Ontem, na reunião do Ensino Médio no IMACO com a SMED, os docentes do Barreiro e de algumas outras regiões da cidade comunicaram a decisão da categoria de iniciar o dia primeiro com alunos e a adesão de boa parte das escolas a esta deliberação. Isto não quer dizer, creio eu, que a maioria das escolas vá cumprir, mas que parcela considerável vai, criando um problema para a PBH: o ano letivo não iniciará num único dia em toda a RME.
Denunciamos também o autoritarismo de PiLLar, SMED e PimenteLL que anunciaram portaria sobre calendário no apagar das luzes do ano de 2006, para evitar reações da categoria e o anúncio extemporâneo de encerrar o ensino médio na REDE PELA IMPRENSA, sem conversar com pais, estudantes, trabalhadores e sequer com o Conselho Municipal de Educação.
Quanto a portaria, cremos que o que está por trás é a vontade da PBH de diminuir os dias de recesso até o mínimo permitido: 45 dias anuais. Aumentaria-se assim os dias trabalhados sem nenhum acréscimo ou reajuste salarial. Querem de quebra anular a bobagem que fizeram ao inviabilizar as reuniões pedagógicas.
Outra coisa importante foi a denúncia da não liberação dos dezoito diretores sindicais do Sind-REDE eleitos democraticamente, tratamento diferente do que a PBH dispensa aos sindicatos mais afinados com sua política, como o Sind-UTE Estadual.
A representante da PBH, ex-professora Áurea, disse desconhecer se o Sind-REDE tem filiados o que é uma contradição, pois se eles - PBH - apontam a liberação de sete diretores baseando-se no alegado número de filiados, como afirmar que desconhecem A EXISTÊNCIA DE FILIADOS?
Esta representante da PBH, ex-professora Áurea afirmou se sindicalista e filiada ao Sind-UTE estadual. Debitou na nossa conta o fato de não termos negociação ainda com a PBH. Tem base?
Entre outras bobagens e contradições ditas na chamada noite de formação proposta pela SMED uma pérola: a SMED teria sido tão autoritária quanto o Sind-REDE, pois o sindicato teria anunciado o início do ano letivo para dia 01/02 ISOLADAMENTE numa assembléia.
Traduzindo: para defender a PBH, ela reconhece o autoritarismo da mesma, confunde reunião coletiva da categoria com tomada individual de decisão e apela para falácia muito usada por políticos ao estilo Maluf: atacar para não responder a uma crítica. É muito para uma ex-sindicalista, não? Mesmo se considerarmos a forja na qual a ex-professora foi moldada....
Prof. Geraldinho - direção colegiada do Sind-REDE e E. M IMACO
Um comentário:
Geraldinho! Tô de queixo caído.
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