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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

CURSO DE FORMAÇÃO REVOLUÇÕES E MARXISMO

Companheiras e companheiros,

nos dias 04, 06, 11 e 13 de novembro estaremos realizando, na sede do SindREDE/BH,
o Curso de Formação Revoluções e Marxismo, com o professor João Antônio de Paula, da FACE/UFMG.
Faça a sua inscrição via fax 3212.9044.
Basta enviar nome, escola, fone e email.
O curso custa R$50,00, mas para quem é filiado fica em R$30,00.
Forneceremos certificado do mesmo.

Departamento de Formação - Sind-REDE/BH

sábado, 25 de outubro de 2008

Propostas de um grupo de professores para melhorar a Educação

1- Manutenção  do ensino médio pela PBH  - Retornando o antigo acordo  junto ao governo estadual do repasse de verbas 
2- Criação e retorno de curso técnico profissionalizante. 
3- Aprovações de passe estudantil para alunos de escolas  públicas comprovadamente matriculados e freqüentes
* 4-  Multa na bolsa escola no valor de desconto de 3 dias  para alunos que apresentarem mais  de  3  registros de indisciplina em um mês - As multas serão proporcionais as  ocorrências registradas 
5- Abatimento de  3 % no valor do pagamento do IPTU  para pais  de alunos que comparecerem a todas as reuniões e convocações da escola 
7- Interação entre avaliação quantitativa e qualitativa, ou seja, avaliação formativa sem privilegiar uma em detrimento da outra. Na avaliação Quantitativa deverá ocorrer retenção aos alunos com rendimento menor que 60% em três  ou mais disciplinas, após esgotadas todas as tentativas de recuperação 
8- Implantação de um sistema padrão Município-Estado (ou toda as escolas funcionam trimestralmente ou bimestralmente) 
9- Aberturas de dia escolares  com palestras aos  pais - Presença obrigatória de acordo com o item 5-  sobre direitos e deveres dos alunos  
10- Presença de profissionais psico- pedagógicos para atenderem e acompanharem casos especiais de inclusão  - (Alunos portadores de deficiências e  ou patologias mentais que estão em regime de socialização) 
11- Criação de escolas especiais para  alunos incluídos - (Uma escola para cada regional, atendendo casos de liberdade assistida,  os de inclusão e analfabetos que sofreram progressão sem a devida base) - Os  professores que desejarem trabalhar  nestas unidades, deverão ser selecionados por perfil  através de profissionais (Psicólogos) e deverão ter aptidão para alfabetização. Criação de  piso salarial diferenciado para esta categoria de no mínimo 5% a  mais sobre as  escolas com clientela comum 
12- Remanejamento de alunos  por  retenção na mesma etapa consecutiva - Alguns alunos estão  permanecendo na escola para distribuir drogas e formam assim um ¨mini centro de distribuição”. O remanejamento  Tb devera ser usado para desfazer  grupos de alunos altamente indisciplinados  
13 - Retorno da reprovação por  desempenho no meio da etapa - Atualmente, é   impossível o aluno recuperar o conteúdo perdido ao final de um ciclo, como  é praticamente  inviável  e desumano reter um aluno ao final de um ciclo inteiro 
14- Recuperação paralela - O aluno fará  a recuperação fora do turno em que está  matriculado, devendo realizá-la em período extra turno com o professor da disciplina em que se encontra defasado 
15-Retorno de espaço para projeto pedagógico  para  a realização de conselhos e elaboração de estratégias  pedagógicas sem prejuízo  da carga horária do aluno ou professor  
16 - Pensar em mecanismos legais de como acabar com as drogas circulantes nas escolas 
17 - Escola de tempo integral- Como transformá-la em uma realidade ? 
18 - Reajuste salarial - Nós professores, estamos com uma defasagem salarial em torno de 50% 
19 -Retorno do "Pè Na Cova - O professor fica cumprindo seu horário na escola prestando outros  serviços que não lecionar quando estiver faltando cinco anos para a  sua aposentadoria 
20-  ´Plano de saúde  para os profissionais do ensino - Tornar  viável através de concorrência pública, um plano de saúde  extensível aos familiares pago pela PBH
21-Maior agilidade na  quitação de vantagens: Os  processos de venda ou gozo de férias prêmio e outros direitos demoram demais a serem quitados. Por que não agilizá-los ? Multa em 3% sobre o valor montante de direito ao trabalhador  por cada mês em atraso 
22-Criar parcerias com clubes de BH afim de atenderem alunos com talentos específicos 
23-Modificar  os nomes aos anos ou séries escolares que estão em uso. Atualmente, nem os pais, alunos e até mesmo alguns professores tem dificuldade de perceber em que série o aluno está.
Uma proposta seria: 1º Ciclo - turmas  11,12,13 etc 
24-  Garantia de  formação em serviço fora do horário escolar 
25- Desvinculação das UMEÍs em relação às escolas núcleos - Cada Umei se torna uma unidade escolar independente 
26 Criação de uma entidade denominada  Caixa Escolar das  Escolas Municipais de Belo Horizonte, para fins de contratação de pessoal e  outros,
27 Criar um cargo de  gerente administrativo escolar  para cuidar das questões administrativas e financeiras
28- Extensão dos benefícios funcionais  para os trabalhadores contratados pelo caixa escolar 
29- Garantia ao profissional que se encontra em desvio de função por aval médico, do calendário a ser seguido ser o de sua categoria de origem 
30- Maior flexibilização da SMED em relação ao calendário escolar, dando às escolas  mais autonomia, dentro dos parâmetros estabelecidos pela LDB
 31 - Redução do nº de alunos por turma de 35 para 25 OBS Que seja através de projeto de lei 
32- Criação de uma estrutura administrativa de apoio as direções escolares na própria escola EX: Assistente administrativo, gerente administrativo para cuidar das questões exclusivamente administrativas
33 – Revisão do plano de qualificação dos professores _Tempo Menor e custeio pela PBH 
34- Retorno do recesso escolar de 30 dias em Julho e garantia das férias em Janeiro (200 dias letivos são suficientes )  
35- Decidido hoje – Elaboração de uma comissão para avaliação das propostas encaminhadas pelos professores Municipais – Os professores deverão ser ouvidos diretamente sem intermediários .


