Professor, publique aqui!

Para publicar nesse blog envie E-mail p\ blogdoprofessor.postar@blogger.com Cc peutzenfc@yahoo.fr

Se for REGISTRADO publique aqui

Não é registrado no blog (registre aqui)



terça-feira, 31 de maio de 2011

Parceria Público Privada na Educação

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 31/05/11

Para ciência, divulação e possível participação!
Um abraço.
Prof. Geraldinho Corrêa

31/05/2011 - Comissão vai analisar proposta de Parceria Público Privada na área de ensino

A criação da primeira Parceria Público Privada (PPP) na educação está em estudo pela Prefeitura de Belo Horizonte, que contratou uma consultoria para apontar a viabilidade econômica, técnica e jurídica do projeto. A iniciativa privada seria responsável pela construção de escolas e gestão de serviços como limpeza, segurança e compra de materiais. A proposta motivou a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo a realizar audiência pública amanhã (01/06), às 13h30, no Plenário Paulo Portugal.

O projeto da PPP no segmento de ensino demandaria investimento de cerca de R$ 200 milhões. Estaria prevista a construção de 37 escolas, sendo 32 delas voltadas para o ensino infantil e as outras cinco são destinadas a crianças a partir de seis anos. As novas escolas atenderiam aproximadamente 20 mil alunos. Atualmente, Belo Horizonte tem 54 escolas infantis e 186 de ensino fundamental em atividades.

Foram convidados para a audiência, solicitada pelo vereador Arnaldo Godoy (PT), a secretária municipal de Educação, Macaé Maria Evaristo; o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, Paulo Roberto Paixão Bretas; o secretário municipal de Desenvolvimento, Marcelo de Lima Santiago Faulhaber Campos; a presidente do Conselho Municipal de Educação, Áurea Noá Lisboa Leão; e a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (SIND-REDE/BH), Mônica Mainarte de Moura.

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Parceria Público Privada na Educação

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 31/05/11

Para ciência, divulação e possível participação!
Um abraço.
Prof. Geraldinho Corrêa

31/05/2011 - Comissão vai analisar proposta de Parceria Público Privada na área de ensino

A criação da primeira Parceria Público Privada (PPP) na educação está em estudo pela Prefeitura de Belo Horizonte, que contratou uma consultoria para apontar a viabilidade econômica, técnica e jurídica do projeto. A iniciativa privada seria responsável pela construção de escolas e gestão de serviços como limpeza, segurança e compra de materiais. A proposta motivou a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo a realizar audiência pública amanhã (01/06), às 13h30, no Plenário Paulo Portugal.

O projeto da PPP no segmento de ensino demandaria investimento de cerca de R$ 200 milhões. Estaria prevista a construção de 37 escolas, sendo 32 delas voltadas para o ensino infantil e as outras cinco são destinadas a crianças a partir de seis anos. As novas escolas atenderiam aproximadamente 20 mil alunos. Atualmente, Belo Horizonte tem 54 escolas infantis e 186 de ensino fundamental em atividades.

Foram convidados para a audiência, solicitada pelo vereador Arnaldo Godoy (PT), a secretária municipal de Educação, Macaé Maria Evaristo; o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, Paulo Roberto Paixão Bretas; o secretário municipal de Desenvolvimento, Marcelo de Lima Santiago Faulhaber Campos; a presidente do Conselho Municipal de Educação, Áurea Noá Lisboa Leão; e a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (SIND-REDE/BH), Mônica Mainarte de Moura.

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Livro digital - Semana do meio ambiente

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 31/05/11

Explore este recurso com seus alunos e explore a criatividade.
Acesse: http://www.zooburst.com/


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

sábado, 28 de maio de 2011

YouTube - José Luiz Fiorin fala da polêmica sobre o livro didático "Por uma Vida Melhor"

Lançando um pouco mais de luz na questão!

YouTube - José Luiz Fiorin fala da polêmica sobre o livro didático "Por uma Vida Melhor"

Por uma vida melhor na mídia


Por uma vida melhor na mídia

Nos últimos dias, muito tem repercutido na mídia o caso do livro didático de língua portuguesa Por Uma Vida Melhor, (Coleção Viver, aprender), de autoria de Heloísa Cerri Ramos e outros. O livro foi crucificado por “ensinar a falar errado”, tal como assevera a coluna Poder Online, do portal IG , além de muitos outros veículos.
Leia mais em Mídia & Sentido

domingo, 22 de maio de 2011

Discurso pelos/as professores/as

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 22/05/11

Discurso pelos/as professores/as


A prof. Amanda Gurgel aparecerá hoje no Fantástico também. Já está sendo contatada pelo CQC e outros. O melhor de tudo é que o economista G. Ioschpe deu um jeito de aparecer no Jornal Nacional na semana inteira, fez críticas infundadas a várias escolas e ainda disse que professores inventaram o verbo GREVAR.
Em um discurso no RN a profª deu o recado aos governantes e gestores e caiu no You Tube, acessadíssimo!
Porém, sempre é bom ter certo cuidado com a mídia. Independente de partido, creio que ela deu o recado por todos/as professores/as. Parabéns!
Modesta Trindade Theodoro


