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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Aposentados: vítimas.

Aposentados: vítimas. 
Modesta Trindade Theodoro
Não há um culpado.

Talvez o texto que se segue devesse se chamar: "O blefe". Mas isso é título para livro. Bem que os aposentados mereceriam um livro. Já foram alcunhados de vagabundos e outras palavras ofensivas. A maioria de governantes, Poder Legislativo e muitos sindicatos, definitivamente não combinam com esse setor. Poderia afirmar, com certa leveza, que existe um Hitler em cada um de nós (sem generalizações), que teima em aparecer de quando em vez. E, quando aparece, sai catando as categorias consideradas mais frágeis.
Alguns vereadores de BH bem que tentaram criar uma emenda para aposentados. No entanto, mais pareceu algo de cunho demagógico, um grande blefe. É a tal da emenda 5 (cinco): extensão do reajuste a todos os aposentados.
Nem parece emenda de tão maltratada. Assemelha-se a um grito de guerra de futuros candidatos a um cargo eletivo. A emenda foi rejeitada por uma comissão. E como não?! Dizem que ela cria despesas sem apontar a fonte. Um aparte: quase todas as outras emendas que não tiveram veto na Câmara criam despesas para o município sem mencionarem a fonte de custeio.
Portanto, o motivo não é óbvio assim. Talvez possamos explicar a rejeição. Primeiro: nenhum aposentado com paridade, que tem reajuste na mesma época e de igual valor ao pessoal da ativa, ficará sem reajuste. Eles não precisam de emendas. É direito explícito em lei maior, e com ela não se brinca. O termo "todos" deveria se referir somente a quem se aposentou sem paridade, por invalidez ou pouco antes do tempo de aposentadoria. A emenda ficou vaga. São aproximadamente mil aposentados sem reajustes, conforme divulgaram os veículos de comunicação. O que aposentados sem paridade, em sua maioria com problemas de locomoção, se perguntam é: por que não foram colocados no projeto de lei (PL) que reajusta os salários dos servidores, sem que precisem de emenda, considerando todas as perdas de 2005 a 2010, com reajuste diferenciado, como manda a lei?

Quando governo e sindicatos se reuniram para revisão e modificação do texto a ser enviado à Câmara, nem consideraram o fato.

Os professores e demais aposentados foram enfiados em 2010 em um PL, agora substitutivo (da Previdência), que deveria tratar tão somente da previdência, e não de leis de reajustamento de salários. Uma afronta! Isso é separatismo, é exclusão.

A "emenda", se aprovada, não passaria pelo Executivo municipal, e com razão. Sem uma lei dizendo como seria o reajuste dos aposentados por invalidez, até há chance de emendas demagógicas passarem; do jeito que está, o Executivo não assinaria abaixo e, se assinasse, viria com uma razão para o veto parcial.

Faltou critério aos analisadores do PL que ora tramita e deverá ser aprovado nesta semana. Sobrou maldade, sabemos bem. Os aposentados estão à mercê de pessoas que lidam com o poder de forma prosaica, discutível. E, dessa vez, admitamos: não há um culpado único por essa situação vexatória para Belo Horizonte, infelizmente.
MODESTA TRINDADE THEODORO
Pedagoga, professora aposentada
Publicado no Jornal O TEMPO em 08/09/2011
Fonte: Jornal O Tempo

19 comentários:

Anônimo disse...

Infelizmente, a Professora Modesta, uma voz forte dentro do grupo dos aposentados por invalidez, também está confusa. Não sabe dizer, com clareza, qual postura vá (realmente) beneficiar estes servidores injustiçados. Infelizmente os aposentados sem paridade não possuem uma voz lúcida e objetiva que possa defendê-los. Infelizmente parece ser a sua característica principal,número reduzido de servidores (aproximadamente 1000 trabalhadores), o seu maior entrave frente à opinião pública e o poder executivo da PBH.

Cláudio, Aposentado por Invalidez.

blogdamodesta disse...

Não estou confusa, Cláudio, mesmo porque o Parkinson ainda não atacou certas regiões perigosas e o L-Dopa faz mal ao estômago, não causa confusão. Ainda! Não somos/estamos imunes a nada!!!
Os únicos reajustes que tivemos foram em 2007 e 2008 quando nós mesmos/as fomos recebidos/as pelo prefeito e secretário e colocamos nossa situação.
Novamente, em 15 de Junho deste ano eu lhe enviei convite porque havia pedido uma reunião, e fomos atendidos/as.
Em 1º de Agosto, idem (esta foi para discussão do substitutivo, chamada por Márcio Dutra).
Você também não pôde comparecer mas outros/as aposentados/as compareceram e os informes foram repassados. Estavam presentes o Sindibel (por funcionários filiados a ele) e a ASSEMP além de professoras aposentadas e de um representante de 35 aposentadas (inclusive tive representante, pois não ando muito) que me pediram repasse.
Obrigada por "uma voz forte", todos precisamos ser(?)"voz forte", você também o é. Nesse momento seria bom não nos deixar levar por palavras inúteis.
A coisa aí, caro colega, não é lucidez por parte de sindicatos e de nós mesmos. Política é política.
A minha postura eu já coloquei, coloco sempre:
Temos que ter outro projeto separado da Previdência e nossas perda têm que ser pagas.
Se a Lei maior pede uma Lei que regulamente isso, que seja feita em tempo recorde.
Só o que não podemos é ficar esperando. O tempo urge.