.

PARA DEPOIS DE DOMINGO.....

Santa Maria dos Anjos - Augusto de Lima

Santa Maria dos Anjos
da capelinha florida,
onde floresce o perdão,
dobrando o sino, convida
os descontentes da vida
a vir chorar na oração.

Santa Maria dos Anjos,
fonte de graças mais puras,
foco do eterno esplendor,
oferece às criaturas,
conforto nas amarguras,
prêmios de glória na dor.

Santa Maria dos Anjos!
lá no recinto se ouvia,
um coro de anjos cantar...
Cantavam: “Santa Maria...”
enquanto Francisco via
aberto o céu sobre o altar.

Santa Maria dos Anjos
a capelinha plantara
em terra santa e feliz.
Foi nela que a loura
seara da cabeleira de Clara
colheu Francisco de Assis.

Santa Maria dos Anjos
fez do seu templo um abrigo,
do seu jardim um trigal;
trigal do divino trigo;
que afasta o eterno castigo
e leva à vida imortal.

Santa Maria dos Anjos,
Mãe de Deus, Nossa Senhora,
da Porciúncula alma e luz;
sê do poeta implora
dos pecadores, agora
e na hora da morte. Amém.

Antônio Augusto de Lima (Nova Lima, então Congonhas de Sabará, 5 de abril de 1859 — Rio de Janeiro, 22 de abril de 1934) foi um jornalista, poeta, magistrado, jurista, professor e político brasileiro. Governador de Minas Gerais (1891), decidiu a mudança da capital do estado de Ouro Preto para Belo Horizonte. Membro da Academia Brasileira de Letras.
Eleições 2008 Nessa guerra eleitoral quem perde é o eleitor.
A maioria dos veículos de comunicação é parcial.
O rei-capital adverte: "Quem são vocês?"
É... E quem somos nós?!


Modesta Trindade Theodoro
25/10/2008 - 11h19 AM

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

URGENTE! RELATÓRIO REUNIÃO SIND-REDE/BH COM COORDENADOR CAMPANHA MÁRCIO LACERDAREUNIÃO

HOJE, ÀS 10 HORAS, RECEBEMOS EM NOSSA SEDE O SR. JORGE NAHAS, COORDENADOR DE CAMPANHA DO CANDIDATO MÁRCIO LACERDA

Entregamos uma cópia do manifesto e explicamos ponto a ponto.
Em nenhum momento o representante do candidato márcio lacerda assumiu o compromisso com as propostas apresentadas pela categoria.
Além disso, informou que algumas propostas do material distribuído nas escolas pela campanha do candidato não fazem parte do seu programa de governo, como por exemplo:
- reuniões pedagógicas - provavelmente “não serão no formato que sempre tivemos”;
- “isonomia salarial da educação infantil é um termo muito amplo”, portanto não podemos entendê-lo como garantia de paridade;
- férias em julho pode prejudicar o atendimento aos alunos, sobretudo das crianças de 0 a 3 anos. Disse ainda, que é possível rediscutir a ampliação do calendário da educação infantil ;
-justificou que as relações entre governo e sindicato são naturalmente conflituosas e não demonstrou que haverá abertura para o diálogo.

DIRETORIA COLEGIADA DO SIND-REDE/BH

Obs: O Sind-Rede ouviu os dois candidatos e informou a categoria!

RJ ignora PSNP para professores de nível superior

Leiam: http://extra.globo.com/economia/materias/2008/10/23/estado_anuncia_aumento_para_professores_da_rede_publica-586093392.asp

Comentários
No Estado do RJ, os Professores chamados de PII (P 2) são os que trabalham com o primeiro segmento do Ensino Fundamental, ou seja, em sua grande maioria de nível médio.

Sabem quanto ganha um professor de nível superior no Estado do RJ? R$ 539 líquido! Já contando o reajuste deste ano que foi de 8%. Mesmo com esse salário mínimo, nós não temos direito a vale transporte, vale refeição ou a vale qualquer coisa, NADA! Apenas alguns professores antigos ganham gratificação. 

