindicato, os professores de nível 3, com formação superior, que representam a maioria dos contratados pelo Estado do Rio de Janeiro, recebem no início da carreira vencimentos de R$ 765,66. No nível 9, o mais alto da carreira, o salário chega a R$ 1.511,27.

“Com esse salário [de R$ 765,66], os professores estão dando aula em duas, três escolas, e o Estado não paga o transporte. No fim do mês, o professor fica com um salário mínimo”, diz Maria Beatriz Lugão, coordenadora do Sepe.

Segundo levantamento do sindicato, em 2009 o número de exonerações também foi bastante alto: 1540. "Neste ano, o piso estava abaixo de R$ 500", justifica Lugão.

O professor Nicholas Davies, da UFF (Universidade Federal Fluminense), concorda com o Sepe: "O professor não permanece na rede porque o salário é muito ruim. Eu mesmo fui professor durante nove anos, mas assim que pude prestei concurso para a UFF."

Segundo Lugão, por causa disso, a rotatividade no setor é muito alta. “Muitos professores não ficam nem um ano na rede. Assim, não é à toa que o Rio de Janeiro esteja no penúltimo lugar do ranking do Ideb”. No último Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), referente a 2009, as notas de rede estadual do Rio de Janeiro ficaram abaixo da média nacional em todos os ciclos. De primeira a quarta série, a média da rede estadual fluminense foi 4,0, contra 4,6 na média nacional. De quinta a oitava, foi 3,1 contra 4,0 no Brasil. No ensino médio, 2,8 contra 3,6.

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/08/26/rede-estadual-do-rj-perde-quatro-professores-por-dia-baixo-salario-seria-motivo-da-desistencia.jhtm

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18/08/10 14:46
Síndrome de Burnout
de Nós Professores
Projeto que garante assistência médica a professores está pronto para votação em Plenário

O Projeto de Lei nº 1110/2010 que institui programa de Assistência Médica e Psicológica aos Professores da Rede Pública de Educação de Belo Horizonte, portadores da Síndrome de Burnout, recebeu parecer favorável pela Comissão de Orçamentos e Finanças da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), em reunião realizada no dia 17 de agosto.

A Síndrome de Burnout é um termo psicológico que descreve o estado de exaustão prolongada e diminuição de interesse, especialmente em relação ao trabalho. De acordo com o vereador Leonardo Mattos (PV), a Burnout de professores relaciona-se com as condições desmotivadoras no trabalho, o que afeta, na maioria dos casos, o desempenho do profissional e o bom serviço prestado ao público.

O projeto segue para o Plenário da CMBH. Para virar Lei, a proposição precisa tramitar em dois turnos e ser aprovada pela maioria dos membros da Câmara.

 PUBLICADO EM
16/08/10 13:00
Os porões do PT
de Nós Professores
Os porões do PT — Sindicalista conta tudo: grupo fez trabalho sujo para Lula

Mais um sindicalista decidiu revelar os porões do PT. A VEJA desta semana traz uma reportagem de Policarpo Junior e Otávio Cabral sobre a atuação de um grupo de sindicalistas que produzia dossiês para a campanha do PT em 2002. Um de seus expoentes era Wagner Cinchetto, que concedeu uma entrevista estarrecedora à revista. O mais espantoso é que Cinchetto não se diz santo, não. Ele confessa, por exemplo: “Eu e o Medeiros (Luiz Antônio de Medeiros, ex-dirigente da Força Sindical) trabalhávamos para o Collor e participamos da produção daquele depoimento fajuto da ex-namorada do Lula.” Isso foi em 1989.

Em 2002, ele já estava trabalhando para o PT. O mais surpreendente de sua confissão: o objetivo era atingir todos os inimigos de Lula naquela ano e jogar a culpa nas costas do tucano José Serra. E assim se fez. E assim noticiou a imprensa! A ação mais vistosa, revela o sindicalista, foi o caso Lunus, a operação da Polícia Federal que recolheu na sede da empresa do marido de Roseana Sarney a bolada de R$ 1,34 milhão em dinheiro vivo. José Sarney sempre acusou Serra de estar metido na operação, e isso foi determinante na sua aliança com… Lula — que era, na prática, o chefão dogrupo que havia destruído a chance de a filha se candidatar à Presidência. Outro alvo dos petistas foi Ciro Gomes — na verdade, seu então candidato a vice, Paulo Pereira da Silva, que também tinha a certeza de que estava sendo alvo de… Serra!

Segundo Cinchetto, Lula sempre soube de tudo. No comando da operação, ele informa, estavam Ricardo Berzoini e Luiz Marinho, hoje presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. Leiam a entrevista:

Qual era o objetivo do grupo?
A idéia era atacar primeiro. Eu lembro do momento em que o Ciro Gomes começou a avançar nas pesquisas. Despontava como um dos favoritos. Decidimos, então, fazer um trabalho em cima dele, centrado em seu ponto mais fraco, que era o candidato a vice da sua chapa, o Paulinho da Força. Eu trabalhava para a CUT e já tinha feito um imenso dossiê sobre o deputado. Já tinha levantado documentos que mostravam desvios de dinheiro público, convênios ilegais assinados entre a Força Sindical e o governo e indícios de que ele tinha um patrimônio incompatível com sua renda. O dossiê era trabalho de profissional.

Os dossiês que vocês produziam serviam para quê?
Fotografamos até uma fazenda que o Paulinho comprou no interior de São Paulo, os documentos de cartório, a história verdadeira da transação. Foi preparada uma armadilha para “vender” o dossiê ao Paulinho e registrar o momento da compra, mas ele não caiu. Simultaneamente, ligávamos para o Ciro para ameaçá-lo, tentar desestabilizá-lo emocionalmente. O pessoal dizia que ele perderia o controle. Por fim, fizemos as denúncias chegarem à imprensa. A candidatura Ciro foi sendo minada aos poucos. O mais curioso é que ele achava que isso era coisa dos tucanos, do pessoal do Serra.

Isso também fazia parte do plano?
Como os documentos que a gente tinha vinham de processos internos do governo, a relação era mais ou menos óbvia. Também se dizia que o Ciro tirava votos do Serra. Portanto, a conclusão era lógica: o material vinha do governo, os tucanos seriam os mais interessados em detonar o Ciro, logo… No caso da invasão da Lunus, que fulminou a candidatura da Roseana, aconteceu a mesma coisa.

Vocês se envolveram no caso Lunus?
A Roseana saiu do páreo depois de urna operação sobre a qual até hoje existe muito mistério. Mas de uma coisa eu posso te dar certeza: o nosso grupo sabia da operação, sabia dos prováveis resultados, torcia por eles e interveio diretamente para que aparecessem no caso apenas as impressões digitais dos tucanos. Havia alguém do nosso grupo dentro da operação. Não sei quem era a pessoa, mas posso assegurar: soubemos que a candidatura da Roseana seria destruída com uns três dias de antecedência. Houve muita festa quando isso aconteceu.

