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sexta-feira, 29 de abril de 2011

POR QUE O PESSOAL DA SMED VIAJA TANTO?

Quinta-feira, 28 de Abril de 2011Ano XVII - Edição N.: 3814
Poder Executivo
Secretaria Municipal de Educação

EXTRATOS - RELATÓRIOS DE VIAGENS OFICIAIS

A Secretaria Municipal de Educação torna público o resumo/extrato do relatório público de viagens oficiais, em cumprimento ao disposto no art. 1o da Lei nº 9.593, de 16 de julho de 2008, conforme:

Nome: Miriam Cunha Araújo de Oliveira BM: 38.458-9
1. Objetivo da viagem: Representação do Município, participação em grupos de trabalhos, apresentação de trabalhos técnicos e científicos.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Divulgação do Município e seus programas, busca de recursos técnicos ou financeiros
4. Despesas de viagem: R$1.216,07



Nome: Mauro José Teixeira Leite BM: 39.269-7
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra representação do Município, exposição /participação em feiras.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra, busca de recursos técnicos ou financeiros.
4. Despesas de viagem: R$1.943,81


Nome: Clélia Márcia Costa de Andrade BM: 72.186-0
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra, representação do Município, discussão de assuntos de interesse do Município, participação em grupos de trabalho.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra, divulgação do Município e seus programas.
4. Despesas de viagem: R$1.095,96


Nome: Vanessa Mara Gurgel BM: 42.535-8
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra, representação do Município, discussão de assuntos de interesse do Município.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3.Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra, divulgação do Município e seus programas.
4. Despesas de viagem: R$1.095,97


Nome: Adriana Moura BM: 42.748-2
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra, participação em grupos de trabalho.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra, divulgação do Município e seus programas.
4. Despesas de viagem: R$ 1.114,30


Nome: Alexandre Faria Baptista BM: 73.565-9
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra, representação do Município, discussão de assuntos de interesse do Município.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra, divulgação do Município e seus programas, alinhamento de políticas Municipais junto a outros órgãos, defesa de interesse do Município.
4. Despesas de viagem: R$ 1.239,30


Nome: Isa Teresinha Ferreira Rodrigues da Silva BM:72.502-5
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra, representação do Município.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra, divulgação do Município e seus programas.
4. Despesas de viagem: R$1.095,97


Nome: Romênia Ayla Morais BM: 27.217-9
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra, representação do Município, discussão de assuntos de interesse do Município.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra.
4. Despesas de viagem: R$1.114,30


Belo Horizonte, 25 de abril de 2011



POR QUE O PESSOAL DA SMED VIAJA TANTO?

Recuperado do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 29/04/11

Quinta-feira, 28 de Abril de 2011Ano XVII - Edição N.: 3814
Poder Executivo
Secretaria Municipal de Educação

EXTRATOS - RELATÓRIOS DE VIAGENS OFICIAIS

A Secretaria Municipal de Educação torna público o resumo/extrato do relatório público de viagens oficiais, em cumprimento ao disposto no art. 1o da Lei nº 9.593, de 16 de julho de 2008, conforme:

Nome: Miriam Cunha Araújo de Oliveira BM: 38.458-9
1. Objetivo da viagem: Representação do Município, participação em grupos de trabalhos, apresentação de trabalhos técnicos e científicos.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Divulgação do Município e seus programas, busca de recursos técnicos ou financeiros
4. Despesas de viagem: R$1.216,07



Nome: Mauro José Teixeira Leite BM: 39.269-7
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra representação do Município, exposição /participação em feiras.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra, busca de recursos técnicos ou financeiros.
4. Despesas de viagem: R$1.943,81


Nome: Clélia Márcia Costa de Andrade BM: 72.186-0
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra, representação do Município, discussão de assuntos de interesse do Município, participação em grupos de trabalho.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra, divulgação do Município e seus programas.
4. Despesas de viagem: R$1.095,96


Nome: Vanessa Mara Gurgel BM: 42.535-8
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra, representação do Município, discussão de assuntos de interesse do Município.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3.Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra, divulgação do Município e seus programas.
4. Despesas de viagem: R$1.095,97


Nome: Adriana Moura BM: 42.748-2
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra, participação em grupos de trabalho.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra, divulgação do Município e seus programas.
4. Despesas de viagem: R$ 1.114,30


Nome: Alexandre Faria Baptista BM: 73.565-9
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra, representação do Município, discussão de assuntos de interesse do Município.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra, divulgação do Município e seus programas, alinhamento de políticas Municipais junto a outros órgãos, defesa de interesse do Município.
4. Despesas de viagem: R$ 1.239,30


Nome: Isa Teresinha Ferreira Rodrigues da Silva BM:72.502-5
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra, representação do Município.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra, divulgação do Município e seus programas.
4. Despesas de viagem: R$1.095,97


