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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Votos de um feliz DES_ERROS VELHOS...

Pessoal,

Vai parecer que sou mais um que faz um discurso hipócrita de babaca incoerente metido a ecologista mas que dirige uma bosta de automóvel poluente! E quem pensa assim, não está nem um pouco errado sobre mim, sou exatamente isso! Porém, acho importante aproveitar esse momento de festividades para, oportunamente e oportunisticamente, na condição de mais um indivíduo contraditório, falar de ideias e práticas babacas em prol de um mundo em que desejaria viver para não ter de depender da merda do meu automóvel. Vou ser o mais direto e sucinto possível, afinal, a única coisa que não existe de sobra pra ninguém é "tempo" e o da humanidade no planeta está se esgotando.
  
Desejo para os próximos Natais e passagens de ano que:
  1. A economia dos países PARE DE CRESCER ou, pelo menos,  que  esse crescimento deixe de ser um índice ou valor absoluto, imprescindível e inquestionável, que tem sido traduzido pela imprensa como sinal inequívoco da saúde econômica dos países! É que não faz sentido continuar crescendo, produzindo e consumindo cada vez mais para alimentar um sistema que gera fome, corrupção, exclusão, exploração; lixo, poluição e desmatamento, violência, doenças, problemas climáticos, desequilíbrio ecológico, nos conduzindo em direção a um trágico e evidente final para que poucos possam gozar de um luxo desmesurado enquanto a maior parte da população vive literalmente na merda, ralando e sofrendo para sustentar o luxo e valores deles (Ex: a bosta do meu veículo); 
  2. Que cada ser humano possa ter condições de consumir e produzir conscientemente e de forma saudável e sustentável. Vou dar só três exemplos de como podemos mudar nosso cotidiano para viabilizar isso:
    • Com a tecnologia que existe hoje, não faz mais sentido ter as bostas dos automóveis que  frequentemente carregam uma pessoa, mas pesam 10 ou mais vezes o peso médio de um homem. Por outro lado, para desencargo de consciência, não faz sentido consumir carros alternativos absolutamente inviáveis e ou carésimos. Por que as fábricas de automóveis não fazerm carros baratos, minúsculos, leves, seguros, híbridos, viáveis tanto para andar nas estradas e nas cidades? Creio que eles poderiam ter pequenos motores a álcool feitos só para recarregar as baterias de seus motores elétricos ao invés de passar horas recarregando suas baterias em tomadas, sobrecarregando ainda mais o já poluente, antiecológico e até perigoso sistema de geração de eletricidade em grande escala.
    • Por que o transporte público no Brasil não adotou um transporte como o Aeromóvel (clique aqui para ver) ? Ele foi inventado por um brasileiro na década de 70 e sua relação custo e benefício é fantástica! Qualquer mecânico ou eletricista pode dar manutenção em um sistema desse sem ter de trazer técnicos especializados lá de fora;
    • Por que tomamos banho usando tanta água e energia elétrica quando podemos usar 1/5 delas em um banho demorado, silencioso e prazeroso?   Dá até para cantar no chuveiro. Andei fazendo experiências na minha casa que tem um eficiente e pequeno aquecedor solar com um reservatório de apenas 200 litros e uma placa de aquecimento de 1/ 0,25 m. A primeira água, que vem fria, eu uso para lavar e enxaguar o cabelo. A água quente, que vem em seguida, uso para lavar o corpo, fazer a barba. Abro ela no mínimo, 1/5 da vazão normal, economizando água e sabonete e sem prejuízo da higiene (pelo menos ninguém reclamou da minha higiene!). Aberta assim, o próprio encanamento resfria a água quando vem do aquecedor solar muito quente, dispensando gastar mais água para resfriá-la. Para viabilizar essa economia em sua casa, além de ter um aquecedor solar, basta adaptar um chuveiro no formato de ducha ou fechar a torneira e deixar a água praticamente gotejar. Quando o aquecimento solar não for suficiente (tempo frio, chuvoso e ou nublado), o chuveiro ou sistema de aquecimento elétrico pode ser acionado, mas com sua potência reduzida e otimizada por equipamentos eletrônicos de controle de temperatura que existem no mercado, já que o pequeno aquecimento solar e a pouca quantidade de  água permitem usar os aquecedores com cerca de 1/5 de sua potência, mesmo em ambientes mais frios.
É só isso. Se ainda tiver um tempinho (uns 10 minutos),  é interessante ver ou rever esse vídeo:

A HISTÓRIA DAS COISAS - Em PORTUGUÊS



Desejo um feliz renascimento nesse Natal e que tenhamos condições de revisar tantos erros velhos!