Anônimo disse...

Fui no sindicato ver como posso aposentar. Tem quase 30 anos que dou aula de Matemática . Vi lá um rapaz chamado Wenderson e outra moça que foi candidata do pstu, que não souberam explicar nada. Todos sorridentes, mais na hora de falar o jeito de aposentar apareceu um senhor do escritório e fez a maior bagunça na minha cabeça, maior do que o advogado da prefeitura. Queria que a professora Modesta, que acompanho desde as antigas reuniões, ou a professora Conceição, que também acompanhei, me falassem qual é o melhor jeito, hoje. Aguardo a opinião das duas e já agradeço.
O meu e-mail é geraldo.santos@yahoo.com.br

Professor Público disse...

Geraldo, evite deixar e-mails em blogs porque eles são captados por motores de busca e você acaba exposto a spams etc. Deixarei aqui até que a modesta veja seu comentário e mais adianta apagarei. Abraço!

Woodson Moderador

Modesta Trindade Theodoro disse...

Extraoficial
Para aposentados sem paridade (invalidez e aposentados antes do tempo):

1 - O substitutivo do PL da Previdência já foi enviado ao Prefeito.

2 - Não atendimento a um projeto separado.

3 - Professsores aposentados sem paridade caem no Regime Geral de Previdência Social. Passam a ter os mesmos reajustes advindos do INSS.

Obs. Ninguém pode afirmar se é bom ou ruim, só o tempo dirá.

4 - Conserva 2008 para trás, como foi conversado conosco, sem efetuar descontos.

5 - Reajuste - Retroativo de 2009: 5,92% - Retroativo de 2010: 7,72% -
2011: 6,47% -
2012: Dependerá do que a União pagar.

...................
O setor de Previdência está aguardando o aval do prefeito, por isso o extraoficial acima.
.................

Oficial, de acordo com minhas pesquisas:

. Quem se aposentou por invalidez ou fora da data não têm direito à Lei do Piso Salarial Nacional de Professores; têm direitos os aposentados com paridade e aposentados pela 41 que obtiveram paridade por causa do tempo e idade. Por enquanto, a PBH paga além do Piso.
Opinião: Que aposentados/as por invalidez que estiverem em condições de retornar ao trabalho peçam a Reversão da Aposentadoria.

Na semana passada alguns/algumas professores/as se aposentaram sem paridade.
Cuidado, gente! Nessa luta que compartilhamos até agora, isso só pode ocorrer em último caso.

Modesta Trindade Theodoro

Anônimo disse...

Ops! Serviu para mim, pois leitores colocam comentários no blog e terei que sair apagando e-mails.Eita!

Anônimo disse...

Woodson

Você não solicitou a minha opinião, fez o correto ao querer ouvir a Professora Modesta.

Apenas uma observação: AQUILO QUE VOCÊ CONSTATOU NO SINDICATO É O QUE ESTAMOS OBSERVANDO JÁ HÁ ALGUM TEMPO. O SIND REDE ESTÁ CARENTE DE PESSOAS PREPARADAS OU APTAS A INFORMAR. PRECISA SER REFORMULADO COM URGÊNCIA OU CONTINUARÁ COM A PEQUENA REPRESENTATIVIDADE QUE VEM MOSTRANDO.

Cláudio.

Anônimo disse...

Gostei do seu blog.

Anônimo disse...

Do jornal Estado de Minas

Y entonces?!

"Modesta Trindade Theodoro
Belo Horizonte

“Sobre o reajuste dos funcionários da PBH (Política, 10/9/2011), o aumento dos aposentados por invalidez (proporcional ou integral) e outros funcionários que se aposentaram a pedido, com proventos proporcionais, e que não podem pedir a desaposentação, não foi discutido nas negociações com a categoria. Deveria ter sido, pois estamos na pauta há muito. Houve esquecimento? Eu mesma apresentei proposta em assembleia de professores em 2009 e ela foi aprovada por unanimidade, no auditório do Marconi, superlotado. A prefeitura diz que o assunto deve entrar em projeto que cria o sistema previdenciário, depois do fim da Beneficência da PBH (Beprem). A Emenda 5 só poderia ser aprovada com muita correção, porque ela não falava dos sem paridade, dos esquecidos, dos excluídos, dos ainda vivos. Fique claro que não gostaríamos de entrar em projeto extra. Essa insistência em nos colocar em um projeto de previdência é terrível. A prefeitura deveria fazer um projeto específico para os sem paridade da terrível Emenda Constitucional 41, o que não é difícil.”
BH, 13/09/2011

Anônimo disse...