Nome: Romênia Ayla Morais BM: 27.217-9
1. Objetivo da viagem: Aprimoramento de mão de obra, representação do Município, discussão de assuntos de interesse do Município.
2. Conclusão acerca do cumprimento dos objetivos: Cumprido.
3. Indicação dos benefícios para o Município: Qualificação da mão de obra.
4. Despesas de viagem: R$1.114,30


Belo Horizonte, 25 de abril de 2011

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

quinta-feira, 28 de abril de 2011

(título desconhecido)

Recuperado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 28/04/11

STJ rejeita posição dos cinco governadores sobre 1/3 da jornada de trabalho.
Os governadores do Rio Grande do Sul (PT), Santa Catarina(DEM), Paraná(PSDB), Mato Grosso do Sul (PMDB) e Ceará (PSB) foram considerados "Inimigos da Educação, traidores da Escola Pública". 27/4/2011

Leia mais em http://blogdamodesta.zip.net


terça-feira, 26 de abril de 2011

Audiência Pública Educação Infantil

Recuperado do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 26/04/11

Unificação de carreira de educadores será tema de audiência pública
Os educadores infantis da rede pública municipal querem isonomia salarial e funcional em relação aos demais professores da Prefeitura de Belo Horizonte.

O assunto será discutido em audiência pública nesta quarta-feira (27), na Câmara Municipal. A reunião será às 13h30, no plenário Juscelino Kubitschek, com a presença de representantes da Secretaria Municipal de Educação e do Sindicado dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH).

"Não se trata somente de isonomia salarial, mas também de garantir um plano de carreira condizente com a formação e a graduação dos educadores", explica a diretora do Sind-Rede/BH, Wanusa dos Santos. Segundo o sindicato, os educadores chegam a ganhar 60% do salário de professores do ensino fundamental e médio para exercer a mesma função.

Wanusa informou que, na audiência, os educadores também vão pedir à PBH a construção de mais Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis). A intenção é diminuir a quantidade de alunos por sala e garantir o direito da criança de estudar nas Unidades. "Há poucas vagas de educação infantil na cidade. O déficit de crianças fora da escola chega a ser de 80%. Enquanto a Prefeitura se gaba de ter 60 Umeis na cidade, há 600 escolinhas particulares, e mesmo assim a maior parte das crianças continua sem alternativa", disse.

Projeto de lei
Em tramitação no Legislativo Municipal, o PL 915/09, de autoria do vereador Iran Barbosa (PMDB), propõe igualar os vencimentos do educador infantil com o do professor municipal. A proposta prevê ainda a valorização de todos os profissionais da educação, assegurando igualdade nas condições adequadas de trabalho, aperfeiçoamento profissional continuado e período reservado a estudos. O projeto está concluso em 1º turno para apreciação em plenário.

Superintendência de Comunicação Institucional da CMBH

Licitação e convocação - Lanches para evento - DOM/ PBH

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 26/04/11

Licitação e convocação - Lanches para evento - PBH
http://blogdamodesta.zip.net


RECUPERADO

domingo, 24 de abril de 2011

"Contraponto a Gustavo Ioshope"

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 24/04/11

Deixo as minhas observações no interior do texto de G. Ioshope, dentro dos parênteses. Em ratione materiae espero que a conceituada revista Veja reflita sobre tão esdrúxulas posições e nos dê a oportunidade da defesa.
Se alguém resolve atacar sindicatos, que o faça, eles se defenderão, sabem como fazê-lo.
Quando o ataque é direcionado a professores da forma como o autor o fez a impressão que fica é a de que destila ódio contra quem o "educou".
Com tantos educadores de peso por que delegar a pessoas assim os rumos da Educação? Quem delegou, afinal?!

............................................

Gustavo Ioschpe
Hora de peitar os sindicatos
(Creio que o autor cometeu um deslize no título. O articulista "peita" mais professores do que sindicatos. Portanto, o título deveria ser: "Hora de peitar os professores" pois aproveita para ferir-nos profundamente. Aos sindicatos dedica muito pouco do tempo. Aliás, a comparação entre representantes da Educação e Souza Cruz é ridícula. Saiba o autor que nós, professores da ativa e aposentados, não somos cigarros. Apesar de o autor ser um dos "fundadores" termina por matar o programa "Todos pela Educação")
"Antes que a patrulha trate de pôr palavras na minha boca, eu me adianto. Não sou contra a existência de sindicatos, mas acho que eles devem ser vistos como defensores de seus próprios interesses. Seu peso no discurso público deve ser temperado por essa realidade "
Quando se fala sobre a política da saúde em relação ao tabagismo, os representantes dos fabricantes de cigarro raramente são trazidos para o debate. Essa exclusão não se dá pelo seu desconhecimento da questão, já que eles claramente conhecem o produto mais do que a maioria de seus interlocutores, nem porque haja algum preconceito contra essas pessoas — entendemos que elas estão fazendo esse trabalho para sustentar suas famílias, e não por um desejo de matar milhões de pessoas por ano. Desconsideramos suas opiniões porque sabemos que elas não terão em mente o bem público, mas única e exclusivamente o ganho de sua empresa. São parte interessada na questão e, portanto, sabemos que seu julgamento será influenciado por vieses potencialmente conflitantes com o interesse comum.