Nunca se falou antes da participação do PT nesse caso…
O grupo sabia que o golpe final iria acontecer, e houve uma grande comemoração quando aconteceu. Aquela situação da Roseana caiu como uma luva. Ao mesmo tempo em que o PT se livrava de uma adversária de peso, agia para rachar a base aliada dos adversários… Até hoje todo mundo acha que os tucanos planejaram tudo. Mas o PT estava nessa.

Quem traçava essas estratégias?
O grupo era formado por pessoas que têm uma longa militância política. Todas com experiência nesse submundo sindical, principalmente dos bancários e metalúrgicos. Não havia um chefe propriamente dito. Quem dava a palavra final às vezes eram o Berzoini e o Luiz Marinho (atual prefeito de São Bernardo do Campo). Basicamente, nos reuníamos e discutíamos estratégias com a premissa de que era preciso sempre atacar antes.

O então candidato Lula sabia alguma coisa sobre a atividade de vocês?
Lula sabia de tudo e deu autorização para o trabalho. Talvez desconhecesse os detalhes, mas sabia do funcionamento do grupo. O Bargas funcionava como elo entre nós e o candidato. Eu ajudei a minar a campanha do Lula em 1989, com aquela história da Lurian. Eu e o Medeiros (Luiz Antônio de Medeiros, ex-dirigente da Força Sindical) trabalhávamos para o Collor e participamos da produção daquele depoimento fajuto da ex-namorada do Lula. O grupo se preparou para evitar que ações como aquelas pudessem se repetir - e fomos bem-sucedidos.

De onde vinham os recursos para financiar os dossiês?
Posso te responder, sem sombra de dúvida, que vinham do movimento sindical, principalmente da CUT. Se precisava de carro, tinha carro. Se precisava de viagem, tinha viagem. Se precisava deslocar… Não faltavam recursos para as operações. Quando eu precisava de dinheiro, entrava em contato com o Carlos Alberto Grana (ex-tesoureiro da CUT), o Bargas ou o Marinho.

Quem mais foi alvo do seu grupo?
O plano era gerar uma polarização entre o Serra e o Lula. Por isso se trabalhou intensamente para inviabilizar a candidatura do Garotinho, que também podia atrapalhar. Não sei se o documento do SNI que ligava o vice de Garotinho à ditadura saiu do nosso grupo, mas posso afirmar que a estratégia de potencializar a notícia foi executada. O Garotinho deixou de ser um estorvo. E teve o dossiê contra o próprio Serra. Um funcionário do Banco do Brasil nos entregou documentos de um empréstimo supostamente irregular que beneficiaria uma pessoa ligada ao tucano. Tudo isso foi divulgado com muito estardalhaço, sem que ninguém desconfiasse que o PT estava por trás.

 PUBLICADO EM
12/08/10 13:01
Sind-REDE na Câmara
de Nós Professores
Para ciência e acompanhamento.
Prof.Geraldinho Corrêa.

EDUCAÇÃO MUNICIPAL - Comissão recebe ofício do SINDREDE-BH

Em sua 19ª Reunião Ordinária, realizada no dia 11 de agosto no Plenário Camil Caram, a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto e Lazer manifestou solidariedade à causa dos professores municipais, acolhendo ofício encaminhado pelo SINDREDE-BH, no qual é solicitado apoio na luta pela qualidade da Educação.

O ofício do SINDREDE-BH expõe a reivindicação de que as comunidades escolares do município elejam os membros da Secretaria Municipal de Educação, possibilitando uma participação mais efetiva nas decisões relativas à Educação Municipal.

O presidente da Comissão, vereador Ronaldo Gontijo (PPS), acredita que a causa é “nobilíssima” e afirmou que a Comissão irá encaminhar a correspondência para todos os membros da Câmara, para que discutam a questão e se posicionem a respeito.

Gontijo reconheceu a necessidade de uma “sintonia fina” entre a Secretaria e as pessoas que fazem a educação, mas ressaltou que o papel do Legislativo é político, não de decisão, já que a escolha dos secretários municipais é de competência exclusiva do Executivo.

O vereador destacou ainda a importância da participação do Sindicato no debate e na luta pela qualidade da educação no Município, área em que, segundo ele, apesar das promessas, pouco tem sido feito. “Apesar de ser uma luta antiga, a Educação continua no palanque”, afirmou.

O vereador Paulinho Motorista (PSL) acredita que, graças à omissão do poder público, “a Educação está caminhando para a falência”. Para ele, os governantes não dão o respaldo necessário para um trabalho digno. “Muitos professores hoje trabalham para, mal e mal, se alimentarem”, apontou.

Motorista destacou ainda o fato de que, atualmente, a função de educar tenha sido “empurrada” da família para a escola, cuja missão deveria ser apenas a de ensinar. Isto implica uma carga bem maior de responsabilidade sobre os professores e maior violência nas salas de aula, sem a contrapartida de um aumento de vencimentos.

 PUBLICADO EM
12/08/10 12:53
Síndrome de Burnout é matéria de PL na Câmara
de Nós Professores
Para ciência e acompanhamento dos colegas, posto aqui matéria do legislativo que versa sobre saúde dos docentes.
Um abraço. prof. Geraldinho Corrêa

COMISSÃO DE SAÚDE da CMBH - em 11/08/2010 Vereadores aprovam PL favorável a assistência médica para professores

Instituir o programa de assistência médica e psicológica aos professores da rede pública de educação de Belo Horizonte portadores da Síndrome de Burnout é o que prevê o Projeto de Lei 1.110/10, de autoria do vereador Leonardo Mattos (PV), cujo parecer favorável foi aprovado pela Comissão de Saúde e Saneamento, em reunião realizada no dia 11 de agosto, no Plenário Helvécio Arantes.

A Síndrome de Burnout é um termo psicológico que descreve o estado de exaustão prolongada e diminuição de interesse, especialmente em relação ao trabalho. O termo “Burnout”, que em inglês significa “combustão completa”, refere-se justamente a sensação de exaustão da pessoa acometida.

De acordo com a matéria, entendem-se como sintomas da Síndrome de Burnout a desistência do professor para lidar com problemas externos e internos, que são avaliados por ele como excessivos ou acima de suas possibilidades.

Como medidas profiláticas, o PL decreta que todos os professores da rede pública de educação do Município sejam avaliados em suas condições físicas, psíquicas e emocionais por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais.

Para o parlamentar, “a Burnout de professores relaciona-se com as condições desmotivadoras no trabalho, o que, na maioria dos casos, afeta o desempenho profissional e o bom serviço para o público”.