Como disse nosso colego, para que nível superior? Para ganhar salário mínimo?

O número de colegas que largam o magistério do Estado é muito grande, todos nós que trabalhamos na rede estadual conhecemos 2 ou 3 professores por Escola que largam tudo, não aguetaram tanta violência, estresse, descaso, HUMILHAÇÃO! E mais, 99% pensam todos dias em lagar, 99% falam todos os dias que na primeira oportunidade vão largar!

A VIOLÊNCIA NO RJ TAMBÉM É CONSEQUÊNCIA DO DESCASO COM A EDUCAÇÃO FLUMINENSE! ACORDEM!

Prof. Marcio Costa
Tenho 27 anos, estou a 2 anos na rede estadual do RJ.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

PT desapareceu no processo eleitoral de BH

Quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Patrus divulga carta e diz: "PT desapareceu no processo eleitoral de BH"
Hora 13:23
Em carta á população de Belo Horizonte, o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias (PT) volta a criticar o que chamou de "concepção centralizadora, autoritária de alianças sem qualquer fundamentação programática e de compromissos sociais". Segundo ele, no processo de indicação do candidato do PT, dispensou-se a militância e se apostou numa campanha baseada no marketing. "O Partido dos Trabalhadores desapareceu no processo eleitoral de Belo Horizonte".
Segundo Patrus, por orientação da direção nacional do PT e de integrantes do diretório estadual, dedicou-se às campanhas do PT nas cidades em que o seu partido apresentou candidaturas. "Por sete finais de semana seguidos e algumas noites pude visitar 47 cidades mineiras e outras 15 em direrentes estados do Brasil", afirmou. Ele afimou ter sido "revigorante" perceber a identidade dos mais pobres com a causa petista que chamou de "forças democrático-poupulares". Patrus informou ainda que esta semana estará em Juiz de Fora, Petrópolis e em contagem, em apoio às candidaturas petistas.
Sobre Belo Horizonte, ele insistiu já ter tornado pública a sua posição: não apóia nenhum candidato. "Fui literalmente alijado juntamente com outros companheiros do PT, das esquerdas, das forças democrático-populares, dos movimentos sociais, da base de apoio do governo Lula". Patrus assinalou que pretende votar no domingo, "considerando atentamente e até o último momento as propostas e o comportamento de cada candidato". Ele acrescentou: "Não tornarei público o meu voto proque isso só faz sentido quando é pública a nossa adesão a uma candidatura. E a adesão plena só se dá no compartilhamento das idéias, dos sonhos e dos projetos em campanhas que nos mobiolizam no mais fundo do coração e dos sentimentos. Infelizmente, não é o caso de Belo Horizonte".
(Postado por Bertha Maakaroun)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

MAIS UM FERIADO MUNICIPAL

VAMOS SUGERIR AOS NOSSOS LEGISLADORES QUE SEJA CRIADO O DIA MUNICIPAL DO CHUTE NA BUNDA. SERÁ O DIA 26/10 DE CADA ANO A PARTIR DE 2008.
FAÇAMOS MUITA FORÇA PARA QUE ESTA PROPOSIÇÃO DE LEI SEJA EFETIVADA!

VAMOS CHUTAR A BUNDA DELES,
GENTE! ISTO DÁ PRÁ FAZER!

Aposentados/as pela Ec. 41 - Carta aos candidatos à PBH

Belo Horizonte, 22 de outubro de 2008

Aos candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte



(A mesma carta seguiu para os dois candidatos)

Não sei se é do seu conhecimento, mas os/as professores/as aposentados/as pela Emenda 41 da Constituição Federativa têm salários defasados. Isto porque a Emenda em questão deixa ao Ente Federativo (no nosso caso a PBH, que tem previdência própria) a tarefa da criação de uma Lei que inclua estes/as aposentados/as.
Depois de muita reclamação a PBH criou o projeto 1.497 que se transformou na LEI N° 9.469 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2007 (não conseguimos impetrar Emendas). Ela vale até o final de 2008 e peca, porque nossos reajustes tiveram queda de 11% em relação aos demais professores/as aposentados/as (2007/2008) mais 5% (2006 - nenhum reajuste), o que totaliza 16% (dezesseis por cento). Um absurdo.
Basta clicar em Emenda 41 (de 2003) para saber o estrago que ela tem feito a todos. A quebra de paridade não quer dizer ter menor reajuste, isto é um problema de políticas públicas.
Em 2006 nosso reajuste foi zero. Entramos com processo interno. Muitos foram indeferidos depois de um ano e meio, e outros estão aguardando retorno. Pergunto aos senhores se vai haver uma Lei que nos contemple, se os advogados da PBH trabalharão para que não tenhamos tanta defasagem. Nosso salário está minguando. Aposentados e aposentadas, muitas vezes, não podem ir à luta. Aqueles, doentes, bem que gostariam, mas há barreiras.
Outro fato é o pagamento pelo Banco do Brasil. Não temos conta-salário. Fizeram com que abríssemos a conta e temos que pagar mensalmente valor não inferior a R$9,50 para receber. Ainda assim limitam retiradas de nosso salário no caixa eletrônico. É uma tortura e, novamente, os idosos e aqueles que se aposentaram por invalidez pagam por ter se aposentado, pagam por um direito.
As políticas públicas em sua gestão voltarão os olhos para o fato, caso seja eleito?
O que os senhores podem nos dizer acerca do que foi colocado?
Atenciosamente,
Modesta Trindade Theodoro

Que isso?