Na área da educação, que é tão importante quanto a da saúde, não é assim. (E deveria ser igual? Trabalhadores são cigarros?!) Se você tem frequentado a imprensa brasileira nas últimas décadas, sua visão sobre educação será provavelmente idêntica à dos sindicatos de professores e trabalhadores em educação. (O jovem Gustavo Ioshope crê que não temos a faculdade de análise, crê que somos todos ovelhas que seguem trabalhadores da categoria que escolhemos para nos representar. Não é bem assim. Se fosse, quantos trabalhadores teríamos em cada assembleia?) Você deve achar que o país investe pouco em educação, que os professores são mal remunerados, (Professores são bem remunerados? Por que vender essa ilusão? O Piso Salarial é de R$ 1.187,97 mensais para até 40 horas por semana, mas talvez isso não seja importante para o escriba) que as salas de aula têm alunos demais (As salas têm alunos demais. Ioshope deveria ter feito uma pausa para pensar, ... Com quantos estudantes podemos trabalhar em uma sala de início, de meio e de final do Ensino Fundamental?! E na Educação Infantil, Ensino Médio, EJA?! De que estudantes ele fala?) que os pais dos alunos pobres não cooperam (Realmente, há exceção, há pais que cooperam. Porém é mais fácil pais e mães de classe média e alta cooperarem, mesmo porque quando não têm tempo colocam professores particulares. O autor parte do pressuposto de que computadores e internet pululam nas casas mais pobres do Brasil, que livros e dicionários são produtos obrigatórios e gratuitos. Pobre Ioshope e seu rico Brasil! Pobre de nós, que o temos como "representante" na Educação.) que deficiências nutritivas ou amorosas na tenra infância fazem com que grande parte do alunado seja "ineducável" (Seria necessário observar algumas teses antes de falar pelos nutricionistas, pelos psicólogos,.. Não compreendi essa tal "deficiência amorosa na tenra infância" ) e que parte do problema da nossa educação pode ser explicada pelo fato de que as elites não querem um povão instruído, pois aí começarão os questionamentos que destruirão as estruturas do poder exploratório dessas elites. (Contestável no campo filosófico)
Não importa que todas essas crenças, exceto a última, sejam demonstravelmente falsas quando se cotejam décadas de estudos empíricos sobre o assunto (a última não resiste à lógica). Todas elas vêm sendo defendidas, ad nauseam, pelas lideranças dos trabalhadores da educação ( As " lideranças dos trabalhadores em educação" são também Trabalhadores em Educação em primeira instância). E, como são muito pouco contestadas, acabaram preenchendo o entendimento sobre o assunto no consciente coletivo, e já estão de tal maneira plasmadas na mente da maioria das pessoas que todas as evidências apresentadas em contrário são imediata e automaticamente rechaçadas. (As "evidências" seriam a antonímia de cada ideia colocada pelo escritor. Faça o seguinte: Escreva os antônimos e observe se não haverá contestação.) É como se ainda negássemos a ligação entre o cigarro e o câncer de pulmão. (Há ligação, porém não se pode comparar algo cientificamente comprovado a uma colocação que pode ser desmoronada no minuto seguinte. O escriba se esqueceu novamente do solilóquio, das Ciências Humanas, do contraditório. Sei, sabemos, que o cigarro pode causar câncer, mas caso não existisse o cigarro não haveria câncer de pulmão?).

