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sábado, 18 de junho de 2011

O livro dos erros - Tio Rei desanca um lingüista importantíssimo da USP; e só não desenha porque deixou a tarefa para Picasso. Divirtam-se!

É meio burra essa discussão postada no link abaixo, principalmente colocada dessa forma tão contundente, mas nos ajuda a colocá-la em discussão aqui!
O livro dos erros - Tio Rei desanca um lingüista importantíssimo da USP; e só não desenha porque deixou a tarefa para Picasso. Divirtam-se!

Acho que o real problema do tal livro didático não é a "APOLOGIA AO ERRO" como o texto acima quer denunciar. Acho nossos métodos pecam pelo excesso de zelo, tentando fazer, no livro, aquilo que seria da vareta do professor, mostrar as variedades da língua, explicar e ensinar sua dinâmica e alcance. Fazer isso no livro é ineficiente, tedioso e desnecessário. Devemos é pensar o que os métodos didáticos não estão fazendo. Prefiro a forma como Emílio Sargentim abordou o problema da variedade no seu método, com exercícios que passam de uma variedade a outra. Sem maiores discussões. Os comentários sobre preconceito linguístico e uso de variedades, adequação da língua, devem vir com a demanda dos alunos e a pela experiência, formação do professor que deve transmitir sua experiência e valores. Fazer isso não deprecia ou prejudica o aluno, porque nenhum aluno é de todo ingênuo, ele é, antes de tudo, um falante da língua, portanto, competente e, portando, ele tem como discutir, aceitar ou não o que lhe é passado, mesmo que o professor prefira não dar espaço para entrar nessas polêmicas. Abordar esse conflito no livro tão detalhadamente engessa a discussão e desconsidera o papel e função do professor, de fazer esse balanceamento e adaptação ao seu variado público. O livro, colocando essa discussão nos termos como fez, parte do pressuposto que o professor habilitado para ensinar não sabe abordar a questão de forma adequada e assume pra si essa função!
O problema está aí! Ambas as correntes, de direita ou esquerda, vindo de especialistas ou leigos, estão partindo do pressuposto que o professor não está sabendo fazer o seu papel ou que ele age de má fé. Não acreditamos mais que os professores possam fazer bem o seu papel. Ficamos, então, discutindo essa PERFUMARIA e deixando de lado a discussão, para mim, fundamental, que é a da falta de livros didáticos com métodos consistentes de ensino, ou seja, que auxiliem e facilitem o ensino da língua, deixando a margem necessária para o professor agir. Acho que o caminho para tornar nossos livros didáticos melhores é observar os livros que ensinam Língua Estrangeira, que possuem formas bem mais dinâmicas, variadas, DIVERTIDAS e efetivas de ensinar. Acho que esse é o papel do método, dar recursos para tornar a atividade divertida e interessante, não é trazer mais problemas para aula.

VAMOS DAR VOZ AOS PROFESSORES QUE ESTÃO NA LINHA DE FRENTE, LIDANDO DIRETAMENTE COM O ALUNO!!! SÃO ELES QUEM SABEM MELHOR O QUE SE DEVE FAZER! FALTA APOIO AO PROFESSOR! FALTA VALORIZÁ-LO EFETIVAMENTE! E PRINCIPALMENTE OUVÍ-LO E DAR A ELE CONDIÇÕES DE INTERVIR! CHEGA DE TANTO PITACO, INTERVENÇÃO, ATÉ MESMO ASSÉDIO, NA ATIVIDADE DO PROFESSOR!

Prof. Woodson Fiorini de Carvalho


PS. Como exemplo da inutilidade dessa discussão, temos o problema que o modus operandi de Programas como o do Livro Didático do Governo Federal. As editoras enviam para as escolas públicas o livro que bem entendem, ou seja, aquele que ninguém quer adotar e que está com a edição encalhada. Isso sim prejudica a difícil tarefa do professor . Essa PERFUMARIA só mostra o como a atividade do professor vem sendo desvalorizada e seu papel desconsiderado! Ela também mostra que a educação nesse país se transformou numa atividade apenas lucrativa.Porém, quem realmente educa, não usufrui desse lucro!

Um comentário:

Anônimo disse...

Palmas, muitas palmas!!!
Beijo, Eliane Sena.