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Depoimento da Professora Amanda Gurgel

Enviado para você por Woods através do Google Reader:


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

entrevista com a professora que calou os deputados

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 20/05/11

João Paulo da Silva - de Natal (RN
A professora e ativista Amanda Gurgel


• Portal - O vídeo em que você denuncia a situação precária da educação pública já superou as 100 mil visualizações no YouTube e chegou à lista brasileira dos Trending Topics, no Twitter. Como você vê toda essa repercussão? –

Amanda Gurgel - Em primeiro lugar, é importante falar sobre a minha surpresa diante de tamanha repercussão daquelas palavras que não são só minhas, mas de toda uma categoria, não só aqui no Rio Grande do Norte, mas em todo o Brasil, como se comprova nos diversos comentários postados sobre o vídeo. Também não imaginei que as pessoas que não vivem o nosso cotidiano não conhecessem à rotina de um professor e do funcionamento de uma escola pública. Então, diante de informações tão reais, acredito que a repercussão do vídeo se deve ao fato de minha fala ter sido dirigida à Secretária de Educação, Betânia Ramalho, à promotora da educação e aos deputados, figuras que ocupam postos elevados na sociedade, a quem as pessoas geralmente não costumam se reportar, tanto por não terem oportunidade quanto por se sentirem coagidas, ou por se sentirem inferiores. Enfim, talvez pela combinação desses dois fatores: tanto pela expressão de um sentimento contido, comum a todos nós, quanto pela atitude diante de deputados.

Portal - O vídeo foi gravado durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Qual era a razão da audiência? Qual o objetivo daquele debate?

Amanda Gurgel - Era uma audiência pública com o tema "O cenário da educação no RN". O objetivo era debater as questões da educação no estado, apontando alternativas para os seus problemas. A princípio, não se pretendia discutir a greve dos professores e funcionários, mas diante da nossa presença essa intenção foi rechaçada.

Portal – Como você avalia a situação da educação pública hoje no Rio Grande do Norte e no Brasil?
Amanda Gurgel Não existe uma palavra que melhor defina a educação aqui no estado e no Brasil do que caos. Um caos generalizado que começa na nossa formação e vai desde a estrutura precária das escolas, passando pelo caráter burocrático que ganharam as funções de coordenação pedagógica e direção, a superlotação das salas de aula, a demanda não suprida de professores chegando, finalmente, à remuneração do trabalhador que constitui a representação material do valor que é dado a nossa profissão. Mas, obviamente, todo esse caos não acontece por acaso. Há uma clara intenção da burguesia em manter a classe trabalhadora excluída dos processos que propiciem o desenvolvimento intelectual. Com isso, ela alcança dois objetivos: garante que os trabalhadores não atinjam altos níveis de cultura e pensamento crítico, conseguindo, no máximo, serem alfabetizados e aprenderem um ofício; dividir a classe trabalhadora, colocando-a em lados aparentemente opostos, como é o caso, muitas vezes, da relação entre professores e alunos ou as suas mães e os seus pais. É comum as pessoas acreditarem que greves prejudicam os alunos, quando é justamente o contrário: somente nas greves temos a oportunidade de abrir para a sociedade, os problemas que nós nos acostumamos a administrar no nosso cotidiano e que nos impedem de realizar o nosso trabalho. Somente nas greves podemos obter conquistas para a educação, pois, ainda que muitos já tenham sido envolvidos pelo discurso de que há outros mecanismos de luta que não a mobilização das massas, não é possível encontrar um caso em que nossos direitos tenham sido conquistados de outra forma. Os discursos de aparente conciliação servem apenas para mascarar ainda mais o fato de que a educação nunca foi prioridade para nenhum governo. Se não fosse assim, Dilma não teria cortado R$ 3 bilhões da educação nos primeiros dias do seu governo. Então, é necessário, em cada lugar do Brasil, transformar nossa angústia em ação. Não podemos baixar as cabeças atendendo às expectativas da burguesia. Precisamos mostrar a nossa consciência de classe e a nossa capacidade de organização.

Portal – A greve da educação no Rio Grande do Norte já atingiu mais de 90% das escolas, chegando até a 100% em regiões do interior. Na sua opinião, quais são as perspectivas da paralisação?