A sociedade brasileira parece não reconhecer que os sindicatos de professores pensam no bem-estar de seus membros, e não no da sociedade em geral. Incorporamos a ideia de que o que é bom para o professor é, necessariamente, bom para o aluno.(Mais generalizações. Quem??? "incorporamos?". Fosse assim tantos pais e mães não entrariam na justiça contra greves.) E isso não é verdade. Cada vez mais a pesquisa demonstra que aquilo que é bom para o aluno na verdade faz com que o professor tenha de trabalhar mais: passar mais dever de casa (A quantidade, muitas vezes prejudica a qualidade, muitos deveres de casa servem para ocupar o aluno em casa, e só. Exercícios de qualidade são interessantes. Os professores não podem trabalhar corrigindo "deveres" o tempo integral. Eles os corrigem no quadro e dão visto nos cadernos, e para isso há limite. A aula poderá se perder em função de correção de mais e mais "deveres") mais testes, ocupar de forma mais criativa o tempo de sala de aula (Depois da correção dos muitos "deveres" haverá tempo? Nota-se que Ioshope ainda não teve o prazer de dar aulas para o Ensino Fundamental.), aprofundar-se no assunto que leciona. (Ideia boa, antiga, mas não antiquada. Tem-se que tomar cuidado com a idade do estudante. Para tudo há limite.) E aquilo que é bom para o professor — aulas mais curtas, maior salário, mais férias, maior estabilidade no emprego, maior liberdade para montar seu plano de aulas (No quesito montar planos, a liberdade só entra nas estratégias. A Lei do Piso determina 1/3 do horário para tal. Geralmente professores fazem isso na escola. Costumam consultar os livros da série ou ciclo, o currículo, entre outros, sem perder de vista o conteúdo. Na verdade é algo bom para o estudante. Revoltante seria utilizar a mesma apostila para Porto Alegre e Salvador sem considerar a realidade de cada local.) e para faltar ao trabalho quando for necessário (Quando é necessário quaisquer trabalhadores devem faltar, levar atestado de horário ou do dia. Foi evitando faltas que várias professoras ficaram banguelas e muitas outras doentes) — é irrelevante ou até maléfico para o aprendizado dos alunos.

É justamente por haver esse potencial conflito de interesses entre a sociedade (representada por seus filhos/alunos) e os professores e funcionários da educação que o papel do sindicato vem ganhando importância e que os sindicatos são tão ativos politicamente, convocando greves, passeatas, manifestando-se publicamente com estridência etc., da mesma maneira que a indústria tabagista ou de bebidas faz mais lobby do que, digamos, os fabricantes de fralda.

Uma das razões que tornam os sindicatos tão poderosos é que eles funcionam. Estudo do fim da década de 90 mostrou que, entre os professores brasileiros, a sindicalização era o fator mais importante na determinação do seu salário: os filiados tinham salários 20% mais altos que os independentes. (Nem sempre, aposentei-me doente e meu salário está congelado há quase três anos. Agora, com doença de Parkinson, nem forças para entrar com processo tenho, e sou filiada.)

Outras pesquisas sobre o papel do sindicato dos professores trazem resultados curiosos. Estudo de um economista de Harvard tentando entender o porquê da queda da qualidade das pessoas que optaram pela carreira de professor nos EUA entre 1961 e 1997 encontrou dois fatores: um deles, que explica três quartos do problema, era a crescente sindicalização dos professores, causando compressão salarial (o outro fator era a emancipação feminina, já discutida aqui em artigo anterior). Quando um sindicato se "adona" de uma categoria, a tendência é que os salários de seus membros deixem de ser um reflexo de seu mérito individual e passem a ser resultado de seu pertencimento a alguma categoria que possa ser facilmente agregável e discernível — como ter "x" anos de experiência ou ter feito uma pós-graduação, por exemplo —, pois só assim é possível estabelecer negociações salariais coletivas, para milhares de membros. E só com negociações coletivas é que se torna possível a um sindicato controlá-las. Talvez seja por isso que os aumentos salariais tenham se provado ferramenta tão ineficaz na melhoria da qualidade da educação: as pessoas mais competentes parecem não fugir do magistério pelo fato de o salário ser alto ou baixo, mas sim por seu salário não ter nenhuma relação com seu desempenho. Nenhum quer trabalhar em lugar em que recebe o mesmo que os vagabundos e incompetentes (Baixaria incompreensível. Já ouvi falar o mesmo dos aposentados, são generalizações nocivas a quaisquer sistemas que se pretendam democráticos e que respeitem cidadãos). Talvez seja por isso que outro estudo mostrou, paradoxalmente, que a filiação a um sindicato afeta de forma significativamente negativa a satisfação dos professores com a sua profissão. É o preço a pagar pelo aumento salarial ("Aumento?". Posição incompreensível, ainda mais para um economista. Até parece que professores têm grandes reajustes. Caso tivessem, o Governo não estaria fazendo ampla campanha para que estudantes sejam professores).

O outro estudo que conheço sobre o tema é do alemão Ludger Wossmann, que comparou dados de 260 000 alunos em 39 países. Uma de suas conclusões é que naquelas escolas em que os sindicatos têm forte impacto na determinação do currículo os alunos têm desempenho significativamente pior (todos os estudos mencionados aqui estão na íntegra em twitter.com/gioschpe).

Quando ouvir um membro desses sindicatos se pronunciando, portanto, é mais seguro imaginar que suas reivindicações prejudicam o aprendizado do que o contrário. (Justamente o educador deveria se calar e "ensinar" estudantes a não reivindicar direitos? É isso?) E, especialmente quando a questão for salarial, é preciso levar em conta que não apenas os professores são beneficiados por seu aumento, como os sindicatos também, já que são mantidos por cobranças determinadas através de um porcentual do salário.