Feliz Natal e Ano Novo

Woodson Fiorini

domingo, 27 de novembro de 2011

Artigo

Eu te amo e só saio abatido a bala
 (Falas Lupianas)
Artigo de José Maria Theodoro (foto)
Autor do livro "O Louco da Praça Tiradentes e Outros Poemas"

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

MENSAGEM TELEFÔNICA CRIATIVA DE UMA ESCOLA

Esta é a mensagem que os professores de uma escola decidiram gravar na secretária eletrônica.

A escola cobra responsabilidade dos alunos e dos pais perante as faltas e trabalhos de casa e, por isso, ela e os professores estão sendo processados por pais que querem que seus filhos sejam aprovados, mesmo com muitas faltas e sem fazer os trabalhos escolares.

Eis a mensagem gravada:
- Olá! Para que possamos ajudá-lo, por favor, ouça todas as opções:
- Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho - tecle 1.
- Para dar uma desculpa por seu filho não ter feito o trabalho de casa - tecle 2.
- Para se queixar sobre o que nós fazemos - tecle 3.
- Para insultar os professores - tecle 4.
- Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim do seu filho, ou em diversos documentos que lhe enviamos - tecle 5.
- Se quiser que criemos o seu filho - tecle 6.
- Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguém - tecle 7.
- Para pedir um professor novo pela terceira vez este ano - tecle 8.
- Para se queixar do transporte escolar - tecle 9.
- Para se queixar da alimentação fornecida pela escola - tecle 0.
- Mas se você já compreendeu que este é um mundo real, e que seu filho deve ser responsabilizado pelo próprio comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Educação para o pensar AULA DE MATEMATICA

Problema nº1

Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40 alunos cada. Quantos alunos ele atenderá por dia?

Resposta: 200 alunos dia.

Se considerarmos 22 dias úteis. Quantos alunos ele atenderá por Mês?

Resposta: 4.400 alunos por mês.
Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha) e, que em cada um deles, resolveram pagar ao professor com o dinheiro da pipoca do lanche: 0,80 centavos, diárias. Quanto é a fatura do professor por dia?

R: 160,00 reais diários

Se considerarmos 22 dias úteis. Quanto é faturamento mensal do mesmo professor?

R: Final do mês ele terá a faturado R$ 3.520,00.


Problema nº2

O piso salarial é 1.187 reais, para o professor atender 4.400 alunos mensais. Quanto o professor fatura por cada atendimento?

Resposta: aproximadamente 0,27 mensais

(vixe, valemos menos que o pacote de pipoca)... continuando os exercícios...



Problema nº3

Um professor de padrão de vida simples,solteiro e numa cidade do interior, em atividade, tem as seguintes despesas mensais fixas e variáveis :

Sindicato: R$12,00reais

Aluguel: R$350,00reais ( pra não viver confortável)

Agua/energia elétrica: R$100,00 reais (usando o mínimo)

Acesso à internet: R$60,00 reais

Telefone: R$30,00 reais (com restrições de ligações)

Instituto de previdência: R$150,00 reais

Cesta básica: R$500,00 reais

Transporte: sem dinheiro

Roupas: promocionais

Quanto um professor gasta em um mês?

Total das despesas: R$1202,00

Qual o saldo mensal de um professor?

Saldo mensal: R$1187,00 - 1202= -15 reais, passando necessidades


Agora eu te pergunto:

- Que dinheiro o professor terá para seu fim de semana?

- Quanto o professor poderá gastar com estudos, livros, revistas, etc.

- Quanto vale o trabalho de um professor??
- Isso é bom para o aluno???
- Isso é bom para a educação pública do Brasil??


Agora olhem a pérola que o Sr. Governador do Ceará disse:


" Quem quiser dar aula faça isso por gosto, e não pelo salário.
Se quiser ganhar melhor, peça demissão e vá para o ensino privado "


Cid Gomes - Governador(_) do Ceará

SE VOCÊ ACHA QUE O GOVERNADOR DEVE ABRIR MÃO DE SEU SALÁRIO E GOVERNAR POR AMOR, PASSE PARA A FRENTE!.
CAMPANHA

"Cid, doe seu SALÁRIO e governe por AMOR !"

Vamos espalhar isso aos 4 ventos e aumentar a campanha:

DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS, MINISTROS, DOEM SEUS SALÁRIOS E TRABALHEM POR AMOR!