Terça-feira, 21 de Outubro de 2008 22:59

Compas,repasso para o conhecimento de vocês.Consolação
LACERDA DEVE A PREFEITURA DE BH E NÃO PAGA!VOCÊ SABE POR QUÊ?
Em uma roda de funcionários da Prefeitura, alguns deles em cargoscomissionados, foi iniciada uma conversa sobre o que ocorria com as finançascomandadas por Pimentel, na época Secretário de Fazenda da Prefeitura e hojecom ele Prefeito.
*1º ATO* – Na campanha de 1994, a Construtora OAS foi anistiada de umaDIVIDA que tinha com a Prefeitura. A contra partida da Construtora foi umadoação de 500 mil reais para a campanha do Lula. A mesma não foi depositadana conta do LULA, mas na conta do CARLÃO que era candidato ao Governo deMinas. O processo de anistia foi assinado por Júlio Pires, na época o adjunto de Pimentel. Teve outra contribuição na campanha do Zé Dirceu, no mesmo esquema.
2º ATO – Governo Célio de Castro, Pimentel continua na Secretaria deFazenda. Há um processo contra a UNIMED. Depois de todos os recursos perdidos pela EMPRESA, o mesmo foi engavetado por Célio de Castro, últimorecurso administrativo possível, para que a EMPRESA não fosse cobrada.Detalhe: A UNIMED era contribuinte das campanhas de Célio.
3º ATO – Dívida *DA EMPRESA* de MÁRCIO LACERDA com a Prefeitura. A EMPRESAentra na justiça, o procurador do Município afrouxa na defesa e a Prefeituraperde. Os cofres públicos deixaram de arrecadar mais de 1 milhão.MÁRCIO LACERDA é ungido candidato.Existem outras EMPRESAS beneficiárias em situação semelhante.ELES DEVEM CONTINUAR ROUBANDO BH? VOCÊ VAI VOTAR NELES?

sábado, 18 de outubro de 2008

Eleições - Opiniões várias - "Jornal O Tempo"

Jornal O Tempo
Belo Horizonte, 18 de outubro de 2008

Fórum

"Eleições

Modesta T. Theodoro
Bairro Monsenhor Messias - BH
O coordenador de campanha do PSB-PT disse a "O TEMPO" (Política, 16.10) que o deputado Leonardo Quintão precisa de especialista. Completou dizendo que o candidato está com distúrbio. Ora, não dá para um "fazedor de política" se arvorar em psicólogo e psiquiatra com o intuito de massacrar as pessoas. Pensei, por um momento, que não ouviria tal absurdo de um petista, ainda mais de quem freqüentou assembléias de professores. Será que é assim que se ganha um jogo?! Quanto aos "presos políticos" (deixo entre aspas porque sabemos que nem todos foram presos políticos, há os aproveitadores de uma situação e os demais: guerreiros e guerreiras), creio que a Jô Moraes tem razão quando disse: "Foi mais uma reação ao clima do que desrespeito com aqueles que lutaram". Sobre os programas veiculados pela TV, creio que é ato falho. Estão imitando Collor na reta final da campanha presidencial de 1989.
Que feio, não?
Logicamente a Justiça pode consertar um erro, mas não consertará outros, como o uso da máquina administrativa, frutos de inúmeras ações movidas pela comunista no primeiro turno.Quanto à candidatura do prefeito atual para 2010, do meu ponto de vista não está ameaçada. Observem que o PMDB, partido de Quintão, apóia Marília Campos (PT) em Contagem. E, "data venia", nenhum candidato precisa mostrar diploma a outro.
Só falta mandar provar que é macho. Que troço esdrúxulo!

Jesus Ferraz
Timóteo
Ao chamar o Marcio Lacerda de "preso comum", Quintão mostra que, em seu DNA, tem muito de saudosismo da ditadura militar. Me pediram voto para ele aqui em Timóteo e eu não dei quando foi candidato a deputado federal pelo PMDB. O partido que combateu a ditadura deveria chamar a atenção de seu deputado, que está mais para Arena do que MDB.Júlio Machado Belo Horizonte vai eleger o Collor II, isto é, Leonardo Quintão. Mais um filhinho da oligarquia arcaica que se traveste de bom moço de família.Marcos LopesA propósito da matéria "Ex-presos políticos repudiam declarações de Quintão" (Política, 16.10), acho que o Quintão não quis desmerecer o movimento anti-ditadura. Além do mais, ele é do PMDB, berço de muita gente contra o regime. Acho que, em momento de exaltação, trilhou um pouco pelo lado pessoal. De qualquer forma, não se pode focar num comentário falado, feito em momento de exaltação. Deve-se focar neste momento as propostas do candidatos para a administração municipal, independentemente de ideologias e do passado.