Antes que a patrulha trate de pôr palavras na minha boca, eu me adianto: não sou contra a existência de sindicatos de professores, nem contra o lobby da indústria do cigarro, da bebida ou das armas. O direito de livre associação e expressão é um pilar inviolável de um estado democrático, e está acima até mesmo do aprendizado de nossos alunos. Só acho que os sindicatos e seus representantes devem ser vistos pelo que são: defensores de seus próprios interesses. Seu peso no discurso público deve ser temperado por essa realidade.

Esse insight causa dois impactos importantes. O primeiro é que nós, os defensores da melhoria educacional do país, estamos sós (E os professores, na opinião do escritor, são defensores de quê? Quanta arrogância!) . O sindicato dos professores não é nosso parceiro e a união dos alunos deixou há muito de defender os interesses educacionais do alunado, trocando-o pela generosa teta do Erário e pelo triste mercantilismo da emissão de carteiras vale-desconto. Não podemos esperar por movimentos organizados para abraçar essa causa: precisamos criar nós mesmos essa união, que será inclusive boicotada pelo status quo (Nós, quem? A quem o autor se dirige? A causa: "Melhoria Educacional" não pertence a um grupo seleto. Quem ousaria boicotá-la?!)

O segundo é que, toda vez que uma organização com esses nobres fins se forma, o cacoete de buscar uma parceria com os representantes dos professores é o beijo da morte. Se quisermos defender exclusivamente o interesse do alunado, a relação com os sindicatos de trabalhadores da educação será provavelmente adversarial, talvez neutra, jamais colaborativa. Ou você já viu oncologista fazer parceria com a Souza Cruz ou o "Sou da Paz" de mãos dadas com a Taurus? (Se, ao concluir um artigo, o autor afirma categoricamente que jamais haverá colaboração, o que poderemos esperar de outros escritos? A palavra "jamais" caberia aqui? Sinceramente, não vejo qualquer razão para essa analogia: Câncer/ Trabalhadores em Educação/ Cigarro/Empresas. O autor atropelou profissionais, não apenas da Educação, na tentativa de criticar sindicatos. Foi infeliz no texto e no contexto.)

Gustavo Ioschpe é economista

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Belo contraponto a Gustavo Ioschpe!

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Coisas que você pode fazer a partir daqui:

(título desconhecido)

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via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 24/04/11

Onde se lê "Ioshope", leia-se "Ioshpe".
Att.,
Modesta Trindade Theodoro


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

segunda-feira, 18 de abril de 2011

BETIM E CONTAGEM - DESVIO DE R$ DA MERENDA

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via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 18/04/11

12 de abril de 2011 - 8:01 - Desvios de merenda em MG causam rombo de R$ 50 mi
Via Comercial
Sete prefeituras mineiras estão sendo acusadas pelo Ministério Público (MP) de envolvimento em um esquema de desvio de recursos do Ministério da Educação (MEC), que deveriam ser destinados à compra de merenda escolar. Betim, Contagem, Santa Luzia e Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte; Mariana, na região Central; Uberaba, no Triângulo Mineiro; e Campanha, no Sul do Estado teriam causado um rombo de R$ 50 milhões aos cofres da União, segundo cálculos preliminares do MP.

A fraude vinha sendo investigada há dois anos e recentemente foi criada uma força-tarefa dos MPs de Minas e São Paulo. A instauração de inquéritos fica sob responsabilidade das comarcas que respondem pelos municípios citados. Por envolver verbas da União, os processos devem ser encaminhados à Justiça Federal.

O promotor Fabrício José Fonseca, que é o coordenador da força-tarefa em Minas, revelou que empresas terceirizadas pelas prefeituras simulavam a compra de produtos in natura de produtores rurais para liberação de verbas do MEC. Trata-se do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que exige que os municípios gastem 30% do valor repassado na compra de produtos provenientes da agricultura familiar.

Ainda de acordo com o MP, as empresas, com sede em São Paulo, "formaram um cartel para oferecer os serviços aos municípios" que, então, fraudavam licitações públicas a partir da inserção de cláusulas no edital que beneficiariam tais fornecedores. Com o contrato fechado, as empresas repassavam às prefeituras notas fiscais frias. "Na prática, as empresas estariam apenas prestando serviços, já que as notas referentes aos produtos in natura eram usadas para garantir o repasse do PNAE", explicou.

Para tentar ocultar o esquema, as empresas forneciam lotes de alimentos industrializados. "As irregularidades foram comprovadas pela Fazenda Estadual", afirmou. Questionado sobre o favorecimento das prefeituras mineiras, Fonseca disse que, em São Paulo, agentes políticos estão sendo investigados por receberem propinas no esquema. Em Minas Gerais, explica ele, "isso ainda não foi comprovado".