--
Fernanda Santos.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Fwd: Universidade Federal de Rondônia está em greve

Caros,

compartilho com vocês a angústia de estar no Estado mais periférico do
Brasil. A Universidade Federal de Rond�?nia está em greve há 46 dias (desde
14 de setembro) e ninguém fora de Rond�?nia sabe disso. A Reitoria está
ocupada pelos estudantes há 25 dias. Ocupada significa fechada.
Um professor de História foi preso arbitrariamente pela Polícia Federal
enquanto chupava um pirulito.
Os bombeiros condenaram o campus universitário. Os departamentos de
Biologia e Química são praticamente bombas-relógio.
Todo dinheiro que entra pelo REUNI some num buraco negro e grande parte das
vagas que o MEC manda são ocupadas por f avorecidos pela Administração
Superior.
Pedimos o afastamento do Reitor, mas ele não renuncia. Pedimos intervenção
do MEC, mas demora. Resta fazer pressão e divulgar a greve fora de
Rond�?nia. Aqui temos o apoio da mídia local e da sociedade (que traz
comida e diesel pro gerador da Reitoria – cortaram a energia).
Estamos no faroeste.

Assistam ao vídeo sobre a prisão do professor
grevista:http://www.youtube.com/watch?v=xeBQh3BlGaU



Acessem o blogo do Comando de Greve: http://comandodegreveunir.blogspot.com/

Repassem esse e-mail a sua lista de contatos.

Por favor, ajudem-nos a romper com o silêncio sobre a grave crise pela
qual passa a Universidade F ederal de Rond�?nia.

Thauan Pastrello



--
Aguinaldo Pacheco
http://vicosacidadeaberta.blogspot.com/


terça-feira, 18 de outubro de 2011

A tinta vermelha: discurso de Slavoj Žižek aos manifestantes do movimento Occupy Wall Street | Blog da Boitempo

A tinta vermelha: discurso de Slavoj Žižek aos manifestantes do movimento Occupy Wall Street | Blog da Boitempo">

Slavoj Žižek visitou a Liberty Plaza, em Nova Iorque, para falar ao acampamento de manifestantes do movimento Occupy Wall Street (Ocupe Wall Street), que vem protestando contra a crise financeira e o poder econômico norte-americano desde o início de setembro deste ano...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Greve dos Professores 16.09.11 | Praça da Liberdade | Belo Horizonte


Enviado por  em 20/09/2011
(www.ilovebubble.com/grevedosprofessores) As imagens e depoimentos foram captados durante o evento de inauguração do cronômetro regressivo dos 1000 dias para a Copa do Mundo do Brasil. Na ocasião, a Greve dos Professores da rede estadual de educação de Minas Gerais completava 100 dias.

Confira a cobertura completa no www.ilovebubble.com/grevedosprofessores

Imagens de Natália Carvalho

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Agradecimentos


Caros colegas,

 A tão almejada licença SEM VENCIMENTOS, finalmente saiu. Foi realmente muito difícil conseguir. 


Agradeço a atenção, o apoio e coleguismo de todos vocês. 

Embora, em razão da missão que abracei, esteja com meu tempo absolutamente limitado, dado o atraso que a minha pesquisa sofreu, não me furtarei a acompanhá-los nessa lista, no blog etc. nas nossas atividades de denúncia e reivindicação.

Desejo sorte e, mais que isso, medidas efetivas (sem esse desvario de projetos, de cima pra baixo)  para melhorar  nossa condição de ensinar. Aliás, por que é que Leis como da Ficha Limpa, ou da Tolerância de Álcool Zero no trânsito, que têm motivos mais que justificáveis para serem integralmente implantadas e cumpridas, não pegam no Brasil e o ECA, que tem algumas coisas questionáveis, fica aí, nos assombrando, porque o interpretam ao pé da letra e, por isso, acabam tirando o direito à educação dos nossos bons alunos ou daqueles potencialmente bons (já que precisam apenas de um aperto e devido apoio) ?! 

De "boa intenção" o "inferno" está mesmo CHEIO!!!

Grande abraço

Woodson F.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Lei do reajuste de salários da PBH/2011

Está aí  a  LEI Nº 10.252, DE 13 DE SETEMBRO DE 2011, fruto do PL nº 1840.
Pelos cálculos os reajustes serão pagos em Outubro. Observem também o anexo.


Fonte: Diário Oficial do Município (DOM) , dia 14/09/2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Aposentados: vítimas.

Aposentados: vítimas. 
Modesta Trindade Theodoro
Não há um culpado.