Paula Carvalho
Infelizmente as eleições tiram o foco do comentário do Quintão. Ao dizer isso, o candidato não só repudiou uma parte da história brasileira como todos aqueles que foram presos políticos lutando pela redemocratização do nosso país. Mais que tudo, é uma declaração política que mostra a forma de pensar do Quintão. Uma pessoa com esse pensamento não é uma pessoa digna, muito menos digna de governar Belo Horizonte. Acho que nenhuma exaltação justifica tal desprezo com nossa história e com o próximo.

Thiago Henrique
Estudante
Na sabatina realizada pela "Folha de S. Paulo", pudemos acompanhar uma infeliz união de jornalistas contra o candidato Leonardo Quintão. O "massacre" patrocinado ao mesmo é um comportamento inaceitável em uma democracia. Espero que a população de Belo Horizonte mantenha o pensamento democrático e a avaliação que vem fazendo dos candidatos. E escolha um prefeito que trate as pessoas como gente e não como máquinas. Belo Horizonte é uma cidade e não uma empresa.

Fernando Cezar
Rio de Janeiro (RJ)
Dois assuntos sérios. Em breve teremos eleições para definir quem serão os novos prefeitos em algumas cidades brasileiras. Além do que, haverá outro pleito de suma importância, do outro lado do mundo, que será a eleição do presidente dos Estados Unidos. A perda de confiança nos governos por parte da maioria dos eleitores, tanto aqui quanto lá, é flagrante. As duas principais capitais brasileiras, Rio de Janeiro e São Paulo, deverão eleger Fernando Gabeira e Gilberto Kassab, ambos anti-PT. O partido do presidente da República está em baixa nas principais cidades brasileiras. Já nos Estados Unidos, acreditamos que o democrata Barack Obama vencerá seu oponente devido aos enormes estragos que a administração Bush provocou. Resumindo: Gabeira no Rio, Kassab em São Paulo e Obama nos EUA provam que o PT e o partido Republicano não têm mais credibilidade."

domingo, 12 de outubro de 2008

SOLIDARIEDADE ÀS/AO COMPANHEIRAS/OS DA UMEI MARIQUINHAS

Companheiras e companheiros,

a Sra. Benilda não mede esforços em vincular seu nome aos que perseguem aqueles e aquelas que lutam por justiça e liberdade. Em sua perseguição a quem não aceita silenciar diante do uso abusivo da máquina pública a favor do Sr. Lacerda, orientou a vice-diretora da UMEI Mariquinhas, Sra. Simone, que prontamente atendeu aos pedidos da gestora, a dar advertência aos profissionais da escola por serem contra o Pimentécio.
A própria Sra. Benilda e o Sr. Sidmar, gerente de educação e de recursos humanos da regional norte respectivamente, foram pessoalmente à escola aplicar a advertência e ameaçar as companheiras e companheiro. Uma delas grávida de oito meses.
Não bastasse a advertência, encaminharam um processo à Corregedoria Geral do Município para três educadoras e um educador infantil. A Corregedoria abriu uma sindicância contenciosa para averiguar a denúncia. Vamos ver se o Corregedor aceitará que a CGM seja utilizada para perseguir quem não vota no Sr. Lacerda.
As datas dos depoimentos das companheiras e do companheiro são:
dia 15/10 - Eden 8h30; Cleonice 10h30 e Fabiana 14hdia 16/10 - Lisa 9h30
Quem estiver em Beagá e puder, venha prestar a sua solidariedade e impedir a perseguição política.
O sindicato já denunciou o fato ao Ministério Público Eleitoral e fará nova denúncia ao Ministério Público Federal na segunda-feira. Não vamos tolerar abuso de poder.

Direção Colegiada do Sind-REDE/BH

sábado, 11 de outubro de 2008

Eleições no Brasil mostram o flagelo educacional brasileiro

Cerca de 130 milhões de brasileiros portam 'título de eleitor'Entre eles há uma legião de 8 milhões (6,13%) de iletrados20,4 milhões (15,6%) lêem e escrevem ‘mal e porcamente’Somente 4,6 milhões (3,51%), concluíram o curso superiorEntre os eleitores que decidiram os rumos políticos dos municípios neste domingo (5) há 28,4 milhões sem nenhuma instrução ou com nível precário de educação formal. Chega-se a esse número impressionante a partir da soma dos eleitores analfabetos (8 milhões) com os que lêem e escrevem "mal e porcamente" (20,4 milhões).É essa massa que digitou nas urnas os números dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que darão as cartas nos 5.563 munícipios do país nos próximos quatro anos. Do total de municípios, 936 (16,8%) são habitados por uma maioria de eleitores analfabetos ou semi-alfabetizados.São pessoas que declararam ao TSE, na hora de obter o título de eleitor ou quando há recadastramento eleitoral, que são analfabetas ou que lêem e escrevem sem jamais ter sentado num banco de escola.O quadro é especialmente dramático em Alagoas. Ali, os municípios com predominância de eleitores iletrados ou com baixa instrução somam 63%. No Piauí, na Paraíba e em Pernambuco, os municípios submetidos à mesma precariedade educacional do eleitorado somam 53%.Um eleitor de baixa escolaridade não é, necessariamente, um eleitor politicamente incapaz. Pode, obviamente, discernir entre os candidatos sérios e os enganadores. Mas é inegável que o flagelo educacional brasileiro constitui terreno fértil para a proliferação da picaretagem política.

