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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Enc: Ajuda

Encaminho aqui o relato, enviado a mim, de perseguição que colegas e a professora abaixo sofreram em sua escola. Isso é que deveria ser o foco da preocupação dos dirigentes do nosso sindicato! E, claro, esse "Assédio Moral" não é um caso isolado na Rede. Em maior ou menor grau, temos todos sofrido algo semelhante!

E o que vamos fazer com respeito a isso, tendo um sindicato desacreditado como o nosso?!

--- Em qui, 4/2/10, Juliana Luiza S.Pena <ju...@yahoo.com.br> escreveu:

De: Juliana Luiza S.Pena <ju...@yahoo.com.br>
Assunto: Ajuda
Para: professorpublico-owner@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 4 de Fevereiro de 2010, 18:30


Olá
Meu nome é Juliana, e sou professora da Rede Municipal, da Escola Municipal Mestre Ataíde.
No fim do ano passado aconteceu um grande absurdo na minha escola.
Nos últimos dias de aula, na última semana de Dezembro, a secretária de educação Sirléia apareceu na minha escola. Os professores estavam em conselho de classe, era última semana de aula. Alguns professores haviam feito chamada até o último dia para adiantar o serviço. Toda escola tem conselho de classe por pressuposto. E na última semana de aula a escola é supostamente vazia. Não haviam alunos. Eles queriam que estivéssemos em sala de aula até o último dia e a escola estivesse lotada de alunos
Pois então, eles apareceram na escola, xerocando todos os diários de classe, com um tom imperativo e humilhante.
Agora em Fevereiro,impuseram que pagássemos agora no início de Fevereiro 8 dias letivos de Dezembro, SENDO QUE OS PROFESSORES COMPARECERAM Á ESCOLA anteriormente.

Qual a orientação jurídica que eu teria? Eles impuseram inclusive que os professores que estiveram dobrando pagassem esses dias.

Está um clima de ditadura horrível na minha escola. Não temos liberdade. Nos sentimos vigiados.

Gostaria de uma orientação...
como devo proceder para obter meus direitos? Os professores apenas seguiram a orientação dos coordenadores.
Assinamos o ponto normalmente e apenas eguimos orientações outras.
Eu posso entrar como uma ação contra a PBH? O que fazer?

grata
Juliana Pena

4 comentários:

Anônimo disse...

Acho que a Juliana fez bem ao procurar o grupo, mas deveria levar o caso ao sindicato.

Já fui testemunha de coisas assim, ou disfarçadamente piores (como se fosse possível)

Anônimo disse...

O sindicato tem tratado disto e muito bem, também já presenciei coisas piores.
Falta tratar da questão do reajuste, sempre maltratado.Isto não dá pra deixar de lado.

Anônimo disse...

E a ditadura sindical? A secretária de Educação é outra? Tem ditadura em todo lugar. Temos que resgatar direitos. O "Projetaço" foi o quê?

Professor Público disse...

E por que, afinal, esses assédios se tornaram uma prática corrente?
O que o sindicato tem feito de efetivo dar prioridade ao problema? Que canal de interpelação nas EMs foram criados para enfrentar efetivamente o problema, coletivamente, e não apenas individualmente? Ele assumiu proporções inaceitáveis e tem sido uma constante em muitas administrações assumidas por colegas inescrupulosos ou coagidos a agir assim! Além do mais, esse problema é resultado de práticas arcaicas e pseudo-modernosas de gerenciamento de conflitos que discriminam e selecionam de forma velada e injusta o problemas nas escolas. Vou escrever, quando estiver com mais tempo, o que eu sofri na EMDO e EMMMP e meus colegas, especialmente um (que estava com depressão em altíssimo grau) e de relatos da gestão anterior da EMSLC, todos (exceto o meu) casos que foram parar na corregedoria e que puniram ou quase puniram injustificadaamente os colegas ao invés dos gestores: das geredes e, em alguns casos, a própria direção das escolas. Tenho notado o abandono que esses colegas ficam sem informação adequada que deveria estar sendo veiculada aqui e por outros meios, uma campanha ostensiva e continuada e uma abordagem sindical em busca da intervenção cada vez maior desse sindicato na mediação desses conflitos como parte legalmente instituída e obrigatória! É preciso que o sindicato saia da superficialidade ideológica e salarial e passe a ter uma atuação no cotidiano das escolas. Que priorize sua atuação na gestão da vida profissional dos professores ou pelo menos dê um tratamento diferenciado a essa categoria (dada a sua patente excepcionalidade). É esse caminho histórico que não está sendo feito e estamos sempre a mercê dos mesmos grupos de sindicalistas de carreira que têm pretensões polítiqueiras (que não se assumem como professores).