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sexta-feira, 29 de setembro de 2006

A ausência de Lula no debate: ruim ou boa estratégia?

Do ponto di vista estratégico foi ruim, já que há uma atmosfera de vergonha entre os eleitores com respeito ao candidato Lula.
Há também outro problema: um presidente é também o guardião dos valores democráticos e não deve fugir nunca a um debate - peça fundamental do jogo democrático.
Ele se igualou a Fernando Henrique e corre o risco de ficar desprestigiado como ficaram os tucanos. Essa foi uma das causas da derrota de José Serra quando enfrentou o Lula. O PSDB pagou caro por não ir ao debate quando da reeleição de Fernando Henrique, o que fez ele enfrentar desguarnecido as crises que sobrevieram ao seu segundo mandato . Assim, do mesmo modo, o presidente Lula fará seu segundo mandato (se vencer) sem a mesma legitimidade de Fernando Henrique, uma vez que o jogo democrático foi deixado de lado e a população não votou com a convicção necessária, votou por medo: de perder a bolsa família etc (uma forma também de corrupção, como disse bem Cristovão Buarque). Essa mesma atitude tirou o apoio necessário para que FHC enfrentasse as crises que enfrentou em seu segundo mandato.
Como temos um cenário de crise no governo Lula, ele será refém de seus fantasmas e perdeu a chance de trazer confiança para seus eleitores. Assim, é até bom que haja o segundo turno para que o questionamento da legitimidade de um provável segundo mandato não arraste o país em uma nova sucessão de crises.
Woodson FC

Um comentário:

Professor Público disse...

Fiorini, o seu posicionamento é correto. Só faltou dizer que a cadeira vazia foi a estrela da noite, e repercutiu nas fotos de capa dos jornais escritos.
Realmente, a fala do senador Cristovam foi excelente, e merece destaque:
"- Faltar a este debate é roubar a esperança. Ele cometeu um ato de corrupção contra a democracia .".
Não reconhecíamos, ainda, esse tipo de corrupção.
Modesta.