 PUBLICADO EM
04/08/10 09:40
Ênfase em responsabilização de professor é danosa para a educação!
de Ivanil Gomes
Erro. Ênfase em responsabilização de professor é danosa para a educação, afirma Diane

Uma das principais defensoras da reforma educacional americana - baseada em metas, testes padronizados, responsabilização do professor pelo desempenho do aluno e fechamento de escolas mal avaliadas - mudou de ideia. Após 20 anos defendendo um modelo que serviu de inspiração para outros países, entre eles o Brasil, Diane Ravitch diz que, em vez de melhorar a educação, o sistema em vigor nos Estados Unidos está formando apenas alunos treinados para fazer uma avaliação.

Secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação na administração de George Bush, Diane foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para assumir o National Assessment Governing Board, instituto responsável pelos testes federais. Ajudou a implementar os programas No Child Left Behind e Accountability, que tinham como proposta usar práticas corporativas, baseadas em medição e mérito, para melhorar a educação.

Suas revisão de conceitos foi apresentada no livro The Death and Life of the Great American School System (a morte e a vida do grande sistema escolar americano), lançado no mês passado nos EUA. O livro, sem previsão de edição no Brasil, tem provocado intensos debates entre especialistas e gestores americanos. Leia entrevista concedida por Diane ao Estado.

Por que a senhora mudou de ideia sobre a reforma educacional americana?

Eu apoiei as avaliações, o sistema de accountability (responsabilização de professores e gestores pelo desempenho dos estudantes) e o programa de escolha por muitos anos, mas as evidências acumuladas nesse período sobre os efeitos de todas essas políticas me fizeram repensar. Não podia mais continuar apoiando essas abordagens. O ensino não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo.

Em sua opinião, o que deu errado com os programas No Child Left Behind e Accountability?

O No Child Left Behind não funcionou por muitos motivos. Primeiro, porque ele estabeleceu um objetivo utópico de ter 100% dos estudantes com proficiência até 2014. Qualquer professor poderia dizer que isso não aconteceria - e não aconteceu. Segundo, os Estados acabaram diminuindo suas exigências e rebaixando seus padrões para tentar atingir esse objetivo utópico. O terceiro ponto é que escolas estão sendo fechadas porque não atingiram a meta. Então, a legislação estava errada, porque apostou numa estratégia de avaliações e responsabilização, que levou a alguns tipos de trapaças, manobras para driblar o sistema e outros tipos de esforços duvidosos para alcançar um objetivo que jamais seria atingido. Isso também levou a uma redução do currículo, associado a recompensas e punições em avaliações de habilidades básicas em leitura e matemática. No fim, essa mistura resultou numa lei ruim, porque pune escolas, diretores e professores que não atingem as pontuações mínimas.

Qual é o papel das avaliações na educação? Em que elas contribuem? Quais são as limitações?

Avaliações padronizadas dão uma fotografia instantânea do desempenho. Elas são úteis como informação, mas não devem ser usadas para recompensas e punições, porque, quando as metas são altas, educadores vão encontrar um jeito de aumentar artificialmente as pontuações. Muitos vão passar horas preparando seus alunos para responderem a esses testes, e os alunos não vão aprender os conteúdos exigidos nas disciplinas, eles vão apenas aprender a fazer essas avaliações. Testes devem ser usados com sabedoria, apenas para dar um retrato da educação, para dar uma informação. Qualquer medição fica corrompida quando se envolve outras coisas num teste.


Na sua avaliação, professores também devem ser avaliados?

Professores devem ser testados quando ingressam na carreira, para o gestor saber se ele tem as habilidades e os conhecimentos necessários para ensinar o que deverá ensinar. Eles também devem ser periodicamente avaliados por seus supervisores para garantir que estão fazendo seu trabalho.

E o que ajudaria a melhorar a qualidade dos professores?


Isso depende do tipo de professor. Escolas precisam de administradores experientes, que sejam professores também, mais qualificados. Esses profissionais devem ajudar professores com mais dificuldades.


Com base nos resultados da política educacional americana, o que realmente ajuda a melhorar a educação?

As melhores escolas têm alunos que nasceram em famílias que apoiam e estimulam a educação. Isso já ajuda muito a escola e o estudante. Toda escola precisa de um currículo muito sólido, bastante definido, em todas as disciplinas ensinadas, leitura, matemática, ciências, história, artes. Sem essa ênfase em um currículo básico e bem estruturado, todo o resto vai se resumir a desenvolver habilidades para realizar testes. Qualquer ênfase exagerada em processos de responsabilização é danosa para a educação. Isso leva apenas a um esforço grande em ensinar a responder testes, a diminuir as exigências e outras maneiras de melhorar a nota dos estudantes sem, necessariamente, melhorar a educação.

O que se pode aprender da reforma educacional americana?

A reforma americana continua na direção errada. A administração do presidente Obama continua aceitando a abordagem punitiva que começamos no governo Bush. Privatizações de escolas afetam negativamente o sistema público de ensino, com poucos avanços de maneira geral. E a responsabilização dos professores está sendo usada de maneira a destruí-los.


Quais são os conceitos que devem ser mantidos e quais devem ser revistos?

A lição mais importante que podemos tirar do que foi feito nos Estados Unidos é que o foco deve ser sempre em melhorar a educação e não simplesmente aumentar as pontuações nas provas de avaliação. Ficou claro para nós que elas não são necessariamente a mesma coisa. Precisamos de jovens que estudaram história, ciência, geografia, matemática, leitura, mas o que estamos formando é uma geração que aprendeu a responder testes de múltipla escolha. Para ter uma boa educação, precisamos saber o que é uma boa educação. E é muito mais que saber fazer uma prova. Precisamos nos preocupar com as necessidades dos estudantes, para que eles aproveitem a educação.

QUEM É

É pesquisadora de educação da Universidade de Nova York. Autora de vários livros sobre sistemas educacionais, foi secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação entre 1991 e 1993, durante o governo de George Bush. Foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para o National Assessment Governing Board, órgão responsável pela aplicação dos testes educacionais americanos.

 PUBLICADO EM
03/08/10 20:02
Prof. Geraldinho
de Nós Professores
Caros colegas do "Diário", saudações!

Quero comunicar a todos os trabalhadores e trabalhadoras que me conhecem aqui deste espaço e dos fóruns da Rede (FUNDEB, CME, Sind-REDE, outros) que estou concorrendo nestas eleições 2010 a um mandato de Deputado Federal pelo PV - Partido Verde, onde sou filiado desde 2004.

Devido a candidatura estou licenciado dos Conselhos Mun. de Educação, do FUNDEB e do SINTAPPI MG, onde sou um dos diretores. Estou também licenciado da Escola Municipal EMOC e da Câmara (onde estou cedido pela URBEL por convênio).