FONTE: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

MANIFESTO DO SIND-REDE/BH

Compas,

O Sind-REDE/BH elaborou um manifesto, junto com a categoria, para ser apresentado à população, durante o debate no segundo turno.
Na sexta-feira, dia dia 10 de outubro, das 14 às 17 horas, o Sind-REDE/BH receberá em sua sede, caso tenham interesse, os candidatos a prefeito para um debate com representantes da categoria sobre o manifesto.

MANIFESTO À POPULAÇÃO E AOS CANDIDATOS A PREFEITO
EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL DE BEAGÁ


A educação de Belo Horizonte merece respeito! Este é o compromisso que as comunidades escolares esperam do novo prefeito.
O atual governo promoveu um retrocesso sem precedentes para a educação de Belo Horizonte. O seu mandato primou pela ausência de um projeto capaz de dar conta dos impasses do ensino e investiu para acabar com uma das maiores conquistas da escola pública de BH no âmbito da participação popular. Destaca-se a questão democrática em que as assembléias escolares foram sistematicamente desrespeitadas, o fim das reuniões pedagógicas, bem como o controle sobre o Conselho Municipal de Educação, reduzindo o seu papel em apenas referendar as políticas oficiais, e, por fim, as investidas contra as eleições de Diretoras e outras conquistas democráticas manifestada pelo Secretário de Educação em reunião com representantes dos trabalhadores da educação, no último dia 07 de outubro.
Destaca-se também o desrespeito com a população mais pobre com a criação de programas que são conhecidos por gastarem poucos recursos e não investirem na infra-estrutura das escolas para garantir espaço físico e profissionais concursados para o atendimento em tempo integral.
No rol de desrespeito inclui-se a política para os trabalhadores e trabalhadores em educação, perseguindo, chantageando e tentando impedir a sua organização sindical. O governo Pimentel reteve as contribuições sindicais e sistematicamente usou medidas no sentido de impedir as lutas por uma educação de qualidade na cidade.
A política do Governo Pimentel resultou em adoecimento crescente das professoras e professores, piora na qualidade da educação e redução dos recursos para área da educação, hoje aquém do que exige a lei.
Espera-se do novo prefeito uma política inversa da atual, com respeito à comunidade escolar e atendimento de reivindicações fundamentais da área, por entendermos que a garantia de uma escola pública, de qualidade e comprometida com a maioria da população, depende de ações e valorização do espaço escolar e de seus profissionais.
Neste sentido, apresentamos os pontos abaixo como fundamentais para uma política pública comprometida com a melhoria da qualidade da educação:

a) Gestão democrática do sistema municipal de educação:
- respeito às decisões das assembléias escolares;
- convocação de uma Conferência Municipal de Educação unitária e eleição de um novo Conselho; - escolha democrática do/a titular da SMED, das direções dos departamentos regionais de educação;
- eleição das direções de escola e UMEIs, das coordenações pedagógicas e de projetos desenvolvidos pelas escolas.
- autonomia das UMEIs, com direção e vice-direção e Caixa Escolar própria;
- direito das educadoras infantis concorrem aos cargos de direção de escolas e UMEIs, com garantia de posse das eleitas;
- autonomia das escolas para definição dos seus projetos e do seu funcionamento, com a garantia do tempo coletivo (reuniões pedagógicas e ACPAT) dentro da jornada de trabalho;
- reformulação do serviço de avaliação e funcionamento escolar no sentido de acompanhar e não aterrorizar e punir as escolas;
- formação de comissão formada pela PBH, Sind-REDE/BH e Câmara Municipal para pesquisar sobre o real dimensionamento da rede.
- transparência das contas públicas, em especial das verbas da educação.

b) Saúde e Previdência:
- definição de uma política de saúde que garanta a prevenção e o tratamento das principais doenças que atingem a categoria;
- atendimento gratuito na Cliserv e Clisam;
- criação da CIPA da educação para elaborar políticas de combate à violência intra-escolar;
- reestruturação da Gerência de Saúde e Perícia Médica a partir da realização de seminário com participação dos servidores;
- elaboração de políticas de valorização dos trabalhadores em readaptação funcional que respeitem a sua laboratividade e potencialidades.
- transparência nas contas da previdência municipal com a garantia de funcionamento das comissões previstas na lei;

c) Inclusão:
- garantia de estrutura física e humana das escolas para acolher os portadores de deficiência (estudantes e profissionais) com uma política efetiva de intersetorialidade para o atendimento a essas pessoas;
- criação de uma comissão para discussão do processo de inclusão na RME/BH: situação dos alunos de 0 a 14 anos; estagiárias/os; organização das escolas de ‘ensino especial’; formação dos profissionais, verbas específicas, relatórios clínicos dos estudantes.