Outro lado. Por meio de sua assessoria, a Prefeitura de Ribeirão das Neves negou qualquer irregularidade e informou que não renovou contrato com as empresas investigadas. A assessoria da Prefeitura de Uberaba afirmou que as licitações estão regulares, mas confirmou contrato com uma das empresas paulistas. Os prefeitos de Campanha e Santa Luzia e as secretarias de Educação de Contagem e Betim também negaram a denúncia e informaram que ainda não foram oficialmente procurados pelo MP. Na Prefeitura de Mariana, ninguém foi localizado para comentar as denúncias. (Com informações do O Tempo)

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

quinta-feira, 14 de abril de 2011

violência nas escolas

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via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 14/04/11

Para ciência e divulgação.

Um abraço. prof. Geraldinho Corrêa


Comissão aprova audiência para discutir violência nas escolas

A Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo vai realizar audiência pública para discutir a violência nas escolas de Belo Horizonte. Na reunião do dia 13 de abril, foram aprovados ainda os pareceres a dois projetos de lei em 1º turno, referentes à vigilância em eventos e à assistência psicopedagógica no ensino infantil.

Tendo em vista o fato ocorrido no Rio de Janeiro em que um jovem entrou armado na escola, feriu e matou vários alunos, o vereador Heleno (PHS) solicitou a audiência com a finalidade de discutir a relação entre escola e comunidade e a proposta política pedagógica, no sentido de buscar ações e medidas para enfrentamento dos conflitos gerados pela violência nas escolas de Belo Horizonte.

A reunião será realizada no dia 18 de maio, às 13h30, no plenário Amynthas de Barros.

Projetos

A Comissão aprovou o projeto de lei 1385/2010, de Pablo César 'Pablito' (PTC), que tem a finalidade de garantir a segurança em eventos com público superior a 10 mil pessoas, propondo o monitoramento por câmeras. O responsável deverá apresentar um projeto de monitoramento filmado, e as imagens deverão ser armazenadas por 60 dias após a realização.

Também recebeu parecer favorável o PL 1502/2011, de autoria do vereador Preto (DEM) que institui política de assistência psicopedagógica nas instituições públicas municipais de ensino infantil, fundamental e médio. O projeto tem a finalidade de diagnosticar, prevenir e intervir nos problema de aprendizagem e incentivar o exercício da cidadania nas escolas.

De acordo com o autor, seu objetivo é promover a qualidade no ensino público municipal, corrigindo na raiz os problemas de violência e criminalidade entre as crianças e adolescentes.

fonte: Superintendência de Comunicação Institucional da CMBH
www.cmbh.mg.gov.br

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

quinta-feira, 7 de abril de 2011

SERÁ MESMO "SEM PRECEDENTES" esses onze estudantes morrerem na escola??

 Segundo reportagem na webpage da editora abril "guiadoestudante" "Haddad disse que hoje é um dia de luto para a educação brasileira e que essa é uma tragédia sem precedentes." 


(leia na íntegra clicando nesse link)
 Onze estudantes morrem em tragédia dentro de escola do Rio de Janeiro - Guia do Estudante 

"SEM PRECEDENTES"??

Será que nunca aconteceu antes?
Muitas escolas, como a EMDO, onde dei aulas, não tiveram vários alunos exterminados pela guerra do trafico?
Essas tragédias não poderiam ter sido evitadas com a atuação efetiva de outros profissionais preparados para previnir,  interferir e agir nesses casos?
Por que deixam para as Escolas e seus professores enfrentar essas situações diariamente ?!
O que são as escolas hoje que andam importando e exportando violência ??
Onde estava o segurança da Escola Municipal Tasso da Silveira? Há seguranças nessa Escola?!
Por que as modernas diretrizes pedagógicas também fracassam e até agravam  problemas que os modelos tradicionais e tecnicistas não enfrentavam?

É SIMPLES! Por que insistimos em gastar menos de um salário mínimo para educar um aluno, quando pagamos mais de dois mil reais para manter um condenado em pocilgas e em "escolas do crime"  preparando-os eficientemente para nos roubar e matar. Além disso, ainda sustentamos as famílias desses condenados! Gastamos, por exemplo, enormes quantias para manter um sistema judiciário lerdo e dispendioso e muito pouco com o ensino nas escolas. Falta dinheiro para aparelhá-las com profissionais que poderiam lidar com a diversidade de problemas a que atualmente estão expostas: seguranças, assistentes sociais, psicólogos, profissionais da saúde, entre outras especialidades. O dinheiro para contratá-los não aparece porque muitos dos nossos gerentes públicos são e ou estão submetidos ao desmandos e interesses de corruptos e corruptores.
Corruptos e corruptores (de forma curta e didática) são uma espécie sofisticada de bandidos que se apropriam de cargos públicos e, como PILATUS, embolsam a grana dos impostos que pagamos com a melhor das intenções, se lavam e enxugam  neles para, em seguida deixar correr todo tipo de estupidez e insanidade com a coisa pública. Depois de manifestada uma tragédia como a da escola do Rio, mais que anunciada, ficam se lamentando horrorizados e aparentemente indignados: "Oh! "SEM PRECEDENTES!" "Como poderia ter acontecido isso?!" "Quem poderia prever?!".

