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sábado, 30 de setembro de 2006

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

A ausência de Lula no debate: ruim ou boa estratégia?

Do ponto di vista estratégico foi ruim, já que há uma atmosfera de vergonha entre os eleitores com respeito ao candidato Lula.
Há também outro problema: um presidente é também o guardião dos valores democráticos e não deve fugir nunca a um debate - peça fundamental do jogo democrático.
Ele se igualou a Fernando Henrique e corre o risco de ficar desprestigiado como ficaram os tucanos. Essa foi uma das causas da derrota de José Serra quando enfrentou o Lula. O PSDB pagou caro por não ir ao debate quando da reeleição de Fernando Henrique, o que fez ele enfrentar desguarnecido as crises que sobrevieram ao seu segundo mandato . Assim, do mesmo modo, o presidente Lula fará seu segundo mandato (se vencer) sem a mesma legitimidade de Fernando Henrique, uma vez que o jogo democrático foi deixado de lado e a população não votou com a convicção necessária, votou por medo: de perder a bolsa família etc (uma forma também de corrupção, como disse bem Cristovão Buarque). Essa mesma atitude tirou o apoio necessário para que FHC enfrentasse as crises que enfrentou em seu segundo mandato.
Como temos um cenário de crise no governo Lula, ele será refém de seus fantasmas e perdeu a chance de trazer confiança para seus eleitores. Assim, é até bom que haja o segundo turno para que o questionamento da legitimidade de um provável segundo mandato não arraste o país em uma nova sucessão de crises.
Woodson FC

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Jack Siqueira, o sociólogo - Jornal O Tempo

Quinta-feira, 28 de Setembro de 2006, 00h01

Modesta Trindade Theodoro

Em certo momento difícil, vendo-me cabisbaixa, o professor Jack perguntou-me o que estava acontecendo. Resolvi contar a ele, dias depois. E ele, sorrindo, com aquele jeito meio sem jeito: "Pensei que fosse algo muito mais sério! Escute: leia ' Nunca lhe prometi um jardim de rosas '. Busque-o na área de psicologia. Deve ter na biblioteca".
Depois de uns 15 dias, consegui o livro. Descobri que não dava à psicanálise o trato que ela merecia... Estávamos em 1989 e eu estudava Pedagogia no Instituto de Educação, que a partir de 1992 foi o primeiro curso da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg).
Eu poderia ter sido dispensada das aulas de filosofia e sociologia, pois já havia estudado as disciplinas na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop); mas foi bom.
O professor tratava com seriedade certas tolices que murmurávamos, e sorria quando lia um texto bem acabado, fruto de sua real intenção: fazer com que lêssemos e pensássemos sobre os problemas sociais.
Às vezes, não gostávamos. Por exemplo: quando ele se encostava junto ao quadro- de - giz, segurava no aro grosso dos óculos e punha-se a pensar. De repente, levantava um problema cabeludo. Até tirar pêlo por pêlo, gastávamos dias. Muitas vezes, deixávamos o caso no meio.
Lembro-me de algo mais ou menos assim: "O que vocês acham do ' Manifesto Comunista '? As idéias foram entendidas e aplicadas pelos governantes? E o povo? Onde entra a sociologia nesse contexto?". Escrevíamos folhas e mais folhas e as rasgávamos depois. Tínhamos prazo para a entrega do texto final. Escrevi: "Ora, o Manifesto!" Embaixo, a bibliografia. E ele: "Como vou dar nota no seu trabalho?". Minha resposta não poderia ser outra: "Dê-me tempo, professor, dê-me tempo". Três dias. Madrugar e dormir lendo o "Manifesto". Livro fino, de difícil conteúdo. Ao final, repeti, entre aspas: "Trabalhadores de todos os países, uni- vos !". E, depois, continuei: Duvido, Marx. Você é que pensa, Engels. No dia em que isso acontecer, os proletários estarão no paraíso, literalmente.
Não me lembro do professor Jack punindo os estudantes com notas baixas. Na verdade, a mim nunca interessaram as notas. Ele queria a presença, o trabalho, as avaliações; para observar, diagnosticar, retornar se preciso. Um grande sociólogo. E um bom escritor.
Os artigos no jornal O TEMPO foram todos em defesa de causas que não deixava pela metade, de idéias vinculadas ao que fazia. A ele, onde estiver, meus agradecimentos por ter tido o privilégio do diálogo, da aprendizagem, de ver alguém em luta constante pelos ideais.

Professora aposentada, ex-sindicalista

terça-feira, 26 de setembro de 2006

"REALIZAÇÕES" DO GOVERNO LULA (CLICA AQUI!)