Talvez o texto que se segue devesse se chamar: "O blefe". Mas isso é título para livro. Bem que os aposentados mereceriam um livro. Já foram alcunhados de vagabundos e outras palavras ofensivas. A maioria de governantes, Poder Legislativo e muitos sindicatos, definitivamente não combinam com esse setor. Poderia afirmar, com certa leveza, que existe um Hitler em cada um de nós (sem generalizações), que teima em aparecer de quando em vez. E, quando aparece, sai catando as categorias consideradas mais frágeis.
Alguns vereadores de BH bem que tentaram criar uma emenda para aposentados. No entanto, mais pareceu algo de cunho demagógico, um grande blefe. É a tal da emenda 5 (cinco): extensão do reajuste a todos os aposentados.
Nem parece emenda de tão maltratada. Assemelha-se a um grito de guerra de futuros candidatos a um cargo eletivo. A emenda foi rejeitada por uma comissão. E como não?! Dizem que ela cria despesas sem apontar a fonte. Um aparte: quase todas as outras emendas que não tiveram veto na Câmara criam despesas para o município sem mencionarem a fonte de custeio.
Portanto, o motivo não é óbvio assim. Talvez possamos explicar a rejeição. Primeiro: nenhum aposentado com paridade, que tem reajuste na mesma época e de igual valor ao pessoal da ativa, ficará sem reajuste. Eles não precisam de emendas. É direito explícito em lei maior, e com ela não se brinca. O termo "todos" deveria se referir somente a quem se aposentou sem paridade, por invalidez ou pouco antes do tempo de aposentadoria. A emenda ficou vaga. São aproximadamente mil aposentados sem reajustes, conforme divulgaram os veículos de comunicação. O que aposentados sem paridade, em sua maioria com problemas de locomoção, se perguntam é: por que não foram colocados no projeto de lei (PL) que reajusta os salários dos servidores, sem que precisem de emenda, considerando todas as perdas de 2005 a 2010, com reajuste diferenciado, como manda a lei?

Quando governo e sindicatos se reuniram para revisão e modificação do texto a ser enviado à Câmara, nem consideraram o fato.

Os professores e demais aposentados foram enfiados em 2010 em um PL, agora substitutivo (da Previdência), que deveria tratar tão somente da previdência, e não de leis de reajustamento de salários. Uma afronta! Isso é separatismo, é exclusão.

A "emenda", se aprovada, não passaria pelo Executivo municipal, e com razão. Sem uma lei dizendo como seria o reajuste dos aposentados por invalidez, até há chance de emendas demagógicas passarem; do jeito que está, o Executivo não assinaria abaixo e, se assinasse, viria com uma razão para o veto parcial.

Faltou critério aos analisadores do PL que ora tramita e deverá ser aprovado nesta semana. Sobrou maldade, sabemos bem. Os aposentados estão à mercê de pessoas que lidam com o poder de forma prosaica, discutível. E, dessa vez, admitamos: não há um culpado único por essa situação vexatória para Belo Horizonte, infelizmente.
MODESTA TRINDADE THEODORO
Pedagoga, professora aposentada
Publicado no Jornal O TEMPO em 08/09/2011
Fonte: Jornal O Tempo

domingo, 11 de setembro de 2011

Que falta de educação (CLIP)

De: José Maria Theodoro
Para: professorpublico@yahoogrupos.com.br

O Editorial é terrível, especialmente para pedagogos.Em contrapartida, foi publicado no caderno Pensar: "Que falta de Educação" (27/08, EM) um texto bem interessante.


E é possível lê-lo durante toda a semana, só é publicado aos sábados.Observe:



Que falta de educação





João Paulo


Publicação: 27/08/2011 04:00









No Estadual Central, salas vazias são reflexo de caminhos que não se cruzam: alunos em casa e professores na rua


A greve do setor público estadual da educação carrega um punhado de sinais. O mais importante deles, além dos baixos salários e das más condições de trabalho dos professores, é a forma como a educação vem sendo tratada no Brasil. E não é de hoje. O fato de os movimentos de paralisação se concentrarem sobretudo na questão do ganho do professor (com o pouco sutil desvio do nome de salário para subsídio, de modo a turvar a discussão) é um sintoma a mais da doença do descaso com que o setor é considerado. Independentemente de qualquer argumento, a defesa de pagamento a professores do ensino médio em patamares próximos ao do salário mínimo é um atestado do que vale a profissão para o gestor público.




A conta da remuneração do professor – como de qualquer outro profissional que exerce funções relevantes – deveria ser passível de um cálculo simples, que se balizasse pela menor discrepância possível entre o maior e o menor salário praticado. Assim, é justo e lícito pensar que um mestre de primeiras letras ou de ensino fundamental e médio recebesse valores compatíveis com salário do governador, do conselheiro do Tribunal de Contas ou de um juiz, na razão de até três por um. A não ser que, deixado de lado o escopo meritocrático (o que é mais importante para a sociedade?), a escolha recaísse em atributos de distinção e poder.