Claro que é "sem precedentes", novidade alguma, não dá pra se prever porque, do jeito que os governos vão levando as escolas, só tende acontecer, a cada novo fato, coisa pior mesmo!!! Esses massacres só acontecem porque, para a dimensão do problema, muito pouco está sendo feito!!!! Não há interesse político e público de se fazer algo acertado e suficiente para solucionar problemas cabeludos que deixam para que nossas escolas resolvam. Os problemas que geram essas calamidades não são resolvidos  porque fazer isso é complexo e dispendioso!!!! Estamos tapando o sol com a peneira e enxugando enchente com pano-de-chão. As escolas são essas peneiras e panos sujos que estão servindo de material de propaganda enganosa e de assistência social barata. Agora são até ALVO PREFERENCIAL da imbecilidade social!!!! As escolas não têm mais espaço para educar e ensinar. Educar está fora de moda! Os alunos já aprendem a ser civilizados e adquirem os conhecimentos necessários para exercer sua cidadania por osmose, na vida e pela Internet, graças às Associações Comunitárias, ONGS e Redes Sociais!!!! São esses, em resumo, os argumentos que sustentam as tais novas "dEreItrizes" pedagógicas, uma maneira de deixar a educação algo bem barato e BEM AMPLO!!! O professores, por outro lado, são uns inúteis alienados que só impingem aos alunos, em cuspe e giz, seu "conteudismo" anacrônico!!!

Como exemplo dessas dEreItrizes "pernalongas", temos escolas ditas Integrais que enfiam o aluno que mal cabe num turno em outro turno e vice-versa, abarrotando as escolas que já carecem de espaço físico e lidam sozinhas com uma rebeldia incentivada por nossos gerentes e modelos midiáticos e reproduzida por um sistema social suicida.

Nem pais, nem a sociedade e muito menos a escola educam mais!! Com que exemplos?!!! Quem está "se dando bem"? E muito bem! Infinitamente melhor que nós professores e nossos alunos! Ou é uma BBB estúpida ou um jogador de futebol que pouco contribui com a sociedade para ter tamanho valor e ou um político analfabeto, palhaço de décima-quinta categoria (alijado numa suposta Comissão de Educação) e ou fichas sujas, frutos da politicagem e sorteio de cargos, tão mal preparados quanto o palhaço, que se lambuzam e se limpam com o dinheiro que nos salvaria dessas desgraças. Esses são os "modelos de vida e abnegação" em que os milhares de alunos órfãos que recebemos nas escolas se espelham. 

Vamos assim, deixando acontecer desastres "sem precedentes", soltando, elegendo e sustentando bandidos, estúpidos e fichas sujas "sem antecedentes" até que uns alucinados nos matem  "sem motivo aparente".

Esses "loucos" que agem em nome desses bandoleiros e assassinos de mãos limpas, são tomados pela mídia como ectoplasmas encarnados, incorporações do demônio, obras do acaso, aberrações da natureza, psicopatas e esquizofrênicos que foram um dia "pobres inocentes injustiçados e insanas vítimas sociais" que saem matando porque sofreram bullying nas escolas. Eles não são fruto da inépcia dos nossos gerentes?! Ninguém se responsabiliza por um acontecimentos desses?! Quem faz alguma coisa para evitar ou minimizar essa chacina tem que ser necessariamente um HERÓI ?! Se existe um HERÓI nessas situações, onde estão os COVARDES que se omitiram?!! Detrás dos gabinetes, é claro!!!

Nós professores poderíamos evitar essas tragédias se os gerentes visionários dessa revolucionária pedagogia deixassem, pelo menos, que cumpríssemos o dever de instruir e ensinar para que nossos alunos pudessem ter requisitos mínimos para buscarem suas próprias soluções e se tornarem cidadãos de bem. Assim, não seria necessário gastar tanto com justiça e com a proteção da sociedade.

No entanto, nesse premeditado e proposital caos social, nos tornamos, alunos e professores, meros futuros "presuntos" das manchetes desse bizarro merchandising  do governo. Antes, imprevisivelmente, e agora, muito oportunamente nos tornamos defuntos-propaganda. Nessas tragédias, ficamos estampados como astros de um fantástico Reality Show para que Suas Autoridades tenham uma grande oportunidade de se mostrarem indignadas, na sua imensa inércia e indolente compaixão.