O Zero Hora (RS) publica uns artigos interessantes. Veja "Detalhes"

Artigo - Dia 26/9/2006
Detalhes


RUBEM PENZ/ Escritor, citando Roberto & Erasmo

Caro eleitor, não adianta nem tentar me esquecer, pois o voto é obrigatório, sujeito a multas e sanções. E, querendo ou não, durante muito tempo em sua vida eu vou viver o meu mandato, se eleito. Detalhes tão pequenos de nós dois - um mísero voto -, são coisas muito grandes para esquecer. E a toda hora vão estar presidente, governadores e parlamentares para você ver. Se um outro cabeludo (ou barbudo, ou careca, ou bigodudo) aparecer na sua urna, e isso lhe trouxer saudades minhas, a culpa, na opinião dos analistas políticos, também terá sido sua. Os decibéis infernais do carro de som em pleno domingo e as velhas promessas eleitorais desbotadas, ou coisa assim, imediatamente vão fazer você lembrar, lembrar de mim! Sim, estamos em campanha. Como acontece sempre nesse momento, eu sei que outro deve estar usando o horário eleitoral para falar palavras de amor ao seu ouvido. Assim como eu, é claro! Mas eu duvido que ele tenha tanto amor ao poder - e até os erros do meu português ruim. E é nessa hora que eu desejo do fundo do meu coração: você vai lembrar de mim! À noite, envolvido no silêncio do seu quarto, antes de dormir, você procura o meu retrato. Mas no santinho não sou eu quem lhe sorri: hoje em dia existe algo que se chama photoshop. Com ele, pareço mais jovem, mais bonito, mais sedutor - até mais honesto! Mas você vê o meu sorriso mesmo assim (ao menos é o que garante o meu marqueteiro). E tudo isso, de acordo com os profissionais de propaganda, vai fazer você lembrar, sempre lembrar de mim. Se alguém tocar suas convicções políticas como eu, não diga nada. Não vá dizer meu nome sem querer nas pesquisas eleitorais erradas - corre-se o risco de não acreditarmos mais nesses infalíveis institutos. Pensando ter a certeza de votar no candidato ideal neste momento, desesperado você vai até o fim. Mas até nesse momento (e graças à movimentação da militância do meu partido pelas ruas) você vai lembrar de mim. Eu sei que esses detalhes chamados de voto vão sumir na longa estrada do tempo que transforma todo mandato executivo ou legislativo em quase nada. Mas o quase tem sido um detalhe recorrente na história do Brasil. E nosso grande país nem assim parece morrer. Quer dizer, cidadãos iguais a você morrem nas filas de hospitais, em assaltos, em estradas mal conservadas... Mas estes já são outros detalhes. Por isso, de vez em quando a população teima em lembrar de todos nós, políticos - também de mim. Não adianta nem tentar me esquecer Durante muito tempo em sua vida eu vou viver Não adianta nem tentar me esquecer, não, não O voto é obrigatório, bicho!

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Estado de Minas - Dia 21/9 "O beijo, amigo, é a véspera do escarro."

Brasil - Leitora cita poeta para expressar desencanto

Modesta Trindade Theodoro / Belo Horizonte

"Lendo todas as colunas e artigos nos jornais de hoje (19/9), cresceu em mim uma impressão macabra: a impressão de que, em questão de segundos, tudo pode acontecer; ou nada, em questão de dias e meses. O mais terrível é que trabalhamos desde a mais tenra idade quando nos permitiam. Crescemos recebendo o minguado salário mensal com os descontos de todos os vales, feitos por absoluta necessidade. Continuamos a vida tendo em nossos contracheques os impostos, previdência, tantos descontos, que nos assustamos com a escassez do líquido. Por causa de uma emenda constitucional malfeita, negam a alguns quaisquer reajustes salariais anuais, e estamos entre eles. O que vemos?! Quilos de reais distribuídos aqui e ali, cargos e mais cargos de confiança. Há momentos em que, a nós, somente cabe repensar os versos do professor e poeta Augusto dos Anjos: 'O beijo, amigo, é a véspera do escarro. A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, apedreja essa mão vil que te afaga, escarra nessa boca que te beija!'."

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Só Freud explica

Não vi nada, não sei de nada, sou só um metalúrgico, e só botaram esse tal de botox em mim e na Marisa porque a gente tava dormindo.

terça-feira, 12 de setembro de 2006

"Heloísa Helena, a mulher-collor"

Está na "Pensata" de hoje(12/9), na Folha de São Paulo. Seria bom que os/as simpatizantes da candidata lessem, e nós outros também. Se você não é assinante, basta puxar o site do Dimenstein(publicado no blog do Woodson).
Modesta.
Tá aí o Link
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/colunas/gd120906.htm (Woodson)

sábado, 9 de setembro de 2006

Vote consciente, não anule o voto: VOTE NULO !

Theo

Receita Democrática - alternância de poder: não vote nulo, vote contra!

Como socializar o lucro e dividir o prejuízo? A crônica "BEM-VINDA À DIREITA!", embora uma fábula questionável, procura discutir essa dicotomia.

