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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Por uma nova gestão sindical dos professores

E por que, afinal, os assédios como os relatados anteriormente aqui http://diariodoprofessor.blogspot.com/2010/02/enc-ajuda.html se tornaram uma prática corrente?
O que o sindicato tem feito de efetivo para dar prioridade ao problema? Que canal de interpelação nas EMs foi criado para enfrentá-lo efetivamente, coletivamente, e não apenas individualmente?
Ele assumiu proporções inaceitáveis e tem sido uma constante, faz tempo, em muitas administrações assumidas por colegas inescrupulosos ou coagidos a agir assim! Além do mais, esse problema é resultado de práticas arcaicas e pseudo-modernosas que gerenciam os cotidiano dos profissionais que trabalham nas escolas, que discriminam e selecionam de forma velada e injusta os seus problemas.
Vou escrever, quando estiver com mais tempo, o que eu e meus colegas sofreram na EMDO e EMMMP, especialmente o que um colega (na EMMMP) com depressão profunda (quando tiver sua autorização) e trazer relatos das atitudes absurdas da gestão anterior da EMSLC, quase todos (exceto o meu) casos que foram parar na corregedoria e que puniram ou quase puniram injustificadaamente os colegas, ao invés dos gestores inescrupulosos ou mal orientados das geredes e, em alguns casos, da própria direção das escolas.
O que tenho notado é o abandono dos colegas, sem informação adequada ou orientação suficientemente clara e embasada que deveria estar sendo veiculada aqui e por outros meios, numa campanha estruturada, ostensiva e continuada.
É uma abordagem sindical que procure intervir e mediar os conflitos nas escolas, como parte legalmente instituída e, em muitos casos, até obrigatória, que está faltando e que precisa ser construída!
É preciso que o sindicato saia dessa abordagem superficial ideológico-partidária e da sua oportuna, mas desgastada campanha salarial e passe a ter uma atuação no cotidiano das escolas e da vida de seus profissionais. Um sindicato que priorize a atuação na gestão da vida profissional dos professores ou pelo menos dê um tratamento diferenciado a essa categoria (dada a sua patente excepcionalidade). É esse caminho histórico que não está sendo feito porque estamos sempre a mercê dos mesmos grupos de sindicalistas de carreira que têm pretensões polítiqueiras: pessoas que já não se assumem apenas como professores, mas como um trampolim para o estrelato eleitoral. São essas, razões que levam nosso sindicato a ficar nesse eterno imobilismo, focado em questões institucionais internas que propositalmente não se resolvem nem mesmo quando o estatuto parece apontar, claramente, qual é o caminho, levando o sindicato a sempre correr atrás do próprio rabo, fazendo com seja abandonado pelas categorias que o apoiam, especialmente a nossa (dos professores).

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente texto, apenas uma ressalva: A campanha salarial não pode se abandonada. É uma luta sindical histórica. Ficou parecendo que todo professor ganha bem demais.No mais, parabéns!