Amanda Gurgel - Já contamos pouco mais de vinte dias de greve e a governadora Rosalba Ciarlini ainda não acenou com nenhuma proposta, tampouco uma que contemplasse as nossas reivindicações. Diante disso, a categoria tem reagido da melhor forma possível: lutando. A cada assembleia, recebemos informes de adesão das cidades do interior. Certamente, Rosalba e Betânia (secretária de educação) preparam alguma retaliação, mas estão enganadas se pensam que estamos para brincadeira. Não retornaremos às escolas sem o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos funcionários, a revisão do Plano dos professores, a aplicação da tabela salarial dos servidores e o pagamento de direitos atrasados. A arrecadação do Estado aumentou consideravelmente. Segundo o Dieese, só no primeiro trimestre desse ano, foram R$ 776 milhões de ICMS, o que representa R$ 110 milhões a mais do que no mesmo período do ano anterior. Além disso, de janeiro a abril, o Estado recebeu R$ 214 milhões de FUNDEB, cerca de 54 milhões a mais do que no ano anterior. Portanto, o momento não é para choradeira. O momento é para apresentação de propostas e negociação.

Portal – Você é militante do PSTU. Como aconteceu essa aproximação com o partido?
Amanda Gurgel Fui ativista do movimento estudantil e dirigente do Centro Acadêmico de Letras e do DCE da UFRN. Nessa época, tinha uma relação próxima com o PT, mas ao ingressar na categoria dos trabalhadores em educação, toda a imagem de movimento sindical que eu construíra ao longo da minha vida foi sumariamente desconstruída quando constatei a forma como a direção do PT/PCdoB dirigia a nossa entidade e utilizava a categoria como moeda de troca para benefícios próprios. Na segunda assembléia de que participei, já era oposição convicta. Mas, como havia outras oposições, aos poucos fui me localizando. Participei do congresso de fundação da Conlutas, passei a construir a oposição e algum tempo depois fiz uma reflexão e já não conseguia entender como eu podia ver que militantes tão obstinados dedicassem suas vidas à verdadeira defesa da classe trabalhadora, à defesa da classe a que pertenço, enquanto eu apenas trabalhava, trabalhava e cuidava da minha vida. Entendi que era minha obrigação dividir com eles, meus e minhas camaradas, essa tarefa. Por isso, eu entrei no PSTU.

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Correspondência do programa Todos pela Educação

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 13/05/11

Prezada Senhora Modesta,

Agradecemos seu comentário e sua leitura crítica sobre o artigo de Gustavo Ioschpe. Lembramos que o Todos Pela Educação é uma organização da sociedade civil que congrega representantes dos mais variados setores do País e não tem vinculação partidária ou com governos.

Lembramos também que nem sempre as opiniões individuais dos sócios-fundadores refletem os posicionamentos do movimento.Neste momento, o Todos Pela Educação está com uma campanha pela valorização do professor. É uma tentativa de sensibilizar a sociedade para a importância desse profissional como base para a nossa sociedade. Afinal, não há boa Educação sem bons professores. Segue o link do vídeo:

http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/pecas-de-comunicacao/videos/509/um-bom-professor-um-bom-comeco

Muito obrigada, mais uma vez, por seu interesse pela Educação de qualidade.

Renata Venaglia
--
Todos Pela Educação

www.todospelaeducacao.org.br
www.twitter.com/todoseducacao

O Todos Pela Educação é um movimento da sociedade civil que tem como objetivo contribuir para que o Brasil garanta a todas as crianças e jovens o direito à Educação pública de qualidade.

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Correspondência do programa Todos pela Educação

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 13/05/11

Prezada Senhora Modesta,

Agradecemos seu comentário e sua leitura crítica sobre o artigo de Gustavo Ioschpe. Lembramos que o Todos Pela Educação é uma organização da sociedade civil que congrega representantes dos mais variados setores do País e não tem vinculação partidária ou com governos.

Lembramos também que nem sempre as opiniões individuais dos sócios-fundadores refletem os posicionamentos do movimento.Neste momento, o Todos Pela Educação está com uma campanha pela valorização do professor. É uma tentativa de sensibilizar a sociedade para a importância desse profissional como base para a nossa sociedade. Afinal, não há boa Educação sem bons professores. Segue o link do vídeo:

http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/pecas-de-comunicacao/videos/509/um-bom-professor-um-bom-comeco

Muito obrigada, mais uma vez, por seu interesse pela Educação de qualidade.

Renata Venaglia
--
Todos Pela Educação

www.todospelaeducacao.org.br
www.twitter.com/todoseducacao

O Todos Pela Educação é um movimento da sociedade civil que tem como objetivo contribuir para que o Brasil garanta a todas as crianças e jovens o direito à Educação pública de qualidade.