STF considera constitucional piso nacional para professores

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 07/04/11

Quarta-feira, 06 de abril de 2011
STF considera constitucional piso nacional para professores da rede pública
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria, declararam a constitucionalidade da Lei 11.738/2008, na parte que regulamenta o piso nacional - vencimento básico - para os professores da educação básica da rede pública. O ministro Marco Aurélio ficou vencido.
A constitucionalidade do parágrafo 4º do artigo 2º, que determina o cumprimento de no máximo 2/3 da carga horária do magistério em atividades de sala de aula, ainda será analisada pela Corte. Parte dos ministros considerou que há invasão da competência legislativa dos entes federativos (estados e municípios) e, portanto, violação do pacto federativo previsto na Constituição. Com isso, não se chegou ao quorum necessário de seis votos para a declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade da norma.

O julgamento, que durou mais de quatro horas, ocorreu na tarde desta quarta-feira (6), durante a análise da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167, ajuizada na Corte pelos governos dos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará.
Leia mais:
06/04/2011 - Plenário discute ADI que questiona piso nacional e jornada de trabalho dos professores

Redação
Fonte: STF

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

PT corta ponto de professores grevistas em Betim

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 01/04/11

O tempo - Betim
POLÊMICA. SEGUNDO O SIND-UTE, SE FOR PRECISO, SERÁ FEITO UM FUNDO PARA AJUDAR FUNCIONÁRIOS

Secretário de Educação "corta" dias de servidore
Em comunicado enviado a diretores, Carlos de Souza exige que seja dada falta na folha de ponto de professores e trabalhadores da Educação; decisão gerou mais revolta

Flávia Jardim

politica@otempobetim.com.br

O que antes era somente uma ameaça por parte da Prefeitura de Betim sobre os educadores que estão em greve agora é fato. Em um comunicado enviado a diretores de escolas da rede municipal, na última quarta-feira (30), o secretário municipal de Educação, Carlos de Souza, exigiu que os dias em que os servidores não trabalharam devido à paralisação sejam "cortados".

A decisão revoltou ainda mais a categoria. Na quinta-feira (31), um grupo composto por cerca de 20 diretores foi à Secretaria de Educação solicitar que o governo volte atrás, porém, a tentativa foi em vão.

A secretaria só aceitou as folhas de ponto com os dias cortados. Indignados, os servidores ameaçam não cumprir a reposição das aulas do período em que estiverem em greve, o que pode gerar um grave problema para o município, já que a Lei de Diretrizes e Bases, que determina que os alunos cumpram 200 dias letivos, estaria sendo descumprida.

"Isso nunca aconteceu. No ano passado, teve essa ameaça do governo de cortar os dias parados, mas depois que o Sind-UTE (sindicato da categoria) apresentou um calendário de reposição, essas ameaças pararam. Agora, depois que o governo determinou que os dias parados sejam descontados no salário, a revolta dos servidores só aumentou. Isso só vai dificultar ainda mais a negociação. A greve é um direito do trabalhador", afirma uma diretora de escola, que pediu para não ser identificada com medo de perseguições.

Para outra diretora, essa atitude do governo é "absurda". "É lamentável que o Partido dos Trabalhadores, que sempre prezou pela mobilização social, tome uma atitude como essa. O corte na folha de pagamento vai prejudicar principalmente quem ganha pouco, como as agentes de serviço escolar".

No documento, o secretário é enfático ao afirmar o corte dos dias parados. "O livro de ponto e a RIP (Relação de Informação de Ponto) - que é preenchida pelos diretores - deverão conter informações fidedignas conforme determina a legislação. Portanto, no ponto do servidor que estiver ausente do local de trabalho deverá constar a falta", relata.

A greve na Educação foi iniciada na quinta (24). Segundo o Sind-UTE, o movimento já atinge 70% das escolas. Com isso, cerca de 30 mil alunos estão sem aula.

A diretora do Sind-UTE, subsede Betim, Denise Romano, disse que se houver esse corte, não haverá reposição das aulas. "Essa atitude demonstra a preocupação do governo com a educação na cidade. O secretário diz que se for preciso, vai contratar professores para repor as aulas, mas que tipo de reposição será essa se esses profissionais não têm nenhum vínculo com as escolas? Essa tentativa do governo não vai esmorecer o movimento. Se for preciso, vamos fazer como em 2009. Na época, o governo do Estado cortou os dias dos professores, mas nós fizemos um fundo para socorrer aqueles funcionários que precisaram. Pediremos ajuda ao comércio se for preciso".


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Médicos podem fazer nova paralisação
Os médicos também podem fazer uma nova palisação nos próximos dias. Na última sexta-feira (25), os profissionais pararam por 24 horas, o que prejudicou ainda mais o atendimento na cidade. Na próxima quarta (6), o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais realiza nova assebleia em conjunto com o Sind-Saúde, que pode decretar a paralisação.

Resposta:
Sobre o corte dos dias parados na folha de pagamento dos educadores, a prefeitura afirmou, em nota, que trabalha para assegurar a aos alunos da rede municipal os 200 dias letivos. O governo disse ainda que a negociação não foi encerrada. "Uma nova rodada de negociação está marcada para sexta ( 1º)".

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