Não se trata de sofisma ou utopia. Em alguns países essa regra é aceita como padrão de civilidade. No Brasil, a constituição do sistema de educação, seja na relação público e privado, seja nas diferentes atribuições dos três níveis de governo, seja no tratamento diferenciado dos estágios de formação, tudo isso concorre para a construção de um edifício injusto e gerador de mais injustiça. Em outras palavras, há primazia do setor privado, indefinição de competências e afunilamento de oportunidades para a formação em nível superior na universidade pública. Nosso sistema é um rito voltado à exclusão.




A greve na educação, além de um fato político fundamental, tem potencial pedagógico em uma sociedade que parece ter perdido o norte do movimento sindical em nome de um realismo pragmático. Se nas sociedades modernas as relações políticas se deram em torno de duas instâncias formais – os partidos e sindicatos –, o contexto contemporâneo parece ter dissolvido essa história. Os partidos pelo jogo indecente da coalizão tocada a negociatas e "participação no poder"; os sindicatos pela busca de resultados e corporativismo alienante. Resta a recuperação dos movimentos sociais, que surgiram como alternativa nos anos 1970 e hoje parecem conter boa parte da politização social, mesmo que demonizados pela imprensa.




Quando professores cruzam os braços em reivindicações legítimas estão dando lições de cidadania. A perda do potencial politizador e educativo do outro lado se instaura quando a negociação, em vez de se dar na arena pública do debate, se desloca para a imprensa em forma de comunicados que distorcem a realidade (como a já referida "sutileza" de renomear salários como outro nome). Fingir que não se faz política em nome de decisões técnicas é a forma mais estúpida de fazer má política. A boa condução de um momento de crise deixa lições dos dois lados: o que pode a política quando impulsionada por demandas justas e o que cabe ao poder estatal na tarefa sempre necessária das revisões de rota em nome do interesse público. Negociar pode ser uma tarefa rica ou uma ação sem mérito. As duas possibilidades estão sempre em jogo.




Falsas premissas O combate à corrupção, que vem ganhando cada dia mais espaço na vida pública brasileira, é sempre referido sob um duplo vínculo. De um lado, trata-se de cortar uma tendência criminosa da nossa formação, que concentrou privilégios e hipertrofiou o interesse particular, usando o Estado como alimento. A corrupção seria um dos nossos males de origem, mas nem por isso nosso destino. De outro lado, o resultado da erradicação desse parasitismo social seria a garantia do fortalecimento das políticas públicas, principalmente educação e saúde. O dinheiro que falta na área social estaria sendo drenado pelas más práticas e pela má-fé.




A lógica pode ter sua facilidades. Assim, o teorema político tinha duas pernas e uma conclusão: se o roubo retira os recursos necessários ao interesse público, combatido o crime com eficiência, estaríamos preparados para implementar práticas excelentes no campo social. A candura do argumento está tanto nas premissas quanto na conclusão.




Em primeiro lugar a corrupção não é um desvio, mas uma triste regra norteadora dos interesses políticos. Não é por acaso que muita gente tem defendido o fim das ações do governo federal na área, dizendo que já é "hora de governar", como se combater a corrupção não fosse um dos bons exemplos de governança.




O segundo momento do nosso silogismo parece universalizar as estratégias de acercamento do problema em torno de crimes e desvios legais. O mais grave não é tanto o delito, mas a consideração de que as ações públicas são consideradas universais e inquestionáveis por todos. Assim, tanto é corrupção o desvio puro e simples de recurso como, por exemplo, os planos de ajuda aos bancos, a escassez de recursos orçamentários para a área social e – para não fugir do assunto – o pagamento de salários irrisórios aos professores.




Por fim, a terceira parte da argumentação é a mais passível de debate: afinal, de que educação estamos falando quando deixamos jorrar da boca essas palavras como sendo o paraíso das nossas boas intenções? A história da educação no Brasil, construída em nome de uma perspectiva que garantiria oportunidades iguais de participação na riqueza social, se mostrou, nos últimos 50 anos, um campo de luta. Houve o momento em que foram questionadas as raízes ideológicas do processo, de caráter muito mais reprodutor (era a palavra da época) que formador. A educação discriminava as faixas populares, concentrava capital simbólico e alimentava os interesses do sistema econômico. Nada de liberdade, nada de igualdade. Fraternidade, então, nem pensar.




A primeira Lei de Diretrizes de Bases da Educação, de 1961, foi criada no contexto de uma sociedade siderada pelas promessas do desenvolvimentismo e, mais que mecanismo de ascensão, a educação se tornava estratégia para o progresso, traduzida na preparação para o mercado. Depois de várias iniciativas inspiradas pela consideração do processo educativo como agente de dinamização da sociedade, parece que retornamos ao mesmo imperativo da educação pensada como adestramento, o que pode explicar o atual desprestígio do saber em nome da competência técnica. Mais uma vez, parece que o Brasil, sem alcançar a modernidade (ensino universal, laico, gratuito e de qualidade), buscou um atalho sedutor da pós-modernidade (ensino pago, adestrador, elitista e ideológico).




Líquida e incerta O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, criador do conceito de modernidade líquida, definiu nosso tempo como "inóspito à educação". O novo modelo de educação, para ele, coloca em xeque a ideia de invariantes, uma outra maneira de definir os valores sólidos de uma sociedade. No mundo líquido, não há lugar para fidelidade ou compromissos a longo prazo. A educação, nesse horizonte, vai ao sabor dos ventos (é só ver como os jovens hoje são mais preocupados com o emprego do que com a carreira; com o resultado do que com a construção; com o salário do que com o trabalho), nas asas do mercado e da competição. A educação, hoje, de acordo com Bauman, se preocupa mais em descobrir saídas individuais para problemas coletivos que achar o rumo de respostas coletivas para problemas privados. Sai o educador e entra em cena o orientador de carreira; o conhecimento se torna menos importante que a personalidade.




A greve é um momento de repensar a carreira dos professores e a dignidade de seu ofício. Mas é, principalmente, a hora de decidir que mundo estamos construindo. A forma como os professores são tratados é um sinal de civilização para todos ou a afirmação da barbárie que interessa aos defensores dos privilégios de classe.


Fonte: Jornal Estado de Minas


EDITORIAL » Vexame na escola Prova revela que metade das crianças não aprendem o básico


Publicação: 28/08/2011 04:00


A educação não para de desmentir o sucesso e de colocar em dúvida o futuro da sétima economia mundial. O mais recente raio X de como anda o aprendizado das crianças brasileiras não autoriza o otimismo oficial, especialmente quanto às vítimas da escola pública. A Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização, conhecida como Prova ABC, foi aplicada a seis mil alunos do 3º ano do ensino fundamental (antiga segunda série). O exame foi elaborado por especialistas do movimento Todos pela Educação, em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação, e com participação da Fundação Cesgranrio e do Instituto Paulo Montenegro/Ibope. Os testes foram aplicados em 250 escolas públicas e privadas de todas as capitais e do Distrito Federal, o que resulta numa mostra considerável da realidade escolar desse nível de ensino.




Na série estudada, as crianças têm entre oito e nove anos, ou um pouco mais, no caso dos alunos por algum motivo atrasados. As provas procuraram medir quanto os alunos tinham aprendido em relação ao esperado para o que tinha, ou deveria ter, sido, ensinado, àquela altura da escolaridade, com foco na leitura, escrita e na matemática. O que se revelou foi que, em vez de funcionar como um dos principais instrumentos de inclusão social e de preparação da futura geração para garantir competitividade ao país, a educação tem falhado gravemente, especialmente na rede pública e nas regiões menos desenvolvidas. Praticamente a metade das crianças examinadas não aprendeu os conteúdos. A Prova ABC constatou que 44% dos alunos da terceira série leem mal, 46,6% escrevem ainda pior, e nada menos do que 57,2% têm seríssimas dificuldades em matemática. Os testes revelaram que, com mais de oito anos, a maioria ainda não sabe ler horas e minutos em relógio não digital nem calcular intervalos de tempo, não consegue fazer o troco de pequenas quantias e não reconhece medidas de comprimento em centímetros.




Não é menos preocupante a explicação de um professor do Inep para esse verdadeiro desastre no ensino da matemática: "Os professores dessas primeiras séries são formados em pedagogia, curso que atrai pessoas de classes mais baixas, e não tiveram boa formação em matemática." Ele mesmo reconhece que se trata de um círculo vicioso que precisa ser rompido. É muito mais do que isso. O professor não disse, mas os números da Prova ABC não mentem: tem sido insuficiente a vontade e enorme a incapacidade do governo de suprir o ensino público fundamental de meios e de gente qualificada para quebrar, em vez de manter, a desigualdade social do país. A verdade que emergiu das provas é que a distância entre as escolas pública e particular permanece inaceitável – o percentual de alunos com nível de aprendizado esperado é o dobro na particular, situação que se agrava fora das regiões Sul e Sudeste. Tampouco é aceitável atribuir o lamentável desempenho dos alunos da rede pública essencialmente à condição econômica de suas famílias. É uma maneira de tentar fugir da responsabilidade pelo vexame, atirando-a pela janela da escola em direção à questão social do país, a qual lhe cabe ajudar a modificar. A todos – governo, educadores e pais – cabe culpa e mudança de atitude. Exceto aos alunos.