d) Salários e Carreira:
- política salarial que garanta a recomposição do poder de compra dos salários e garanta os direitos dos aposentados; com pagamento integral dos salários no último dia útil do mês;
- unificação da carreira docente com tratamento isonômico para educadoras infantis e os professores; isonomia entre os servidores que possuem curso superior na PBH;
- enquadramento no Plano de Carreira pelo tempo real com progressão imediata dos trabalhadores que já possuem este direito;
- manutenção das férias em julho e do recesso em janeiro.
- o fim da terceirização e concurso público para os auxiliares de escola com critérios negociados com os trabalhadores.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Reportagem

Leia a reportagem "ESCOLAS NÃO CUMPREM A FUNÇÃO DE ALFABETIZAR" em www.otempo.com.br
Basta buscar o site e clicar em "Edições anteriores - Dia 05/10/2007.
Há muitos itens que interessam aos professores municipais, ao sindicato, e também aos professores estaduais.

sábado, 4 de outubro de 2008

Brasil ao lado dos piores na educação

Brasil ao lado dos piores na educação

Banco Mundial divulgou um estudo sobre a oferta de serviços para crianças, que deixa o País em péssima colocação, principalmente no quesito educação, na América Latina. Em repetência foi melhor apenas que Nicarágua e Guatemala.
Estudo divulgado ontem pelo Banco Mundial aponta que, no Brasil, a oferta de serviços básicos para crianças é somente pouco superior à média da América Latina. Especificamente em educação, o País fica nas últimas colocações.
Para fazer a análise, a entidade criou um indicador chamado Índice de Oportunidades Humanas, que analisa fatores de ensino e de moradia (acesso a água, energia e saneamento). Se considerados apenas os indicadores educacionais, o Brasil ficou em 15º lugar entre 19 países, atrás de Bolívia, Peru e República Dominicana. Os mais bem posicionados foram Chile, Jamaica e Argentina.
Foram analisados o número de alunos que terminam a sexta série (antigo ginásio) na idade correta e a quantidade de crianças entre 10 e 14 anos na escola. Na escala de 0 a 100, o Brasil tirou 67 no indicador de educação. A média da região foi 76. Já na nota que condensa tanto fatores educacionais quanto de moradia, o País subiu para décimo, com nota 72. A média da região ficou em 70.
De acordo com o estudo, o Brasil está perto do acesso universal à eletricidade, a meio caminho no saneamento e tem muito o que fazer na educação.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

realidade!

Alô? Quem tá falando?


- Aqui é o ladrão.


- Desculpe, a telefonista deve ter se enganado, eu não queria falar com o
dono do banco. Tem algum funcionário aí?


- Não, os funcionário tá tudo refém.


- Há, eu entendo. Afinal, eles trabalham quatorze horas por dia, ganham um
salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não
encontram outro emprego, né? Vida difícil... mas será que eu não poderia dar
uma palavrinha com um deles?


- Impossível... Eles tá tudo amordaçado.


- Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro
olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?


- Claro que não mermão. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o
lugar mais seguro pra se comandar assalto!


- Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta...


- Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero!


- Não, isso eu já sabia. Eu sou professor! O que eu queria mesmo era uma
informação sobre juro.


- Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno.
Assalto a banco, vez ou outra um seqüestro. Pra saber de juro é melhor tu
ligá pra Brasília.


- Sei, sei. O senhor ta na informalidade, né? Também, com o preço que tão
cobrando por um voto hoje em dia... mas, será que não podia fazer um favor
pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou
pagar de taxa.


- Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto!


- Longe de mim pensar que o senhor está de brincadeira! Que é um assalto eu
sei perfeitamente; ninguém no mundo cobra os juros que cobram no Brasil.
Mas queria saber o número preciso: seis por cento, sete por cento?


- Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base
da intimidação e da chantagem, saca?


- Ah, já tava esperando. Você vai querer vender um seguro de vida ou um
título de capitalização, né?


- Não...já falei...eu sou... Peraí bacana... hoje eu tô bonzinho e vou
quebrar o teu galho.


(um minuto depois)


- Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês.


- Puxa, que incrível!


- Incrive por que? Tu achava que era menos?


- Não, achava que era mais ou menos isso mesmo. Tô impressionado é que, pela
primeira vez na vida, eu consegui obter uma informação de uma empresa
prestadora de serviço pelo telefone em menos de meia hora e sem ouvir 'Pour
Elise'.


- Quer saber? Fui com a tua cara. Acabei de dar umas bordoadas no gerente e
ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá
ligado?


- Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco?


- Nadica de nada, já ta tudo acertado!


- Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa...


(De repente, ouvem-se tiros, gritos)


- Ih, sujou! Puliça!


- Polícia? Que polícia? Alô? Alô?


(sinal de ocupado)


- Droga! Maldito Estado: quando o negócio começa a funcionar, entra o
Governo e caga tudo!