Me coloco a disposição da Categoria e do universo dos servidores para ser mais uma voz (entre as raras) que representam seus interesses.

Para aqueles e aquelas que se interessarem, meu site estará em atividade em cerca de dez dias para veicular nossas propostas e bandeiras. Acesse e opine:

http://professorgeraldinho.com.br

Um grande abraço.
Prof. Geraldinho Corrêa 4353 - PV

 PUBLICADO EM
31/07/10 08:02
Repassando
de Ivanil Gomes
Censo 2010: Sou negro e sou de Axé!

No próximo mês de agosto, a população brasileira dos 5.565 municípios estará recebendo recenseadores e recenseadoras para o levantamento demográfico que desde o primeiro censo, em 1872, com municípios, se mostrou como importante fonte de dados.

Sabemos do valor das informações coletadas para acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução das características da população e como elementos importantes para definição de políticas públicas em nível nacional, estadual e municipal, bem como para a tomada de decisões na iniciativa privada, incluindo, atualmente (para algumas), as ações de responsabilidade social.

Foi no censo de 1872 que, pela primeira vez, o conjunto da população era compreendido oficialmente em termos raciais, base para o estabelecimento de novas diferenças entre os grupos sociais. Diferenças ainda longe das concepções hierarquizantes e poligenistas que se acercariam da noção de raça, anos mais tarde.

Naquele momento, tratava-se de conhecer uma população de ex-escravizados que começava a exceder cada vez mais o número dos ainda escravizados. E esta diferença era possível na medida em que a instituição escravista tinha perdido a legitimidade devido à ação de grupos abolicionistas ou mesmo por meio das consequências da abolição do tráfico (1850) ou das leis posteriores que prometiam, apesar de gradual, a abolição da escravidão: a lei do ventre livre (1871), depois a lei dos sexagenários (1885), seguida da proibição dos açoites (1886).

É muito importante anotar que a noção de “cor”, herdada do período colonial, não designava, preferencialmente, matrizes de pigmentação ou níveis diferentes de mestiçagem, mas buscava definir lugares sociais, nos quais etnia e condição social estavam indissociavelmente ligadas.

O novo Movimento Negro, surgido nos anos 1970, enfrentou a falácia da “democracia racial” entendendo que a o quesito “cor” era determinante do lugar social da população negra. Esse conhecimento, sustentado por militantes e pensadores na área das ciências humanas e sociais (incluindo a economia e a estatística), levou a uma campanha, em nível nacional, para o censo de 1991: “Não deixe sua cor passar em branco”.

Se fizermos uma breve retrospectiva do quesito “raça” / “cor” nos censos do País, não é difícil compreender a necessidade dessa campanha por parte do Movimento Negro:

 1 - o quesito “raça” foi pesquisado nos censos de 1872 e de 1890;
 2 - foi suprimido em 1900 e 1920;
 3 - o quesito retorna em 1940, sob o rótulo de “cor”;
 4 - em 1970, o questionário não contemplou o quesito “cor”;
 5 - em 1980, o quesito volta a aparecer;
 6 - em 1991 o quesito “cor” está presente, incorporando a (nova) categoria “indígenas e amarelos”;
 7 - o censo de 2000 admitiu “raça e cor” como sinônimos, compondo uma única categoria (“cor ou raça”).

A força da campanha do Movimento Negro tinha ainda maior razão! Além da invisibilidade da população negra, pela falácia da “democracia racial”, o quesito “cor”, respondido apenas no Questionário Amostra, tangenciava uma população já impregnada pelo não lugar do ser negro, colocado sempre no lugar de 2ª classe!

“Não deixe sua cor passar em branco!” cobriu o censo de 1991 e foi reprisada no censo de 2000, com o objetivo de sensibilizar os negros e seus descendentes para assumirem sua identidade histórica insistentemente negada; ao mesmo tempo em que era um alerta para a manipulação da identidade étnico-racial dos negros brasileiros em virtude de uma miscigenação que se constitui num instrumento eficaz de embranquecimento do país por meio da instituição de uma hierarquia cromática e de fenótipos que têm na base o negro retinto e no topo o ‘‘branco da terra'', oferecendo aos intermediários o benefício simbólico de estarem mais próximos do ideal humano, o branco.

Apesar de, neste novo censo de 2010, o quesito “cor ou raça” sair do Questionário da Amostra e passar a ser investigado também no Questionário Básico, cobrindo toda a população recenseada, ainda há um longo caminho da superação do racismo para que todos e todas respondam pela dignidade e pelo reforço da auto-estima de pertencerem a um grupo étnico que só tem feito contribuir eficiente e eficazmente para o desenvolvimento do País.

Ao contrário do que propõe as “assertivas” de exclusão, a identificação da população negra se faz necessária sempre e a cada vez para que se constate em números (como gosta o parâmetro científico) o racismo histórico que ainda está perpetrado sobre a população negra. Só depois que alcançarmos a liberdade de fato é que as anotações étnicas passarão a ser fatores que dizem respeito exclusivamente à cultura. Enquanto estivermos, como estamos hoje – após 122 anos da abolição da escravatura – vivendo uma abolição não conclusa, precisaremos reafirmar nossa etnia do ponto de vista político; econômico; habitacional; na área da saúde; na área da educação; nas condições de supressão da liberdade que não se dá apenas aos presidiários, mas a pais e mães que clamam por políticas para garantir que seus filhos e filhas possam crescer com dignidade e sem ameaças.

A proposta do IBGE de tirar a “fotografia” mais nítida o possível do Brasil, ainda está longe de ser alcançada!

E a luta do povo negro não termina! O racismo é tão implacável que, a cada etapa alcançada, um novo desafio se apresenta!

Para este ano, novamente o Movimento Negro está em campanha, em nível nacional! E, agora, é para que todos aqueles que são adeptos das Religiões de Matrizes Africanas respondam sem qualquer dissimulação: “Quem é de Axé diz que é!

O quesito “religião ou culto” continua no Questionário de Amostra e tem campo aberto para que o recenseador ou a recenseadora anote a “religião ou culto” declarado pelo cidadão, pela cidadã.

Tanto no quesito “cor ou raça” para todos (no Questionário Básico); quanto no quesito “religião ou culto” para alguns que responderão o Questionário Amostra, a população negra e seus descendentes estão conscientes de que suas palavras precisam ser firmes e que devem estar atentos para que a anotação seja feita sem qualquer margem de erro em relação ao que declarou.


Já se justificou essa omissão do quesito “cor” por um possível empenho do regime republicano brasileiro em apagar a memória da escravidão. Entretanto, parte da explicação pode vir do incômodo causado pela constatação de que nossa população era marcada e crescentemente mestiça, enquanto as teses explicativas do Brasil apontavam para os limites que essa realidade colocava à realização de um ideal de civilização e progresso.