O sindicato está usando a gente para falar que fez alguma coisa. Não admitimos isso. Eles deixaram a gente num beco sem saída. Nunca mais vou votar no PSTU.

Professor Público disse...

Ué Claudio, tendi não!!! Por que deveria solicitar a sua opinião? E sobre o quê? Só alertei o Geraldo que não deixe seu E-mail em comentários Você não pôs seu E-mail em seus comentários! Não vou apagar os comentários, só suprimir os Endereços eletrônicos quando houver! Abraço

Professor Público disse...

Ah! Agora entendi! Eu publiquei a mensagem solicitada pela Modesta! É que antes, todos poderiam publicar aqui com um Login e Senha! Só que um santo banana de um hacker apagou todas as postagens desde 2007. Eu estou recuperando parte das postagens, como pode ver no blog e já recuperei e publiquei tudo que havia sido apagado (menos os comentários) nas páginas adicionadas. Para publicar agora, ou você se inscreve no blog ou você me envia sua colaboração para blogdoprofessor.postar@blogger.com . Essa publicação sai com meu registro, mas foi enviada por outra pessoa e fica aguardando meu aval para publicar. A vantagem de se fazer assim é que evitamos de um besta use a senha e login disponibilizados para apagar tudo.

Anônimo disse...

Todo mundo sabe disso. Está escrito na primeira página o que fazer para publicar. Só que vai ter coisa impublicável, ainda mais assim , antes das eleições.Pode mandar que vc publica, ou deixa que a própria pessoa e grupos publiquem em seu site, blog, etc?

Anônimo disse...

Verifiquem que a profª Modesta colocou "extraoficial". Então nada é definitivo e pode mudar. Se mudassem fazendo um projeto extra e saindo do Regime Geral, como ela disse, seria muito bom Fiquem atentos às reuniões.

Anônimo disse...

O Sindibel convoca os outros sindicatos para reunião no dia 20, 10 horas , com Secretário da Previdência.

Anônimo disse...

Quem votou contra a emenda 05 que nos dava reajuste:

ARNALDO GODOY - pt
ADRIANO VENTURA - pt
TARCISO CAIXETA - pt
HENRIQUE BRAGA - psdb
ALEXANDRE GOMES - psb
DANIEL NEPOMUCENO- psb
BRUNO MIRANDA - pdt
PAULINHO MOTORISTA -psl

Anônimo disse...

Quem colocou o último comentário não deve ser aposentado sem paridade, deve ser um babaca gozando da gente. Aquela emenda não servia para nós. Se votassem nela não iríamos receber nada, mesmo. E os aposentados com paridade receberão porque é Lei. Quem mandou fazer emenda errada foram os sindicatos Babacas.
Maria Helena

Anônimo disse...

Abaixo sindicato que não sabe negociar.

Anônimo disse...

O SindREDE perdeu muito espaço,professores quase não têm tido tempo para discussão,mas creio que o 1º tem condições de reaver o tempo e espaço perdido. Lá há muitas pessoas capacitadas. No Projeto da Previdência, quem mais trabalhou foi o Sindibel. O fato esteve estampado nos jornais, podemos até discordar.
Vários são os professores que pedem licença para fazer cursos,quando não sai a remunerada pedem sem remuneração, confiando em bolsa de alguma instituição. Mas o valor da bolsa não dá para pagar a contribuição de 11% mais o valor patronal de 22%(1/3 do salário). Assim, deveria ter um artigo no RPPS em que esse trabalhador não precise pagar (em seu lugar haverá alguém dobrando e contribuindo) e não tenha computado o tempo de contribuição, naturalmente. Caso ele queira pagar, tenha dinheiro para tal, que pague, o artigo já está lá, não conta como tempo mínimo efetivo e ele deverá saber disso ao pedir a licença.
Da mesma forma, aconteceria ao/a trabalhador/a que pede licença sem remuneração para acompanhar pessoa doente na família.
Ele/a pode não ter dinheiro para pagar a contribuição, portanto deveria haver um parágrafo que o/a isenta do pagamento. Nesse caso, o tempo, naturalmente, não seria considerado para nenhum fim.

Modesta Trindade Theodoro