Luiz Fernando Veríssimo

Ao ombudsman@uol.com.br


Sr ombudsman,

o editorial abaixo está sendo veiculado nos principais jornais de Belo Horizonte, assinado pelo PSB, PNN e PP (Publicidade).
Creio que foi escrito no calor da excelente e tardia (a meu ver) decisão do TSE. No editorial não há imparcialidade, não há isenção. Eu, que voto nulo, fico indignada ao sentir que até um profissional de jornal opta por uma crítica não isenta. Quem escreveu o editorial diz que "NÃO É PRECISO estar diretamente envolvido na vida política de Minas Gerais para saber que PSDB e PT estão do mesmo lado na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte.". Não é preciso mesmo, mas isso não é argumento. É necessário, pelo menos, ouvir e assistir todos os dias às propagandas eleitorais onde "falantes e divulgadores" são os governantes. Obras e mais obras se repetindo dia após dia em fotos e filmes; representantes eleitos falando por todos. Só o editorial não vê a ilegabilidade.
Não somos títeres! Eleições limpas é tudo que desejamos, já que somos obrigados/as a votar. Acordo conhecido é uma coisa. Governo e prefeito se colocando praticamente como candidatos em claro abuso de poder é outra coisa. Infeliz posicionamento da parte da Folha.
Pelo menos, no dia 03/10 o Editorial optou pela isenção. Nada como um dia após o outro, mas quem passará a borracha neste editorial? Não manchem um veículo que tanto prezamos.

Modesta Trindade Theodoro
Belo Horizonte - MG


Folha de São Paulo - Dia 02/10/2008
"Editoriais
Eleições tuteladas
Excessos da legislação e rigidez do TSE atuam para restringir o livre exercício do debate entre os candidatosNÃO É PRECISO estar diretamente envolvido na vida política de Minas Gerais para saber que PSDB e PT estão do mesmo lado na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte.Teve repercussão nacional a aliança entre o governador tucano Aécio Neves e o prefeito petista Fernando Pimentel. Ambos endossam a candidatura de Márcio Lacerda, do PSB. Como não podia deixar de ser, o acordo é fartamente conhecido do eleitorado de Belo Horizonte.Causa perplexidade, assim, que o Tribunal Superior Eleitoral tenha decidido, na manhã de ontem, que o governador Aécio Neves não pode participar dos programas de propaganda gratuita do candidato a quem, notoriamente, confere seu apoio.Com isso, coíbe-se a livre manifestação de uma liderança política, que tem o direito de apoiar ou criticar qualquer candidato, e elimina-se, do programa eleitoral, uma informação relevante para todo eleitor, qualquer que seja sua preferência partidária.Exemplo claro do irrealismo e do excesso de regras que vêm cercando o processo eleitoral brasileiro, a decisão de ontem só não é mais inquietante porque, de qualquer modo, demorou para ser tomada: coincidiu com o último dia do horário gratuito.Seja qual for a relevância futura dessa proibição (trata-se de uma decisão liminar, tomada por um único ministro do TSE), não há dúvida de que coroa uma série de determinações burocráticas cujo maior efeito é colocar a democracia brasileira sob uma demasiado rígida tutela judicial.Há cerca de um mês, o TSE reafirmou cerceamentos equivocados e irrealistas à liberdade de manifestação política nos sites, blogs e comunidades de relacionamento na internet. As normas se revelaram tão restritivas que foi necessária uma nova resolução para corrigir seu mais flagrante absurdo: originalmente, nem mesmo os sites dos partidos estavam autorizados a fazer propaganda de seus candidatos.Persiste, entretanto, a concepção injustificável de que não pode valer no jornalismo virtual, ou em qualquer forma de comunicação entre os internautas, o princípio da livre manifestação de pensamento, no apoio a determinado candidato.Não é apenas a discussão política entre os eleitores que se vê tolhida pela atual legislação. Também entre os candidatos, a lei impede que se realizem debates livres e dotados de relevância. Obrigadas a convidar postulantes sem representatividade real, as emissoras de TV ficam reféns de uma regra que torna qualquer encontro entre os candidatos num espetáculo robótico, fragmentário e desconexo.Sem dúvida, não é o excesso normativo o único fator a determinar a pobreza da discussão política no momento -os próprios candidatos e seus assessores têm forte responsabilidade pela situação. Mas a lei em vigor, e as interpretações draconianas que inspira, restringem ainda mais o alcance do debate -e o próprio desenvolvimento da cultura democrática no país."

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

SEMINÁRIO GESTÃO DEMOCRÁTICA COM JAMIL CURY

Companheiras e companheiros,

no dia 08 de outubro, próxima quarta-feira, de 8 as 17 horas, estaremos realizando o Seminário Gestão Democrática, com a presença do professor Carlos Roberto Jamil Cury.
A programação é:
8h - abertura e histórico da gestão democrática na Rede
10h - trabalho em grupos sobre avaliação e perspectiva sobre a eleição de direção de escola na rede
11h30 - almoço
13h30 - palestra do professor Jamil Cury
17h - encerramento

Contamos com a presença de vocês.Diretoria Colegiada do SindREDE/BH