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domingo, 26 de junho de 2011

O uso dos detectores de metais nas escolas

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 26/06/11

A Lei nº 10.204, de 17.6.2011, que torna obrigatória a instalação de detectores de metais nas escolas, tem pontos falhos. No art. 1º consta que eles serão instalados em escolas com mais de 500 estudantes por turno. Caso haja 499 estudantes, a escola não receberá o equipamento. Ficamos com a falsa impressão de que só em escolas maiores é que ocorre a violência.
Muitas escolas têm muros baixos, sem proteção. De que servirá o detector na portaria? As 41 escolas terão que ter dois ou quatro porteiros. Os estudantes ficarão na fila sob sol e chuva para entrar, atrasando todo o processo escolar.
O constrangimento é ilegal, segundo o art. 5º do ECA: "O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente...". Caso crianças e adolescentes sejam "contemplados" várias vezes por detectores, com certeza sofrerão bullying, o que representa um contrassenso. O projeto está na Câmara Municipal desde 2009 e foi votado em maio de 2011 no calor das discussões sobre a tragédia de Realengo.
Seria necessário consultar a comunidade escolar, verificar em cada escola o que fazer para combater a violência. Muros mais altos? Mais guardas? Câmeras? Serviço psicopedagógico?
Ouvir cada comunidade escolar é de importância ímpar. Em que lugar viria o detector de metais? Adultos não suportam o constrangimento em bancos, imaginem estudantes pequenos nas escolas!
Com a palavra o Ministério Público.

Fonte: Jornal O Tempo Dia 26/06/2011 (Opinião) Texto da profª Modesta Trindade Theodoro


sábado, 18 de junho de 2011

O livro dos erros - Tio Rei desanca um lingüista importantíssimo da USP; e só não desenha porque deixou a tarefa para Picasso. Divirtam-se!

É meio burra essa discussão postada no link abaixo, principalmente colocada dessa forma tão contundente, mas nos ajuda a colocá-la em discussão aqui!
O livro dos erros - Tio Rei desanca um lingüista importantíssimo da USP; e só não desenha porque deixou a tarefa para Picasso. Divirtam-se!

Acho que o real problema do tal livro didático não é a "APOLOGIA AO ERRO" como o texto acima quer denunciar. Acho nossos métodos pecam pelo excesso de zelo, tentando fazer, no livro, aquilo que seria da vareta do professor, mostrar as variedades da língua, explicar e ensinar sua dinâmica e alcance. Fazer isso no livro é ineficiente, tedioso e desnecessário. Devemos é pensar o que os métodos didáticos não estão fazendo. Prefiro a forma como Emílio Sargentim abordou o problema da variedade no seu método, com exercícios que passam de uma variedade a outra. Sem maiores discussões. Os comentários sobre preconceito linguístico e uso de variedades, adequação da língua, devem vir com a demanda dos alunos e a pela experiência, formação do professor que deve transmitir sua experiência e valores. Fazer isso não deprecia ou prejudica o aluno, porque nenhum aluno é de todo ingênuo, ele é, antes de tudo, um falante da língua, portanto, competente e, portando, ele tem como discutir, aceitar ou não o que lhe é passado, mesmo que o professor prefira não dar espaço para entrar nessas polêmicas. Abordar esse conflito no livro tão detalhadamente engessa a discussão e desconsidera o papel e função do professor, de fazer esse balanceamento e adaptação ao seu variado público. O livro, colocando essa discussão nos termos como fez, parte do pressuposto que o professor habilitado para ensinar não sabe abordar a questão de forma adequada e assume pra si essa função!
O problema está aí! Ambas as correntes, de direita ou esquerda, vindo de especialistas ou leigos, estão partindo do pressuposto que o professor não está sabendo fazer o seu papel ou que ele age de má fé. Não acreditamos mais que os professores possam fazer bem o seu papel. Ficamos, então, discutindo essa PERFUMARIA e deixando de lado a discussão, para mim, fundamental, que é a da falta de livros didáticos com métodos consistentes de ensino, ou seja, que auxiliem e facilitem o ensino da língua, deixando a margem necessária para o professor agir. Acho que o caminho para tornar nossos livros didáticos melhores é observar os livros que ensinam Língua Estrangeira, que possuem formas bem mais dinâmicas, variadas, DIVERTIDAS e efetivas de ensinar. Acho que esse é o papel do método, dar recursos para tornar a atividade divertida e interessante, não é trazer mais problemas para aula.

VAMOS DAR VOZ AOS PROFESSORES QUE ESTÃO NA LINHA DE FRENTE, LIDANDO DIRETAMENTE COM O ALUNO!!! SÃO ELES QUEM SABEM MELHOR O QUE SE DEVE FAZER! FALTA APOIO AO PROFESSOR! FALTA VALORIZÁ-LO EFETIVAMENTE! E PRINCIPALMENTE OUVÍ-LO E DAR A ELE CONDIÇÕES DE INTERVIR! CHEGA DE TANTO PITACO, INTERVENÇÃO, ATÉ MESMO ASSÉDIO, NA ATIVIDADE DO PROFESSOR!

Prof. Woodson Fiorini de Carvalho


PS. Como exemplo da inutilidade dessa discussão, temos o problema que o modus operandi de Programas como o do Livro Didático do Governo Federal. As editoras enviam para as escolas públicas o livro que bem entendem, ou seja, aquele que ninguém quer adotar e que está com a edição encalhada. Isso sim prejudica a difícil tarefa do professor . Essa PERFUMARIA só mostra o como a atividade do professor vem sendo desvalorizada e seu papel desconsiderado! Ela também mostra que a educação nesse país se transformou numa atividade apenas lucrativa.Porém, quem realmente educa, não usufrui desse lucro!

Marcha das Vagabundas e Marcha da Liberdade

Enviado para você por Woods através do Google Reader:

via Diário de Sobrevivência dos Professores de Nós Professores em 18/06/11

Sábado, dia 18/6/2011, as ruas do Centro de Belo Horizonte serão ocupadas por duas Marchas. Às 13 h a Marcha das Vagabundas se concentrará na Praça Rio Branco, conhecida como Praça da Rodoviária. A Marcha seguirá para a Praça Rui Barbosa (da Estação), passando pela Guaicurus, para se encontrar com a Marcha da Liberdade. Vamos repudiar os preconceitos e o fascismo, todas e quaisquer espécies de repressão. As arbitrariedades não podem assumir papel de liderança em nosso mundo. Participemos de nossa História!

Modesta Trindade Theodoro

http://blogdamodesta.zip.net


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