Não temos qualquer dúvida de que a resistência em tratar de raça-cor e em tudo o que a discussão implica – como políticas de reparações, com fundo para superação do racismo histórico – é a mesma que teremos de enfrentar no tratamento das Religiões de Matrizes Africanas. Não dissimular a declaração de adepto ou adepta das religiões de Axé, trazidas e preservadas como memória ancestral por aqueles e aquelas que resistiram à travessia e morte nos porões dos navios tumbeiros é dignificar a humanidade que por princípio e necessidade é diversa e assim deve permanecer.

A poligenia está superada! As evidências de que a humanidade surgiu no continente africano são cada vez em maior número e com rigor científico sempre mais acurado. O conceito de raça não tem o menor sentido, dizem nossos opositores, no afã de jamais ceder o lugar histórico de conforto a que estão acostumados! Enquanto não repararmos o estrago que o uso histórico do conceito fez a cidadãos e cidadãs que hoje são em mais de 50% da população, qualquer discussão conceitual será apenas a má retórica que tenta persuadir para continuar reinando.

Por isso,
 Não vamos deixar nossa cor passar em branco!
 E vamos dizer que somos de Axé!
 “Quem é de Axé diz que é!”

(**) Iniciativa do Coletivo de Entidades Negras (CEN), com apoio irrestrito de Instituições de Religiões de Matrizes Africanas e do MN.

 PUBLICADO EM
26/07/10 23:35
Repassando
de Ivanil Gomes

Uma velha história


Alessandra Terribili


Nos anos 80, a luta contra a violência contribuiu para fortalecer e consolidar o feminismo no Brasil. As mortes de Ângela Diniz (1979) e de Eliane de Gramond (1981) por seus ex-maridos chocaram o Brasil. Eram mulheres que puseram fim a seus casamentos, e, além da brutalidade dos assassinatos, os dois casos envolviam pessoas conhecidas da opinião pública, o que lhes conferiu ainda mais “notoriedade”. "Quem ama não mata" era a resposta dada pelas feministas àqueles que sugeriam que os homens matavam “por amor”.


Mas não tardou a tentativa de transformar as vítimas em rés, “compreendendo” o criminoso, que teria “perdido a cabeça” por ação delas. Organizadas, as mulheres repudiaram o machismo que levou Ângela e Eliane à morte, e que, depois, buscou incessantemente justificar essas mortes com base na conduta das vítimas. A tal defesa da honra era reivindicada. O movimento de mulheres não se calou e colocou em questão as insígnias do "em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher" ou a ideia de que "um tapinha não doi".


O tempo passou e, em 2000, a própria mídia foi pano de fundo para um crime análogo. A jornalista Sandra Gomide foi morta pelo ex-namorado, Pimenta Neves, então diretor de redação de O Estado de São Paulo. O assassinato aconteceu precisamente porque o namoro acabou. Por conta disso, ela sofreu agressões físicas e verbais, perdeu seu emprego, foi perseguida. Neves chegou a ameaçar de retaliações qualquer pessoa que oferecesse trabalho a Sandra. Pela mídia, a moça chegou a ser tratada como "aquela que namorou com o chefe para subir na vida".


Em 2008, outro episódio de violência contra mulher gerou comoção nacional. Eloá Pimentel, com seus 15 anos, praticamente foi assassinada ao vivo e em rede nacional pelo ex-namorado, que a sequestrou e a manteve em cativeiro por cinco dias. A agonia da menina foi acompanhada em tempo real, e ao se tornar a personagem central de uma história dramática, ela, como as já citadas, teve sua vida exposta e sua conduta julgada, apresentada como principal fundamento do comportamento agressivo de seu assassino.


Há poucos meses, a vítima foi Maria Islaine, cabelereira, morta pelo ex-marido diante de câmeras que ela mesma mandou instalar no salão onde trabalhava, julgando que essa atitude a protegeria da violência anunciada. Dias atrás, tivemos a infelicidade de testemunhar o advogado do assassino defendendo seu cliente com o bom e velho “ela provocou”.


Eliza e Mércia


Agora, a mídia tem apresentado as histórias de Eliza Samudio e de Mércia Nakashima como se fossem romances policiais. Convida-nos a acompanhar cada momento, provoca comoção, sugere respostas, vasculha a vida das mulheres mortas e as expõe a julgamento público, sem direito de defesa. A tragédia é exaustivamente explorada, e no final, a lição que fica é: elas procuraram.


Mércia morreu, aparentemente, porque rejeitou seu ex-namorado. Cometeu o desaconselhável equívoco de querer sua vida para si mesma, de não aceitar perseguições, sanções ou intimidações. Entretanto, tem-se falado em traição e ciúmes. E lá vem, de novo, a conversa fiada da defesa da honra. Mas é Mércia quem não está mais aqui para defender a sua.


De Eliza, disse-se de tudo: maria-chuteira, garota de programa, abusada, oportunista. Acontece que não importa. Não importa se ela foi garota de programa, se era advogada, modelo, atriz, estudante ou deputada. Ela está morta. E morreu, aparentemente, porque o pai de seu filho não queria arcar com as obrigações legais e éticas de tê-la engravidado.


Ela nunca vai poder se defender das acusações póstumas. Não vai ao “Superpop” defender sua versão ou sua história. Não vai estampar a capa de “Contigo”, acompanhada de frases de impacto entre aspas. Ela está morta, e o que ela fez ou deixou de fazer, pouco importa agora. E seria prudente, inclusive, evitar julgá-la pelo crime que a matou.


Mais uma vez, a história se repete. Mulheres são mortas por homens com quem se envolveram. Assassinos frios, esses homens tiraram a vida de mulheres confiando na impunidade, porque há quem os “compreenda”. A morte de Eliza e de Mércia parece ter sido calculada e premeditada. E mesmo assim, segue ecoando a ideia de que a culpa é delas, que elas procuraram, que elas provocaram.


O espetáculo da morte


Infelizmente, histórias como as de Eliza, Mércia, Eloá, Maria, Sandra, Ângela e Eliane são muito mais comuns do que se imagina. E antes de culminar em assassinato, outras formas de violência foram praticadas contra cada uma delas, como acontece com muitas – as que morrem e as que se salvam.


A espetacularização promovida pela mídia, no entanto, faz parecer que são histórias ímpares e distantes do cotidiano da vida real. Como se o perigo não morasse ao lado, como se muitas não dormissem com o inimigo. Na sua família, na sua vizinhança, no seu local de trabalho, no seu círculo de amigos, certamente há casos de violência contra mulheres, e certamente você ouviu falar de pelo menos um deles. Em recente levantamento, a ONG Centro pelo Direito à Moradia contra Despejos apontou que uma mulher é agredida a cada 15 segundos no Brasil, e uma em cada quatro afirma já ter sofrido violência. Há que se considerar também que existem as que não afirmam – por medo ou vergonha.