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

quarta-feira, 11 de maio de 2011

(título desconhecido)

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 11/05/11

Os servidores municipais fizeram uma baguncinha, aceitaram o aumentaço até 2012 e voltaram quietinhos para casa.

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

segunda-feira, 9 de maio de 2011

FORA O "FORISMO" GRATUITO

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 09/05/11



"FORA MACAÉ E AFONSO,
DEMOLIDORES DA EDUCAÇÃO DE BH !


FORA DA REDE COM TODOS OS TRAIDORES!"



O presente blog não é somente panfletista, embora permita as manifestações "acima", desde que associadas a um texto com argumentos e ou informações. Falta aqui dizer que "educação" os citados acima "demoliram" e como nos traíram e quem são efetivamente esses TRAIDORES e traídos. Professores da PBH? Alunos? Servidores? Princípios da educação? Que princípios???!!!  QUEM OU QUAL FONTE, MOVIMENTO ESTÃO SE MANIFESTANDO acima ?????!!!! Publicar somente ISSO aqui não tem sentido e vamos nos enredar ao desprazer de ler meras PALAVRAS DE ORDEM!!! Façamos isso nos COMENTÁRIOS do blog, em cartazes, nas ruas!!!!! Aqui estamos discutindo as  idéias por trás dessas e de outras manifestações!!! Está bom para um título ou comentário, mas SÓ ISSO é gratuito demais para colocar no corpo da mensagem que tem como público alvo os professores, pois pressupõe que todos leitores aqui pensam da mesma forma, também!!!

FORA O "FORISMO" GRATUITO

Prof. Woodson FC


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

CONSCIÊNCIA, PROFESSOR / EDUCADOR / MEDIADOR!

FW: Carta de uma Professora para a revista VEJA. Não deixe de ler!

Sábado, 7 de Maio de 2011 11:09

De:
Para quem leu a reportagem "Aula Cronometrada" (CLIQUE AQUI) da revista veja e ficou indignado com a mesma, agradeçam as palavras dessa maravilhosa professora que soube externar muito bem nossas angustias e apelos.
Com a palavra, os professores!

CONSCIÊNCIA, PROFESSOR / EDUCADOR / MEDIADOR!

Abaixo, uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Por favor, repassem a todos que conhecem. É longa mas vale a pena ler.


RESPOSTA À REVISTA VEJA:


Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.



Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira



Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.



Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.



Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.



Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.



Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida.



Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?



E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.



Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.



Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.



E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;



Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho.



Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais.



E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário



Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar.



Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.



Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.



E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples.



Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.



Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.



Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.



Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade.



Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo



Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!



Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente.



Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.



Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

Nelma Pimenta Cruz
Profa. Ms. em Letras
Mestrado em Leitura e Cognição

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Reajuste dos servidores da PBH

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 06/05/11

Com o reajuste, salário base dos educadores será de 1.841,19, em 2012, para uma carga horária de 22h30 semanais

Da Redação - 5/05/2011 - 17:14

Os professores da rede municipal de Belo Horizonte terão reajuste de 20% a partir de julho. A informação foi confirmada pela assessoria de impresa da Prefeitura de Belo Horizonte, na tarde desta quinta-feira (5). O benefício será estendido a todos os servidores da educação municipal.

O pagamento do reajuste será feito em quatro parcelas, com a primeira em julho 2011 e as demais em novembro 2011, julho 2012 e novembro de 2012. O reajuste proposto pela Prefeitura será acima da inflação medida pelo IPCA que fechou 2010 a 5,91%.

Os professores terão 20% de aumento, sendo 3,25% pago no salário de julho e 6,75% em novembro 2011. Os outros 10% serão pagos em julho (5%) e novembro (5%) de 2012. Com isso, o vencimento base dos professores passa de R$ 1.534,33 para R$ 1.841,19, em 2012, para uma carga horária de 22h30 semanais.
A tabela de reajustes de 20% ainda contempla os servidores com os cargos de auxiliar de secretaria escolar, auxiliar de biblioteca escolar, auxiliar de escola, técnico superior de educação e pedagogo, que também receberão os vencimentos reajustados a partir de julho de 2011.

Os educadores infantis receberão reajuste maior, de 24%, passando de R$ 919,16 (vencimento base) para R$ 1.140,75. Com o reajuste o vencimento médio do educador infantil passa de R$ 1.064,97 para R$ 1.320,56.

Fonte: Jornal Hoje em Dia

Coisas que você pode fazer a partir daqui:

(título desconhecido)

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 06/05/11

Estudantes - De 800 para 960 horas anuais

Senado aprova carga horária maior para ensinos infantil, fundamental e médio (VEJA ABAIXO)

http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2011/05/03/interna_politica,225233/

LINK acima continha um erro e fiz modificações)

Coisas que você pode fazer a partir daqui: