Nunca me senti tão humilhado em toda a minha vida.
Está certo que apertos a gente passa, mas minha situação é sui generis: Sem uma extensão de jornada, não consigo me manter.
Parece que a PBH gosta de me perseguir, pois sempre que dobro, acontece um “pepino” que inevitavelmente resulta em erro no meu salário.
A situação é estressante: Nunca fui contemplado com erro para a mais no meu salário. Sempre o erro é desvalorizando o que eu deveria receber.
O mais interessante disto tudo é como algumas administradoras de regionais lidam com isto:
- De quem é o erro? Ah, por que a gente arruma só se o erro for nosso.Caso contrário,você terá que aguardar o próximo pagamento . Isto é uma ordem do secretário bláblá
O que as pessoas se esquecem é que, com o minguado salário, o professor muitas vezes fica praticamente impossibilitado de trabalhar devido a uma falha.
Você colega, quando recebe seu salário com erro,quer lá saber de quem é a falha? O que você quer é receber pelo seu trabalho. E e errar é humano.
E esta pouca vergonha de em caso de erro, o acerto só se fizer em uma ordem de pagamento para o dia 20 e olha lá? Ora, eu trabalhei e tenho compromissos financeiros a saudar. Não faço extensão de jornada por que sou um “tarado “pedagógico, mas sim por necessidade financeira”.
Por justiça, acho que a prefeitura deveria arrumar meios de que o acerto fosse feito o mais breve o possível (24 horas a partir da queixa do servidor).
Mas como a falta de boa vontade é geral, (temos que contribuir com o combustível do Aerolula né?), Fiquem aqui com o texto: COMO SERIA O INFERNO DOS ADMINISTRADORES DE REGIONAIS.
Um dia, elas (apesar de acharem que são infalíveis e imortais) morrerão.
Por uma falha, serão todas (incluindo o chefe que deu esta ordem) levadas ao quinto dos infernos por engano de Satanás.
Ao chegarem lá e perceberem o erro, irão negociar com as entidades superioras (anjos, arcanjos e querubins) que sempre foram boas pessoas, realizaram tudo conforme Deus desejou e que merecem, portanto, subir o mais breve o possível.
Alguns anjos tentam contornar o problema, enquanto outros, não estão muito interessados em resolver o problema das almas das pobres senhoras (Tocar harpa deve ser mais interessante, e a Andina está conversando sobre a linda túnica celestial de Angélica).
O anjo diz ao telefone:
- Esperem ... Deixe-me consultar o sistema... (Deus informatizou tudo, mas a burocracia do papel é moda ainda no Paraíso)
-É, realmente vocês não deveriam estar aí. Mas a gente só arruma quando o erro é nosso ..Como o erro não é nosso, vcs terão que ficar aí até o dia 20...
Caso não chegue a tempo uma requisição celestial, terão que passar o mês todo aí...
São ordens superiores... Sinto muito ...
- A quem podemos recorrer? É uma emergência... Não merecemos ficar aqui no inferno ...Fizemos nossa parte
- Só com o “Chefe”. Mas creiam –me : Ele não irá recebê-los ...É melhor irem se acostumando com o inferno mesmo.
Pedro Marcos L Filho
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008
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2 comentários:
Que texto interessante!
Parece aquelas coisas de Kafka, não é? Principalmente a última parte.
Modesta.
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