Essas mulheres não são co-autoras de seu assassinato. É recorrente a trama montada para torná-las rés, para justificar suas mortes nas ações delas mesmas, para tolerar a violência. “Que sirvam de exemplo”, parece que dizem.


Num mundo em que a desigualdade entre mulheres e homens se expressa visivelmente desde na divisão das tarefas domésticas até no controle dos corpos delas pela Igreja ou pelo Estado, passando pela realidade de violência e pela discriminação no mercado de trabalho ou por serem tratadas como objetos descartáveis na rua e na TV; ninguém pode dizer que não sabia; nem fazer piadinhas que celebram os casos. São mulheres de carne e osso, não são personagens de novela.


São cúmplices dessa violência todos os que a toleram ou que buscam subterfúgios no comportamento da vítima para declará-la culpada por sua própria morte. São cúmplices silenciosos, igualmente, aqueles que fingem que machismo, discriminação e opressão são peças de ficção

 PUBLICADO EM
17/07/10 07:46
Qual o quê!
de Nós Professores
Só que a frase não é do nobre senador. Ele apenas recopiou de um leitor da Folha, que escreveu isso muito antes dele falar. Que feio!

 PUBLICADO EM
14/07/10 11:20
Frase do ano
de Ivanil Gomes

Frase do Senador Cristovam Buarque:

"O Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo no futebol e ficou triste.

É 85º em educação e não há tristeza."

 PUBLICADO EM
14/07/10 10:45
De Professores a Juízes
de Ivanil Gomes

Anastasia diz que professores serão juízes nessas eleições

12/07/2010 15h03
Matheus Jasper Nangino


O candidato do PSDB à reeleição ao governo do Estado, Antonio Anastasia, realizou caminhada hoje na praça da Savassi. Aclamado por voluntários da campanha e candidatos a deputado, Anastasia cumprimentou populares. Em entrevista coletiva no local, o candidato respondeu às críticas de seu adversário na disputa, Hélio Costa (PMDB), sobre a situação dos professores da rede estadual. Segundo Anastasia, os próprios professores poderão ser juízes e dizer se a situação durante o governo atual melhorou ou não. "Tenho certeza de que os servidores que tem conhecimento daquilo que havia no passado e que existe hoje são os melhores juízes e tem condições de dar aval a esse avanço", afirmou.


 PUBLICADO EM
14/07/10 08:57
Calote no Funcionalismo Público
de Ivanil Gomes-50667

Ontem dia 13/07/2010 o Funcionalismo Público Estadual(Educação, Saúde, Segurança, Ipsemg e outros), parou mais uma vez para manifestar sua indignação contra o Governo (Aécio/Anastasia), pois esse está dando o calote ao não fazer o reposicionamento e deixa cerca de 160 mil servidores a ver navios. E olha que o dinheiro para tal já foi orçado para o ano de 2010, ele usa como desculpa os prazos eleitorais, mas como só percebeu isso agora? Pois essa previsão está feita desde o final de 2009. Mais uma vez os caras-de-pau fazem farra com o dinheiro público, aliás dinheiro dos servidores. Até quando vamos aceitar esse tipo de situação? Chega de calote!

Ivanil Gomes(Piu) - 50667 - PSol

 PUBLICADO EM
12/07/10 17:50
Apagão na Educação
de Ivanil Gomes-50667
Faltam professores das aréas de: Matemática, Física, Química e Biologia, no país todo. Nas demais áreas também começam a rarear os professores. Em vários lugares(inclusive nós conhecemos alguns(BH, Contagem)) professores de formações diferentes lecionam outras disciplinas.
A solução é a valorização desses profissionais(professores), salários dígnos, carreiras valorizadas, mas quem governa não quer ver ou faz que não vê.
Vejam o Piso Salarial Profissional Nacional estabelecido pelo MEC = R$ 1024,00 para jornada deaté 40 h. Com isso o défict de professores só tende a aumentar!
-Moralização da aplicação dos recursos do FUNDEB;
-Investimentos de 10 % do PIB em educação imediatamente;
-Erradicação do analfabetismo;
-Educação pública, gratuita e de qualidade!

Saudações, Ivanil Gomes-50667- PSol/MG

 PUBLICADO EM
10/07/10 08:45
Abono Fixação
de Nós Professores
Olá, os servidores das escolas relacionadas farão jus ao abono de estímulo à fixação profissional instituído pela Lei nº 9.815/10.
Fonte: DOM (Diário Oficial do Município)
 Modesta Trindade Theodoro
.........................................

Sábado, 10 de Julho de 2010Ano XVI - Edição N.: 3621
Poder Executivo
Secretaria Municipal de Educação

PORTARIA SMED Nº 065/2010
Define as Escolas e Unidades Municipais de Educação Infantil - UMEIs da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte cujos servidores e empregados públicos farão jus ao abono de estímulo à fixação profissional instituído pela Lei nº 9.815/10.


A Secretária Municipal de Educação, no uso de suas atribuições e tendo em vista o que dispõe o Decreto nº 14.021, de 06/07/2010,

RESOLVE:


Art. 1º Fica assim definida a relação de escolas e UMEIs da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte, prevista no art. 1º do Decreto nº 14.021/ 2010:

ESCOLAS - REGIONAL

1 - ESCOLA MUNICIPAL CIAC - LUCAS MONTEIRO MACHADO - Barreiro

2 - ESCOLA MUNICIPAL CÔNEGO SEQUEIRA - Barreiro

3 - ESCOLA MUNICIPAL DA VILA PINHO - Barreiro

4 - ESCOLA MUNICIPAL DINORAH MAGALHÃES FABRI - Barreiro

5 - ESCOLA MUNICIPAL EDITH PIMENTA DA VEIGA - Barreiro

6 - ESCOLA MUNICIPAL ELOY HERALDO LIMA - Barreiro

7 - ESCOLA MUNICIPAL JONAS BARCELLOS CORRÊA - Barreiro

8 - ESCOLA MUNICIPAL LUIZ GONZAGA JÚNIOR - Barreiro

9 - ESCOLA MUNICIPAL UNIÃO COMUNITÁRIA - Barreiro

10 - ESCOLA MUNICIPAL PADRE GUILHERME PETERS - Centro Sul

11 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR EDSON PISANI - Centro Sul

12 - ESCOLA MUNICIPAL DOUTOR JÚLIO SOARES - Leste

13 - ESCOLA MUNICIPAL FERNANDO DIAS COSTA - Leste

14 - ESCOLA MUNICIPAL GEORGE RICARDO SALUM - Leste

15 - ESCOLA MUNICIPAL ISRAEL PINHEIRO - Leste

16 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ALCIDA TORRES - Leste

17 - ESCOLA MUNICIPAL SÃO RAFAEL - Leste

18 - ESCOLA MUNICIPAL VILA FAZENDINHA - Leste

19 - ESCOLA MUNICIPAL WLADIMIR DE PAULA GOMES - Leste

20 - ESCOLA MUNICIPAL GOVERNADOR OZANAN COELHO - Nordeste

21 - ESCOLA MUNICIPAL HONORINA RABELLO - Nordeste

22 - ESCOLA MUNICIPAL MARIA ASSUNÇÃO DE MARCO - Nordeste

23 - ESCOLA MUNICIPAL PÉRSIO PEREIRA PINTO - Nordeste

24 - ESCOLA MUNICIPAL PREFEITO SOUZA LIMA - Nordeste

25 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR EDGAR DA MATTA MACHADO - Nordeste

26 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR MILTON LAGE - Nordeste

27 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR PAULO FREIRE - Nordeste

28 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ACIDÁLIA LOTT - Nordeste

29 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA HELENA ABDALLA - Nordeste

30 - ESCOLA MUNICIPAL SOBRAL PINTO - Nordeste

31 - ESCOLA MUNICIPAL CARLOS GÓIS - Noroeste

32 - ESCOLA MUNICIPAL IGNÁCIO DE ANDRADE MELO - Noroeste

33 - ESCOLA MUNICIPAL PREFEITO OSWALDO PIERUCCETTI - Noroeste

34 - ESCOLA MUNICIPAL ACADÊMICO VIVALDI MOREIRA - Norte

35 - ESCOLA MUNICIPAL DESEMBARGADOR LORETO RIBEIRO DE ABREU - Norte

36 - ESCOLA MUNICIPAL FLORESTAN FERNANDES - Norte

37 - ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO CAMPOS - Norte

38 - ESCOLA MUNICIPAL HERBERT JOSÉ DE SOUZA - Norte

39 - ESCOLA MUNICIPAL JARDIM FELICIDADE - Norte

40 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR DANIEL ALVARENGA - Norte

41 - ESCOLA MUNICIPAL RUI DA COSTA VAL - Norte

42 - ESCOLA MUNICIPAL SEBASTIANA NOVAIS - Norte

43 - ESCOLA MUNICIPAL SECRETÁRIO HUMBERTO ALMEIDA - Norte

44 - ESCOLA MUNICIPAL PADRE HENRIQUE BRANDÃO - Oeste

45 - ESCOLA MUNICIPAL ANNE FRANK - Pampulha

46 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ALICE NACIF - Pampulha

47 - ESCOLA MUNICIPAL ARMANDO ZILLER - Venda Nova

48 - ESCOLA MUNICIPAL DEPUTADO RENATO AZEREDO - Venda Nova

49 - ESCOLA MUNICIPAL DORA TOMICH LAENDER - Venda Nova

50 - ESCOLA MUNICIPAL GRACY VIANNA LAGE - Venda Nova

51 - ESCOLA MUNICIPAL MOYSÉS KALIL - Venda Nova

52 - ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR MOACYR ANDRADE - Venda Nova


UMEIs /REGIONAL

1 - UMEI ÁGUAS CLARAS vinculada à E. M. DA VILA PINHO - Barreiro

2 - UMEI JOSÉ ISIDORO FILHO vinculada à E. M. DINORAH M. FABRI - Barreiro

3 - UMEI LUCAS MONTEIRO MACHADO vinculada à E. M. LUCAS M. MACHADO - Barreiro

4 - UMEI SANTA ISABEL vinculada à E. M. PROFESSOR EDSON PISANI - Centro-Sul

5 - UMEI SÃO JOÃO vinculada à E. M. PROFESSOR EDSON PISANI - Centro-Sul

6 - UMEI VILA CONCEIÇÃO vinculada à E. M. PE GUILHERME PÉTERS - Centro-Sul

7 - UMEI GRANJA DE FREITAS vinculada à E. M. PROFESSORA ALCIDA TORRES - Leste

8 - UMEI TAQUARIL vinculada à E. M. FERNANDO DIAS COSTA - Leste

9 - UMEI CAPITÃO EDUARDO vinculada à E. M. GOV. OZANAM COELHO - Nordeste

10 - UMEI COQUEIRO VERDE vinculada à E. M. SOBRAL PINTO - Nordeste

11 - UMEI DO BAIRRO RIBEIRO DE ABREU vinculada à E. M. PROF. PAULO FREIRE - Nordeste

12 - UMEI JARDIM VITÓRIA vinculada à E. M. PREFEITO SOUZA LIMA - Nordeste

13 - UMEI VILA ANTENA vinculada à E. M. LUIGI TONIOLO - Noroeste

14 - UMEI BETINHO vinculada à E. M. HERBERT JOSÉ DE SOUZA - Norte

15 - UMEI JARDIM GUANABARA vinculada à E. M. JARDIM FELICIDADE - Norte

16 - UMEI JULIANA vinculada à E. M. ACADÊMICO VIVALDI MOREIRA - Norte

17 - UMEI MARIQUINHAS vinculada à E. M. MINERVINA AUGUSTA - Norte

18 - UMEI DO BAIRRO GRAJAÚ vinculada à E. M. HUGO WERNECK - Oeste


Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


Belo Horizonte, 7 de julho de 2010


Macaé Maria Evaristo

Secretária Municipal de Educação

 PUBLICADO EM
10/07/10 06:35
Pessoa
de Nós Professores
Poema de Alberto Caeiro

Num meio-dia de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!


Um dia que Deus estava a dormir
E o Espirito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez com que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E porque toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.


A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando agente as tem na mão
E olha devagar para elas.


Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espirito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."

E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É a minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.


A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

Alberto Caeiro

 PUBLICADO EM
10/07/10 06:32
FERNANDO PESSOA
de Nós Professores
Poema de
Alberto Caeiro

Num meio-dia de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!


Um dia que Deus estava a dormir
E o Espirito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez com que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E porque toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.


A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando agente as tem na mão
E olha devagar para elas.


Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espirito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."

E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É a minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.


A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

Alberto Caeiro

 PUBLICADO EM
10/07/10 06:24
Professor espanca aluno que o ameaçou de morte
de Nós Professores

Professor espanca aluno em escola estadual
Notícia Vídeo

Daniela Galvão - Estado de Minas

Publicação: 08/07/2010 08:10 Atualização: 08/07/2010 19:01

Depois de receber uma ameaça de morte, um professor de matemática se descontrolou e deu um soco em um aluno de 13 anos, na Escola Estadual Doutor Aurino Morais, no Barreiro, em Belo Horizonte. A confusão ocorreu na manhã de terça-feira, depois de o educador propor um trabalho em grupo para os estudantes. Segundo a superintendente da Regional de Ensino Metropolitana B da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Maria de Lourdes Rodrigues Fassy, o aluno se negou a participar da atividade.