Vou direto ao ponto: a DEMOCRACIA tem uma resposta simples para essa questão ? a possibilidade da alternância de poder. Ela não é perfeita (Não é limpa: como diz o Lula) precisa que nós aprendamos a ter a responsabilidade de limpá-la diariamente, como faremos com o governo dele e infelizmente demoramos a fazer, no passado, com o governo de FHC. É preciso sempre votar contra (radicalmente). Tirar o poder daqueles que não têm coragem de se limpar, pois acabam, com isso, estragando com nossas estradas, com a educação, a saúde, a economia, os nossos jovens, os cidadãos trabalhadores honestos e devolver o poder àqueles outros imperfeitos que se ?antagonizam? à quadrilha no poder. É preciso fazer isso, antes que o PT de Lula ou dos antiLula, a pseudo socialdemocracia de FHC e mesmo o socialismo pragmático da Heloisa Helena inviabilizem um país viável. É preciso fazer isso até pela manutenção e viabilidade das esquerdas nesse país. Ficar o resto da vida tendo que decidir entre o aparelhamento e a estatização tirânica do Estado pelo PT ou a privatização do mesmo e o sucateamento de sua infraestrutura pelo PSDB é de desencantar qualquer projeto viável para esse país. Como o meio termo não existe como alternativa de poder no Brasil - Até a Sociodemocracia é uma direita inviável, e as outras esquerdas são a alterego de uma ultradireita - nada melhor que buscar a alternância do poder entre essas quadrilhas, até que se consiga um meio termo entre um e outro, sem permitir que se perpetue os acordos espúrios entre eles (o mesmo que absolveu o Lula e alguns parlamentares). Aqueles grupos que estão fora do poder executivo têm que se tornar o caçadores desses lobos no poder e logo em seguida, no mandato seguinte, devemos deixar que os caçadores sejam lobos e vice-versa, até que todos se tornem tão frágeis e cordeiros quanto nós, cidadãos honestos (ou semi-honestos). Portanto, vou votar contra e não anular meu voto. Com o mesmo governo por mais de quatro anos não dá para ficar. Oito anos é tempo demais para eles roubarem e esconderem seus roubos do cidadão pagador de impostos.

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

BEM-VINDA À DIREITA!

BEM-VINDA À DIREITA!
Uma universitária cursava o sexto semestre da Faculdade.
Como é comum no meio universitário, pensava que era de esquerda e estava a favor
da distribuição da riqueza.
Tinha vergonha do fato de seu pai ser de direita e, portanto,contrário aos
programas e projetos socialistas que previam dar
benefícios aos que não mereciam e impostos mais altos aos que tinham mais
dinheiro.
A maioria dos seus professores tinha afirmado que a filosofia de seu pai era
equivocada.
Por tudo isso, um dia, decidiu enfrentar o pai.
Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx,
procurando mostrar-lhe que estava errado ao defender um sistema tão injusto como
o da direita.
No meio da conversa o pai perguntou:
- Como vão as aulas?
- Vão bem, respondeu ela. A média das minhas notas é 9,mas me dá muito trabalho
consegui-las.
Não tenho vida social,durmo pouco,mas vou em frente.
O pai prosseguiu:
- E a tua amiga Paula, como vai?
Ela respondeu com muita segurança:
Muito mal.A sua média é 3,principalmente, porque passa os dias em shoppings e em
festas. Pouco
estuda e algumas vezes nem sequer vai às
aulas.
Com certeza, repetirá o semestre.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se você sugerisse aos professores ou ao coordenador do curso para que
sejam
transferidos 3 pontos das suas notas para as da Paula.Com isso,vocês duas teriam
a mesma média.
Não seria um bom resultado para você, mas, convenhamos,seria uma boa e
democrática distribuição de notas para permitir
futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retrucou:
- Por quê?! Eu estudei muito para conseguir as notas que tive,enquanto a Paula
buscava o lado fácil da vida,
coisas que mesma tive de abrir mão.
Não acho justo que todo o trabalho e privaçã que tive seja, simplesmente, dado
a outra pessoa.
Seu pai, então, a abraçou, carinhosamente, dizendo:
BEM-VINDA À DIREITA!!!!
Embora seja uma narrativa pragmática,parece-nos que a significativa militância
festiva que viveu nos DCE's DA's e no meio acadêmico em geral combatendo essa
conduta direitista.
Atualmente faz parte da nova "ELITE POLÍTICA DO BRASIL" grande parte dos
militantes festivos que vem a reboque aparelhando as esferas públicas do poder,
e terceirizando nossos impostos com contribuição partidária,no passado defendiam
um mundo melhor.
Hoje a militância,está nos conselhos populares,nas administrações regionais e
secretarías tematáticas gerências etc,INDIREITANDO seus vencimentos.
Reproduzindo ou clicando Ctrl C e Ctrl V ( COPIANDO ) a receita PETISTA e do PC
do B de governar.
.
Operando o mensalão, refundando o Brasil, dizendo que errar humano,fazendo
acordos e
obviamente achincalhando quem coloca em dúvida tal postura como no passado.
"VOU PINGAR UM COLÍRIO ALUCINÓGENO"
O Mi"ll"intante

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Corrigindo e-mail

Folha on line : palavradoleitor@uol.com.br

Página do Dimenstein - 1º de setembro

O texto "Errar, e perseverar" está em www.dimenstein.com.br
Envie seus comentários sobre o texto para palavradoleitor@gdimen.com.br
ou outros tipos de texto (tema:educação) para cidadao@gdimen.com.br