Adoecimento Professores (CLIP)

Saúde.Dos 183.296 profissionais do Estado, 8.859 foram readaptados e 9.017 aguardam perícia médica


Males da carreira adoecem 18 mil professores em Minas


Depressão e problemas na voz e na coluna são as principais doenças que acometem os educadores


Publicado no Jornal OTEMPO em 05/09/2011


CLÁUDIA GIÚZA


Especial para O Tempo


FOTO: CRISTIANO TRAD


http://www.otempo.com.br/otempo/fotos/20110905/foto_05092011013501.jpg






Indisciplina e baixo desempenho dos alunos causaram depressão em professora


CRISTIANO TRAD


Indisciplina e baixo desempenho dos alunos causaram depressão em professora



A agressão e as ameaças de morte feitas por um aluno de 15 anos à diretora de seu colégio trazem à tona a falta de segurança e a fragilidade do sistema de ensino brasileiro. O caso aconteceu recentemente em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, mas retrata a realidade de grande parte dos profissionais da educação no país. A tensão no ambiente de trabalho é um dos motivos que adoecem os professores e, muitas vezes, os forçam a deixar a sala de aula. Em Minas, dos 183.296 professores estaduais, 8.859 foram transferidos para outras funções e 9.017 aguardam perícia médica - são 17.876 docentes afetados. A situação se repete na capital, onde 786 dos 10.499 servidores deixaram as salas de aula.


Maria*, 54, deu aulas de biologia por 23 anos em João Monlevade, na região Central, mas parou de lecionar por problemas de saúde. "Perdi a minha voz completamente e tive depressão. Não aceitava a minha incapacidade de fazer o que sempre amei", conta. Além dos problemas físicos, ela diz que a readaptação também trouxe danos psicológicos. "Me jogaram em uma biblioteca empoeirada e mofada. Antes, tinha um problema de voz e, agora, me sinto emocionalmente incapaz de desenvolver qualquer tipo de trabalho na escola", explica.


Depressão. A depressão não atingiu apenas Maria. A doença é uma das principais reclamações dos professores e é causada por diversos fatores, como a falta de estrutura e desentendimentos com pais e alunos. Foi assim com a professora de inglês Carolina*, de Diamantina, no Alto Jequitinhonha. Além do cansaço da rotina de aulas em duas cidades diferentes, a frustração da falta de estrutura para trabalhar lhe rendeu uma depressão e a síndrome do pânico. "A readaptação só piorou meus problemas de saúde. Somos excluídos até mesmo pelos colegas de profissão".


No caso de Marta*, 32, professora de história, a indisciplina e a política educacional foram os problemas. Há seis anos afastada, ela conta que tudo começou quando percebeu o baixo desenvolvimento dos alunos. "Comecei a ficar angustiada e recebi o diagnóstico. É triste perceber que seu aluno não sabe nem escrever direito devido à política que impede a reprovação. Isso acabou gerando muita indisciplina e a situação está incontrolável", conta.


Retaliação. Um professor da região metropolitana da capital, que pediu para não ter o nome divulgado, conta que além da tristeza de deixar a sala de aula, os profissionais sofrem também pressão de seus superiores e até cortes salariais. No seu caso, a perseguição veio por parte da diretora da escola. "Eles não me falam nada e me colocam para fazer todo tipo de serviço. Já cheguei a repor papel higiênico nos banheiros. É muita humilhação". Ele ainda perdeu 20% do salário no chamado "pó de giz" e 5% de biênio, incentivos pagos apenas a professores que estão em sala de aula.


A mestre pela Universidade Braz Cubas, em São Paulo, Maria de Lourdes de Moraes Pezzuole desenvolveu uma tese sobre o assunto e confirmou que a depressão é muito comum entre os readaptados. Junto com ela estão problemas na voz e na coluna. A especialista afirma que, em boa parte dos casos, o problema poderia ser minimizado, o que não acontece porque é comum não haver qualquer acompanhamento médico e psicológico do profissional.


Maria de Lourdes é professora de educação física e também foi afastada. Após dois anos de tratamento, ela voltou para a escola, mas em outra função. No início do ano, após uma decisão judicial, ela conseguiu retornar à sala de aula. "Só estou dando aula porque o Estado teria que me pagar R$ 500 por dia fora de sala", conta.

Cansaço físico e mental atinge 93% dos profissionais da rede particular

Os professores da rede particular de Minas também são afetados por problemas relacionados à profissão. Uma pesquisa do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas), em parceria com o Ministério do Trabalho, mostrou que, em 2009, 92,84% dos educadores reclamavam de cansaço físico e mental.

Também conforme o estudo, 82,58% da categoria afirmou que a exigência do cumprimento de prazos é o principal motivo para tornar o ambiente institucional ameaçador. Já a principal causa de desgaste, segundo 40, 25% dos entrevistados, é a relação aluno/professor.