“O professor pediu pela segunda vez, mas ele disse que não iria. Depois, ele chutou a cadeira, foi até a frente da sala, apontou o dedo para o rosto do professor e o ameaçou de morte. Diante da situação, o educador perdeu a calma, o que não poderia ter ocorrido, e o agrediu”, explica. Toda a discussão foi gravada por outro estudante via celular.

O próprio professor – cujo nome e idade não foram revelados – acionou a Polícia Militar, e o pai do menino foi chamado para acompanhá-lo à delegacia. Maria de Lourdes afirma que duas inspetoras acompanharam o caso e o profissional, que não era concursado e, sim, contratado, e pediu afastamento do cargo. “O pedido foi aceito. O aluno, que já tinha se envolvido em outras ocorrências, permanecerá na escola. No entanto, será acompanhado pelo Conselho Tutelar, pela Promotoria da Infância e da Juventude e por um psicólogo”, disse a superintendente.

Dados do Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds) mostram que neste ano foram registradas 39 ocorrências na Região Metropolitana de Belo Horizonte de crimes contra pessoas em escolas. Em todo o ano passado, foram 40 casos. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, os números envolvem ocorrências em geral, podendo ser de violência de aluno com aluno ou de estudante com professor.

Psicóloga

Na opinião da psicóloga Fernanda Rocha Coelho, o professor errou gravemente ao agredir o aluno. Ela afirma que independentemente da atitude do garoto, o educador deveria chamar os pais dele e expor o caso. “Em momento algum, ele poderia ter batido no estudante. Também errou a escola, que sabia do envolvimento do aluno em outros problemas, e não tomou providências”, comenta. Fernanda explica que o menino precisa do acompanhamento psicológico, porque foi vítima de humilhação diante dos colegas. “O garoto certamente está passando por algum problema, que pode ser familiar ou de outra natureza. A família deve ser visitada e, se necessário, acompanhada”. Segundo ela, os demais colegas de sala devem ser trabalhados para que o jovem agredido não seja alvo de repulsa ou mesmo apoiado pela atitude de ameaçar o professor.

Assista ao vídeo da agressão no Portal uai

 PUBLICADO EM
10/07/10 05:59
(título desconhecido)
de Nós Professores
Livro didático,

um amigo do aluno e do professor


Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG Caderno: 1º Caderno - Página: 18
Publicada: Domingo, 04 de julho de 2010


Pouco tempo para escolher.

 PUBLICADO EM
08/07/10 07:29
VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS
de Nós Professores
VIOLÊNCIA
Professor espanca aluno
Depois de receber ameaça de morte do estudante, educador dá soco em garoto de 13 anos, em escola estadual na capital

Daniela Galvão

 Depois de receber uma ameaça de morte, um professor de matemática se descontrolou e deu um soco em um aluno de 13 anos, na Escola Estadual Doutor Aurino Morais, no Barreiro, em Belo Horizonte. A confusão ocorreu na manhã de terça-feira, depois de o educador propor um trabalho em grupo para os estudantes. Segundo a superintendente da Regional de Ensino Metropolitana B da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Maria de Lourdes Rodrigues Fassy, o aluno se negou a participar da atividade.

“O professor pediu pela segunda vez, mas ele disse que não iria. Depois, ele chutou a cadeira, foi até a frente da sala, apontou o dedo para o rosto do professor e o ameaçou de morte. Diante da situação, o educador perdeu a calma, o que não poderia ter ocorrido, e o agrediu”, explica. Toda a discussão foi gravada por outro estudante via celular.

O próprio professor – cujo nome e idade não foram revelados – acionou a Polícia Militar, e o pai do menino foi chamado para acompanhá-lo à delegacia. Maria de Lourdes afirma que duas inspetoras acompanharam o caso e o profissional, que não era concursado e, sim, contratado, e pediu afastamento do cargo. “O pedido foi aceito. O aluno, que já tinha se envolvido em outras ocorrências, permanecerá na escola. No entanto, será acompanhado pelo Conselho Tutelar, pela Promotoria da Infância e da Juventude e por um psicólogo”, disse a superintendente.

Dados do Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds) mostram que neste ano foram registradas 39 ocorrências na Região Metropolitana de Belo Horizonte de crimes contra pessoas em escolas. Em todo o ano passado, foram 40 casos. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, os números envolvem ocorrências em geral, podendo ser de violência de aluno com aluno ou de estudante com professor.

PSICÓLOGA Na opinião da psicóloga Fernanda Rocha Coelho, o professor errou gravemente ao agredir o aluno. Ela afirma que independentemente da atitude do garoto, o educador deveria chamar os pais dele e expor o caso. “Em momento algum, ele poderia ter batido no estudante. Também errou a escola, que sabia do envolvimento do aluno em outros problemas, e não tomou providências”, comenta. Fernanda explica que o menino precisa do acompanhamento psicológico, porque foi vítima de humilhação diante dos colegas. “O garoto certamente está passando por algum problema, que pode ser familiar ou de outra natureza. A família deve ser visitada e, se necessário, acompanhada”. Segundo ela, os demais colegas de sala devem ser trabalhados para que o jovem agredido não seja alvo de repulsa ou mesmo apoiado pela atitude de ameaçar o professor.

Fonte: Jornal Estado de Minas

 PUBLICADO EM
07/07/10 08:26
Décimo terceiro salário
de Nós Professores
Terça-feira, 6 de Julho de 2010
Ano XVI - Edição N.: 3617
Poder Executivo
Capa

PREFEITURA REALIZA PAGAMENTO DA PRIMEIRA PARCELA DO 13º SALÁRIO

A Prefeitura realiza amanhã o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário para os servidores públicos ativos e aposentados da administração direta do município. Segundo a lei 9.469, de 15 de dezembro de 2007, o pagamento do décimo terceiro salário deve ser feito até o dia 20 de julho, porém a Prefeitura realizará um processo único. Cláudio de Morais Bellardini, gerente de Administração de Pagamento de Pessoal, afirma que o pagamento dos vencimentos também ocorrerá na mesma data. “Dessa forma, a parcela sairá junto com a remuneração a ser efetuada no mês de julho”, disse.

Para o gerente, o adiantamento é importante, pois possibilita ao servidor realizar um agendamento de suas contas. Cláudio ressalta que, desde o mês de junho, os vencimentos dos servidores públicos ativos e aposentados da administração direta são efetuados no quinto dia útil de cada mês.


Fonte: Diário Oficial do Município

 PUBLICADO EM
04/07/10 14:16
(título desconhecido)
de Nós Professores
Pouco tempo para escolher.
Livro didático,um amigo do aluno e do professor

Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG
Caderno: 1º Caderno - Página: 18
Publicada: Domingo, 04 de julho de 2010



Fonte : Clipping UFMG - Dia 4/7/2010

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