O sociólogo e pesquisador em educação Rudá Ricci não se assusta com o resultado e diz que a educação no Brasil está doente. Ele afirma que faltam políticas de incentivo à docência e que os governantes se omitem diante dos problemas.

Ele aponta ainda outro problema: a pressão dos pais. "Os pais estão cada vez mais ausentes na criação de seus filhos. Eles pressionam psicologicamente os professores impondo que os profissionais supram a atenção e os limites que eles não conseguem colocar em casa", afirma Rudá Ricci. (CG)

* Os nomes dos entrevistados foram alterados para preservar suas identidades

Minientrevista


"É preciso que se invista em prevenção"


Waldeia Moreira Médica do trabalho


A rotina de trabalho adoece os professores? Sim, adoece. Além da carga horária, esses profissionais recebem pressão por parte de os alunos, pais e de suas chefias. O estresse diário acaba se transformando em problemas sérios, físicos e emocionais.


Quais são as doenças mais diagnosticadas nesses profissionais? Muitos professores acabam desenvolvendo estresse pós-traumático, causado pelas dificuldades do dia a dia e a falta de estrutura nas salas de aula. Eles chegam ao ponto de não conseguir entrar nas escolas. São tomados pela ansiedade e a depressão.


Como evitar que os problemas de saúde se agravem ao ponto de o professor ter que abandonar a sala de aula? É preciso que se invista em prevenção e que os profissionais que apresentem os primeiros sintomas de estresse tenham acompanhamento médico. Mas, infelizmente, essa não é a realidade. (CG)


Fonte: Jornal OTempoColetivo Fortalecer o Sind-Rede/BH

sábado, 10 de setembro de 2011

Como Publicar Aqui

Agora você poderá publicar aqui sem o risco de ter sua mensagem indevidamente apagada no



Diário de Sobrevivência do Professor
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Publique aqui apenas enviando um E-mail para: blogdoprofessor.postar@blogger.com

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Qualquer leitor desse blog poderá publicar aqui notícias e opiniões que sejam, de forma geral, pertinentes ao blog, sem restrições de região geográfica, etc. Não é preciso se identificar. O e-mail e a identidade do colaborador não precisam ser revelados.

Porém, darei prioridade aos seguidores do blog e aos professores cadastrados no grupo:

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Aproveite a oportunidade e faça seu cadastro no grupo, enviando uma cópia oculta (cco:) para:

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Todos os que enviarem sua colaboração (com cópia p/) e se identificarem serão convidados a colaborar oficialmente com o blog e poderão publicar e editar suas publicações diretamente no site:

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O moderador do grupo e do blog

WFC

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

NOSSO BLOG FOI HACKEADO!!!!

COMO PODEM VER, O NOSSO BLOG FOI HACKEADO ???!!!!* PELA BESTA DO APOCALIPSE PELO PULHA QUE POSTOU ABAIXO!
VAI FICAR COMO MARCA DA BURRICE DOS NOSSOS TEMPOS , MINHA E DELE!!! UMA INICIATIVA BACANA JOGADA NO LIXO!

MINHAS POSTAGENS NO BLOG NÃO FORAM APAGADAS PORQUE ESTÃO PROTEGIDAS PELA CONTA QUE CRIEI PARA POSTAR. JÁ RECUPEREI TODAS AS POSTAGENS APAGADAS DESDE 2007 E AOS POUCOS VOU RECOLOCANDO ISSO AQUI EM DIA E VENDO COMO RECUPERÁ-LAS O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL PARA RETOMAR A ATIVIDADE! OS COMENTÁRIOS QUE INFELIZMENTE NÃO PODERÃO SER RECUPERADOS!

POR ENQUANTO, ENVIE-ME NO E-MAIL woodsonfc@yahoo.fr AQUILO QUE DESEJAM POSTAR AQUI COM O ASSUNTO: POSTAR NO BLOG DIÁRIO DO PROFESSOR.

*COMO SE HACKEAR FOSSE IR APAGANDO O QUE NÃO CONHECE E NEM ENTENDE!

sábado, 2 de julho de 2011

NÃO SE PREOCUPEM QUE JÁ ELIMINEI QUALQUER AMEAÇA QUE POSSA REPRESENTAR ESSA INVASÃO DO BLOG. FIQUEM TRANQUILOS EM NAVEGAR E POSTAR AQUI! O E-MAIL DESSE IDIOTA É taller.racker@hotmail.com E PODEM MANDAR XINGAMENTOS PARA ESSE ESTÚPIDO!!!!


Hackeado (pelo bosta rala, debiomental, figura atoa, SEM NOÇÃO!!!!) por Sniper epilif (QUE LIIINDOOO!!!)